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1 
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 2 
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➔ Dúvidas, comentários e sugestões podem 
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 3 
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Sumário 
Potuguês ................................................................................................................................. 5 
Semântica: denotação e conotação, figuras de linguagem 
(metáfora, metonímia, ironia, antítese, paradoxo) e funções de 
linguagem. .......................................................................................................................... 5 
Leitura e interpretação de textos: informações implícitas e 
explícitas. ........................................................................................................................... 7 
Tipologia textual e gêneros de circulação social: estrutura 
composicional; objetivos discursivos do texto; contexto de 
circulação; aspectos linguísticos. ................................................................... 15 
Variação linguística. Heterogeneidade linguística: aspectos 
culturais, históricos, sociais e regionais no uso da Língua 
Portuguesa ...................................................................................................................... 20 
Fonética e fonologia: ortografia e acentuação gráfica. .................. 22 
Sinais de pontuação como fatores de coesão. ........................................... 25 
Colocação Pronominal: Sintaxe de colocação dos pronomes 
oblíquos átonos. .......................................................................................................... 27 
Morfossintaxe: noções básicas de estrutura de palavras; classes 
de palavras; funções sintáticas do período simples. ............................ 29 
Sintaxe do período composto: processos de coordenação e 
subordinação; mecanismos de sequenciação; relações discursivo-
argumentativas; relações lógico-semânticas. .......................................... 40 
Concordância Verbal e Nominal aplicadas ao texto. ........................... 44 
Regência Verbal e Nominal aplicadas ao texto. ....................................... 49 
Crase ................................................................................................................................... 53 
Legislação ........................................................................................................................... 58 
1. Constituição da República Federativa do Brasil - 1988: .............................................. 58 
1. Título I; ................................................................................................................................ 58 
Título II/Capítulo I ................................................................................................................ 63 
Título V/Capítulo III .............................................................................................................. 74 
2. Declaração Universal dos Direitos Humanos; ............................................................... 79 
3.Estatuto da criança e do Adolescente ECA .................................................................... 93 
4. Lei Orgânica do Município - 1990: ................................................................................ 97 
5. Código de Posturas Municipais ..................................................................................... 101 
6. Lei nº 11.065, de 1º de agosto de 2017 .......................................................................... 104 
7. Decreto Municipal n° 11.566, de 19/12/2003 - Designa 
Patrono da Guarda Municipal ........................................................................... 105 
8. Estatuto da Guarda Municipal de Belo Horizonte .......................... 106 
9. Lei Federal 13.022/2014; Estatuto Geral das Guardas 
Municipais ....................................................................................................................... 110 
 
 4 
CONTATO: INSTAGRAM @ACIMADETUDOBRASIL 
10. Lei Municipal 11.154/2019 - Plano de Carreira da Guarda Civil 
Municipal; ....................................................................................................................... 112 
11. Lei Federal 10.826/2003 – Estatuto do Desarmamento. ......... 115 
12. Decreto Federal nº 5.123/2004 .............................................................. 119 
13. LEI Nº 13.675, DE 11 DE JUNHO DE 2018. ............................................ 121 
14. Lei 4898/65- Lei de Abuso e Autoridade ............................................... 123 
15. Lei nº 2.848/1940 - Código Penal ............................................................. 129 
HISTÓRIA DE BELO HORIZONTE ............................................................................. 136 
GABARITO HISTÓRIA DE BELO HORZIONTE ...................................................... 144 
NOÇÕES DE GEOGRAFIA URBANA ....................................................................... 145 
GABARITO NOÇÕES DE GEOGRAFIA ................................................................... 158 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA ....................................................................................... 159 
1. Conhecimento do sistema operacional Microsoft Windows 7: 
arquivos, pastas (diretórios) e operações com arquivos; 
segurança, antivírus e atualização (Windows Update). Utilização 
do Windows Explorer: copiar, mover e excluir arquivos; criar 
pastas e subpastas no Windows 7. .................................................................. 159 
2. Conhecimento do editor de textos Microsoft Word 2007: criar, 
salvar, editar e apagar documentos; sumário e índice; formatação 
e impressão. ................................................................................................................... 166 
3. Microsoft Excel 2007: Elaboração de planilhas e gráficos 
(criar, salvar, editar e apagar), cálculos, fórmulas, manipulação 
de planilhas e impressão....................................................................................... 173 
4. Conhecimento de Internet e do Internet Explorer 11 para 
Windows 7; ..................................................................................................................... 180 
5. Operações de correio eletrônico no Microsoft Office Outlook 
2007: receber e enviar mensagens; anexos; catálogo de 
endereços; organização das mensagens. ................................................... 187 
 
 
 
 
 
 
 5 
CONTATO: INSTAGRAM @ACIMADETUDOBRASIL 
Potuguês 
 Semântica: denotação e conotação, figuras de 
linguagem (metáfora, metonímia, ironia, antítese, 
paradoxo) e funções de linguagem. 
 
1ª QUESTÃO- (Banca: FGR) A linguagem figurada NÃO está presente em: 
a) “Para vencer num meio competitivo é preciso ser jovem, não necessariamente de idade, mas 
de mente, de cabeça.” 
b) “São eles que pressionam a criação e concepção de novos serviçose produtos no mercado.” 
c) “A chegada da geração Y ao mundo corporativo americano já suscitou centenas de análises 
no Brasil sobre os melhores métodos para atrair e reter os talentos dessa safra.” 
d) “São ágeis no aprendizado e bons empregados, daquele tipo que, em alguns segmentos, 
merecem o chamamento de “pé de bois”. 
 
2ª QUESTÃO - Considere as sentenças abaixo. 
I. O domador conseguiu acalmar a fera. 
II. Tudo ficou mais claro após a explicação do professor. 
III. Clara é o sol de nossas vidas. 
IV. A criança saiu da escola com a cara pintada. 
V. Achei um barato andar de bicicleta na orla da praia. 
Em quais períodos as palavras em destaque foram utilizadas no sentido denotativo: 
a) I e IV 
b) III e IV 
c) I, III e IV 
d) II, IV e V 
 
3ª QUESTÃO - Os textos publicitários apresentam recursos linguísticos muito interessantes, por 
isso constituem um material bastante proveitoso para as atividades de interpretação de texto, 
sobretudo quando, neles, se detecta o caráter polissêmico. O texto seguinte é bem característico 
desse traço: “BANHO E TOSA – aqui seu cão sai um gato!”. Com base na significação e no 
contexto de produção desse texto, o aluno deve concluir que: 
a) o substantivo gato apresenta um significado conotativo. 
b) a palavra cão estabelece uma antítese com a palavra gato. 
c) o termo tosa propicia que se estabeleça a ambiguidade do texto. 
d) o vocábulo cão foi empregado com base em seu sentido figurado. 
 
4ª QUESTÃO - Assinale a alternativa em que a palavra grifada está empregada em sentido 
denotativo: 
a) Como lê muito, dizem que João é uma ilha cercada de livros por todos os lados. 
b) Apenas Édipo encontrou a chave para decifrar o enigma da Esfinge. 
c) Alessandro rompeu a camisa no arame farpado que cerca a fazenda. 
d) A neblina flutua, desfazendo os edifícios e as árvores da cidade. 
 
5ª QUESTÃO - Assinale a alternativa em que NÃO existe o emprego da conotação: 
a) Uma pedra atirada no espelho do rio quebrou o silêncio da tarde. 
b) Há uma febre de pesquisas espaciais em busca de vida extraterrestre. 
c) Diz um ditado que, em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. 
d) Professores e funcionários não aceitaram a proposta salarial do governo. 
 
6ª QUESTÃO - Acerca das figuras de linguagem, recurso estilístico usado para propiciar maior 
expressividade ao texto literário, assinale a alternativa correta: 
a) Antítese: consiste na aproximação de termos iguais, sendo enfatizada essa relação de 
sinonímia. 
b) Hipérbole: trata-se de minimizar uma ideia com a finalidade suavizar o discurso. 
c) Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, 
efeito crítico ou humorístico. 
 
 6 
CONTATO: INSTAGRAM @ACIMADETUDOBRASIL 
d) Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres animados predicativos que são 
próprios de seres inanimados. 
 
7ª QUESTÃO - “Poderia não ter mais a grande voz, ou ser uma múmia de si mesmo”. 
Nesse segmento exemplifica-se a seguinte figura de linguagem: 
a) antítese; 
b) metáfora; 
c) metonímia; 
d) pleonasmo; 
 
8ª QUESTÃO - Na frase: “Há pessoas que ficam guardadas na alma da gente”, percebe-se a 
utilização pelo escritor de uma figura de linguagem, identificada como: 
a) Metonímia, em que se substitui a “memória” por “alma”. 
b) Metáfora, em que se compara “pessoas” com “gente”. 
c) Hipérbole, pois o escritor usou de exagero para expressar-se. 
d) Ironia, pois não é possível guardar uma pessoa dentro da outra. 
 
9ª QUESTÃO - O trecho “Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou 
depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e 
certezas.” é um exemplo de 
a) pleonasmo. 
b) sinestesia. 
c) ironia. 
d) hipérbole. 
 
10ª QUESTÃO - A figura de linguagem em destaque no trecho “(...) a gema era um veneno para 
o colesterol” é a: 
a) prosopopeia. 
b) catacrese. 
c) metáfora. 
d) sinestesia. 
 
11ª QUESTÃO- Releia o trecho a seguir. 
“‘Está em todas as partes e em nenhuma’ [...]” 
Leia as definições a seguir, retiradas do Aurélio versão 7.0 – eletrônica, e assinale aquela 
pertinente a esse trecho. 
a) Paradoxo: “Conceito que é ou parece contrário ao comum; contrassenso, absurdo, disparate”. 
b) Tautologia: “vício de linguagem que consiste em dizer, por formas diversas, sempre a mesma 
coisa”. 
c) Metáfora: “tropo que consiste na transferência de uma palavra para um âmbito semântico que 
não é o do objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança 
subentendida entre o sentido próprio e o figurado; translação”. 
d) Ambiguidade: “que se pode tomar em mais de um sentido; equívoco”. 
 
