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Atividade_Avaliativa_TERCEIRA_NOTA_PARCIAL_-_22_de_julho_de_2023

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FUNDAMENTOS E METODOLOGIA 
DO ENSINO DE MATEMÁTICA
J. Bolívar Burbano Paredes
Semestre: 2023.1
DISCENTE: JULIANA GABRIELI MENDES CRUZ BOTELHO 
NÚMERO DE MATRÍCULA: 2021037893
ATIVIDADE AVALIATIVA – TERCEIRA NOTA PARCIAL
Observação: Esta atividade avaliativa deverá ser realizada e enviada para o e-mail institucional jose.bolivar@ufma.br até as 20:00 horas da terça-feira 25 de julho de 2.023.
Sugerimos responder corretamente às perguntas e revisar se as suas respostas se relacionam com aquilo que está sendo perguntado. Lembramos que a nota desta atividade corresponde a “terceira nota parcial do SIGAA” 
1. A partir dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula e dos textos trabalhados durante as aulas, incluída a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), indique as áreas de conhecimento que formam parte da disciplina de matemática no ensino fundamental (um ponto).
R:
Sabe-se que a Matemática é uma disciplina fundamental no currículo escolar, desempenhando um papel essencial no desenvolvimento cognitivo e na formação crítica dos estudantes. Com o objetivo de fornecer uma estrutura coerente para o ensino da Matemática no Ensino Fundamental, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe unidades temáticas inter-relacionadas: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, e probabilidade e estatística. As quais fornecem uma abordagem abrangente e progressiva para o ensino da disciplina, permitindo o desenvolvimento de habilidades essenciais ao longo do percurso educacional.
A primeira unidade temática, "números", é uma das mais fundamentais e introduz os conceitos básicos dos números naturais, inteiros, racionais e reais. Nesse estágio, os estudantes aprendem sobre as operações fundamentais, como adição, subtração, multiplicação e divisão, adquirindo fluência no manuseio dos números e na resolução de problemas matemáticos do cotidiano.
A unidade temática "álgebra" expande o raciocínio matemático, introduzindo conceitos de variáveis, incógnitas, expressões algébricas e equações. A álgebra permite que os estudantes compreendam padrões, generalize relações numéricas e resolvam problemas mais complexos, incentivando o pensamento lógico e abstrato.
A geometria, terceira unidade temática, explora as formas geométricas, seus atributos, relações e propriedades. Os alunos aprendem sobre pontos, linhas, ângulos, polígonos, quadriláteros e círculos, bem como a aplicação desses conceitos na resolução de problemas de espaço e forma.
A quarta unidade temática, "grandezas e medidas", foca no estudo das diferentes unidades de medida e sua aplicação na resolução de problemas cotidianos. Os estudantes aprendem a medir comprimentos, áreas, volumes, massas, capacidades, tempos, entre outros, e a fazer conversões entre diferentes sistemas de medidas.
Por fim, a unidade temática "probabilidade e estatística" capacita os estudantes a analisar e interpretar dados por meio de gráficos, tabelas e medidas estatísticas. Eles aprendem a compreender a probabilidade de eventos e a tomar decisões informadas com base em dados e inferências estatísticas.
Além disso, o ensino baseado nas unidades temáticas da BNCC proporciona uma aprendizagem mais significativa, uma vez que as habilidades matemáticas são aplicadas a situações reais e relevantes para a vida dos estudantes. Com uma abordagem prática e contextualizada, a Matemática deixa de ser uma disciplina abstrata e se torna uma ferramenta poderosa para entender o mundo e tomar decisões informadas.
Em síntese, a BNCC oferece uma estrutura sólida para o ensino da Matemática no Ensino Fundamental, guiada pelas cinco unidades temáticas: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, e probabilidade e estatística. Ao promover uma abordagem interconectada e aplicada, essa proposta auxilia na formação de estudantes mais competentes e confiantes em suas habilidades matemáticas, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo de forma crítica e reflexiva.
2. A partir dos conteúdos e reflexões levantadas em sala de aula sobre letramento matemático, representações semióticas, campos conceituais, resolução de problemas e utilização de recursos lúdicos, concretos e manipuláveis no ensino de matemática, indique e transcreva mínimo quatro competências específicas da área de matemática que você considera que a disciplina de “Fundamentos e Metodologia do Ensino de Matemática” conseguiu desenvolver, ao longo da disciplina, e assim contribuir na sua formação docente (um ponto).
