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Tipos de Propriedade Industrial

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CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
GERALDO COSTA, FELIPE SATURNINO, JULLIANA MUNIZ, JORGE PAULO, 
NAYKON RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GURUPI-TO 
2023
 
 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
GERALDO COSTA, FELIPE SATURNINO, JULLIANA MUNIZ, JORGE PAULO, 
NAYKON RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para obtenção de nota e 
cumprimento de ementa a título Disciplina de 
Direito de Empresa, do 3° Período de Direito, 
da Universidade de Gurupi-TO. 
 
Prof°. Sergio Abreu 
 
 
 
 
GURUPI-TO 
2023 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1 
2. INVENÇÕES E MODELOS ........................................................................................... 2 
3. INVENÇÕES DE UTILIDADE ...................................................................................... 3 
4. MARCAS ....................................................................................................................... 7 
5. DESENHO INDUSTRIAL ............................................................................................. 9 
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 10 
7. REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 11 
 
 
1 
1. INTRODUÇÃO 
 
Propriedade industrial é o ramo do Direito Empresarial que visa a proteção sobre as 
patentes de invenção, patente de modelo de utilidade, registro de desenho industrial, registro de 
marcas, bem como a repressão da concorrência desleal e às falsas indicações geográficas 
“O direito de propriedade industrial compreende, pois, o conjunto de regras e princípios que 
conferem tutela jurídica específica aos elementos imateriais do estabelecimento empresarial, como 
as marcas e desenhos industriais registrados e as invenções e modelos de utilidade patenteados. ” 
André Luiz Santa Cruz Ramos. 
 A proteção à propriedade industrial teve seu início na Inglaterra, por volta do ano de 1623, 
com a edição do Statute of Monopolies, que inaugurou a guarda das invenções de utensílios, 
ferramentas de produção e inovações tecnológicas. 
A propriedade industrial no Brasil, encontra proteção em nosso ordenamento jurídico, 
primeiramente na Constituição Federal, artigo 5°, inciso XXIX: 
“Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua 
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de 
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento 
tecnológico e econômico do País; ” 
Lei no 9.279, de 14 de maio de 1996. A referida lei determina os direitos de exploração 
exclusiva das respectivas propriedades industriais: patentes (carta – patente) que trata da invenção 
e do modelo de utilidade; registro (certificado) o qual se refere ao desenhar industrial e a marca. 
A Convenção da União de Paris da qual o Brasil é signatário, foi iniciada na data de 07 de 
julho de 1883, também trata do tema da propriedade industrial, a CUP tem como principal objetivo 
determinar os princípios disciplinares da propriedade industrial. 
A propriedade industrial tem uma importância a que se destacar, visto que, ela provoca um 
impacto muito grande no mercado em geral, vez que está lida com concessões de registros de 
marcas e patentes, fundamentais no mundo dos negócios. 
 
2 
2. INVENÇÕES E MODELOS 
 
Continuando o exposto anteriormente, a propriedade industrial refere-se aos direitos 
concedidos pelo Estado sobre determinadas criações ou invenções, a fim de proteger os interesses 
dos inventores e promover a inovação. A vigência e extinção desses direitos podem variar de 
acordo com o tipo de propriedade industrial, como patentes, marcas, desenhos industriais e 
indicações geográficas. 
Seguindo essa ótica, a vigência e a extinção da propriedade industrial são regidas pela Lei 
de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/1996), e no que se trata sobre Patentes, elas geralmente 
têm uma Vigência limitada no tempo, que varia de acordo com o tipo de invenção e o país. Em 
muitos casos, a vigência é de 20 anos a partir da data de depósito da solicitação, no Brasil, a 
vigência da patente de invenção é de 20 anos a partir da data de depósito do pedido, e a vigência 
da patente de modelo de utilidade é de 15 anos a partir da data de depósito do pedido, e sua 
Extinção ocorre quando antes do término de sua vigência se o titular não pagar as taxas de 
manutenção ou se não cumprir outras obrigações previstas na legislação. Nas Marcas, no 
momento de seu registro, o titular geralmente obtém o direito exclusivo de uso da marca por um 
período inicial, na qual esse período de Vigência pode variar de país para país, mas no Brasil esse 
tempo é de 10 anos, que pode ser renovado por períodos sucessivos de 10 anos, desde que o titular 
continue a cumprir as obrigações de renovação e pagamento de taxas, e sua Extinção acontece se 
o titular não renovar o registro ou se não cumprir com outras exigências legais. Além disso, a 
marca pode ser anulada se for comprovado que foi registrada de má-fé ou se tornou genérica. Sobre 
os Desenhos Industriais, sua Vigência varia de país para país, mas geralmente é de 10 a 25 anos 
a partir da data de depósito, pois a vigência do registro de desenho industrial é de 10 anos a partir 
da concessão, que pode ser prorrogada por até três períodos sucessivos de 5 anos cada, mediante 
o pagamento de taxas de prorrogação, e sua Extinção acontece se o titular não pagar as taxas de 
manutenção ou se não cumprir com outras obrigações legais. 
Em resumo, a vigência da propriedade industrial é frequentemente limitada no tempo, mas 
pode ser renovada mediante o cumprimento de determinadas condições. A extinção geralmente 
ocorre quando o titular não cumpre com as obrigações legais ou quando as condições para a 
proteção deixam de ser atendidas. As leis específicas de propriedade industrial de cada país 
detalham os requisitos e procedimentos aplicáveis a cada tipo de direito. 
3 
 