12ª QUESTÃO - Voo sem asas; estou cego e guio; 
E no que valho mais menos mereço. 
Calo e dou vozes, falo e emudeço, 
Nada me contradiz, e eu aporfio. 
(Camões) 
No segundo verso da estrofe acima, há: 
a) Pleonasmo. 
b) Catacrese. 
c) Metáfora. 
d) Antítese. 
 
13ª QUESTÃO - Leia a citação abaixo e assinale a figura de linguagem/ figura de estilo. 
“O homem maduro é de uma imaturidade a toda prova.” 
a) Metonímia 
b) Metáfora 
c) Paradoxo 
 
 7 
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d) Onomatopéia 
 
14ª QUESTÃO - Em “às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal.” e “Alegria na entrada. 
Tristeza ao sair.” tem-se, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem: 
a) antítese e antítese. 
b) metáfora e anacoluto. 
c) paradoxo e antítese. 
d) metonímia e gradação. 
 
15ª QUESTÃO - Assinale a opção que indica a frase abaixo em que ocorre um paradoxo. 
a) “A ordem é o prazer da razão, mas a desordem é a delícia da imaginação.” 
b) “Provamos através da lógica, mas descobrimos a partir da intuição.” 
c) “Creia em si, mas não duvide sempre dos outros.” 
d)“Se quiser ficar mal informado, converse com um jornalista.” 
 
GABARITO SEMÂNTICA: DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO ... 
 
1) B 2) A 3) A 4) C 5) D 
6) C 7) B 8) A 9) C 10) C 
11) A 12) D 13) C 14) C 15) D 
 
 
Leitura e interpretação de textos: informações 
implícitas e explícitas. 
 
TEXTO 1 
HORA DE MUDAR HÁBITOS 
Elian Guimarães. 
 O mundo de hoje é um grande desafio. Para vencer num meio competitivo é preciso ser 
jovem, não necessariamente de idade, mas de mente, de cabeça. São pessoas dispostas a 
mudar, a trazer coisas novas e a engajar em novos nichos e mercados. É importante entender 
que ocorre uma situação sui generis no mercado, em que são percebidos três tipos distintos de 
consumidor. A geração acima de 45 anos, formada por consumidores dos quais já se conhecem 
hábitos de compra. São mais tradicionalistas, mas já têm a certeza do que querem e vão 
comprar. 
 Há o consumidor geração “X", na faixa de 25 a 45 anos. É aquele que encontrou um período 
de transição política e cultural, de inflação alta, novos hábitos e valores. Esse consumidor, que 
surpreende a todo momento, já está habituado a mudanças e transformações no mercado. 
 Hoje, há a identificação de novo consumidor, o geração “Y", de 18 a 25 anos, totalmente 
diferenciado. Já nasceu num país diferente. É essencialmente tecnológico. Lida desde cedo com 
computador, foi alfabetizado em idade diferente das outras gerações. É consumidor que exige 
novos produtos e serviços dentro desse novo mercado. Quando se fala de hábito de consumo é 
preciso falar do consumidor. São eles que pressionam a criação e concepção de novos serviços 
e produtos no mercado. E o empreendedor precisa saber a hora de mudar e essas 
transformações precisam ser percebidas pelo consumidor. 
 Algumas empresas persistem no modelo do passado e, com isso, vão perdendo mercado. 
Para não exagerar na dose, o empreendedor precisa acompanhar as tendências do momento. 
Transformar o pensamento em ideia. Ousar. 
(Jornal Estado de Minas, 16/5/2010. Texto adaptado). 
 
1ª QUESTÃO - (Banca: FGR) - Pode-se afirmarque o TEXTO 1 tem por objetivo: 
a) Analisar o perfil do consumidor na atualidade. 
b) Fazer uma reflexão sobre o consumismo nos dias atuais. 
c) Expressar o posicionamento do Jornal sobre o perfil do consumidor no país. 
d) Argumentar sobre o consumismo exagerado das diversas gerações de consumidores. 
 
2ª QUESTÃO - (Banca: FGR) “Transformar o pensamento em ideia. Ousar.” 
O pensamento destacado acima só pode ser comprovado na alternativa: 
 
 8 
CONTATO: INSTAGRAM @ACIMADETUDOBRASIL 
a) “Algumas empresas persistem no modelo do passado [...]” 
b) “O mundo de hoje é um grande desafio.” 
c)“A geração acima de 45 anos formada por consumidores [...] mais tradicionalistas.” 
d) “Quando se fala de hábito de consumo é preciso falar do consumidor.” 
 
3ª QUESTÃO - (Banca: FGR) Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) O título do texto aponta para a ideia central a ser desenvolvida. 
b) São identificáveis os hábitos de compra da geração acima dos 45 anos. 
c) O consumidor geração “X” tem o potencial de assimilar novos hábitos e valores. 
d) O consumidor geração “Y” tem vivência tecnológica e caracteriza-se pelo consumismo. 
 
4ª QUESTÃO – (Banca: FGR) A argumentação utilizada pelo autor do texto tem como finalidade: 
a) Confrontar ideias. 
b) Registrar apenas fatos. 
c) Retificar suas ideias sobre os fatos. 
d) Dar credibilidade ao seu enfoque. 
 
5ª QUESTÃO – (Banca: FGR) - O autor, ao dar ao texto o título HORA DE MUDAR HÁBITOS, 
apoiou-se no pressuposto de: 
a) O mercado da tecnologia está sempre a exigir mudanças. 
b) Certas mudanças, apesar de necessárias, podem promover poucas diferenças nas empresas. 
c) O consumidor mais exigente cobra novos produtos e serviços. 
d) As mudanças, quaisquer que sejam, são validadas pelo consumidor. 
 
6ª QUESTÃO – (Banca: FGR) - Em “Algumas empresas persistem no modelo do passado, com 
isso, vão perdendo mercado”, há uma relação semântica de: 
a) Conclusão. 
b) Explicação 
c) Concessão. 
d) Oposição. 
 
7ª QUESTÃO – (Banca: FGR) - Leia os itens seguintes: 
I. “O mundo de hoje é um grande desafio. Para vencer num meio competitivo é preciso ser jovem, 
não necessariamente de idade, mas de mente, de cabeça. São pessoas dispostas a mudar, a 
trazer coisas novas e a engajar em novos nichos e mercados." 
II. “A geração acima de 45 anos formada por consumidores dos quais já se conhecem hábitos 
de compra. São mais tradicionalistas, mas já têm a certeza do que querem e vão comprar". 
III. “Há consumidor geração “X", na faixa de 25 a 45 anos. É aquele que encontrou um período 
de transição política e cultural, de inflação alta, novos hábitos e valores. Esse consumidor, que 
surpreende a todo momento, já está habituado a mudanças e transformações no mercado." 
IV. “Hoje, há a identificação de novo consumidor, o geração “Y", de 18 a 25 anos, totalmente 
diferenciado. Já nasceu num país diferente. É essencialmente tecnológico."] 
Os trechos acima, transcritos do TEXTO 1, possuem elementos coesivos que promovem sua 
manutenção temática. A partir dessa perspectiva, NÃO se pode concluir que isso ocorra: 
a) No item I. 
b) No item II. 
c) No item III. 
d) No item IV. 
 
 
TEXTO 2 
 BRASIL: NEM X, NEM Y. GERAÇÃO XY 
 
 A chegada da geração Y ao mundo corporativo americano já suscitou centenas de análises 
no Brasil sobre os melhores métodos para atrair e reter os talentos dessa safra. Não abriu, 
contudo, espaço para uma questão essencial e anterior: temos no País realmente contingente 
significativo de profissionais da geração Y, da mesma maneira característica que há nos EUA? 
A resposta é não. 
 Jovens entre 20 e 30 anos com grande potencial de liderança, os Y, são ambiciosos, buscam 
dedicar-se a projetos que representem suas causas, reconhecimento e evolução rápida na 
 
 9 
CONTATO: INSTAGRAM @ACIMADETUDOBRASIL 
carreira. Ao mesmo tempo, não lidam bem com restrições e se pautam pelo imediatismo: sem 
resultados palpáveis para seus projetos, tendem a dispersar. 
 As características têm fundamento na própria formação dos indivíduos Y. Eles contam com 
um perfil diferenciado frente à média: têm fluência em diversos idiomas, foram educados para 
desenvolver espírito empreendedor, contam com boa formação escolar e contabilizam períodos 
de vivência no exterior. São muitos. Nos EUA e em algumas regiões do Brasil. 
 Marcada por profissionais extremamente pragmáticos, a safra dos X reúne executivos cujas 
ações são orientadas pelo senso de oportunidade. São ágeis no aprendizado e bons 
empregados, daquele tipo que, em alguns segmentos, merecem o chamamento de “pé de bois”. 
Não é à toa. Eles têm como foco construir uma carreira sólida, para isso, dedicam-se ao trabalho 
e ao crescimento econômico, acumulam riquezas, planejam suas previdências – em grande parte 
por temer que seu futuro fique à mercê de incertezas econômicas que abalaram a vida daqueles 
que foram seus exemplos. 
 Foi em meio à dedicação ao trabalho e ao crescimento econômico dos profissionais da 
geração X que nasceram os jovens que hoje formam a safra dos Y. Eles são, em muitos casos, 
os filhos que assistiram aos pais trabalharem demais, sofrer com estresse, dedicar pouco tempo 
a temas não-corporativos e acumular riquezas para financiar a estabilidade e a elevada qualidade 
de educação dos herdeiros. 
 Em resumo, é possível dizer que boa parte da relação dos X com trabalho e dinheiro é o que 
molda hoje a postura dos Y frente à carreira, assim como o desejo deles por algo atrelado a 
valores, crenças e mais qualidade de vida. 
 <Disponivel em http://www.usinadoconhecimento.com.br/Acesso em 16/05/10>(Texto 
adaptado) 
 
8ª QUESTÃO – (Banca: FGR) Alguns elementos de conteúdo do TEXTO 1 são retomados no 
TEXTO 2 sob a perspectiva da: 
a) Intertextualidade. 
b) Ambiguidade. 
c) Paráfrase. 
d) Paródia. 
 