R:
No que tange as competências específicas, as que mais me marcaram e contribuíram significativamente para a minha formação foram:
Competência 1: Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho. 
Competência 2: Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo. 
Competência 3: Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. 
Competência 6: Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados). 
Competência 8: Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Em relação à Competência 1, a disciplina proporcionou uma compreensão abrangente da natureza da Matemática como uma ciência humana, com origem nas necessidades e preocupações de diferentes culturas e épocas. Através do estudo da história da Matemática e de sua evolução ao longo dos séculos, fui capaz de enxergar como a disciplina se desenvolveu como uma ciência viva, com aplicações práticas que contribuem para solucionar problemas científicos, tecnológicos e sociais. Essa perspectiva histórica permitiu-me perceber como a Matemática está constantemente presente no mundo ao nosso redor, impactando também o mundo do trabalho. Essa compreensão enriqueceu minha visão sobre o papel da Matemática na sociedade.
Quanto à Competência 2, a disciplina estimulou o desenvolvimento do raciocínio lógico e do espírito de investigação. Através da resolução de problemas e da exploração de diferentes estratégias de ensino, fui desafiada a pensar de forma crítica e a investigar soluções matemáticas de maneira criativa. Isso aprimorou minha capacidade de argumentação e de comunicação de ideias matemáticas de forma clara e convincente, tornando-me mais confiante em transmitir o conhecimento matemático aos meus futuros alunos.
Em relação à Competência 3, a disciplina proporcionou uma compreensão profunda das relações entre os diferentes campos da Matemática. Fui incentivada a perceber como esses campos estão interligados e como seus conceitos e procedimentos se complementam. Isso me proporcionou uma visão mais integrada da Matemática como um todo, o que me permitirá abordar o ensino de forma mais abrangente e contextualizada para os alunos. Além disso, o desenvolvimento da autoestima e da perseverança na busca de soluções foi uma lição valiosaque me ajudará a enfrentar desafios em sala de aula, buscando sempre maneiras criativas de superá-los e auxiliando meus alunos a desenvolverem essa mesma atitude positiva diante de problemas matemáticos.
Além disso, a Competência 6 também foi desenvolvida na disciplina, uma vez que fui incentivada a enfrentar situações-problema em diferentes contextos e expressar minhas respostas de forma clara e concisa, utilizando diferentes registros e linguagens, como gráficos, tabelas e texto escrito. Essa habilidade de comunicar conceitos matemáticos de maneira variada é essencial para tornar o ensino mais acessível e significativo para os alunos, possibilitando uma maior compreensão e aplicação dos conhecimentos matemáticos em suas vidas.
Por fim, a Competência 8 também foi fortalecida, uma vez que a disciplina incentivou a interação com os colegas de forma cooperativa, trabalhando em equipe no planejamento e desenvolvimento de pesquisas e na busca de soluções para problemas. O ambiente colaborativo da disciplina permitiu a troca de experiências e a construção coletiva de conhecimentos, enriquecendo minha formação docente ao aprender com diferentes perspectivas e modos de pensar.
Em resumo, a disciplina "Fundamentos e Metodologia do Ensino de Matemática" contribuiu para o desenvolvimento das competências específicas mencionadas, fortalecendo minha formação docente e me preparando para ser uma educadora mais capacitada, engajada e confiante no ensino da Matemática. As experiências e aprendizados adquiridos ao longo da disciplina certamente refletirão na minha prática como professora, proporcionando uma educação matemática mais significativa, contextualizada e enriquecedora para os meus futuros alunos.
3. Fundamentando-se no texto de estudo e na apresentação sobre “Materiais lúdicos como instrumentos de ensino-aprendizagem-avaliação de análise combinatória no Ciclo de Alfabetização”, utilizando um exemplo, demonstre a importância da utilização de materiais lúdicos na avaliação do desenvolvimento cognitivo e na avaliação da aprendizagem de matemática (dois pontos).
R:
Sabe-se que a educação está em constante evolução, e é fundamental buscar abordagens pedagógicas que tornem o processo de ensino-aprendizagem mais efetivo e atraente para os alunos. Nesse contexto, a utilização de materiais lúdicos tem se destacado como uma estratégia relevante, especialmente quando aplicada na avaliação do desenvolvimento cognitivo e na aprendizagem de matemática. Um exemplo ilustrativo dessa importância é a criação e implementação de um jogo de tabuleiro matemático.