 
3. INVENÇÕES DE UTILIDADE 
 
A constituição do direito de propriedade sobre as invenções e os modelos de utilidade se 
operacionaliza por meio de procedimento perante o INPI. Os modelos de utilidade podem ser 
definidos como “invenções melhoradas”, sendo que o art. 9º, da Lei n. 9.279/96, a eles se refere 
como objetos “ uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova 
forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou 
em sua fabricação”. Poe exemplo, a invenção pioneira do automóvel, utilizando – se apenas de 
combustíveis não renováveis e, posteriormente, outros modelos de automóveis a empregar também 
recursos renováveis ou ecologicamente não poluentes como automóveis híbridos que se 
movimentam pela conversão da luz solar em energia elétrica. 
 
3.1.REQUISITOS 
 
São requisitos para o deferimento do pedido de patente, nos termos do art. 11, da Lei n. 
9.279/96: 
 A novidade 
 A capacidade inventiva 
 A aplicação industrial 
 Desimpedimento 
O requisito da novidade pode ser entendido como o pressuposto de determinada invenção ou 
modelo de utilidade que o qualifique como inédito no campo específico de determinado ramo do 
conhecimento. Deve não apenas ser uma novidade, mas desconhecida pela comunidade científica, 
técnica ou industrial(artigo 11, da Lei de Patentes Industriais – Lei nº 9.279/ de 14 de maio de 
1996). 
A atividade inventiva, por sua vez, para além da divulgação do invento ou do modelo de 
utilidade, deverá corresponder a ideia original, e não apenas derivada de criações anteriores. Trata- 
se de conceito que gravita também em torno do estado da técnica do conhecimento científico 
compartilhado e documentado. De acordo com o texto legal, a “invenção é dotada de atividade 
inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do 
4 
estado da técnica” (art.13). Para que haja destaque da criação ou originalidade do invento ou 
modelo de utilidade, há que se identificar pesquisas e desenvolvimento não coincidentes com 
outros estudos já divulgados e experimentados. Deve a intenção, despertar nos técnicos da área o 
sentido de um progresso real (arts. 13 e 14 da Lei de Patentes Industriais – Lei nº 9.279 14 de maio 
de 1996). 
O conceito de aplicação industrial deve ser analisado com a devida flexibilidade quanto a seu 
significado, sendo aplicável também às indústrias agrícolas e extrativas e a todos os produtos 
manufaturados ou naturais. O termo indústria deve ser compreendido, assim, como incluindo 
qualquer atividade física de caráter técnico, isto é, uma atividade que pertença ao campo prático e 
útil, distinto do campo artístico. Só pode ser patenteada a invenção ou o modelo suscetível de 
aproveitamento industrial (art. 15, da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996) 
Além dos requisitos de ordem técnica, a revelar o exame substancial do pedido de patente, a 
doutrina também elenca como requisito para o reconhecimento da patente a ausência de 
impedimento, desdobramento do exame formal do pedido, tendo em vista a enumeração dos 
impedimentos nos termos do art. 18, da Lei n. 9.279/96, não sendo patenteável: “o que for contrário 
à moral, aos bons costumes e à segurança, a ordem e a saúde públicas; as substâncias, matérias, 
misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas 
propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando 
resultantes de transformação do núcleo atômico; e o todo ou parte dos seres vivos, exceto os 
microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade – novidade, 
atividade inventiva e aplicação industrial – previstos no art. 8 e que não sejam mera descoberta”. 
É vedada por lei a patenteabilidade de determinadas invenções ou modelos, como os que afrontam 
a moral, os bons costumes, a segurança, a ordem e a saúde pública, entre outros fatores (art. 18, da 
Lei de Patentes Industriais). 
O órgão que realiza o devido procedimento administrativo que expedirá a respectiva patente é 
o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), sendo o único instrumento de prova quanto 
a admissível pelo direito à demonstração da concessão do direito de exploração da invenção ou do 
modelo de utilidade. 
INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) , órgão estatal que concede a exploração 
exclusiva do objeto da patente ou do registro a partir do ano concessivo correspondente. Nenhuma 
pessoa ou empresa poderá reivindicar o direito de exploração econômica com exclusividade de 
5 
qualquer invenção, modelo de utilidade, desenho industrial ou marca se não obteve por meio da 
INPI a concessão correspondente. 
A Patente tem um prazo de duração determinado de 20 anos, no caso de se tratar de uma 
invenção, 15 anos para o modelo de utilidade, tais prazos são contados do depósito de patente, data 
do protocolo do INPI. Visando possibilitar ao inventor um tempo de exploração razoável, o prazo 
de duração do direito industrial não poderá ser inferior a 10 anos para as invenções e 7 anos para 
os modelos contados do momento de expedição da patente (art. 17, da LPI – Lei de Patentes 
Industriais Lei 9.279 de 14 de maio de 1996.) 
Além da caducidade pelo prazo, há previsões legais, são elas: 
 Renúncia dos direitos industriais, a qual somente poderá ser feita se não acarretar prejuízo 
a terceiros, como um licenciado da patente. 
 Falta de pagamento da taxa devida ao INPI, qual o tema o nome de retribuição anual. 
 Falta de representante no Brasil, em caso de titular com domicilio estabelecido no exterior. 
 
