COLECAO AMARELINHA Planejamento e Objetivos 3 Anos

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Especi�cações
Formato: 200 mm x 270 mm
No de páginas: 48
Miolo: offset 75g
Capa: cartão 250g
ISBN: 978853395898-2
PLANEJAMENTO E OBJETIVOS
PLANEJAMENTO
E OBJETIVOS
LIVRO DO PROFESSOR
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LEÇÃO
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São contempladas informações importantes sobre a BNCC, como as 
competências gerais da Educação Básica, a estrutura da BNCC, os 
direitos de aprendizagem e os campos de experiência da Educação 
Infantil, além dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento 
em cada campo, separados por faixa etária. Este livro apresenta, 
também, sugestões de como montar sua sala de aula, a sala de artes 
e a de música.
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Coleção
Planejamento e Objetivos 3a
nos
Educação
Infantil
3a EDIÇÃO
Rose Elaine Sgroglia Machado
Cursou Pedagogia e Psicologia com especialização em 
Psicopedagogia, na Faculdade OSEC, em São Paulo. 
Autora de vários livros didáticos, paradidáticos e de 
literatura infantil. Ministrou aulas na Educação Infantil e 
no Ensino Fundamental.
Trabalha atualmente como Coordenadora Pedagógica 
e Psicopedagoga, além de prestar consultoria para 
várias escolas e ministrar cursos. 
Atua na área desde 1979.
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© Todos os direitos reservados à
Av. Casa Verde, 455 – Casa Verde
CEP 02519-000 – São Paulo – SP
e-mail: sac@rideel.com.br
www.editorarideel.com.br 
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, especialmente 
grá�co, fotográ�co, fonográ�co, videográ�co, internet. Essas proibições aplicam-se também às 
características de editoração da obra. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 
184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca 
e apreensão e indenizações diversas (artigos 102, 103, parágrafo único, 104, 105, 106 e 107, 
incisos I, II e III, da Lei no 9.610, de 19-2-1998, Lei dos Direitos Autorais).
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E X P E D I E N T E
 FUNDADOR Italo Amadio (in memoriam)
 DIRETORA EDITORIAL Katia Amadio
 EDITOR Eduardo Starke
 DIAGRAMAÇÃO Leonel Luiz
 ASSESSORIA PEDAGÓGICA Ana Paula Riquena
 REVISÃO Patrícia Harumi
 Roseli Simões
 Valquíria Matiolli
 ILUSTRAÇÕES Jaison Roberto Carvalho
 
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 Angélica Ilacqua CRB-8/7057 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índices para catálogo sistemático: 
 
1. Educação infantil 
 
 
 
 
Machado, Rose Elaine Sgroglia 
 Coleção Amarelinha : 3 anos / Rose Elaine Sgroglia Machado ; 
ilustrado por Jaison R. Carvalho. –- 3. ed. -- São Paulo : 
Rideel, 2020. 
 5 vol. 
 
ISBN 978-85-339-5894-4 - Linguagem 
ISBN 978-85-339-5895-1 - Matemática 
ISBN 978-85-339-5896-8 - Interações naturais e sociais 
ISBN 978-85-339-5897-5 - Corpo, gestos e movimentos 
ISBN 978-85-339-5898-2 – Livro do professor 
ISBN 978-85-339-5893-7 – Obra completa 
 
1. Educação infantil 2. Alfabetização I. Títulos II. Carvalho, 
Jaison R. 
 CDD 372.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Querido(a) professor(a),
Abrir um livro é sempre uma grande surpresa e uma grande 
descoberta. Pensando nisso, quis criar um livro que tentasse suprir 
a maioria das necessidades que temos durante o nosso dia a dia, 
elaborando atividades que fossem fáceis de serem preparadas e, 
ao mesmo tempo, que os alunos pudessem aprender brincando. 
Todo o planejamento foi elaborado com embasamento na 
BNCC – (Base Nacional Comum Curricular), contemplando os cin-
cos campos de experiência da Educação Infantil, bem como os 
direitos de aprendizagem e desenvolvimento previstos nela.
Cada caixa contém um livro de Linguagem, um de Matemá-
tica, um de Interações Naturais e Sociais e um de Corpo, gestos e 
movimentos, com abordagem interdisciplinar. 
No Livro do Professor são contempladas informações impor-
tantes sobre a BNCC, como as competências gerais da Educa-
ção Básica, a estrutura da BNCC, os direitos de aprendizagem e 
os campos de experiência da Educação Infantil, além dos obje-
tivos de aprendizagem e desenvolvimento em cada campo, se-
parados por faixa etária. Este livro apresenta, também, sugestões 
de como montar sua sala de aula, a sala de artes e a de música. 
O conteúdo é claro, de linguagem fácil e com sugestões de 
atividades diversificadas e motivadoras, com temas abrangentes 
de acordo com a realidade da criança e de cada faixa etária, 
estimulando a aprendizagem do aluno. 
É um instrumento valioso, que complementará seu trabalho 
pedagógico, pois incorpora o conhecimento de uma equipe de 
professores com ampla experiência em sala de aula.
Com esta Coleção, espero contribuir para que as crianças 
tenham um desenvolvimento feliz.
Rose Elaine Sgroglia Machado
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Sumário
Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 2
Capítulo 4
6
Capítulo 5
41
17
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33
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LIVRO DO
PROFESSOR
LIVRO DO PROFESSOR
EDUCAÇÃO INFANTIL A PARTIR DE 3 ANOS 
ESCOLA
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Coleção
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LIVRO DO PROFESSOR
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que de�ne o conjunto 
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das 
etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais de�nidas na BNCC devem concorrer para assegurar 
aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, 
os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Na BNCC, competência é de�nida como a mobilização de 
conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e 
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do 
trabalho. Ao de�nir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve a�rmar valores e estimular 
ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, 
voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013). É imprescindível destacar que as competências gerais 
da Educação Básica, apresentadas a seguir, inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto 
para as três etapas da Educação.
Ao longo da Educação Básica – na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio –, os alunos 
devem desenvolver as dez competências gerais da Educação Básica, que pretendem assegurar, como resultado do 
seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, uma formação humana integral que vise à construção de uma 
sociedade justa, democrática e inclusiva.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e 
digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma 
sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a 
re�exão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, 
formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das 
diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de 
práticas diversi�cadas da produçãoartístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora 
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e cientí�ca, para se expressar e 
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que 
levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, signi�cativa, 
re�exiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar 
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e 
coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe 
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da 
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações con�áveis, para formular, negociar e defender 
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência 
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em 
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
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Coleção
3 anos
LIVRO DO PROFESSOR
Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com 
os eixos estruturantes da Educação Infantil (interações 
e brincadeira), devem ser assegurados seis direitos de 
aprendizagem e desenvolvimento, para que as crianças 
tenham condições de aprender e se desenvolver.
Em cada campo de experiências, são de�nidos objetivos 
de aprendizagem e desenvolvimento organizados em 
três grupos por faixa etária. 