9ª QUESTÃO – (Banca: FGR) – Segundo o texto 2, caracteriza a geração Y, EXCETO: 
a) Talentosa. 
b) Incrédula. 
c) Imediatista. 
d)Empreendedora. 
 
10ª QUESTÃO – (Banca: FGR) – tendo como base o texto 2, Considere os itens seguintes: 
I. A geração Y brasileira não é semelhante à norte-americana. 
II. Boa parte da geração Y originou-se da geração X. 
III. A geração X é estressada, visa somente ao acúmulo de riqueza, por isso é pouco dedicada à 
família. 
Marque a alternativa CORRETA: 
a) Apenas os itens I e II são corretos. 
b) Apenas os itens I e III são corretos. 
c) Apenas os itens II e III são corretos. 
d) Os itens I, II e III são corretos. 
 
11ª QUESTÃO – (Banca: FGR) A expressão “pé de bois”, no contexto em que foi empregada no 
TEXTO 2, significa: 
a) Perfil diferenciado. 
b) Sacrifício ao trabalho. 
c) Dedicação ao trabalho. 
d) Apreço a valores da vida. 
 
GABARITO TEXTOS 1 E 2 
1) A 2) B 3) D 4) D 5) C 
6) A 7) A 8) A 9) B 10) A 
11) C 
 
 10 
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TEXTO 3 
 
"Nóis Mudemo" 
Fidêncio Bogo 
O ônibus da Transbrasiliana deslizava manso pela Belém-Brasília rumo a Porto 
Nacional. Era abril, mês das derradeiras chuvas. No céu, uma luazona enorme pra namorado 
nenhum botar defeito. Sob o luar generoso, o cerrado verdejante era um presépio, todo poesia e 
misticismo. 
Mas minha alma estava profundamente amargurada. O encontro daquela tarde, a visão daquele 
jovem marcado pelo sofrimento, precocemente envelhecido, a crua recordação de um episódio 
que parecia tão banal... Tentei dormir. Inútil. Meus olhos percorriam a paisagem enluarada, mas 
ela nada mais era para mim que o pano de fundo de um drama estúpido e trágico. 
As aulas tinham começado numa segunda-feira. Escola de periferia, classes 
heterogêneas, retardatários. Entre eles, uma criança crescida, quase um rapaz. 
- Por que você faltou esses dias todos? 
- É que nóis mudemo onti, fessora. Nóis veio da fazenda. 
Risadinhas da turma.- Não se diz "nóis mudemo", menino! A gente deve dizer: "nós mudamos", tá? 
-Tá, fessora! 
No recreio, as chacotas dos colegas: "Oi, nóis mudemo!" "Até amanhã, nóis 
mudemo!" No dia seguinte, a mesma coisa: risadinhas, cochichos, gozações. 
- Pai, não vô mais pra escola 
- Oxente! Modi quê? 
Ouvida a história, o pai coçou a cabeça e disse: 
- Meu fio, num deixa a escola por uma bobagem dessa! Não liga pras gozações da meninada! 
Logo eles esquece. Não esqueceram. 
Na quarta-feira, dei pela falta do menino. Ele não apareceu no resto da semana, nem na 
segunda-feira seguinte. Aí me dei conta de que eu nem sabia o nome dele. Procurei no diário de 
classe e soube que se chamava Lúcio - Lúcio Rodrigues 
Barbosa. Achei o endereço. Longe, um dos últimos casebres do bairro. Fui lá, uma tarde. O 
rapazola tinha partido no dia anterior para a casa de um tio, no sul do Pará. 
- É, professora, meu fio não aguentou as gozação da meninada. Eu tentei fazê ele continua, mas 
não teve jeito. Ele tava chateado demais. Bosta de vida! Eu devia dité ficado na fazenda côa 
famia. Na cidade nóis não tem veis. Nóis fala tudo errado. 
Inexperiente, confusa, sem saber o que dizer, engoli em seco e me despedi. 
O episódio ocorrera há dezessete anos e tinha caído em total esquecimento, ao menos de minha 
parte. 
Uma tarde, num povoado à beira da Belém-Brasília, eu ia pegar o ônibus, quando alguém me 
chamou. Olhei e vi, acenando para mim, um rapaz pobremente vestido, magro, com aparência 
doentia. 
- O que é, moço? 
- A senhora não se lembra de mim, fessora? 
Olhei para ele, dei tratos à bola. Reconstituí num momento meus longos anos de sacerdócio, 
digo, de magistério. Tudo escuro. 
- Não me lembro não, moço. Você me conhece? De onde? Foi meu aluno? Como se chama? 
Para tantas perguntas, uma resposta lacônica: 
- Eu sou "Nóis mudemo”, lembra? 
Comecei a tremer. 
- Sim, moço. Agora lembro. Como era mesmo seu nome? 
- Lúcio - Lúcio Rodrigues Barbosa. 
- O que aconteceu com você? 
- O que aconteceu? Ah! fessora! É mais fácil dizê o que não aconteceu. Comi o pão que o diabo 
amasso. E êta diabo bom de padaria! Fui garimpeiro, fui bóia-fria, um "gato" me arrecadou e 
levou num caminhão pruma fazenda no meio da mata. Lá trabaiei como escravo, passei fome, 
fui baleado quando consegui fugi. Peguei tudo quanto é doença. Até na cadeia já fui pará. Nóis 
ignorante às veis fais coisa sem querê fazé. A escola fais uma farta danada. Eu não devia de té 
saído daquele jeito, fessora, mas não aguentei as gozação da turma. Eu vi logo que nunca ia 
consegui fala direito. Ainda hoje não sei. 
- Meu Deus! 
 
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Aquela revelação me virou pelo avesso. Foi demais para mim. Descontrolada, 
comecei a soluçar convulsivamente. Como eu podia ter sido tão burra e má? E 
abracei o rapaz, o que restava do rapaz, que me olhava atarantado. 
O ônibus buzinou com insistência. O rapaz afastou-me de mim suavemente. 
- Chora não, fessora! A senhora não tem curpa. 
- Como? Eu não tenho culpa? Deus do céu! 
Entrei no ônibus apinhado. Cem olhos eram cem flechas vingadoras apontadas para mim. O 
ônibus partiu. Pensei na minha sala de aula. Eu era uma assassina a caminho da guilhotina. 
Hoje tenho raiva da gramática. Eu mudo, tu mudas, ele muda, nós mudamos, 
mudamos, mudaamoos, mudaaamooos... Superusada, mal usada, abusada, ela é uma guilhotina 
dentro da escola. A gramática faz gato e sapato da língua materna - a língua que a criança 
aprendeu com seus pais, irmãos e colegas - e se torna o terror dos alunos. Em vez de estimular 
e fazer crescer, comunicando, ela reprime e oprime, cobrando centenas de regrinhas estúpidas 
para aquela idade. 
E os lúcios da vida, os milhares de lúcios da periferia e do interior, barrados nas salas de aula: 
"Não é assim que se diz, menino!" Como se o professor quisesse dizer: "Você está errado! Os 
seus pais estão errados! Seus irmãos e amigos e vizinhos estão errados! A certa sou eu! Imite-
me! Copie-me! Fale como eu! Você não seja você! Renegue suas raízes! Diminua-se! Desfigure-
se! Fique no seu lugar! 
Seja uma sombra! E siga desarmado pelo matadouro da vida..." 
Fonte do texto:http://euterlucia.vilabol.uol.com.br/texto4.html 
www.recantodasletras.com.br/pensamentos/3045465 
Dados do autor 
1ª QUESTÃO – “Eu mudo, tu mudas, ele muda, nós mudamos... Superusada, mal usada, 
abusada, ela é uma guilhotina dentro da escola. A gramática faz gato e sapato da língua materna, 
a língua que a criança aprendeu com seus pais, irmãos e colegas – e se torna o terror dos 
alunos”. De acordo com o excerto, marque a alternativa CORRETA: 
A. ( ) A professora defende que o estudo da gramática nas escolas destrói a espontaneidade do 
uso da Língua. 
B. ( ) A Língua somente ganha vida quando uma gramática descritiva orienta o uso de uma fala 
padrão. 
C. ( ) Os professores exploraram também o conceito: dor da incompletude. Pode-se afirmar que 
esse conceito se refere aos nossos desejos e vontades. 
D. ( ) A gramática é um organismo que degenera a linguagem em evolução contínua, que se 
mantém ou altera pelo uso linguístico que se faz dela. 
 
2ª QUESTÃO – Assinale a alternativa CORRETA que corresponda ao período do dia em que 
ocorreu o reencontro da professora com o aluno Lúcio, que havia abandonado a escola há 17 
anos: 
A. ( ) Matutino. 
B. ( ) Noturno. 
C. ( ) Matinal. 
D. ( ) Vespertino. 
 
3ª QUESTÃO – Depois de refletir sobre a vida do aluno Lúcio, a professora se posicionou acerca 
do uso da língua e, sobretudo, o emprego da gramática normativa. Escolha a alternativa 
CORRETA em relação ao posicionamento da professora: 
A. ( ) A gramática é prescritiva, mas considera a língua em uso pelo aluno no âmbito familiar. 
B. ( ) A gramática é prescritiva e não considera a língua em uso pelo aluno no âmbito familiar. 
C. ( ) A gramática não é prescritiva, mas considera a língua em uso pelo aluno no âmbito familiar. 
D. ( ) A gramática não é prescritiva e concebe também como correta a língua em uso pelo aluno 
no âmbito familiar. 
 