3.2.PRINCIPIO DA PRIORIDADE (CUP) 
 
O Brasil é signatário da Convenção da União de Paris (CUP), Convenção Internacional 
sobre Propriedade Industrial, que se tornou direito interno pelo Decreto n. 75.572/75, sendo que o 
art. 4º, do anexo do referido decreto, dispõe: “Aquele que tiver devidamente apresentado pedido 
de patente de invenção, de depósito de modelo de utilidade, de desenho ou modelo industrial, de 
registro de marca de fábrica ou de comercio num dos países da União, ou o seu sucessor, gozará, 
para apresentar o pedido nos outros países, do direito de prioridade durante os prazos adiante 
fixados”. 
 
3.3.PRINCIPIO DA PRIORIDADE (PCT) 
 
Além da prioridade do depósito ou do registro por meio da Convenção da União de Paris, 
há também a possibilidade de alcançar o reconhecimento da propriedade industrial em mais de um 
país pelo Tratado de Cooperação Internacional em Matéria de Patentes (PCT), internalizado no 
Brasil por meio do Decreto n. 81.742/78. 
Dessa maneira, simultaneamente, um procedimento escalonado poderá conferir proteção 
internacional a determinada invenção. O PCT é monitorado pela OMPI/WIPO (Organização 
6 
Mundial da Propriedade Intelectual). De acordo com o portal de notícias do INPI, revela-se como 
principal objetivo do referido tratado simplificar e tornar mais econômica a proteção das invenções 
quando a mesma for pedida em vários países. 
 
3.4.REGISTRO INDUSTRIAL 
 
Abrange a marca e o desenho industrial, que são registráveis, também, no INPI, a fim de 
concessão do direito de exploração exclusiva, sendo que devem ser devidamente registrados para 
que possam garantir o direito de exploração. 
 