Considerando os direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento, a BNCC estabelece cinco campos de 
experiências, nos quais as crianças podem aprender e se 
desenvolver.
Em conformidade com os fundamentos pedagógicos, a BNCC está estruturada de modo a explicitar 
as competências que os alunos devem desenvolver ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da 
escolaridade, como expressão dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes.
Apresenta-se a estrutura da BNCC para a etapa da Educação Infantil, esclarecendo como as 
aprendizagens estão organizadas e explicando a composição dos códigos alfanuméricos criados para 
identificar tais aprendizagens.
ESTRUTURA DA BNCC
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana 
e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de con�itos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o 
respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de 
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, �exibilidade, resiliência e determinação, 
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
EDUCAÇÃO
INFANTIL
Direitos de
aprendizagem e
desenvolvimento
Campos de
experiências
Objetivos de
aprendizagem e
desenvolvimento
Bebês
(0-1a6m)
Crianças bem
pequenas
(1a7m-3a11m)
Crianças 
pequenas
(4a-5a11m)
Conviver • Brincar • Participar
Explorar • Expressar • Conhecer-se
• O eu, o outro e o nós 
• Corpo, gestos e movimentos 
• Traços, sons, cores e formas 
• Escuta, fala, pensamento e imaginação 
• Espaços, tempos, quantidades, relações
 e transformações
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LIVRO DO PROFESSOR
Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os eixos estruturantes da Educação Infantil 
(interações e brincadeira), devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para 
que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que 
as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir 
significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.
• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, 
ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as 
pessoas.
• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros 
(crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, 
sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, 
cognitivas, sociais e relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das 
atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como 
a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e 
elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, 
relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes 
sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, 
hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de 
si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e 
linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos 
estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, 
expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco 
campos de experiências, no âmbito dos quais são de�nidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os 
campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da 
vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio 
cultural.
Os campos de experiências em que se organiza a BNCC são:
• O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo 
próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com 
outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, 
na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se 
e, simultaneamente, identi�cando- se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam 
de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, 
de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar 
oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de 
vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. 
Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, 
respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituemcomo seres humanos.
A ETAPA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
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LIVRO DO PROFESSOR
• Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou 
intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os 
objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre 
si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa 
corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de 
faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As 
crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, 
identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre 
o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das 
crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado 
físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar 
precisa promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito 
lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, 
olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com 
o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, 
mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).
• Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, 
locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências 
diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, 
modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com 
base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções 
artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, 
mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos 
tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam 
senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, 
a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, 
manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da 
criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, 
permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar 
suas experiências e vivências artísticas. 
• Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam de situações 
comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação do 
bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos 
vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando 
e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se 
da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação 
Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando 
sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas 
descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas 
linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
 Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a 
leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, 
ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos 
gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as 
crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, 
propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do 
gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, 
o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com 
diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da 
escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças 
vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à 
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medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da 
compreensão da escrita como sistema de representação da língua. 
• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças vivem inseridas em espaços e 
tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. 
Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos 
(dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu 
próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os 
diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural 
(as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham 
essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas 
experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos 
matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de 
pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento 
e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, 
a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, 
manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação 
para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando 
oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e 
possam utilizá-los em seu cotidiano.
Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamentos, habilidades e 
conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de 
experiências, sempre tomando as interações e a brincadeira como eixos estruturantes. Essas aprendizagens, 
portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Reconhecendo as especi�cidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, os 
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos por faixa etária, 
que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento 
dascrianças, conforme indicado na �gura a seguir. Todavia, esses grupos não podem ser considerados de forma 
rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser 
consideradas na prática pedagógica.
Portanto, na Educação Infantil, o quadro de cada campo de experiências se organiza em três colunas 
– relativas aos grupos por faixa etária –, nas quais estão detalhados os objetivos de aprendizagem e 
desenvolvimento. Em cada linha da coluna, os objetivos de�nidos para os diferentes grupos referem-se a um 
mesmo aspecto do campo de experiências, conforme ilustrado a seguir.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Bebês
(zero a 1 ano e 6 meses)
Crianças bem pequenas
(1 ano e 7 meses
a 3 anos e 11 meses)
Crianças pequenas
(4 anos a 5 anos e 11 meses)
CRECHE PRÉ-ESCOLA
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Coleção
3 anos
LIVRO DO PROFESSOR
O EU, O OUTRO
E O NÓS
CORPO, GESTOS
E MOVIMENTOS
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado 
e solidariedade na interação com crianças e 
adultos.
(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si 
e confiança em sua capacidade para enfrentar 
dificuldades e desafios.
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os 
espaços com crianças da mesma faixa etária e 
adultos.
(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os 
adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se 
compreender.
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm 
características físicas diferentes, respeitando 
essas diferenças.
(EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio 
social nas interações e brincadeiras.
(EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e 
brincadeiras, com a orientação de um adulto.
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e 
movimentos de sua cultura no cuidado de si e 
nos jogos e brincadeiras.
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, 
orientando-se por noções como em frente, 
atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao 
se envolver em brincadeiras e atividades de 
diferentes naturezas.
(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento 
no espaço (pular, saltar, dançar), combinando 
movimentos e seguindo orientações.
(EI02CG04) Demonstrar progressiva 
independência no cuidado do seu corpo.
(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as 
habilidades manuais, adquirindo controle para 
desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
CRIANÇAS BEM PEQUENAS 
(1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES)
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEME DESENVOLVIMENTO
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Coleção
3 anos12
LIVRO DO PROFESSOR
TRAÇOS, SONS,
CORES E FORMAS
ESCUTA, FALA,
PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos 
e instrumentos musicais, para acompanhar 
diversos ritmos de música.
(EI02TS02) Utilizar materiais variados com 
possibilidades de manipulação (argila, massa 
de modelar), explorando cores, texturas, 
superfícies, planos, formas e volumes ao criar 
objetos tridimensionais.
(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras 
disponíveis no ambiente em brincadeiras 
cantadas, canções, músicas e melodias.
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, 
expressando seus desejos, necessidades, 
sentimentos e opiniões.
(EI02EF02) Identi�car e criar diferentes sons e 
reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda 
e textos poéticos.
(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir 
a leitura de histórias e outros textos, diferenciando 
escrita de ilustrações, e acompanhando, com 
orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de 
cima para baixo, da esquerda para a direita).
(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre 
fatos da história narrada, identi�cando cenários, 
personagens e principais acontecimentos.
(EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, 
histórias ouvidas, �lmes ou peças teatrais assistidos 
etc.
(EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com 
base em imagens ou temas sugeridos.
(EI02EF07) Manusear diferentes portadores 
textuais, demonstrando reconhecer seus usos 
sociais.
(EI02EF08) Manipular textos e participar de 
situações de escuta para ampliar seu contato com 
diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias 
de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, 
notícias etc.).
(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e 
suportes de escrita para desenhar, traçar letras e 
outros sinais grá�cos.