4ª QUESTÃO – Leia o excerto a seguir: “Fui bóia-fria, um “gato” me arrecadou e levou num 
caminhão pruma fazenda no meio da mata. ” Quanto a interpretação, marque a alternativa 
CORRETA: 
A. ( ) O personagem não teria sido trabalhador rural e um agenciador de trabalho escravo não o 
teria levado para uma fazenda distante da civilização. 
 
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B. ( ) O personagem teria sido trabalhador rural e um agenciador de trabalho escravo o teria 
levado para uma fazenda distante da civilização. 
C. ( ) O personagem teria sido trabalhador rural e um agenciador de trabalho regular o teria 
levado para uma fazenda no perímetro urbano. 
D. ( ) O personagem teria sido trabalhador urbano e um agenciador de trabalho lícito o teria 
levado para uma fazenda de fácil acesso, próximo da civilização. 
 
5ª QUESTÃO – Após o aluno Lúcio ter sido hostilizado pelos colegas de classe, ele disse ao seu 
pai que não queria mais frequentar a escola. Marque a alternativa CORRETA que corresponda 
ao posicionamento do pai de Lúcio diante da postura do filho: 
A. ( ) Lúcio deveria deixar a escola, pois a zombaria dos colegas de classe não poderia chegar 
ao fim em pouco tempo. 
B. ( ) Lúcio deveria deixar a escola, pois a zombaria dos colegas de classe poderia chegar ao 
fim em pouco tempo. 
C. ( ) Lúcio não deveria deixar a escola, pois a zombaria dos colegas de classe poderia chegar 
ao fim em pouco tempo. 
D. ( ) Lúcio não deveria preocupar em deixar a escola, pois a zombaria dos colegas de classe 
não poderia chegar ao fim em pouco tempo. 
 
6ª QUESTÃO – “No recreio as chacotas dos colegas: Oi, nóis mudemo! Até amanhã, nóis 
mudemo! No dia seguinte, a mesma coisa: risadinhas, cochichos, 
gozações”. Marque a alternativa que revela a intenção dos colegas de classe ao proferirem 
palavras em tom de brincadeira ao aluno Lúcio:A. ( ) Menoscabar. 
B. ( ) Atordoar. 
C. ( ) Valorizar. 
D. ( ) Execrar. 
 
7ª QUESTÃO – “É, professora, meu fio não aguentou as gozações da mininada. Eu tentei fazê 
ele continuá, mas não teve jeito. Ele tava chateado demais. Bosta de vida! Eu devia di tê ficado 
na fazenda coa famia. Na cidade nóis não tem veis. Nóis fala tudo errado”. De acordo com o 
excerto, marque a alternativa CORRETA: 
A. ( ) Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados 
são obstáculos para inserção da população rural. 
B. ( ) A população rural é sempre caracterizada pela habitação espalhada, baixos níveis de 
miséria, escolaridade e capacidade de compra. 
C. ( ) Os migrantes rurais ficam expostos a todo tipo de violência e acabam perdendo até a 
identidade. 
D. ( ) Os resultados obtidos são modestos até o momento para promover a fixação do homem 
no campo. 
 
8ª QUESTÃO – Assinale a alternativa CORRETA, cuja coesão referencial é estabelecida por 
meio do uso de pronomes em substituição a substantivos: 
A. ( ) O episódio ocorrera há dezessete anos e tinha caído em total esquecimento. 
B. ( ) No recreio as chacotas dos colegas: Oi, nóis mudemo! Até amanhã, nóis mudemo! 
C. ( ) No dia seguinte, a mesma coisa: risadinhas, cochichos, gozações. 
D. ( ) Na quarta-feira, dei pela falta do menino. Ele não apareceu no resto da semana, nem na 
segunda-feira seguinte. 
 
9ª QUESTÃO – Escolha a alternativa CORRETA que corresponda ao sinônimo da expressão “ 
uma resposta lacônica”: 
A. ( ) Uma resposta prolixa. 
B. ( ) Uma resposta vaga. 
C. ( ) Uma resposta com lacunas. 
D. ( ) Uma resposta concisa. 
 
10ª QUESTÃO – Nas opções abaixo, marque “V” se for verdadeira ou “F” se for 
falsa. 
 
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( ) Na função fática, a ênfase se dá ao canal de comunicação, exemplos dessa função de 
linguagem podem ser extraídos do cotidiano das pessoas, que se cumprimentam, desejam boa 
tarde, boa noite, etc. 
( ) A função referencial tem por objetivo o ato de informar, exemplos dessa função de linguagem 
podem ser extraídos de textos jornalísticos. 
( ) A função conotativa ou apelativa não tem por objetivo despertar a atenção do leitor, bem como 
persuadi-lo de alguma forma. Exemplos dessa função de linguagem podem ser extraídos de 
poemas. 
( ) Na função metalinguística, explica-se um código com a utilização do próprio código. Essa 
função está presente nos dicionários e gramáticas, que se valem do próprio código linguístico 
para apresentar informações acerca desse código. 
Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA de respostas: 
A. ( ) V, V, F, V. 
B. ( ) F, V, F, V. 
C. ( ) V, F, F, V. 
D. ( ) F, V, V, F. 
GABARITO TEXTO 3
 
1) A 2) D 3) B 4) B 5) C 
6) A 7) C 8) D 9) D 10) A 
 
Texto 4 
Emoções mapeadas 
Estudo mostra quais regiões do corpo são ‘ativadas’ por sentimentos como 
raiva e felicidade e conclui que sensações têm caráter universal 
(Monique Oliveira) 
Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para 
traduzir uma emoção? 
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas 
também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro que a 
processa] e é capaz de mudar o sistema periférico. 
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a 
melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas. 
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria 
com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que indicassem 
quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção. 
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As 
alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo. 
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, 
desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade, amor, depressão, 
desprezo e orgulho (tidas como correlatas). 
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que 
denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da Universidade Aalto e 
uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”. 
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com 
ativações e calor dos membros superiores. 
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor 
atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés. 
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. 
Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro. 
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e 
desgosto. [...] 
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/151651- emocoes-
mapeadas.shtml. Acesso em: 11/02/2014) 
 
 
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1) De acordo com o texto, com a pesquisa, é possível concluir que as sensações têm 
caráter universal pois: 
a) raiva e felicidade são sentimentos tipicamente humanos. 
b) afirmaram isso na Universidade de Turku. 
c) o computador e outras pessoas reconheceram as emoções descritas. 
d) as emoções causam alterações físicas. 
 
2) Em “Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?“, o pronome em 
destaque cumpre papel coesivo no texto uma vez que: 
a) faz referência a uma ideia já apresentada. 
a) faz referência a uma ideia já apresentada. 
b) antecipa uma informação ainda não mencionada. 
c) estabelece uma comparação entre informações distintas. 
d) aponta para algo que está próximo ao enunciador. 
 
3) No primeiro período do texto, ocorre uma enumeração marcada por três núcleos 
substantivos. Cada um deles está seguido de termos que cumprem, respectivamente, 
papel: 
a) adverbial, adverbial e adjetivo 
b) adjetivo, adjetivo e adverbial 
c) substantivo, substantivo e adjetivo 
d) substantivo, substantivo e adverbial 
 
4) Em relação ao predomínio da modalidade de uso da Língua empregada no texto, é 
correto afirmar que: 
a) se trata de um registro informal voltado para um público leitor bem amplo. 
b) corresponde a um registro formal com a presença, inclusive de termos técnicos. 
c) corresponde a um registro coloquial com o uso de termos técnicos que dificultam a 
compreensão. 
d) se trata de um registro informal marcado por inúmeros marcadores de oralidade. 
 
5) Em “Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, “, ocorre a contração 
da preposição “a” com o artigo “a”. A ocorrência da preposição deve-se a uma relação 
de regência, na qual o termo regente é: 
a) “assim” 
b) “excitação” 
c) “emoções” 
d) “ligadas” 
 
6) Sobre o trecho “Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e 
filmes.”, são feitas as seguintes afirmações. Assinale a opção que traz um comentário 
incorreto. 
a) A segunda oração encontra-se na voz passiva. 
b) “emocional” é adjunto adnominal. 
c) “palavras, músicas e filmes” representam um complemento verbal. 
d) A preposição “para” introduz um valor semântico de finalidade. 
 
7) De acordo com o texto, o objetivo da pesquisa relatada era: 
a) saber se as emoções provocam alterações físicas. 
b) descobrir onde ocorrem as mudanças físicas provocadas pelas emoções. 
c) impedir que o corpo humano seja afetado pelas emoções. 
d) comprovar a importância da depressão em relação às demais emoções. 
 
8) No segundo parágrafo, o fragmento “[região do cérebro que a processa]” corresponde 
a um comentário acessório no qual o pronome “a” resgata o seguinte termo: 
a) “afeta” 
b) “emoção” 
c) “sistema límbico” 
d) “região” 
 
9) O uso do Presente do Indicativoem “A sabedoria popular já sabe que emoções causam 
alterações físicas.” é, semanticamente, melhor justificado por: 
a) expressar uma ação que era habitual no passado. 
 
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b) fazer referência a um fato passado de modo mais dinâmico. 
c) apontar para uma ação que ocorre no momento em que se lê. 
d) expressar uma ação de caráter “atemporal”. 
 
10) O emprego do vocábulo “adormecimento”, no texto, aponta para um sentido que pode 
ser mais bem entendido como: 
a) dormência 
b) sonolência 
c) relaxamento 
d) contração 
 
➔ GABARITO TEXTO 4 
 
1) C 2) A 3) A 4) B 5) D 
6) C 7) B 8) B 9) D 10) A 
 
 
 
Tipologia textual e gêneros de circulação social: 
estrutura composicional; objetivos discursivos do 
texto; contexto de circulação; aspectos 
linguísticos. 
 