3.5.PROCEDIMENTOS PERANTE O INPI 
 
A Lei n. 9279/96, entre seus arts. 19,37, delimitou o procedimento necessário para alcançar 
o deferimento do pedido de patente. Percebem-se como momentos ou etapas importantes de tal 
procedimento. 
 O depósito do pedido 
 O pedido de exame 
 A elaboração do relatório após a feitura do exame 
O depósito do pedido corresponde ao termo a quo da prioridade sobre os pedidos idênticos 
em outros países. Nos termos do art. 19, perante o INPI, o interessado deverá por escrito instruir o 
pedido com requerimento, relatório descritivo, reivindicações, desenhos, se for o caso, resumo e 
comprovante do pagamento da retribuição relativa ao depósito. O pedido trata-se, portanto, de 
arrazoado em que o inventor deverá pormenorizar os detalhes de sua invenção. 
Efetuado o depósito, haverá exame preliminar, e eventual irregularidade quanto à instrução 
do pedido poderá ser corrigida em um prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de arquivamento do 
procedimento (arts. 20 e 21). Uma vez admitido o depósito será mantido em sigilo pelo prazo de 
18 (dezoito) meses, findo o qual será publicado (art.30), salvo tratar – se de pedido de patente de 
interesse nacional, cujo processamento, por razões de segurança, não será publicizado (art.75). A 
divulgação oficial da invenção ou do modelo de utilidade proporcionará a discussão técnica sobre 
eles, inclusive a contestação dos requisitos de sua constituição. A lei delimitou um período, não 
inferior a 60 (sessenta dias) a partir da publicação, nem superior a 36 (trinta e seis meses) da data 
do depósito, para que os interessados requeiram o exame do pedido, sob pena, novamente, de 
7 
arquivamento (art. 330). Poderá haver necessidade de instrução complementar, como 
comprovação documental de alegada prioridade (art.34). 
Finalmente, será elaborado o relatório sobre a viabilidade do pedido, comparando-o a 
outros de teor semelhante em órgãos de registropor meio do que a lei denomina “relatório de 
busca”, oportunidade em que se esclarecerá sobre a patenteabilidade do pedido; a adaptação do 
pedido a natureza reivindicada; a reformulação ou exigências técnicas”. (art. 35). Referido 
relatório poderá, além de recomendar o cumprimento de eventuais exigências, sinalizar, inclusive, 
para o indeferimento do pedido, facultando-se ao interessado cumprir as exigências ou contestar a 
conclusão preliminar, em prazo de 90 (noventa) dias. Mantendo-se inerte sobre as exigências, o 
pedido será arquivado. E contestada ou não a conclusão preliminar, o procedimento caminhará 
para sua conclusão, elaborando -se relatório final pelo deferimento do pedido (arts. 36 e 37). 
 
4. MARCAS 
 
Conforme definido pelo artigo 122, da Lei de Propriedade Industrial, a marca é o sinal 
distintivo, visualmente perceptível, não compreendido nas proibições legais. Por meio da marca 
se identifica o produto ou um serviço, ela é o elemento de identificação e distinção. 
O artigo 123 da Lei nº 9.279/1996 traz as espécies de marca. In verbis: 
 
 Art.123. Para os efeitos desta Lei, considera-se: 
 I – marca de produto ou serviço: aquela usada para distinguir produto ou outro 
idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa; 
II – marca de certificação: aquela usada para atestar a conformidade de um produto 
ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto 
à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada; 
III – marca coletiva: aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos 
de membros de uma determinada entidade. 
 
Marca de produto ou serviço: que distingue um produto ou serviço de outro igual, 
semelhante ou afim de origem diferente. 
Marca de certificação: por sua vez, atesta que determinado produto está dentro das 
normas técnicas ou das certificações legais. São exemplos o ISO e o INMETRO. 
8 
 Marca coletiva: é aquela usada para identificar produtos ou serviços que advêm de 
membros de uma determinada associação, instituição ou entidade. O exemplo mais típico de marca 
coletiva é a marca existente em todos os pacotes de café vinculados à Associação Brasileira dos 
Produtores de Café. Essa é uma marca coletiva, significando que o produtor daquele café integra 
uma coletividade, faz parte de uma entidade, visando trazer maior credibilidade ao produto. 
 