CRIANÇAS BEM PEQUENAS 
(1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES)
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEME DESENVOLVIMENTO
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3 anos
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ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES,
RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
(EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças 
e diferenças entre as características e 
propriedades dos objetos (textura, massa, 
tamanho).
(EI02ET02) Observar, relatar e descrever 
incidentes do cotidiano e fenômenos naturais 
(luz solar, vento, chuva etc.).
(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, 
situações de cuidado de plantas e animais nos 
espaços da instituição e fora dela.
(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro 
e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e 
do lado) e temporais (antes, durante e depois).
(EI02ET05) Classificar objetos, considerando 
determinado atributo (tamanho, peso, cor, 
forma etc.).
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo 
(agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, 
amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
(EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, 
livros etc., em contextos diversos.
(EI02ET08) Registrar com números a quantidade 
de crianças (meninas e meninos, presentes e 
ausentes) e a quantidade de objetos da mesma 
natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
CRIANÇAS BEM PEQUENAS 
(1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES)
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEME DESENVOLVIMENTO
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A transição entre essas duas etapas da Educação Básica requer muita atenção, para que haja equilíbrio entre 
as mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças, 
respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com os conhecimentos, assim como 
a natureza das mediações de cada etapa. Torna-se necessário estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação 
tanto para as crianças quanto para os docentes, de modo que a nova etapa se construa com base no que a criança 
sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo.
Para isso, as informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros que evidenciem os processos 
vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória na Educação Infantil podem contribuir para a compreensão 
da história de vida escolar de cada aluno do Ensino Fundamental. Conversas ou visitas e troca de materiais entre 
os professores das escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental – Anos Iniciais também são importantes 
para facilitar a inserção das crianças nessa nova etapa da vida escolar.
Além disso, para que as crianças superem com sucesso os desa�os da transição, é indispensável um equilíbrio 
entre as mudanças introduzidas, a continuidade das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova 
etapa se construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação e a 
descontinuidade do trabalho pedagógico. Nessa direção, considerando os direitos e os objetivos de aprendizagem 
e desenvolvimento, apresenta-se a síntese das aprendizagens esperadas em cada campo de experiências. Essa 
síntese deve ser compreendida como elemento balizador e indicativo de objetivos a ser explorados em todo o 
segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no Ensino Fundamental, e não como 
condição ou pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental.
A TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO 
FUNDAMENTAL
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O eu, o outro e o nós
Traços, sons, cores e formas
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Corpo, gestos e movimentos
• Respeitar e expressar sentimentos e emoções.
• Atuar em grupo e demonstrar interesse 
em construir novas relações, respeitando 
a diversidade e solidarizando-se com os 
outros.
• Conhecer e respeitar regras de convívio 
social, manifestando respeito pelo outro.
• Discriminar os diferentes tipos de sons 
e ritmos e interagir com a música, 
percebendo-a como forma de expressão 
individual e coletiva.
• Expressar-se por meio das artes visuais, 
utilizando diferentes materiais.
• Relacionar-se com o outro empregando 
gestos, palavras, brincadeiras, jogos, 
imitações, observações e expressão corporal.
• Expressar ideias, desejos e sentimentos 
em distintas situações de interação, por 
diferentes meios.
• Argumentar e relatar fatos oralmente, em 
sequência temporal e causal, organizando 
e adequando sua fala ao contexto em que é 
produzida.
• Ouvir, compreender, contar, recontar e criar 
narrativas.
• Conhecer diferentes gêneros e portadores 
textuais, demonstrando compreensão da 
função social da escrita e reconhecendo a 
leitura como fonte de prazer e informação. 
• Reconhecer a importância de ações e 
situações do cotidiano que contribuem para 
o cuidado de sua saúde e a manutenção de 
ambientes saudáveis.
• Apresentar autonomia nas práticas de 
higiene, alimentação, vestir-se e no cuidado 
com seu bem-estar, valorizando o próprio 
corpo.
• Utilizar o corpo intencionalmente (com 
criatividade, controle e adequação) como 
instrumento de interação com o outro e com 
o meio.
• Coordenar suas habilidades manuais.
SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS
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Espaços, tempos, quantidades,
relações e transformações
• Identificar, nomear adequadamente e 
comparar as propriedades dos objetos, 
estabelecendo relações entre eles.
• Interagir com o meio ambiente e com 
fenômenos naturais ou artificiais, 
demonstrando curiosidade e cuidado com 
relação a eles.
• Utilizar vocabulário relativo às noções de 
grandeza (maior, menor, igual etc.), espaço 
(dentro e fora) e medidas (comprido, curto, 
grosso, fino) como meio de comunicação de 
suas experiências.
• Utilizar unidades de medida (dia e noite; 
dias, semanas, meses e ano) e noções 
de tempo (presente, passado e futuro; 
antes, agora e depois), para responder a 
necessidades e questões do cotidiano.
• Identificar e registrar quantidades por 
meio de diferentes formas de representação 
(contagens, desenhos, símbolos, escrita de 
números, organização de gráficos básicos 
etc.).
SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS
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A sala de aula deve ser espaçosa e bem iluminada, com 
conjuntos de mesinhas com quatro cadeirinhas ou mesas 
compridas com bancos. A criança dessa faixa etária precisa de 
muito espaço.
O ideal é que na sala existam estantes baixas nas quais serão 
guardados os brinquedos e pertences das crianças, para que 
elas possam pegá-los e guardá-los sozinhas.
O piso e as paredes deverão, se possível, ser de materiais 
laváveis. Em uma das paredes deverá ter um armário fechado.
A sala deverá ter uma lousa para que as crianças executem 
exercícios de coordenação motora e uma cesta com livros 
infantis e muitos brinquedos pedagógicos.
Os sanitários devem ser separados entre os de meninas e de 
meninos.
Na sala deve ter um �ltro ou uma moringa para que os alunos 
tomem água sem ter que sair da sala.
Deve ter um espaço para a “rodinha”, onde serão realizadas 
atividades do cotidiano como: chamada; calendário; 
“contação” de histórias; canto de músicas e outras 
brincadeiras. 
A sala poderá conter os “cantinhos” que são locais onde �cam 
os materiais especí�cos das atividades. Os cantinhos podem 
ser:
CAPÍTULO 2
A SALA DE AULA
O cantinho da Leitura, incluindo livros de história de papel, de tecido, de plástico e outros materiais; 
revistas em quadrinhos, por exemplo, e livros confeccionados pelos próprios alunos.
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O cantinho de Artes, incluindo materiais 
necessários para os alunos realizarem atividades de 
artes, como tinta guache, pintura a dedo, massa de 
modelar, revistas para recorte, tesouras, cola, folhas 
brancas para desenho, lápis de cor, giz de cera, 
hidrocor e outros. 
O cantinho das Ciências, que poderá incluir 
livros referentes à disciplina; materiais e objetos 
para experiências a serem realizadas pelas crianças 
como o plantio do feijão, um terrário e um 
aquário com peixes e outro com tartarugas.