1ª QUESTÃO – 
Mentes livres 
 Atualmente, já está muito claro que nossas experiências mentais estão sempre criando 
estruturas cerebrais que facilitam a resposta rápida a futuras demandas semelhantes. O tema 
mais importante, no entanto, não é que as estruturas se ampliem sempre, é a liberdade natural 
da mente, que opera além das estruturas. 
 Um motorista não é seu carro, nem por onde circula. Ele tem a liberdade de deixar o carro e 
seguir por outros meios e também de repensar seus trajetos. Ainda assim, se as estradas ficarem 
bloqueadas ou o carro quebrar, ele terá dificuldade em andar a pé e usará o tempo arrumando o 
carro ou colocando a estrada em condições de uso. Só ao final de um tempo ele conseguirá 
ultrapassar as fixações estruturais internas e refazer suas opções. 
 Em verdade, a liberdade do motorista é tal que nem mesmo motorista ele é. Ele é um ser livre. 
A prática espiritual profunda conduz a essa liberdade, naturalmente presente. As fixações são o 
carma. As experiências comuns no mundo, eventos maiores e menores, vão se consolidando 
como trajetos e redes neurais internas e estruturas cármicas que balizam a operação da mente, 
estruturando recursos limitados como se fossem as únicas opções, ainda que, essencialmente, 
a mente siga livre. 
 As estruturas grosseiras como os espaços das cidades, as ruas físicas, e em um sentido mais 
amplo tudo o que aciona nossos sentidos físicos, surgem também como resultado das atividades 
mentais repetitivas, assim como a circulação da energia interna, que é o aspecto sutil. Um 
automobilista precisa de uma transformação interna e externa complexa para se tornar um 
ciclista; não é fácil. Já o tripulante do sofá tem dificuldade em incluir exercícios, novos hábitos de 
alimentação e mudanças na autoimagem – os desafios são idênticos. 
 Nossos melhores pensamentos constroem mundos melhores e também cérebros melhores. Já 
os pensamentos aflitivos constroem mundos piores e cérebros com estruturas que conduzem à 
aflição e à doença. 
 Tanto os aspectos grosseiros como os sutis flutuam; é visível. A única expressão 
incessantemente presente e disponível é a liberdade natural silenciosa dentro de nós mesmos. 
É dessa natureza que surge a energia que, livre de condicionamentos, cria novos caminhos 
neurais e novas configurações de mundo. Os mestres de sabedoria apontam-na como sempre 
disponível, mesmo durante experiências como a doença e a morte. É dessa região inabalável 
que irradiam sua sabedoria, compaixão e destemor. 
 (SAMTEN, Padma – Revista “Vida simples” – agosto 2014 – Ed. Abril.) 
 
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Por sua estrutura e características, o texto em análise deve ser classificado como 
a) injuntivo. 
b) narrativo. 
c) descritivo. 
d) dissertativo. 
 
2ª QUESTÃO - Tempo, pintura e fotografia 
José Roberto Castilho Piqueira 
O conhecimento humano hoje acumulado é de tal monta que as grandes mentes do 
mundo moderno, cada vez mais, se ocupam de discussões que passam ao largo do dia a dia de 
nosso cotidiano. Por exemplo, os físicos de hoje conjecturam a inexistência do tempo. Seria 
possível para nós, acostumados às marcas da passagem dos anos, imaginar que o tempo, 
medido pelo vaivém de um relógio de cuco ou pelo período de emissão de radiações de átomos 
de césio, é produto, apenas, de uma abstração? 
Esse tipo de conjectura vai dos físicos aos críticos de arte, que discutem, com 
veemência, se é possível dar à fotografia um status de arte equivalente ao da pintura. Será essa 
discussão relevante para aquele que quer, apenas, apreciar o que lhe parece belo, deixando que 
essa beleza flua pelo contexto de suas experiências de vida? 
Por que começamos este pequeno ensaio? Talvez porque a sociedade moderna, com 
seus computadores, GPS, máquinas digitais e obras grandiosas, coloque os físicos perto da arte 
e os artistas perto da ciência, ambas, arte e ciência, pertinentes ao mundo da concretude e com 
entendimento tão dependente da subjetividade de nossos pensamentos. 
É possível que o bom entendimento do mundo dispense o excesso de tecnicismo e de 
nomenclatura, e prosseguiremos dando-nos essa liberdade. 
 
A mecânica clássica, cujos rudimentos fazem parte de todos os currículos escolares, 
divide os fenômenos em estáticos e dinâmicos, enfatizando que aqueles são casos particulares 
destes, como se isso fosse a essência do entendimento. Escolher a estática ou a dinâmica como 
centro da atenção depende do contexto: para construir um prédio, estática; para uma viagem de 
carro, dinâmica. 
A fotografia, então, é estática ou dinâmica? Deve ter o mesmo status da pintura ou não? 
Responder a essas perguntas é relevante? Acreditamos que pensar essas questões importa 
para aprimorar o entendimento. Entretanto, estabelecer nomenclaturas e fronteira s é uma 
atitude, apenas, autoritária e de pouco valor. 
Ao pintar um quadro, o artista registra na tela como sua mente enxerga uma paisagem, 
uma natureza-morta, uma figura ou uma questão social. É um instantâneo de uma dinâmica 
passada, transformando, em um conjunto estático, um processo mental, dinâmico por natureza. 
O fotógrafo registra um instantâneo objetivo, procurando ângulos favoráveis para a 
melhor observação. O substrato é o mesmo do pintor, mas a física da máquina, digital ou não, 
faz um registro unívoco de uma possível ideia ou mensagem, não permitindo qualquer adição ou 
subtração. 
Ambos, o quadro e a foto, são registros estáticos perenes. A dinâmica de ambos os 
processos está na subjetividade das mentes que os apreciam, individual ou coletivamente . 
Quando olhamos para um quadro de Matisse, mergulhamos no seu mundo e 
transportamos para nossa mente uma miríade de sensações, transladadas, ao longo do tempo, 
para nossa experiência de vida. Podemos adicionar ou subtrair o que nossa mente pedir, e o 
resultado também é dela, sendo variável com resultado dependente de nossa medição do 
mundo. 
Uma foto de Evans, em contrapartida, também nos provoca uma multiplicidade de 
sensações, com adições e subtrações mentais originárias da nossa experiência. O resultado, 
entretanto, sempre estará no universo fotografado com franqueza e na realidade das pessoas 
fotografadas. 
Enfim, Evans e Matisse nos permitem criar e reproduzir experimentos e sensações 
inusitadas, precisas ou incertas, análogas aos processos quânticos ou clássicos. Os nomes 
atribuídos pouco importam. 
Disponível em:<http://espaber.uspnet.usp.br/jorusp/?p=51770> . Acesso em: 09 nov. 2016. 
[Adaptado] 
 
No texto, entrecruzam-se, dominantemente, os tipos textuais 
 
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a) argumentativo e narrativo. 
b) argumentativo e explicativo. 
c) injuntivo e descritivo. 
d) injuntivo e explicativo. 
3ª QUESTÃO TRABALHADOR NÃO É MÁQUINA 
A vida de um desempregado é horrível, porque na nossa sociedade tudo depende do 
trabalho: salário, contatos profissionais, prestígio e (quando se é católico) até o resgate do 
pecado originale o bilhete de ingresso para o paraíso. Portanto, se falta o trabalho, falta tudo. 
Mas corre-se o risco de que o problema do desemprego coloque em segundo plano o 
problema de quem tem um emprego. Com uma frequência sempre maior, a vida do trabalhador 
é transformada num inferno, porque as organizações das empresas se preocupam em multiplicar 
a quantidade de produtos, mas não dão a mínima para a felicidade de quem os produz. 
DE MAIS, Domenico. In: O Ócio Criativo. 
Rio de Janeiro: Sextante, 2000. 
Marque a alternativa CORRETA. 
a) pode-se afirmar que se trata de texto narrativo com ausência de temporalidade. 
b) Trata-se de texto argumentativo porque existe a presença de operadores argumentativos. 
c) Não existe um encadeamento de ideias. 
d) Quanto à tipologia, o texto é descritivo. 
 
4ª QUESTÃO - Texto para a questão 
Você sabe o que está comendo? 
 A dica da vovó, o anúncio da televisão e até mesmo interesses políticos se misturam com 
pesquisas sérias e confundem o consumidor, ávido por receitas para emagrecer e viver mais. 
Essa mistura de interesses se transformou em um grande refogado de mitos. 
 Os enganos começam pela carne. E a principal vítima dos preconceitos é a de porco. 
Originalmente, ela era gordurosa. Mas há tempos perdeu medidas. A seleção genética segue a 
tendência light do mercado e dá preferência aos animais magros. Antes, a capa de gordura tinha 
em média 5,5 centímetros – agora tem 1,5 centímetros. O bife de pernil tem hoje a metade da 
gordura saturada de um bife de filé mignon com o mesmo tamanho. E praticamente metade do 
colesterol presente na mesma medida de uma coxa de frango com pele. 
 Mas isso não significa que a gordura saturada deve ser demonizada e cortada da alimentação, 
pois é ela que recobre e protege as células cerebrais. Ou seja, é importante. O corpo precisa 
dela assim como precisa do colesterol. O problema são as quantidades. 
 É o excesso que tem feito até dos sucos de frutas uma ameaça à saúde. Mesmo sendo 100% 
naturais, os sucos não devem ser consumidos à vontade, por serem calóricos. Sede se mata 
com água, que não tem calorias. 
Lia Bock. Época, 25/07/2005. Adaptado. 
A partir da leitura do texto infere-se que ele é: 
a) Descritivo, pois visa detalhar quais são os benefícios advindos pelo consumo da carne de 
porco. 
b) Narrativo, pois existem informações associadas aos personagens do reino animal. 
c) Informativo com o uso predominante da linguagem denotativa. 
d) Injuntivo, pois apresenta caráter ficcional baseado em fatos reais. 
 