4.1.REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE MARCAS 
 
Novidade: é o primeiro deles. No entanto, não se exige que a novidade seja absoluta, 
bastando que a mesma seja relativa. Tratando da situação em análise, a jurisprudência fala do 
princípio da especificidade, que também é chamado de princípio da especialidade. Por esse 
princípio, a proteção jurídica conferida pela lei à marca é restrita ao ramo de atividade em que seu 
titular atua. Ou seja, a marca não precisa ser absolutamente nova, bastante que a originalidade diga 
respeito apenas ao ramo de atividade do seu possuidor. Não obstante não seja abrangente no que 
se refere ao seu âmbito material (ramo de atividade), a proteção da marca vale em todo o país, ou 
seja, no âmbito territorial a proteção é de abrangência nacional. 
 Não colidência com marca notória: O segundo requisito da marca é a. Segundo o art. 126 
da LPI, “marca notória é aquela ostensivamente pública e conhecida de popularidade internacional. 
” São exemplos de marca notória, ou seja, de reconhecimento internacional: Visa, Motorola, Sony, 
Honda entre outras. O fato de que a marca notória, assim como fato notório, não precisa de registro 
no INPI para ter proteção legal. Isso significa que o Brasil é obrigado a proteger uma marca notória, 
ainda que ela não tenha sido aqui registrada. Tal obrigação decorre do fato de ser o Brasil signatário 
da Convenção da União de Paris que determina aos países signatários que protejam a marca 
notória. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI – é a autarquia federal, vinculada 
ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável pela concessão de 
privilégios e garantias aos inventores e criadores em âmbito nacional. Vale ressaltar que não se 
pode confundir marca notória com marca de alto renome. Segundo o art. 125 da Lei nº 9.279/1996, 
à marca registrada no Brasil considerada de alto renome será assegurada proteção especial, em 
todos os ramos de atividade. Assim, quando o INPI reconhece uma marca como de alto renome, 
ela terá proteção em todos os ramos de atividade. 
9 
 Não há impedimento legal: Terceiro e último requisito da marca é o não impedimento 
legal. Os casos de impedimento legal estão no art. 124, da Lei de Propriedade Industrial que elenca 
uma série de itens não registrados como marca. 
 
4.2.CLASSIFICAÇÃO DAS MARCAS 
 
Nominativa: Utiliza-se uma expressão por extenso para definir a marca, no entanto não há 
elemento diferente, como um letra ou desenho. 
Figurativa: Utiliza-se de uma palavra para defini-la, em que há uma plástica inserida nesta 
para diferenciá-la, ou de apenas símbolos. Logo, trata-se de uma palavra de forma diferenciada ou 
de somente um símbolo. 
Mista: É composta pode um símbolo e por uma expressão. 
 
5. DESENHO INDUSTRIAL 
 
O Desenho industrial está relacionado a apresentação de um objeto, ou seja, é a 
demonstração da ornamentação, da plástica, da forma de um determinado objeto. Com isso, 
somente altera a forma, e não a utilidade de um objeto, isto é, representa uma demonstração 
diferente do mesmo objeto. 
Art. 95. Da LPI “Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto 
ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando 
resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de 
fabricação industrial.” O que é considerado é a apresentação estética do produto (elemento que já 
tem utilidade). Portanto, o desenho industrial é orientado pela futilidade (apresentação), uma vez 
que não interfere na utilidade do objeto, em razão de ser uma plástica que se aplica a um objeto 
com utilidade, afetando a sensação visual. Obs.: Não é possível registrar a forma vulgar (lógica). 
Relação do desenho industrial com a obra de arte/escultura: O Desenho industrial é: 
a) Elemento da propriedade industrial; 
b) Orientado pela futilidade; 
c) Consiste na ornamentação que é agregada a um objeto, que já possui utilidade. (Obs: A 
joia é exceção ao desenho industrial, apenas porque a proteção conferida a esse elemento é mais 
conveniente, uma vez que há a massificação desse objeto.) 
10 
 A Obra de arte/escultura é: 
 a) Elemento do Direito Autoral 
b) Orientado pela futilidade, gerando, até mesmo, sinônimo de status. 
c) Não agrega mudança aos outros, pois é elemento de contemplação. 
 
O conhecimento jurídico é importante para a gestão eficaz da propriedade industrial no 
ambiente empresarial porque permite que os empresários entendam seus direitos e obrigações em 
relação à propriedade industrial. Isso inclui saber como registrar e proteger suas criações 
intelectuais, como lidar com a concorrência desleal e como licenciar suas criações intelectuais para 
terceiros. Além disso, o conhecimento jurídico também é importante para a resolução de conflitos 
relacionados à propriedade industrial, como disputas de patentes e violações de marca. 
O desenho industrial é um tipo de propriedade intelectual que protege a aparência 
ornamental de um produto ou embalagem e confere exclusividade sobre sua forma plástica 
tridimensional ou seu conjunto bidimensional de linhas e cores. O registro dessas criações é 
essencial para garantir a exclusividade da exploração delas, possibilitando ao inventor ou ao titular 
do registro produzir ou licenciar o uso delas, recebendo uma remuneração chamada de royalties. 
O conhecimento jurídico é fundamental para a gestão eficaz da propriedade industrial no ambiente 
empresarial, pois permite que os empresáriosprotejam suas criações intelectuais e entendam seus 
direitos e obrigações em relação à propriedade industrial. 
 