O cantinho de Matemática, incluindo jogos 
relativos à disciplina, como dominós; jogo da 
memória; ábacos; cuisinaire; material dourado; 
numerais em lixa e outros que poderão ser 
adquiridos ou confeccionados pela própria 
professora e pelas crianças. 
Poderá ser montado um minimercado com 
estantes, incluindo embalagens vazias de produtos 
e uma “caixa registradora”.
O cantinho da Psicomotricidade, que poderá conter 
materiais como tênis (de madeira) com cadarço 
para o aluno aprender a amarrar, telaios (material 
montessoriano) com botões, colchete, velcron (para as 
crianças aprenderem a utilizá-los), tabuleiro de areia, 
materiais e jogos de encaixe, de “en�agem”, como para 
en�ar os macarrões ou contas no barbante e trabalhar a 
motricidade re�nada das crianças. 
O cantinho da Dramatização, que poderá incluir 
um espelho afixado de acordo com o tamanho das 
crianças, trajes dentro de um baú, como fantasias 
e acessórios, como chapéus, cachecóis, echarpes, 
bijuterias, estojo de maquiagem e outros. Poderá 
ser construído um pequeno palco de madeira, 
no qual as crianças poderão apresentar as 
dramatizações. 
O mobiliário deverá ser adequado ao tamanho 
das crianças: mesas, cadeiras, estantes, gaveteiro 
(para guardar o material pessoal dos alunos: 
escova de dentes, creme dental, pente ou escova, 
avental e outros), cavalete de pintura e outros. 
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Os murais da sala podem ser confeccionados com materiais como cortiça, no estilo �anelógrafo, utilizando tecido 
próprio, onde deverão ser expostos os trabalhos dos alunos: pesquisas, exercícios, atividades de artes e outros. 
Quadro de giz afixado de acordo com o tamanho dos alunos.
Todo material que for afixado na parede, como murais, quadros de chamada e de giz, 
linhas do tempo, janelinhas do tempo, cartazes e outros, deverá ser colocado de acordo 
com o tamanho dos alunos para que eles possam visualizar.
As paredes da sala devem ser de cores claras, pois além de clarear o ambiente, “passam” 
tranquilidade às crianças.
É fundamental que haja um cantinho reservado para colocar colchõezinhos, caso 
alguma criança adormeça, pois nessa fase algumas ainda dormem durante o dia. 
É necessário também o travesseirinho e uma manta ou edredon para os dias mais frios.
Concluindo, a sala de aula de Educação Infantil deve ser clara, arejada e deve conter “estímulos” apropriados 
ao desenvolvimento integral da criança. 
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Uma sala de artes deverá ser espaçosa, bem iluminada e arejada e não deverá proporcionar correntes de vento, 
para que os desenhos das crianças não voem.
O piso e as paredes deverão ser de materiais laváveis. Em um dos cantos da sala uma pia, numa outra parede 
deverá ter um armário fechado para guardar os materiais usados em aula, principalmente os tóxicos. 
São essenciais prateleiras, para que as crianças guardem os materiais até que possam terminá-los.
Na sala deverá haver um espaço para as criançasguardarem suas pastas. Esse espaço poderá ser uma prateleira 
vertical e um mural ou um varal onde as crianças deverão expor e pendurar seus trabalhos.
Uma lousa também é importante para que as crianças executem exercícios de coordenação motora.
As mesas deverão ser grandes, para que as crianças tenham espaço su�ciente para trabalhar. As mesas e as 
cadeiras ou bancos deverão ser de material lavável.
Enquanto houver interesse da criança pelo tema tratado, a decoração da sala poderá permanecer. Entretanto, o 
professor deve evitar a poluição visual.
A sala de artes disponibilizará pias com água encanada e os seus móveis poderão ser de fórmica (mais fáceis de 
limpar). 
CAPÍTULO 3
SALA DE ARTES
É muito simples organizar os cantinhos para o desenvolvimento das atividades. A escolha dos móveis depende das 
possibilidades existentes.
A sala de aula é uma verdadeira o�cina onde as crianças observam, pesquisam, experimentam e criam. 
É indispensável torná-la agradável, atraente e alegre.
Os papéis já cortados e separados devem �car ao alcance das crianças, ou seja, em uma prateleira baixa de armário.
As tintas devem ser colocadas, já preparadas, em copos plásticos ou em vidros de boca larga, dispostos em caixas 
divididas de acordo com o tamanho dos copos ou vidros.
Para guardar as tintas, pode-se utilizar, por exemplo, as embalagens de comidas infantis.
QUANTO À ORGANIZAÇÃO ALTERNADA DE CANTINHO
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Pendurar, embaixo do quadro-negro, cordinhas para secar desenhos e atividades de recortes e colagens.
Colocar ganchos na madeira da lousa e prender neles uma corda que formará um varal desmontável.
QUANTO AO APROVEITAMENTO DO ESPAÇO
Os pincéis, após terem sido lavados com água e sabão e terem secado com a ponta para cima, devem ser 
guardados num recipiente de boca larga como:
- tubos de papelão, cortados em cilindros, com um fundo falso;
- copos plásticos cilíndricos e altos.
Os lápis de cera e os pincéis hidrográficos devem ser guardados em caixas de madeira ou de papelão, 
separados por cor e espécie.
Os materiais de sucata deverão ser guardados em cestas, armários ou caixas forradas, sendo que antes disso, 
deverão ser higienizados.
A criança aprende a zelar pelo material, cuidando de sua organização durante e após a atividade.
Pequenos detalhes, como pegar o lápis, molhar o pincel ou aproveitar os pedaços pequenos de lápis de cera são 
orientações que a professora deverá oferecer à criança.
Antes das atividades, deve-se conversar com as crianças a respeito do que elas gostariam de fazer.
As crianças, em rodízios, poderão auxiliar no preparo do local das atividades:
- cortando papéis;
- colocando tinta nos copos de plástico, ou potinhos de iogurte.
- dispondo as caixas de lápis, tesouras, pincéis etc., sobre as mesas.
Todos os trabalhos das crianças devem ser apresentados e guardados, pois o mais importante é o fato de a criança 
ter produzido algo.
A criança que termina mais rapidamente a atividade precisa ter algo mais para fazer, por isso deverá ser proposto 
a ela jogos variados (individuais, em duplas ou em pequenos grupos).
Não se deve, na medida do possível, julgar nem comparar os trabalhos das crianças, deixando que elas, se 
quiserem, conversem entre si.
Os pais devem ser orientados para acolher naturalmente os trabalhos de seus �lhos, independentemente do 
produto conseguido.
QUANTO À MANUTENÇÃO DO MATERIAL DE USO
QUANTO À FORMA DE SE LIDAR COM AS CRIANÇAS
As atividades de arte não precisam ser, necessariamente, desenvolvidas dentro da sala de aula, todos os dias.
O seu local pode variar, usando-se o jardim, o pátio etc.
Conforme a atividade, a professora deverá colocar uma mesa grande para várias crianças ou mesas pequenas para 
4 crianças.
O preparo do local onde serão desenvolvidas as atividades exige mesas, papéis, tintas, cola, tesoura, lápis, pincéis 
etc.