5ª QUESTÃO - A química do amor 
Embora seja agradável pensar que seguimos o coração, a verdade é que a ciência tem 
explicações menos poéticas para as demandas românticas. Saiba como ela explica as questões 
amorosas, resultado de mecanismos puramente fisiológicos, que envolvem hormônios e 
receptores cerebrais. E por que nada disso vai importar quando você estiver apaixonado. 
“Os homens devem saber que do cérebro, e só do cérebro, derivam prazer, alegria, riso e 
divertimento, assim como tristeza, pena, dor e medo”. 
A frase foi dita por Hipócrates (460-377 a.C.) há milhares de anos, mas continua certeira. 
Significa que aquele amor envolto em corações flutuantes, que foi incessantemente idealizado 
por escritores, poetas e cineastas não é bem do jeito que eles pintam. Esqueça o cupido, a sorte 
ou mesmo a união sublime e inexplicável de almas. “Nada é tão ao acaso, nem tão romântico”, 
diz Carmita Abdo, psiquiatra coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de 
Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
O amor nada mais é do que o resultado de uma complexa cadeia de reações químicas 
do cérebro, e existe com o intuito único de propagar a nossa espécie. Em outras palavras, 
 
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amamos porque somos o resultado de um processo evolutivo bem sucedido: ao entrarmos em 
uma relação estável, as chances de criarmos com sucesso nossos descendentes são muito 
maiores.[...] 
Disponível em:http://veja.abril.com.br/ciencia/a-quimica-do-amor/. Acesso em: 12 jun. 2016. 
Com base nas ideias principais do texto, é correto afirmar que ele é predominantemente 
a) injuntivo. 
b) narrativo. 
c) descritivo. 
d) dissertativo-argumentativo. 
 
6ª QUESTÃO - A maçã não tem culpa 
 
 Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer 
o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato 
sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo. 
 Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que 
adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-
doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio 
Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição 
humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a 
primeira escamoteação da raça humana. 
 Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria 
sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio 
eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum 
assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original. 
 Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho 
no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o 
nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, 
num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se 
não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso. 
 Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono 
de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem 
em ter uma sabedoria igual à de seu Criador. 
 
 (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo) 
 
 
Apesar de publicado em um jornal, o texto I deve ser classificado como 
a) dissertativo-argumentativo. 
b) narrativo-histórico. 
c) teórico-religioso. 
d) lírico-poético. 
 
7ª QUESTÃO O texto adiante é um trecho de entrevista de Jean Marc Van der Weid – ex-
estudante de Engenharia Química da UFRJ (1966) e presidente da UNE (1969) – que integra 
publicação da UFRJ. Leia-o, atentamente, e responda à questão proposta a seguir. 
 
“Em 68, por exemplo, uma parte significativa das lideranças do movimento estudantil vai 
para a luta armada, para a clandestinidade e sofre as conseqüências dessa opção, por que as 
relações de forças eram extremamente negativas, e há um massacre. A esquerda simplesmente 
deixa de existir como força organizada por um período significativo, eu diria até, 76, 77. No final 
de 78, a esquerda está reduzida a quase nada, com ações muito fragmentadas aqui e ali. Então 
uma parte dessa vanguarda do movimento estudantil some nesse momento. Outros foram 
encontrando outros caminhos (...)”. 
 
Quanto à tipologia textual, podemos afirmar que no trecho predominam as características do 
texto: 
a) dissertativo. 
b) descritivo. 
c) narrativo. 
 
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d) descritivo-argumentativo. 
 
8ª QUESTÃO - O que é assédio moral? 
 
O que caracteriza esse tipo de abuso é a repetição continuada do ato de prejudicar o subordinado 
ou humilhá-lo. Se o chefe ofende um empregado durante uma reunião ou numa conversa 
reservada, mas esse é um ato isolado, ele não constitui assédio moral. 
Revista Veja, 26 fev. 2014. p. 106. 
Do ponto de vista da tipologia textual, otexto acima é, predominantemente: 
a) Instrucional 
b) Narrativo 
c) Expositivo 
d) Explicativo 
 
9ª QUESTÃO Sabores 
 
 Nunca me esqueci da tarde em que, voltando da escola acompanhado pela empregada lá de 
casa... bem, naquele tempo politicamente incorreto, a gente chamava de “empregada”. Eu sei 
que, hoje, costuma-se chamar de funcionária, secretária, ajudante, amiga, auxiliar... Mas, como 
estou falando de antigamente, manterei o termo da ocasião. Pois voltava da escola coma 
empregada, ela entrou numa padaria para comprar leite eme perguntou: 
 –Quer comprar um sonho? 
 Sabores Sonhos não se recusam. Mas também não são oferecidos. Estranhei. Ela insistiu 
eme apontou o sonho a que se referia. Vi, pela primeira vez na vida, aquele doce, em forma de 
almofada, soltando creme para todos os lados. Aceitei e, na primeira mordida, percebi que tinha 
um sabor que eu nunca havia experimentado. E era delicioso. Foi dos melhores prazeres 
gastronômicos a que já tive acesso. Até hoje procuro pelo sonho de padaria perfeito. Mas nunca 
mais o encontrei. 
 Nas férias de verão, sempre passadas no Rio, meu irmão costumava me levar para jantar na 
casa da tia Maria Caldas. Tia Maria Caldas – ela sempre foi chamada assim, com nome e 
sobrenome – era a solteirona da família. Morou a vida inteira num conjugado na Avenida 
Copacabana. Tinha cozinha mínima. Mas aparentava gostar de cozinhar para meu irmão e eu. 
Num desses jantares, não me lembro do prato principal, mas lembro-me muito bem de um dos 
acompanhamentos: ovos mexidos. Ovo não era um alimento muito popular lá em casa. Não era 
inteiramente rejeitado, como a cebola e o alho, que nunca fizeram parte do cardápio. Mas era 
ocasional. E em outras formas, como a do ovo cozido ou a do ovo frito. Mexidos, eu nunca tinha 
visto. Eu não gostava muito de ovos, por isso fiz cara feia quando a tia Maria Caldas estava 
preparando aqueles. Mas, desde a primeira garfada, foi amor à primeira vista. Tento repetir 
aquela experiência. Faço ovos com bacon, com presunto, com ervas, ponho leite para ficarem 
macios, ponho água para ficarem mais leves... Mas nunca mais comi ovos mexidos tão gostosos 
quanto os da tia Maria Caldas. 
 
No texto Sabores, predomina a: 
a) descrição. 
b) narração. 
c) dissertação. 
d) argumentação. 
 
10ª QUESTÃO - Edward Jenner, um médico inglês, observou que um número expressivo de 
pessoas mostrava- se imune à varíola. Todas eram ordenhadoras e tinham se contaminado com 
cowpox, uma doença do gado semelhante à varíola, pela formação de pústulas, mas que não 
causava a morte dos animais. Após uma série de experiências, constatou que estes indivíduos 
permaneciam refratários à varíola, mesmo quando inoculados com o vírus. 
 
 
 Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James Phipps, um menino de 8 anos, com o 
pus retirado de uma pústula de Sarah Nelmes, uma ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto 
contraiu uma infecção extremamente benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses 
depois, Jenner inoculava Phipps com pus varioloso. O menino não adoeceu. 
 
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Era a descoberta da vacina. Daí em diante, Jenner começou a imunizar crianças, com 
material retirado diretamente das pústulas dos animais e passado braço a braço. Em 1798, 
divulgava sua descoberta no trabalho “Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da 
Varíola”. 
Jenner enfrentou severas resistências. A classe médica, por exemplo, demonstrava 
ceticismo. Os variolizadores fizeram ferrenha oposição. Grupos religiosos alertavam para o risco 
da degeneração da raça humana pela contaminação com material bovino: a vacalização ou 
minotaurização, como foi chamada. Mas, em pouco tempo, a vacina conquistou a Inglaterra. Em 
1799, era criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1802, sob os auspícios da família 
real, fundava- se a Sociedade Real Jenneriana para a Extinção da Varíola. 
BRASIL. Centro Cultural do Ministério da Saúde. Exposição: Revolta da Vacina: Cidadania, 
Ciência e Saúde. Adaptado. 
 
De acordo com a tipologia textual, o texto lido pode ser classificação como 
a) argumentativo, já que expõe as opiniões do autor a respeito da oposição sofrida por Edward 
Jenner. 
b) descritivo, já que mostra o passo a passo do funcionamento de uma vacina na época em que 
ela foi descoberta. 
c) narrativo, já que conta a história da descoberta de Jenner a partir de uma sequência 
cronológica de fatos. 
d) informativo, já que seu objetivo é informar o leitor sobre todos os aspectos envolvidos na 
criação de uma vacina. 
 