6. CONCLUSÃO 
 
O entendimento jurídico é fundamental para a gestão eficaz da propriedade industrial no 
ambiente empresarial. A propriedade industrial é um tipo de propriedade intelectual que protege 
as criações intelectuais referentes às atividades industriais, como invenções, modelos de utilidade, 
desenhos industriais e marcas. O registro dessas criações é essencial para garantir a exclusividade 
da exploração delas, possibilitando ao inventor ou ao titular do registro produzir ou licenciar o uso 
delas, recebendo uma remuneração chamada de royalties. 
O conhecimento jurídico é importante para a gestão eficaz da propriedade industrial porque 
permite que os empresários entendam seus direitos e obrigações em relação à propriedade 
industrial. Isso inclui saber como registrar e proteger suas criações intelectuais, como lidar com a 
concorrência desleal e como licenciar suas criações intelectuais para terceiros. Além disso, o 
https://trilhante.com.br/trilha/direito-empresarial/curso/propriedade-intelectual-1/aula/desenho-industrial-4
https://trilhante.com.br/trilha/direito-empresarial/curso/propriedade-intelectual-1/aula/desenho-industrial-4
https://trilhante.com.br/trilha/direito-empresarial/curso/propriedade-intelectual-1/aula/desenho-industrial-4
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https://jus.com.br/artigos/23908/notas-introdutorias-sobre-a-propriedade-industrial
https://jus.com.br/artigos/23908/notas-introdutorias-sobre-a-propriedade-industrial
https://jus.com.br/artigos/23908/notas-introdutorias-sobre-a-propriedade-industrial
https://guazzelliadvocacia.com.br/propriedade-intelectual-voce-sabe-a-importancia/
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https://jus.com.br/artigos/23908/notas-introdutorias-sobre-a-propriedade-industrial
https://jus.com.br/artigos/23908/notas-introdutorias-sobre-a-propriedade-industrial
https://jus.com.br/artigos/23908/notas-introdutorias-sobre-a-propriedade-industrial
11 
conhecimento jurídico também é importante para a resolução de conflitos relacionados à 
propriedade industrial, como disputas de patentes e violações de marca. 
Para finalizar, o entendimento jurídico é fundamental para a gestão eficaz da propriedade 
industrial no ambiente empresarial, pois permite que os empresários protejam suas criações 
intelectuais e entendam seus direitos e obrigações em relação à propriedade industrial. 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
SERPA, Flávia Araújo. Notas introdutórias sobre a propriedade industrial. Revista Jus Navigandi, ISSN 
1518-4862, Teresina, ano 18, n. 3536, 7 mar. 2013. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/23908 
Fabio Ulhoa. Manual de direito comercial. 18. Ed. São Paulo: Saraiva, 2007 
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Empresarial Esquematizado. 1. Ed. São Paulo: Método, 2011 
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 30. Ed São Paulo: Saraiva, 2010. V. 1 
Direito Empresarial/Edilson Enedino das Chagas – 10. Ed. – São Paulo: Saraivajur;2023. 
(Coleção Esquematizado). 
 
https://jus.com.br/artigos/23908/notas-introdutorias-sobre-a-propriedade-industrial
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https://jus.com.br/artigos/23908
	1. INTRODUÇÃO
	2. INVENÇÕES E MODELOS
	3. INVENÇÕES DE UTILIDADE
	3.1. REQUISITOS
	3.2. PRINCIPIO DA PRIORIDADE (CUP)
	3.3. PRINCIPIO DA PRIORIDADE (PCT)
	3.4. REGISTRO INDUSTRIAL
	3.5. PROCEDIMENTOS PERANTE O INPI
	4. MARCAS
	4.1. REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE MARCAS
	4.2. CLASSIFICAÇÃO DAS MARCAS
	5. DESENHO INDUSTRIAL
	6. CONCLUSÃO
	7. REFERÊNCIAS

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