Todo o material deverá ser providenciado com antecedência.
Também deverá ser preparado um local amplo, que não prejudique a circulação, onde todos os trabalhos 
terminados possam ser colocados para secar.
Os trabalhos, depois de secos e prontos, podem ser guardados:
- em gavetas;
- em prateleiras de armário;
- em pastas de cartolina etc.
QUANTO AO LOCAL DAS ATIVIDADES E DOS CUIDADOS 
COM O MATERIAL PRODUZIDO
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SUGESTÕES DE MATERIAIS A SEREM USADOS NA SALA 
DE ARTES
MATERIAIS VARIADOS PAPÉIS DIVERSOS
TINTAS
MASSAS
- almofadas 
- vareta para pipa
- bacia de plástico 
- bola de isopor
- elástico 
- apagador de lousa
- esparadrapo 
- apontador de lápis
- avental para aulas de pintura e de massa
- furador de papel
- argila para modelagem 
- pente
- barbante 
- escova de cabelo
- borracha 
- escova de dente
- rolo de massa 
- saco plástico
- quadro de horários 
- agulhas grossas
- bucha de louça 
- saco de lixo 
- vidro de boca larga 
- �tilho de várias cores
- �ta de papel 
- contact 
- �tas de tecido 
- copos plásticos de vários tamanhos 
- cortiça de várias espessuras 
- elástico de vários tamanhos 
- gar�nho de madeira 
- envelopes de vários tamanhos 
- cotonetes 
- etiquetas autoadesivas de vários tamanhos
- lenço de papel 
- panos de chão 
- pastas 
- percevejos 
- perfurador de papel 
- cortador de isopor
- papel pardo 
- papel jornal
- papel enrugado 
- papel kra� de rolo ou em folhas 
- papel manilha rosa em folhas
- papel ofício jornal 
- papel de presente
- papel pedra monolúcido 
- papel toalha de bobina
- cartolina
- papel crepom
- papel crepom fantasia
- papel camurça
- papel-cartão
- papel de seda
- papel dupla face
- papel espelho
- papel laminado
- papel celofane
- guache
- pintura a dedo
- aquarela
- massinha
- gesso
- argila
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MATERIAIS SUCATAS
Todos os materiais de sucatas deverão ser guardados em vidros ou potes transparentes, para que se 
tornem mais visíveis e de fácil escolha.
- caixa de sabonete 
- caixa de camisa
- caixa de sapato 
- caixa de pasta de dente
- caixa de remédio 
- caixa de palito
- caixa de leite 
- caixa de suco
- caixa de margarina 
- caixa de catupiri
- caixa de sabão em pó 
- caixa de maisena
- caixa de fósforos 
- lã
- barbante 
- �tas de várias cores
- tecidos (retalhos) 
- linhas
- palha 
- penas
- isopor 
- serragem
- areia 
- botões
- contas 
- sementes
- tampinhas de garrafa 
- tampinhas de refrigerante
- copos de iogurte 
- copinhos de danoninho
- garra�nhas de iogurte 
- garra�nhas de Yakult
- potinhos de iogurte 
- potes de margarina
- rolhas de cortiça 
- garrafas de plástico
- lantejoulas de várias cores 
- vidrilhos de várias cores
- milho 
- feijão-branco
- feijão-preto
- feijão-vermelho
- feijão-marrom 
- arroz
- lentilha 
- ervilha
- macarrão estrelinha 
- macarrão argolinha 
- macarrão parafuso 
- macarrão gravatinha
- macarrão de outros tipos 
- sacos de papel de vários tamanhos
- embalagens de frutas
- embalagens de ovos
- palha de embalagem 
- isopor de embalagem
- sacos de tecido 
- trança de cebola
- ripas �nas de madeira 
- tábuas �nas
- raspas 
- serragem
- tábua de mdf para uso individual 
- pratos descartáveis
- copos descartáveis de vários tamanhos
- �os
- �tas coloridas de vários tamanhos 
- rendas 
- embalagem de bala
- embalagem de chocolate 
- pedras
- folhas secas 
- casca de árvore
- galhos 
- pedaço de tronco
- rolinho de papel higiênico 
- farinha de trigo
- rolhas 
- contas de plástico
- �ocos de espuma 
- revistas e jornais velhos
- semente de melancia 
- semente de abóbora
- semente de goiaba 
- semente de maçã
- semente de laranja 
- areia branca
- areia preta grossa 
- areia �na
- trigo 
- tampinhas plásticas 
- palha
- conchas 
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LIVRO DO PROFESSOR
SUGESTÕES DE ATIVIDADESDE ARTES
DESENHO
TÉCNICA DO DESENHO
A criança pequena rabisca livremente sobre todo o papel, seja ele qual for.
Caso a criança apresente alguma di�culdade, o ideal é usar um papel mais grosso, que não rasgue facilmente.
Para as crianças menores deverá ser usado um papel maior, porque seus movimentos são amplos. Não existe a necessidade 
do papel ser sempre retangular. Ele poderá ter outros formatos como oval, circular ou triangular, desde que a criança possa 
observar e trabalhar com a área que ela tem para desenhar.
Para as crianças maiores pode-se usar qualquer tipo de papel e qualquer material de desenho, desde que a professora 
explique minuciosamente como ele será utilizado.
As atividades de desenho livre são extremamente importantes porque, nesses desenhos, a criança re�ete o que está 
sentindo e demonstra sua criatividade.
A criança deverá ser capaz de:
- explorar os efeitos obtidos conforme a pressão exercida sobre o papel com o lápis e outros materiais e a posição em que o 
lápis e outros materiais são utilizados;
- explorar diferentes espaços para o desenho;
- preencher os espaços propostos;
- rabiscar ou fazer traços no interior de contornos;
- sentar no local em que deverá trabalhar;
- pegar o lápis corretamente (se for necessário, ir ensinando aos poucos, até que a criança atinja o movimento de pinça).
Sugestões de materiais:
- lápis preto nº 1 
- lápis preto nº 5B
- lápis preto nº 6B 
- carvão vegetal
- pincel atômico 
- lápis de cor
Oriente a criança para trabalhar: 
- com a ponta do giz de lousa;
- com o giz de lousa deitado.
Uma das pontas deverá ser envolvida com papel-alumínio, para que ela não se esfarele.
Oriente a criança para trabalhar:
- com a ponta do lápis;
- com o lápis deitado;
- com o lápis sendo esfregado no papel com o dedo, para esfumaçar o desenho.
EXPLORANDO MATERIAIS DE DESENHO
GIZ DE LOUSA
LÁPIS DE CERA
COMO UTILIZAR O MATERIAL DE DESENHO
- canetas hidrocor 
- giz de lousa branco e colorido
- lápis aquarelado 
- lápis de cera
- papel pardo 
- papel jornal
- papel kra� 
- papel manilha
- cartolina 
- papel camurça
- papel-cartão 
- papel dupla face
- papel espelho
- papel laminado
- lixa
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3 anos
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ATIVIDADES DE DESENHO
Oriente a criança para trabalhar com a ponta da caneta sem forçar no papel ou bater, pois, caso contrário, a ponta 
irá afundar.