 
1) D 2) B 3) B 4) C 5) D 
6) A 7) C 8) D 9) B 10) C 
 
 
 
Variação linguística. Heterogeneidade linguística: 
aspectos culturais, históricos, sociais e regionais no 
uso da Língua Portuguesa 
 
1ª QUESTÃO - Em “é possível fazer uso das medicações, numa forma de evitar complicações”, 
o termo grifado apresenta a linguagem _______ que pode ser substituída por _______ sem 
prejuízo do sentido. As lacunas podem ser preenchidas por: 
a) formal e “numa forma a evitar” 
b) coloquial e “de forma a evitar”. 
c) regional e “ em forma de evitar”. 
d) culta e “ uma forma a evitar” 
 
2ª QUESTÃO - As variações linguísticas ocorrem principalmente nos âmbitos geográficos, 
temporais e sociais. Defina variações históricas: 
a) São variações que ocorrem de acordo com o local onde vivem os falantes, sofrendo sua 
influência. Este tipo de variação ocorre porque diferentes regiões têm diferentes culturas, com 
diferentes hábitos, modos e tradições, estabelecendo assim diferentes estruturas linguísticas. 
b) São variações que ocorrem de acordo com os hábitos e cultura de diferentes grupos sociais. 
Este tipo de variação ocorre porque diferentes grupos sociais possuem diferentes 
conhecimentos, modos de atuação e sistemas de comunicação. 
c) São variações que ocorrem de acordo com o contexto ou situação em que decorre o processo 
comunicativo. Há momentos em que é utilizado um registro formal e outros em que é utilizado 
um registro informal. 
d) São variações que ocorrem de acordo com as diferentes épocas vividas pelos falantes, sendo 
possível distinguir o português arcaico do português moderno, bem como diversas palavras que 
ficam em desuso. 
 
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3ª QUESTÃO - 
 
 
Ao analisar o nível de linguagem empregado na charge, é correto afirmar que se trata de um 
emprego: 
a) informal 
b) rebuscado 
c) figurado 
d) técnico 
 
4ª QUESTÃO -O seguinte pensamento está totalmente expresso em linguagem formal: 
a) “Quem não gosta de estar consigo mesmo, em geral, está certo”. 
b) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida”. 
c) O Brasil já está à beira do abismo. Mas ainda vai ser preciso um grande esforço de todo mundo 
pra colocarmos ele novamente lá em cima”. 
d) “O otimista é um cara que acredita que o que está para acontecer será adiado”. 
 
5ª QUESTÃO - A questão tomará por base o seguinte texto, que inicia o romance Palha de 
Arroz: 
Ruas quietas dentro duma tarde cinzenta de janeiro. Quase nada de movimento por 
aqueles becos estreitos e sujos entre casas pobres. O sol assim como se enferrujado. Quase 
mesmo que querendo se apagar de todo. Era assim uma coisa como se o próprio tempo 
estivesse de propósito para abafar o movimento daquelas vivalmas que por ali labutavam e 
faziam outras coisas. Palha de Arroz não era bairro, nem de longe, propenso a tamanha 
tranquilidade. Já a tarde ia-se findando. E não aparecia um vivente para fechar o ponto do dia, 
ou mesmo abrir o programa da noite que já vinha vindo bem perto. Tudo silente. Tudo parado 
que nem água de poço. 
Às portas dos armazéns, estivadores trabalhavam dando os últimos pospontos em 
sacos de oiticica, cera de carnaúba, babaçu.Já outros batiam e dobravam peles e espichados. 
Foi quando Parente, terminando sua tarefa, saiu assim rumo à ribanceira do rio. Jogou os 
panos fora e caiu n'água para derreter, mesmo sem sabão, ao menos a metade do grude. 
Alguns carroceiros, que davam jantar aos burros, atiraram-lhe pilhérias pesadas. Logo Parente 
lhes deu notícias das mães. Ninguém, entretanto, ao menos de leve se queimou. Qualquer um 
já bem sabia quem era aquele safado. Já ia para coisa de dez anos que morava na Barrinha. 
(...) 
Já ia pardejando. Genoveva passou rebolando as ancas dentro duma saia de chita, 
subindo a rampa do cais. Toda imponente, empinada. Dengosa de faceira! Só que com o 
pescoço duro e meio torto, para a lata d'água não vomitar golfadas em seu corpo. 
(Fontes Ibiapina: Palha de Arroz. Teresina: Corisco, 2002, p. 11-2) 
Assinale a alternativa que reproduz um trecho que serve como exemplo de variante linguística 
popular. 
a) Era assim uma coisa como se o próprio tempo estivesse de propósito para abafar o 
movimento daquelas vivalmas. 
b) Palha de Arroz não era bairro, nem de longe, propenso a tamanha tranquilidade. 
 
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c) Às portas dos armazéns, estivadores trabalhavam dando os últimos pospontos em sacos de 
oiticica, cera de carnaúba. 
d) Genoveva passou rebolando as ancas dentro duma saia de chita, subindo a rampa do cais. 
 
 
1) B 2) D 3) A 4) A 5) D 
 
Fonética e fonologia: ortografia e acentuação 
gráfica. 
1ª QUESTÃO - Tendo em vista a ortografia oficial de Língua Portuguesa, assinale a alternativa 
em que o emprego do hífen está INCORRETO: 
a) Guarda-roupa. 
b) Para-quedas. 
c) Mico-leão-dourado. 
d) Super-homem. 
 
2ª QUESTÃO Tendo em vista a ortografia oficial de Língua Portuguesa em vigor, assinale a 
alternativa em que o emprego do acento agudo foi abolido: 
a) Herói. 
b) Paranóia. 
c) Chapéu. 
d) Faísca. 
 
3ª QUESTÃO - Assinale a alternativa em que todas as palavras estão adequadamente 
grafadas. 
a) Silhueta, entretenimento, autoestima. 
b) Rítimo, silueta, cérebro, entretenimento. 
c) Altoestima, entreterimento, memorização, silhueta. 
d) Célebro, ansiedade, auto-estima, ritmo. 
 
4ª QUESTÃO - Assim como “açúcar”, escrevem-se com ç: 
a) asper...ão, preten...ão, men...ão. 
b) disten...ão, geringon...a, judia...ão. 
c) indiscri...ão, deten...ão, obse...ão. 
d) absten...ão, exce...ão, un...ão. 
 
5ª QUESTÃO - Assinale a alternativa que contenha as palavras que completem corretamente 
os espaços, de acordo com o sentido que devem imprimir em cada frase. 
Para _____, é muito difícil falar sobre isso. O homem tinha uma __________ quantia a ser 
paga a seus credores. Como era ________________, sabia que tinha muito a aprender. 
a) Mim – vultuosa – insipiente. 
b) Eu – vultosa – incipiente. 
c) Mim – vultosa – insipiente. 
d) Eu – vultuosa – incipiente 
 
6ª QUESTÃO - A alternativa que representa a escrita correta das palavras abaixo é: 
a) gorjeia, garagem, gorgeta. 
b) gorgeia, garagem, gorjeta. 
c) gorjeia, garagem, gorjeta. 
d) gorjeia, garajem, gorjeta. 
 
7ª QUESTÃO - Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente 
com a letra em negrito S: 
a) analisar- casebre—catalisador- alisar. 
 
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b) magresa- certesa-molesa- aterrorisar. 
c) proesa - enraisado- catequisar- duresa. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
8ª QUESTÃO - Marque a alternativa onde todas as palavras estão grafadas corretamente: 
a) Xícara / regua / somente. 
b) Táxi / biquíni / pajé. 
c) Pézinhos / sábio / espontâneo. 
d) Cafézinho / sonâmbulo / nódoa. 
 
9ª QUESTÃO - Algumas palavras são usadas no nosso cotidiano de forma incorreta, ou seja, 
estão em desacordo com a norma culta padrão. Todas as alternativas abaixo apresentam 
palavras escritas erroneamente, exceto em: 
a) Na bandeija estavam as xícaras antigas da vovó. 
b) É um privilégio estar aqui hoje. 
c) Fiz a sombrancelha no salão novo da cidade. 
d) A criança estava com desinteria. 
 
10ª QUESTÃO - Quanto à grafia correta das palavras, a alternativa que apresenta pelo menos 
um vocábulo escrito incorretamente é: 
a) quisesse – enchurrada - trouxa 
b) prestígio – enchumaçar – repusesse 
c) gorjeta – eternizar - refúgio 
d) analisar – bijuteria - enxaqueca 
 
11ª QUESTÃO - Não deve haver hífen em: 
a) anti-aéreo, sócio-gerente. 
b) auto-observação, ultra-aquecido. 
c) hiper-hidrose, neo-ortodoxia. 
d) sobre-humano, pré-escolar. 
 
12ª QUESTÃO Estão grafadas corretamente as palavras 
a) essência, impecilho, quisestes. 
b) obsecado, amortização, persuasão. 
c) exceção, assessoria, ânsia. 
d) repercussão, pretencioso, sucinto. 
 
13ª QUESTÃO - Segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, algumas regras 
do uso do hífen foram alteradas. Assinale a opção que apresenta uma palavra corretamente 
grafada segundo o Acordo Ortográfico referido. 
a) Sub-reino. 
b) Infra-estrutura 
c) Anti-rábico 
d) Microondas 
 
14ª QUESTÃO - Assinale a alternativa em que haja ERRO quanto ao emprego das regras de 
acentuação gráfica. 
a) Os fatos sobrevém às exigências da assembleia. 
b) A boia inflável, em náutica, é importantíssima. 
c) Os indivíduos não têm necessidade de destacar a feiura das coisas. 
d) O androide é um autômato que tem figura de homem e imita seus movimentos. 
 
15ª QUESTÃO - Assinale a alternativa em que todas as palavras do período estão acentuadas 
(ou não) corretamente pelas normas vigentes. 
a) A cefaléia é um dos indícios do quadro sintomático. 
b) As claraboias ou tuneis de luz são de material acrílico. 
c) Um asteróide está se dirigindo à Terra, afirmam astrônomos suécos. 
 
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d) O para-raios é uma haste metálica construída para suportar o calor gerado pela descarga 
elétrica. 
 
16ª QUESTÃO - As palavras abaixo são acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica 
da palavra “unicórnios”, EXCETO: 
a) Indivíduo. 
b) História. 
c) Impossíveis. 
d) Palácios. 
 
17ª QUESTÃO - Considerando vocábulos do texto, assinale a alternativa que apresenta, 
respectivamente, uma palavra paroxítona e uma proparoxítona. 
a) “saúde” e “últimas” 
b) “necessário” e “órgão” 
c) “doação” e “médico” 
d) “justificável” e “mínimo”. 
 