Dessa forma, imagina-se uma turma de alunos do ensino fundamental em um jogo de tabuleiro chamado "Aventura Matemática". Neste jogo, os estudantes são convidados a embarcar em uma jornada emocionante por um mundo fictício, resolvendo desafios matemáticos para progredir na trama. As regras são projetadas para incentivar a aplicação dos conceitos matemáticos de forma prática e lúdica, tornando a experiência de aprendizado mais envolvente e estimulante.
O tabuleiro do jogo é composto por diferentes casas, cada uma representando um desafio matemático. Ao avançarem no tabuleiro, os alunos se deparam com situações-problema, as quais envolvem operações aritméticas, geometria, proporções e outros conceitos matemáticos relevantes para o currículo escolar. A cada desafio resolvido com sucesso, os estudantes são recompensados com pontos e itens virtuais, como moedas ou poderes especiais, que aumentam sua motivação e entusiasmo.
Nesse âmbito, percebe-se que o uso de materiais lúdicos, como o jogo de tabuleiro matemático, traz diversos benefícios para a avaliação do desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem de matemática. Primeiramente, o aspecto lúdico do jogo desperta o interesse dos alunos, criando um ambiente propício para o engajamento e a participação ativa. Em vez de encararem a matemática como uma disciplina árdua e difícil, os estudantes passam a percebê-la como algo divertido e desafiador.
Além disso, ao interagir com os materiais lúdicos, os alunos têm a oportunidade de experimentar os conceitos matemáticos de forma concreta e aplicada. Eles são estimulados a pensar de forma criativa e a buscar soluções para os problemas propostos, desenvolvendo habilidades de resolução de problemas e raciocínio lógico.
Outro aspecto relevante é a possibilidade de avaliar o progresso individual de cada aluno de maneira mais abrangente e precisa. Durante o jogo, o professor pode observar como os estudantes aplicam os conceitos matemáticos, identificar eventuais dificuldades e acompanhar o desenvolvimento das habilidades ao longo do tempo. Essa avaliação mais detalhada permite um “feedback” mais personalizado, direcionando o ensino de forma a atender às necessidades específicas de cada aluno.
Ademais, o jogo de tabuleiro matemático promove a colaboração e a interação entre os estudantes. Através de desafios cooperativos, os alunos aprendem a trabalhar em equipe, compartilhar estratégias e discutir sobre os conceitos matemáticos, consolidando ainda mais o aprendizado.
Em síntese, nota-se que o exemplo do jogo de tabuleiro matemático demonstra a importância da utilização de materiais lúdicos na avaliação do desenvolvimento cognitivo e na aprendizagem de matemática. Essa abordagem proporciona uma experiência educativa mais prazerosa e eficaz, promovendo o interesse pela matemática, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e a avaliação mais precisa e individualizada do progresso dos alunos. Ao incorporar materiais lúdicos na prática pedagógica, educadores têm a oportunidade de transformar a educação em uma jornada divertida e significativa, preparando os alunos para enfrentar os desafios acadêmicos com confiança e entusiasmo.
4. Após assistir os seguintes vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=utDZvQB6Rko&t=1s 
https://www.youtube.com/watch?v=98pX0XST--A
https://www.youtube.com/watch?v=_gEm11EDh5U
https://www.youtube.com/watch?v=ZfB5IcN2_pI
a) indique qual desses vídeos você utilizaria para ensinar matemática utilizando os fundamentos teóricos e metodológicos propostos na “Teoria dos Campos Conceituais”. Além de indicar o vídeo selecionado, escreva (indique) a(s) parte(s) ou conteúdo do vídeo que se relaciona com os fundamentos teórico-metodológicos pertencentes à “Teoria dos Campos Conceituais”, que determinaram a sua escolha (um ponto). 