Esse material não é aconselhável para crianças pequenas.
Material: 
Papel kraft, papel pardo, papel jornal, cartolina, papel camurça, papel-cartão colorido, papel dupla face, 
papel espelho, papel laminado, lápis de cera, lápis de cor, carvão, giz de lousa, canetas hidrocor, pincel 
atômico e lápis grafite.
Técnica: 
A professora deverá escolher dois tipos de materiais para dar às crianças e elas deverão desenhar 
livremente.
Material: 
Um pedaço de papel kra� 40 x 56, e uma caixa de lápis de cera.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão desenhar livremente, com a ponta do lápis de cera ou 
com ele deitado.
Material: 
Um pedaço de papel pardo 40 x 56 e uma caixa de lápis de cera.
Técnica: 
A professora deverá dar o material e as crianças deverão desenhar livremente, com a ponta do lápis de cera ou 
com ele deitado.
CANETAS HIDROCOR
1 – DESENHO LIVRE
2 – DESENHO LIVRE COM PAPEL KRAFT E LÁPIS DE CERA
3 – DESENHO LIVRE COM PAPEL PARDO E LÁPIS DE CERA
Material:
Uma folha de papel jornal e uma caixa de lápis de cera.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão desenhar livremente, com a ponta do lápis de 
cera ou com ele deitado.
Material:
Um pedaço de cartolina tamanho ofício ou um pedaço de cartolina 40 x 56 e uma caixa de lápis de cera.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão desenhar livremente, com a ponta do lápis de cera ou 
com ele deitado.
4 – DESENHO LIVRE COM PAPEL JORNAL E LÁPIS DE CERA
5 – DESENHO LIVRE COM CARTOLINA E LÁPIS DE CERA
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3 anos26
LIVRO DO PROFESSOR
Material:
Um pedaço de lixa �na e uma caixa de giz de cera grossa.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão desenhar livremente, com a ponta do lápis de cera ou 
com ele deitado.
6 – DESENHO LIVRE COM LIXA
Material:
Uma folha de papel sul�te e uma caixa de lápis de cor.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão pintar livremente.
7 – DESENHO LIVRE COM SULFITE E LÁPIS DE COR
Material:
Um pedaço de papel kra� tamanho ofício ou duplo ofício e pedaços de giz de lousa brancos e coloridos.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão pintar livremente.
8 – DESENHO LIVRE COM PAPEL KRAFT E GIZ DE LOUSA
Material:
Uma folha de papel sul�te e pedaços de giz de lousa brancos e coloridos.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão pintar livremente.
9 – DESENHO LIVRE COM PAPEL SULFITE E GIZ DE LOUSA
Material:
Um pedaço de cartolina tamanho ofício ou duplo ofício e pedaços de giz de lousa brancos e coloridos.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão pintar livremente.
10 – DESENHO LIVRE EM CARTOLINA COM GIZ DE LOUSA
Material:
Um pedaço de cartolina tamanho ofício ou duplo ofício, pedaços de giz de lousa coloridos e um potinho 
com goma arábica.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão molhar o giz na goma arábica e desenhar na 
cartolina livremente. 
11 – DESENHO LIVRE EM CARTOLINA COM GIZ DE LOUSA E 
GOMA ARÁBICA
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3 anos
LIVRO DO PROFESSOR
Material:
Um pedaço de papel-cartão preto tamanho ofício ou duplo ofício, pedaços de giz de lousa brancos e um potinho 
com goma arábica.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão molhar o giz na goma arábica e desenhar no 
papel-cartão livremente. 
Material:
Um pedaço de lixa, pedaços de giz de lousa coloridos e um potinho com goma arábica.
Técnica:
A professora deverá dar o material e as crianças deverão molhar o giz na goma arábica e desenhar na lixa livremente.
12 – DESENHO LIVRE COM PAPEL-CARTÃO PRETO E GIZ 
BRANCO E GOMA ARÁBICA
13 – DESENHO LIVRE EM LIXA COM GIZ DE LOUSA
PINTURA
As cores exercem uma atração irresistível sobre as crianças. Nas aulas de pintura elas terão a oportunidade 
de explorar as cores e os diferentes materiais que serão utilizados.
A forma de apresentação dos materiais e a orientação para o seu uso são aspectos importantes a serem 
considerados.
As crianças podem trabalhar individualmente ou em grupo, em mesas grandes, pequenas ou até no chão, 
dependendo da atividade.
A conversa e a troca de ideias durante a atividade é muito importante, porque possibilitam um maior 
entrosamento entre as crianças.
A pintura livre é muito importante para que a criança possa exprimir seus sentimentos e sua criatividade.
1 – Pintar o papel, sem colocar os dedos sujos de tinta na boca, nos olhos e no rosto.
2 – Pintar o papel com pincel, sem colocá-lo na boca, nos olhos, nem passá-lo no rosto.
3 – Pintar e não passar a mão ou o pincel com tinta sobre a roupa.
4 – Ficar no lugar durante a atividade, para não causar tumulto no decorrer da aula.
5 – Durante as atividades com tinta, fazer vários movimentos com os dedos e com o pincel.
6 – Usar todo o papel (utilizando o espaço disponível). Se a criança não conseguir, não deve ser criticada nem forçada.
7 – As crianças pequenas só devem usar pincel, tipo brocha.
REGRAS A SEREM ESTABELECIDAS NAS AULAS DE PINTURA
1 – Deixar que as crianças explorem com liberdade cada material.
2 – Aguardar que a criança se adapte a cada tipo de material, para depois dar-lhe as instruções de como utilizá-los.
3 – Deixar que as crianças descubram novas formas de aplicação das técnicas.
4 – Utilizar música em algumas aulas.
5 – Após as atividades valorizar o trabalho da criança, qualquer que tenha sido o resultado.
6– Esclarecer aos pais que devem valorizar o esforço da criança.
7 – Montar exposições dos trabalhos realizados pelas crianças.
8 – Desenvolver na criança o hábito de guardar todo o material utilizado.
9 – Desenvolver na criança os hábitos de conservar e reaproveitar o material.
A PROFESSORA DEVERÁ:
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Coleção
3 anos28
LIVRO DO PROFESSOR
EXPLORANDO O MATERIAL DE PINTURA
Devem variar de tamanho para facilitar a exploração e a familiarização da criança.
As crianças menores devem usar o pincel brocha.
As crianças maiores podem usar todos os tipos de pincéis.
PINCÉIS
São duas tintas solúveis em água.
Das duas o guache é a mais espessa, por isso é necessário que se misture água para usá-la.
Quando se usar essas tintas, o pincel deve correr livremente.
GUACHE E AQUARELA
Tinta solúvel em água. 
Seu efeito é agradável e o colorido é forte. 
Sua aplicação deve ser precedida por outras técnicas de pintura mais simples que auxiliam na utilização 
adequada do pincel.
PLASTICOR
São preparadas pela professora, que deverá saber qual a densidade apropriada para a criança trabalhar
(ver receituário).
