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A importância da equidade no mercado de trabalho para lgbtqia

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FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL - FADERGS
NATALIA NARINO DE LOS SANTOS
A importância da equidade no mercado de trabalho para a população LGBTQIA+ 
Trabalho apresentado para o curso de extensão, Equidade social e o mercado de trabalho: entre identidades e orientações sexuais, pela faculdade de desenvolvimento do Rio Grande do Sul FADERGS, ministrada pelo Prof. José Alberto Roza Junior.
Porto Alegre
2023
As desigualdades de gênero no mercado de trabalho, tem sido objeto de inúmeros debates, esse é um problema social que deve ser de maior responsabilização das empresas, do Estado, da sociedade, todos em um esforço conjunto para o desenvolvimento de condições mais igualitárias.
Mas, afinal, o que é a equidade de gênero?  A equidade de gênero engloba uma compreensão formal, isto é, a garantia em lei de que todas as pessoas devem receber um tratamento igualitário; e uma compreensão material, que abrange a ideia de que pessoas de gêneros distintos são diferentes e que isso deve ser levado em conta na garantia dos seus direitos e oportunidades. Com o avanço das discussões sobre o tema no mundo, a conscientização entre a população e até o surgimento de leis contra a discriminação, a sociedade vem se tornando mais “tolerante” e consciente. Como reflexo desse movimento, as empresas começaram a combater o preconceito sofrido por seus membros que fazem parte do grupo LGBTQIA+.  
Quando falamos em Equidade, esse termo se refere a algo que é simétrico, igual ou imparcial. Além disso, ele também carrega o sentido de justiça, ou seja, daquilo que está de acordo com o que é certo. Desse modo, essa palavra é crucial quando o assunto é a inclusão no mercado de trabalho. 
A inclusão da comunidade LGBTQIA+ no mercado de trabalho ainda é tema de muitas discussões e desafios. As estatísticas de empregabilidade desse grupo demonstram a importância do debate sobre o tema, e não só isso, é urgente que as organizações coloquem em prática ações concretas para ajudar na transformação dessa realidade opressora que alimenta a vulnerabilidade e a violência.
A discriminação é uma das maiores dificuldades que o grupo enfrenta, e isso se repete não só em sociedade, mas, também no âmbito empresarial. Com o avanço das discussões sobre o tema no mundo, a conscientização entre a população e até o surgimento de leis contra a discriminação, a sociedade vem se tornando mais tolerante e consciente. Como reflexo desse movimento, as empresas começaram a combater o preconceito sofrido por seus membros que fazem parte do grupo LGBTQIA+.
Falando em grupo LGBTQIA+, na questão da população e de sua visibilidade na sociedade, não é difícil ouvir variações da sigla ao se referir a ela (LGBT, LGBT+, LGBTI, LGBTQIA+, etc.), isso acontece devido a uma procura por inclusão das identidades de gênero e orientações sexuais. A sigla retrata tanto Identidades de Gênero como Orientações Sexuais pertencentes a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Transsexuais, Travestis, Queer, Intergênero, Assexual e o “+” para outras identidades, orientações e simpatizantes. 
O Movimento LGBT, estudado e pesquisado por diversos autores como Stoodi, (2020) por exemplo. Este é um movimento civil e social que busca defender a aceitação das “pessoas LGBT” na sociedade. 
Apesar de não ser um movimento centralizado e organizado nos seus mais diversos núcleos ao redor do mundo, existem inúmeras Organizações Não-Governamentais (ONGs) que atuam nesse sentido, oferecendo apoio e representação para essa parcela da sociedade. Cabe ressaltar que o termo, originalmente tido como LGBT, sofreu algumas alterações ao longo dos anos já que outros grupos não se sentiam enquadrados na sigla supracitada. Para tanto, adicionou-se, ainda, QIA+ para que se pudesse abranger o maior número possível de pessoas simpatizantes da causa. Ainda assim, o termo é popularmente conhecido como Movimento LGBT - com algumas variações, tais como Orgulho LGBT, Comunidade LGTB, entre outros (STOODI, 2020). 
Sempre enfrentando ondas de preconceito e de ódio, o Movimento busca a igualdade social, tendo como objetivo a conscientização da sociedade evitando qualquer tipo de preconceito, seja pelo aumento da representatividade do meio LGBTs nos mais diversos setores da humanidade.
O aumento significativo da participação da população LGBTQIA+ no mercado de trabalho coloca em pauta relevantes questionamentos relacionados as desigualdades que de maneira expressiva se apresentam nas relações trabalhistas. Além das desigualdades referentes as diferenças no salário, acesso, permanência e ascensão profissional, podemos identificar também inúmeras expressões de violência e discriminação. A constituição federal é clara em seu art. 5º: ” todos são iguais perante a 9 lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” (BRASIL,1988).
Mas, nem sempre a norma se reflete na realidade, pessoas LGBTQIA + ainda são vítimas de preconceitos e muitas vezes acabam perdendo a chance de mostrar as próprias habilidades na profissão que escolheram seguir. Omitir a orientação sexual, muitas vezes, acaba sendo uma alternativa para evitar a discriminação.
É necessário trabalhar sobre o respeito e sobre a diversidade dentro das empresas, elas têm uma responsabilidade: entender, inicialmente, a realidade de inclusão e, também, compreender que o ambiente de trabalho pode refletir a sociedade. 
A violência, a discriminação e preconceito contra a diversidade sexual se mantem viva e exorbitante no nosso país, e nesse âmbito existem poucos estudos que englobam essa temática, principalmente como um todo. O conhecimento sobre a importância da emancipação do direito dos LGBT’s e a emancipação de propostas políticas é de extrema importância para o entendimento das esferas sociais. Já sabemos que a cultura homofóbica está fortemente enraizada na sociedade, e a população LGBT necessita, com urgência, de respaldo do Estado e de respostas jurídicas que promovam a segurança e o imperativo de respeito no âmbito da sociedade e no âmbito laboral.

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