18ª QUESTÃO - Enquadram-se na mesma regra de acentuação gráfica: 
a) “saúde” e “sanduíche”. 
b) ”óleo” e “hambúrguer” 
c) “provém” e “você” 
d) “volúpia” e “científico”. 
 
19ª QUESTÃO - As duas palavras NÃO recebem acentuação gráfica por obediência à mesma 
regra gramatical em: 
a) propósito - sinônimo 
b) evoluímos - benefícios 
c) usuários – eficiência 
d) fácil - câncer 
 
20ª QUESTÃO - Quanto às regras de acentuação gráfica, assinale a alternativa incorreta: 
a) Acentuam-se os ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas. 
b) Não se acentuam as palavras paroxítonas cujas vogais tônicas “i” e “u” são precedidas de 
ditongo. 
c) È facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar “fôrma” e “forma.” Exemplo: Qual é 
a forma da sua fôrma de bolo? 
d) Segundo o Novo Acento Ortográfico, não se usa mais o acento agudo quando o “u” for 
tônico. Exemplos: averigue, apazigue. 
 
21ª QUESTÃO - Marque a alternativa onde temos apenas hiatos: 
a) Mãe, aorta, doer. 
b) Mágoa, fuinha, ciúme. 
c) Podia, frear, poeira. 
d) Tranquilo, creem, faísca. 
 
22ª QUESTÃO - Veja os itens e assinale a alternativa correta: 
I - Todos os vocábulos proparoxítonos são acentuados na vogaltônica. 
II - Acentuam-se os vocábulos paroxítonos terminados em “i,” “is,” “us,” “um,” “uns:” (táxi, lápis, 
Vênus, álbum, médiuns). 
III - Acentuam-se os vocábulos oxítonos terminados em “a,” “e,” “o,” seguidos ou não de “s:” 
(xará, pajé, vovô). 
IV - Acentuam-se os verbos pôr, têm (plural) e vêm (plural) porque existem os homógrafos por 
(preposição átona), tem (singular) e vem (singular). 
V - Não se acentuam os ditongos fechados: (areia, joio, ateu). 
a) Apenas I, II, III e V estão corretos. 
b) Apenas I, II, III e IV estão corretos. 
c) Apenas II, III e IV estão corretos. 
 
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d) Todos os itens estão corretos. 
 
23ª QUESTÃO - São acentuadas pela mesma regra: 
a) papéis, heróis, baús. 
b) nós, sofá, pajé. 
c) bíceps, árvore, patético. 
d) saúde, baía, egoísmo. 
 
24ª QUESTÃO - Indique a alternativa que todas as palavras não estão acentuadas pela 
mesma regra: 
a) porém – vintém – alguém – hífen. 
b) nível – flúor – tórax – ausência. 
c) jiló – dominó – bibelô – dó. 
d) tórax – júri – lápis – cadáver. 
 
25ª QUESTÃO - Marque a alternativa CORRETA quanto à acentuação gráfica. 
a) ítem – cataléptico – cacófato 
b) piér – cataléptico – alfarrábio 
c) 25isantropo – proscênio – cacófato 
d) picuá – cataléptico – bibliófilo 
 
GABARITO Fonética e fonologia: ortografia e acentuação gráfica. 
1) B 2) B 3) A 4) D 5) C 
6) C 7) A 8) B 9) B 10) A 
11) A 12) C 13) A 14) A 15) D 
16) C 17) D 18) A 19) B 20) A 
21) C 22) D 23) D 24) A 25) D 
 
 Sinais de pontuação como fatores de coesão. 
 
1ª QUESTÃO - Assinale a alternativa que apresenta correta pontuação. 
a)Hoje, exatamente, às 21h a lua se aproximará, da Terra como nunca antes visto. 
b) Os funcionários da CIDASC, cumprem com zelo as normas estabelecidas, pela chefia. 
c)Falei com Paulo meu vizinho de outrora, e recordei, dos bons momentos vividos. 
d)Depois que, há algumas décadas, o homem refez seus valores, houve uma grande 
transformação na sociedade. 
 
2ª QUESTÃO - “Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas 
humanitárias, a bioética, o choque de culturas também / supõe um conhecimento do 
cristianismo, dos elementos fundamentais da sua doutrina, das peripécias que marcaram sua 
história, das etapas da sua adaptação ao mundo”. 
O trecho acima foi separado em duas partes por uma barra inclinada. Sobre o emprego das 
vírgulas nessas duas partes, é correto afirmar que: 
a) marcam a presença de enumerações de termos nas duas partes; 
b) indicam, respectivamente, a presença de aposto e da enumeração de termos; 
c) documentam a presença de apostos explicativos nos dois segmentos; 
d) mostram, nos dois segmentos, inserções de termos; 
 
3ª QUESTÃO - Atente para as frases abaixo. 
I. Sendo a amizade, um exercício de limites afetivos, há que se considerar alguma insatisfação, 
que disso decorra. 
 
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II. A própria passagem do tempo faz com que, nossas amizades, venham a encontrar uma boa 
forma de depuração. 
III. Uma amizade, ainda que imperfeita, não nos decepcionará, a menos que lhe dermos um valor 
absoluto. 
É inteiramente adequada a virgulação do que está APENAS em 
a) I. 
b) II. 
c) I e III. 
d) III. 
 
4ª QUESTÃO - A respeito da pontuação empregada nos excertos do texto, assinale a 
alternativa correta. 
a) Em “Um copo de cerveja, para… não lembro bem para o que [...]”, as reticências foram 
empregadas para realçar o que foi exposto anteriormente. 
b) Em “Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora [...]”, a 
vírgula foi utilizada para isolar uma oração subordinada adverbial final. 
c) Em “[...] você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis 
refeições [...]”, a vírgula foi empregada para separar elementos de mesma função sintática. 
d) Em “[...] porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente [...]”, os dois-pontos 
foram utilizados para anunciar uma enumeração. 
 
5ª QUESTÃO - “Naomi estudou os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários em 
quatro países”. 
Sobre o emprego dos sinais de pontuação, assinale a única alternativa em que o período acima 
foi reescrito corretamente. 
a) Naomi estudou os hábitos de leitura em quatro países de 300 estudantes universitários. 
b) Naomi estudou, em quatro países os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários. 
c) Naomi estudou, em quatro países, os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários. 
d) Em quatro países Naomi estudou os hábitos de leitura de 300 estudantes universitários. 
 
6ª QUESTÃO - Analise a pontuação das seguintes falas retiradas da tirinha: 
I – “Eu vi a mais linda garota hoje no açougue, Garfield”. 
II – “Foi uma visão linda, ela em pé no balcão, bem em frente ao fígado moído...”. 
III – “E de repente, eu me vi em uma missão!”. 
Assinale a alternativa com a explicação CORRETA para o uso da pontuação. 
a) Em I, a vírgula é utilizada a fim de separar o aposto. 
b) Em II, as vírgulas são utilizadas a fim de separar o vocativo. 
c) Em III, a vírgula é utilizada a fim de separar o adjunto adverbial antecipado. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
7ª QUESTÃO - “Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente 
ultrapassado.” (11º§) O uso de dois-pontos ( : ) no trecho em destaque foram utilizados para 
anunciar: 
a) Uma causa. 
b) Uma explicação enumerativa. 
c) Uma síntese sobre o que foi exposto anteriormente. 
d) Uma informação ligada ao que foi anunciado anteriormente. 
 
8ª QUESTÃO - Considere o fragmento abaixo para responder à questão seguinte: 
“Depois de um tempo, percebe que está começando é a sentir inveja dos imaturos.” (17º§) 
O emprego da vírgula justifca-se por: 
a) isolar uma oração subordinada adverbial. 
b) marcar a presença de um aposto explicativo. 
c) separar orações coordenadas assindéticas. 
d) acompanhar um termo deslocado da ordem direta. 
 
9ª QUESTÃO – O emprego da vírgula é gramaticalmente facultativo em 
 
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a) Cristiano estudou todo o conteúdo, ou seja, todas as três apostilas. 
b) Aqui está, crianças, o que eu havia prometido. 
c) Queremos ir à praia. Não será, porém, nesta viagem. 
d) Hoje, mais da metade da população está acima de peso. 
 
10ª QUESTÃO – “Aqui pretendo trazer uma opinião mais otimista: a nossa língua, estou 
convencido, não está em perigo de desaparecimento” (linhas 6-7) 
A justificativa do uso de dois pontos no enunciado é 
a) explicitar uma afirmação anteriormente anunciada. 
b) apresentar o discurso direto de um personagem. 
c) enumerar fatos em uma progressão temporal. 
d) indicar quebra na sequência de ideias. 
 
GABARITO SINAIS DE PONTUAÇÃO COMO FATORES DE COESÃO 
1) D 2) A 3) D 4) C 5) C 
6) C 7) D 8) D 9) D 10) A 
Colocação Pronominal: Sintaxe de colocação dos 
pronomes oblíquos átonos. 
 
1ª QUESTÃO – Sobre colocação pronominal, assinale a alternativa incorreta: 
a) Ninguém me convidou para a festa. 
b) Tudo impressionou-as no museu. 
c) Bem, vê-se que você é inteligente. 
d) Ser-me-ia bom viajar agora. 
 
2ª QUESTÃO – Apenas uma das alternativas permite próclise ou ênclise facultativa: 
a) “Nunca me espanto em ver homes fazendo o mal” (L.5/6). 
b) “Os códigos sociais introjetados é que nos fazem honrar a palavra dada” (L.7). 
c) “Quando o mecanismo funciona bem, aproxima-nos das "doces civilidades da vida" (L.10). 
d) “Para testá-la” (L.37). 
 
3ª QUESTÃO – A construção Fico admirado como é que você (...) consegue escrever (...) sem 
reclamar é usual na

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