R:
O vídeo que eu utilizaria para ensinar matemática utilizando os fundamentos teóricos e metodológicos propostos na “Teoria dos Campos Conceituais” é o quarto vídeo “Grandezas e Unidades de Medidas”, encontrado no link: https://www.youtube.com/watch?v=ZfB5IcN2_pI. A escolha do vídeo se deu pelo fato de que ao longo do vídeo, a professora Mari Calhau conceitua as “grandezas físicas” no minuto 1:21, as “unidades de medidas” no minuto 1:32, também expõe sobre o sistema internacional de unidades (SI) e os principais conceitos desse sistema, encontrado em um mapa conceitual simples no minuto 4:28. Após tudo isso, ela acrescenta explicações sobre quais os possíveis instrumentos usados para medir cada grandeza em específico. Dessa maneira, nesse vídeo fica claro que nenhum desses conceitos expostos são trabalhados de maneira isolada, todos eles se inter-relacionam entre si, cumprindo assim, o que a Teoria dos Campos Conceituais defende, garantindo uma aprendizagem mais significativa e proveitosa.
b) indique qual desses vídeos você utilizaria para ensinar matemática utilizando os fundamentos teóricos e metodológicos propostos na “Teoria dos Registros de Representação Semiótica”. Além de indicar o vídeo selecionado, escreva (indique) a(s) parte(s) ou conteúdo do vídeo que se relaciona com os fundamentos teórico-metodológicos pertencentes à “Teoria dos Registros de Representação Semiótica”, que determinaram a sua escolha (um ponto).
R:
O vídeo que eu utilizaria para ensinar matemática utilizando os fundamentos teóricos e metodológicos propostos na “Teoria dos Registros de Representação Semiótica” é o terceiro vídeo “Sólidos Geométricos para crianças- Vocabulário ensino fundamental I”, encontrado no link: https://www.youtube.com/watch?v=_gEm11EDh5U. A teoria dos Registros de Representação Semiótica defende que o conhecimento matemático só acontece mediante os registros semióticos de um mesmo objeto matemático, porque os diferentes sistemas semióticos permitem a diversidade de representações de um mesmo objeto, aumentando as capacidades cognitivas dos indivíduos. Portanto, esse foi o motivo da escolha do vídeo, uma vez que, no vídeo a professora expõe cada sólido geométrico em específico, destacando suas características físicas e quais os objetos do cotidiano que se assemelham com aquele sólido. Como por exemplo, no minuto 0:35, ela explica sobre o cubo e suas características e logo em seguida apresenta um objeto que se assemelha a figura geométrica do cubo, os dados e uma caixa. Dessa forma, fica nítido que, dos 3 vídeos expostos, o que mais expõe a Teoria dos Registros Semióticos é o vídeo “Sólidos Geométricos para crianças - Vocabulário ensino fundamental I”.
c) indique qual desses vídeos você utilizaria para ensinar matemática utilizando os fundamentos teóricos e metodológicos propostos no texto “O ensino da matemática por meio do desenvolvimento de projetos articulados à resolução de problemas: uma possibilidade metodológica interdisciplinar”. Além de indicar o vídeo selecionado, escreva (indique) a(s) parte(s) ou conteúdo do vídeo que se relaciona com os fundamentos teórico-metodológicos relacionados com resolução de problemas e interdisciplinaridade (um ponto).
R:
O vídeo escolhido, foi o segundo, que refere-se a “Probabilidade e Estatística”, encontrado no link: https://www.youtube.com/watch?v=98pX0XST--A. Sabe-se que, a Resolução de Problemas é uma proposta de ensino onde aborda-se os conteúdos matemáticos por meio de problemas colocados. No vídeo a professora “Samy” promove diversas situações-problemas (por meio dos exemplos) em que é necessário o uso de conhecimento matemático para a resolução, tanto na probabilidade quanto na estatística. A professora também conseguiu estabelecer uma relação interdisciplinar ao trabalhar a Matemática juntamente com a Ciência, utilizando a temática da “alimentação - frutas” em seus exemplos.
OBSERVAÇÃO: Nenhum vídeo pode ser utilizado em mais de uma opção.
5. Considerando que queremos desenvolver a unidade temática “adição com números fracionários” seguindo os fundamentos teórico-metodológicos da “Modelagem Matemática”, elabore um planejamento didático no qual você apresente as atividades que seriam realizadas em cada uma das cinco etapas da modelagem matemática propostas por Burak. Lembre-se de indicar a turma (ano escolar), o tempo de duração desse planejamento e mínimo três habilidades que serão desenvolvidas com os/as alunos/as (três pontos).
R:
4° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – adição com números fracionários
DURAÇÃO: 4 AULAS DE 50 MIN CADA, DISTRIBUIDAS EM 3 DIAS.
UNIDADE TEMÁTICA: adição com números fracionários
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Números racionais: frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100); Números racionais expressos na forma decimal e sua representação na reta numérica; Representação fracionária dos números racionais: reconhecimento, significados, leitura e representação na reta numérica; Comparação e ordenação de números racionais na representação decimal e na fracionária utilizando a noção de equivalência e por fim adição de frações.