TINTAS VEGETAIS E DEMAIS TINTAS
Pode ser preparada pela professora, misturando-se cola branca com tinta guache colorida, ou pode ser 
adquirida em papelarias.
COLA COLORIDA 
É muito utilizada em diferentes atividades, e pode ser comprada ou preparada.
COLA BRANCA
Ela é utilizada com todos os tipos de papéis e pode ser preparada ou comprada.
PINTURA A DEDO
Material:
Uma folha de papel sulfite e vários potes de guache.
Técnica:
A professora deverá dar uma folha de papel sulfite para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
ATIVIDADES DE PINTURA
1 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NO PAPEL SULFITE
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Coleção
3 anos
LIVRO DO PROFESSOR
Material:
Um pedaço de papel kraft e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel kraft para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel. 
2 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NO PAPEL KRAFT
Material:
Um pedaço de papel pardo e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel pardo para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
3 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NO PAPEL PARDO
Material:
Um pedaço de papel-cartão e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel-cartão para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
4 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NO PAPEL-CARTÃO
Material:
Um pedaço de cartolina e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de cartolina para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
5 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NA CARTOLINA
Material:
Um pedaço de papel dupla face e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar uma folha de papel dupla face para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
6 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NO PAPEL DUPLA FACE
Material:
Um pedaço de papel manilha e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel manilha para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
7 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NO PAPEL MANILHA
Material:
Um pedaço de papel espelho e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel espelho para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
8 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NO PAPEL ESPELHO
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Coleção
3 anos30
LIVRO DO PROFESSOR
Material:
Um pedaço de papel camurça e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel camurça para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
9 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NO PAPEL CAMURÇA
Material:
Um pedaço de lixa parda e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar uma folha de lixa para cada criança e colocar na mesa vários potes com guache. 
As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
10 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NA LIXA
Material:
Um pedaço de papel tipo foto e vários potes com guache.
Técnica:
A professora deverá dar uma folha de papel tipo foto para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
guache. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
11 – PINTURA LIVRE COM GUACHE NO PAPEL TIPO FOTO 
Material:
Uma folha de sulfite e vários potes de plasticor.
Técnica:
A professora deverá dar uma folha de sulfite para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
plasticor. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
12 – PINTURA LIVRE COM PLASTICOR NO PAPEL SULFITE
Material:
Um pedaço de papel kraft e vários potes de plasticor.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel kraft para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
plasticor. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
13 – PINTURA LIVRE COM PLASTICOR NO PAPEL KRAFT
Material:
Um pedaço de papel pardo e vários potes de plasticor.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel pardo para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
plasticor. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
14 – PINTURA LIVRE COM PLASTICOR NO PAPEL PARDO
Material:
Um pedaço de papel-cartão e vários potes de plasticor.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel-cartão para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
plasticor. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
15 – PINTURA LIVRE COM PLASTICOR NO PAPEL-CARTÃO
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Coleção
3 anos
LIVRO DO PROFESSOR
Material:
Um pedaço de cartolina e vários potes de plasticor.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de cartolina para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
plasticor. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
16 – PINTURA LIVRE COM PLASTICOR NA CARTOLINA
Material:
Um pedaço de papel dupla face e vários potes de plasticor.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel dupla face para cada criança e colocar na mesa vários potes 
com plasticor. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
17 – PINTURA LIVRE COM PLASTICOR NO PAPEL DUPLA FACE
Material:
Um pedaço de papel manilha e vários potes de plasticor.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel manilha para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
plasticor. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
18 – PINTURA LIVRE COM PLASTICOR NO PAPEL MANILHA
Material:
Um pedaço de lixa e vários potes de plasticor.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de lixa para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
plasticor. As crianças menores pintarão livremente com os dedose as maiores poderão utilizar o pincel.
19 – PINTURA LIVRE COM PLASTICOR NA LIXA
Material:
Uma folha de papel sul�te e vários potes de pintura a dedo.
Técnica:
A professora deverá dar uma folha de papel sul�te para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
pintura a dedo. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
20 – PINTURA LIVRE COM PINTURA A DEDO NO PAPEL SULFITE
Material:
Um pedaço de papel kra� e vários potes de pintura a dedo.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel kra� para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
pintura a dedo. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
21 – PINTURA LIVRE COM PINTURA A DEDO NO PAPEL KRAFT
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3 anos32
LIVRO DO PROFESSOR
Material:
Um pedaço de papel pardo e vários potes de pintura a dedo.
Técnica:
A professora deverá dar um pedaço de papel pardo para cada criança e colocar na mesa vários potes com 
pintura a dedo. As crianças menores pintarão livremente com os dedos e as maiores poderão utilizar o pincel.
22 – PINTURA LIVRE COM PINTURA A DEDO NO PAPEL PARDO
Material:
Goma arábica, giz colorido, água e cartolina.
Técnica:
Misturar a cola e a água em partes iguais, molhar o giz na mistura e desenhar livremente.
23 – PINTURA COM GIZ E GOMA ARÁBICA
Material:
Papel sulfite e cola colorida.
Técnica:
Dar uma folha de sulfite e tubos de cola colorida e pedir para as crianças fazerem um desenho com os 
bicos dos tubos das colas.
24 – PINTURA COM COLA COLORIDA
Material:
Fita adesiva ou fita-crepe, papel sulfite e guache.
Técnica:
Colar vários pedaços de fita adesiva sobre o papel sulfite e depois pintar com guache.
25 – PINTURA SOBRE FITA ADESIVA OU FITA-CREPE
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3 anos
LIVRO DO PROFESSOR
Uma sala de música deverá ser espaçosa, bem iluminada e arejada e não deverá proporcionar correntes de 
vento para não atrapalhar o desempenho dos exercícios e das atividades.
O piso e as paredes deverão ser de materiais laváveis. Num dos cantos da sala deverá ter um piano, caso 
seja possível. Numa outra parede deverá ter um armário aberto, com todos os instrumentos de uma banda 
rítmica e um armário fechado, para guardar os materiais usados em aula, como tintas, lápis de cera, lápis 
de cor e tipos diferentes de papéis que serão utilizados em algumas aulas de música e de artes. 
São essenciais prateleiras, para que as crianças guardem os materiais até que possam terminá-los.
Na sala deverá haver um espaço para as crianças guardarem suas pastas com os trabalhos realizados 
durante as aulas de música e de artes. 
A sala de música deverá ter um aparelho de som, com caixas acústicas, para que os alunos possam ouvir 
algumas músicas em CD, bem como um armário para guardá-los.
As mesas deverão ser grandes, para que as crianças tenham espaço suficiente para trabalhar. 
As mesas e as cadeiras ou bancos deverão ser de material lavável.
Enquanto houver interesse da criança pelo tema tratado, a decoração da sala poderá permanecer. 
Entretanto, deve-se evitar a poluição visual.
SALA DE MÚSICA
CAPÍTULO 4
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LIVRO DO PROFESSOR
MATERIAIS PARA A SALA DE MÚSICA
INSTRUMENTOS MUSICAIS
INSTRUMENTOS DA BANDINHA RÍTMICA
1 – TAMBOR 
É um cilindro de metal, largo, leve, simples de ser tocado com 
as mãos ou com uma baqueta e produz uma forte marcação 
rítmica.