OBJETIVOS: Explanar o significado da fração, relacionando-a com situações do cotidiano que contenham fração. Resolver situações problemas usando o sistema fracionário. 
RECURSOS: Materiais e ingredientes para a execução da receita de bolo: Será necessário solicitar aos alunos que tragam os ingredientes que serão utilizados na receita do bolo, como farinha de trigo, açúcar, leite, óleo, entre outros. Esses ingredientes serão somados e utilizados durante a aula para promover a compreensão da adição de frações em um contexto prático. • Folhas de papel ou cadernos para anotações: Os alunos irão realizar pesquisas exploratórias sobre o tema "adição com números fracionários" e registrar as informações coletadas. Eles também podem fazer anotações durante as discussões e resolução dos problemas. • Materiais para a execução da receita do bolo: Além dos ingredientes, será necessário solicitar também utensílios de cozinha, como tigelas, colheres de medida, balanças, entre outros, para que os alunos possam realizar a preparação do bolo de forma prática e interativa.
Habilidades da BNCC a serem desenvolvidas: 
(EF04MA09): Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a reta numérica como recurso.
 (EF04MA12): Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números naturais para os quais as divisões por um determinado número resultam em restos iguais, identificando regularidades.
(EF05MA04): Identificar frações equivalentes. 
(EF05MA05): Comparar e ordenar números racionais positivos (representações fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica. 
(EF05MA07): Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos. Problemas: multiplicação e divisão de números racionais cuja representação decimal é finita por números naturais. 
(EF05MA03): Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associandoas ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta numérica como recurso.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO:
1º dia — 1 horário de 50 minutos — Trabalhar a 1ª e a 2ª etapa proposta por Dionísio Burak. 
1ª etapa: Escolha do tema. O tema escolhido será “Adição com números fracionários” da unidade temática “Números”. Esse tema será sugerido pelo professor mediador interacionista com base em um interesse surgido pelos alunos. 
Escolha do problema: A escolha é realizada de acordo com o interesse e a criatividade dos alunos. O professor precisa estar atento a possíveis temas que surgiram podendo trabalhar um por vez para que a participação dos sujeitos envolvidos seja mais democrática; Ao desenharem os objetos na folha, o professor vai ser capaz de realizar uma. ‘'escuta ativa’' e estabelecer o tema para dar continuidade à aula.
2ª etapa: Pesquisa exploratória. Nessa etapa os alunos em ação conjunta com o professor irão buscar materiais, fundamentações teóricas, técnicas, políticas, sociais, econômicas e/ou estruturais relacionadas ao tema, com o objetivo de nortear as informações sobre o objeto de estudo, as frações. Os alunos irão localizar situações cotidianas que envolvam a operação fracionária, sejam elas culinárias, tanques de abastecimento, em peças e ferramentas e etc... E, em conjunto, escolher uma situação do cotidiano para trabalhar na aula seguinte. Após a escolha da situação-problema — execução conjunta da receita de um bolo — mediante a intervenção do professor mediador, deve-se solicitar o material que será utilizado para a próxima aula, de modo que cada grupo traga um ingrediente que irá compor a receita. 
Pesquisa exploratória: Os alunos/as irão buscar as informações relacionadas ao tema escolhido, fazendo com que os mesmos se organizem para coletar os dados e informações necessárias possibilitando ainda a interação e discussão das problemáticas encontradas.
2º dia — 1 horário de 50 minutos — Trabalhar a 3ª etapa proposta por Dionísio Burak.
3ª etapa: Levantamento dos problemas - (aqui inicia-se a formulação dos problemas sobre os resultados da pesquisa exploratória bem com, construir as hipóteses, analisar as questões e tomar determinadas decisões). A etapa em questão irá propor que os alunos busquem relações da situação problema escolhida — execução de uma receita de bolo — com a matemática, mais especificamente dentro do tema “adição com números fracionários” Após isso, será discutido a respeito da quantidadede ingredientes e se aquela quantidade irá contemplar todos os grupos da mesma maneira. Logo, o professor mediador irá propor a elaboração de problemas simples ou complexos que irão esclarecer as possíveis aplicações e a aprendizagem dos conteúdos matemáticos na situação-cotidiana. Esses problemas podem se encaixar da seguinte forma:
1. Frações Equivalentes:
Problema: A receita original do bolo requer 1/2 xícara de açúcar. Se quisermos dobrar a receita para fazer um bolo maior, quanto de açúcar será necessário?
Neste problema, os alunos precisam compreender que, ao dobrar a receita, a quantidade de açúcar também será dobrada, ou seja, 1/2 xícara + 1/2 xícara = 1 xícara.
2. Adição de Frações com Mesmo Denominador:
Problema: Para a receita de bolo, precisamos de 1/4 xícara de leite e 1/4 xícara de óleo. Qual é a quantidade total de líquido que será usada na receita?
Neste problema, os alunos devem somar as quantidades de leite e óleo, que têm o mesmo denominador, resultando em 1/4 + 1/4 = 2/4 xícara. Em seguida, eles podem simplificar para obter 1/2 xícara.
3. Adição de Frações com Denominadores Diferentes:
Problema: A receita de bolo pede 1/3 xícara de farinha de trigo e 1/2 xícara de açúcar. Qual é a quantidade total de ingredientes secos que precisaremos adicionar?
Neste problema, os alunos devem encontrar o denominador comum para somar as frações: 1/3 + 2/6 = 2/6 + 2/6 = 4/6. Eles podem simplificar para obter 2/3 xícara de ingredientes secos no total.
4. Conversão de Frações para Números Mistos:
Problema: A receita de bolo requer 1 3/4 xícaras de farinha de trigo. Se eu tiver apenas 1 xícara medidora, quantas vezes devo encher a xícara para obter a quantidade correta de farinha?
Neste problema, os alunos precisam entender que 1 3/4 é o mesmo que 1 + 3/4. Eles podem usar uma xícara medidora para medir 1 xícara e, em seguida, usar 3/4 de outra xícara para obter a quantidade correta de farinha.
O objetivo é que os alunos explorem diferentes situações que envolvam frações e adição de frações, aplicando os conceitos matemáticos em um contexto significativo e prático do cotidiano. O professor pode escolher quais problemas aplicar e adaptá-los de acordo com o nível de habilidade e compreensão da turma.
3º dia — 2 horários de 50 minutos cada — Trabalhar a 4ª e a 5ª etapa proposta por Dionísio Burak. 
4ª etapa — Resolução dos problemas e desenvolvimento do conteúdo matemático no contexto do tema. Após a discussão acerca dos ingredientes e suas quantidades na aula passada, chega a hora da preparação da receita. O professor irá dividir a turma em grupos e propor que os próprios alunos façam as devidas somas das quantidades dos ingredientes em forma de frações. Para que, além de, alcançarem a quantidade de ingredientes necessária para que a receita seja executada da melhor forma por todos; os alunos resolvam problemas práticos de adição de frações e percebam como a matemática está presente em situações cotidianas, como fazer uma receita. Além disso, eles desenvolverão uma compreensão mais profunda dos conceitos de adição com números fracionários e sua aplicação em contextos reais, o que torna o aprendizado mais significativo e motivador. Logo após, é a hora da execução. Por isso, a partir dos problemas apresentados, poderão ser desenvolvidos vários conteúdos matemáticos provenientes dos dados coletados e a partir das hipóteses levantadas pelo professor ou pelo grupo. Trata-se de um momento bastante rico possibilitando que os conteúdos matemáticos ganhem importância e significado, bem como favorece a formação do pensar matemático. 
Resolução dos problemas e desenvolvimento dos conteúdos no contexto do tema: Nesse caso, deve-se dar importância e significados ao conteúdo que está sendo trabalhado com a mediação do/a professor/a caso o problema precise de algum elemento para se tornar ainda mais significativa a aprendizagem.
5ª etapa — Análise crítica das soluções. Realizaremos atividades que contemplam questões acerca da soma dos ingredientes do bolo, a fim de desenvolver o pensamento crítico e a argumentação lógica, discutindo sobre a solução dos problemas na execução da receita. Consiste na etapa que viabiliza e a adequa as soluções apresentadas, bem como, a reflexão acerca dos resultados obtidos no processo.
Análise Crítica das soluções: Etapa de discussões e análise do professor e aluno relacionado às soluções encontradas. É nesta etapa que pode ocorrer a possibilidade de se ir além no que se refere aos assuntos matemáticos e não matemáticos.
J. Bolívar Burbano Paredes
São Luís, 22 de julho de 2.023

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