2 – COQUINHO 
Os coquinhos são dois semicírculos ocos, leves e podem ser 
tocados com muita força.
3 – PAUS DE RUMBA
Os paus de rumba são dois cilindros de madeira, compridos e unidos 
ou não por um barbante. Eles são leves e de fácil manejo.
Material:
Uma lata de cera, fita-crepe, pedaço de couro ou plástico grosso, 
uma vareta e um pedaço de feltro.
Como confeccionar:
1 – Cortar um círculo de couro ou de plástico, maior do que a lata de cera.
2 – Colocar o plástico, fixando-o com fita-crepe.
3 – Pegar a vareta e revestir uma das suas extremidades com feltro.
Como tocar:
Segurar o tambor com um dos braços, e utilizar a outra mão para bater a baqueta.
Material:
Coco seco (cascas de coco) cortado ao meio e tinta plasticor, 
se desejar enfeitá-lo.
Como confeccionar: 
1 – Cortar o coco ao meio e retirar o líquido e a polpa.
2 – Se desejar, pintar com plasticor.
Como tocar:
Bater um no outro, tanto pelas bordas como pelos polos das semiesferas.
Material:
Dois pedaços de cabo de vassoura de, mais ou menos, 15 cm cada um, lixa e tinta para madeira.
Como confeccionar:
1 – Cortar o cabo de vassoura em dois pedaços de, mais ou menos, 15 cm.
2 – Lixar os dois pedaços de cabo.
3 – Pintar com qualquer tinta para madeira.
Como tocar:
Segurar um pauzinho em cada mão e bater um no outro.
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3 anos
LIVRO DO PROFESSOR
5 – PRATOS
Os pratos são dois círculos de metal com alça que produzem um 
som forte.
Os pratos são utilizados aos pares, batendo-se um contra o outro.
Os pratos utilizados podem ser de vários tamanhos.
6 – RECO-RECO
O reco-reco é um pedaço de madeira, com sulcos iguais e sucessivos, 
é leve e de fácil manuseio. É utilizado com uma baqueta de madeira.
7 – SINOS 
O sino é de metal leve e de fácil manuseio, e 
produz som oscilando a sineta. 
Seu som é agudo.
4 – TRIÂNGULO
O triângulo é uma vareta de metal em forma de triângulo aberto 
num dos vértices, com alça de barbante ou de couro. Ele é usado 
com uma baqueta de madeira ou metal. Ele é leve e de fácil 
manejo. Sua vibração é obtida pela batida da baqueta em sua 
base. Seu som delicado lembra o som dos pequenos sinos.
Material:
Um pedaço de metal comprido e estreito, um pedaço de barbante e um lápis, sem apontar.
Como confeccionar:
1 – Moldar o pedaço de metal como mostra a �gura, como um triângulo.
2 – Amarrar um barbante em cima.
Como tocar:
Com uma das mãos, segurar o triângulo pelo barbante e, com a outra, segurar a baqueta e bater no triângulo.
Material:
Duas tampas de panela do mesmo tamanho, com alça.
Como tocar:
Bater uma tampa na outra, segurando pelas alças.
Material:
Um pedaço de bambu seco ou um pedaço de madeira oca, chave de fenda, martelinho e lápis sem apontar.
Como confeccionar:
Pegar o pedaço de madeira e fazer sulcos iguais, usando uma chave de fenda e um martelinho.
Como tocar:
Com uma das mãos, segurar uma das extremidades da madeira e, com a outra, segurar a baqueta e raspá-la na madeira. 
Material:
Sino de metal, pequeno e simples.
Como tocar:
Com uma das mãos segurar o sino pelo cabo e balançar levemente.
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3 anos36
LIVRO DO PROFESSOR
9 – CHOCALHO 
O chocalho é um recipiente fechado que pode ser de madeira ou de 
metal, contendo grãos. É simples e de fácil manuseio.
10 – CAXIXI 
O caxixi é uma cestinha de palha fechada, 
com alça, contendo sementes ou grãos. 
É pequeno, leve e de fácil manuseio.
11 – AGOGÔ
O agogô é um instrumento composto de dois cones 
metálicos de tamanhos diferentes, unidos por 
uma barra metálica. É utilizado com uma baqueta 
metálica.
Seu som se assemelha ao dos sinos.
8 – PANDEIRO 
O pandeiro é feito de um aro de metal ou de 
madeira, sua superfície é de plástico ou de pele em 
uma das bases. Na lateral, são encravadas chapinhas 
de metal.
Ele poderá ser tocado com a batida da mão ou ser 
sacudido, produzindo um som trêmulo.
Material: 
Um filtro de ar de automóvel, pregos, tampinhas, barbante, fita-crepe, plástico e martelo.
Como confeccionar:
1 – Com o martelo alisar as tampinhas.
2 – Com o prego e o martelo fazer um furo em cada tampinha.
3 – Fazer 2 furos, um embaixo do outro, para colocar o barbante e as tampinhas.
4 – Colocar um pedaço de plástico bem preso com fita-crepe.
Como tocar:
Segurar o pandeiro com uma das mãos e bater com aoutra, na superfície de plástico ou no arco, ou, ainda, 
balançar o pandeiro.
Material:
Latinha de refrigerante, �ta-crepe, círculo de cartolina e grãos de feijão,
milho, arroz etc.
Como confeccionar:
1 – Pegar a latinha de refrigerante e cortar uma das suas extremidades.
2 – Colocar vários grãos de feijão.
3 – Pegar o círculo de cartolina e tampar a extremidade com �ta-crepe.
4 – Se desejar, forre a lata com papel camurça.
Como tocar:
Movimentá-lo de um lado para o outro, para cima e para baixo, segurando-o com uma ou com as duas mãos.
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3 anos
LIVRO DO PROFESSOR
12 – GUIZOS
Compostos por um aro de arame com guizos. 
Produzem um som agudo. 
Eles são leves e de fácil manuseio.
13 – PLATINELA
A platinela tem um suporte de madeira com chapinhas de metal, 
livre para balançar. 
Ela é leve e de fácil manuseio.
14 – CASTANHOLAS 
As castanholas são dois pedaços de 
madeira presos a um cabo por elástico.
Material:
Um pedaço de arame encapado entre 15 cm e 20 cm, tampinhas de garrafa, prego, martelo e um pedaço de cabo 
de vassoura. 
Como confeccionar:
1 – Pegar várias tampinhas e amassá-las.
2 – Furar o meio das tampinhas com um prego.
3 – Passar o arame pelas tampinhas.
4 – Amarrar o arame nas extremidades do pedaço do cabo de vassoura.
Como tocar:
Com uma das mãos balançar livremente os guizos, segurando pelo cabo de madeira.
Material:
Um pedaço de madeira de mais ou menos 15 cm, tampinhas 
de garrafa, pregos e martelo.
Como confeccionar:
1 – Amassar as tampinhas de garrafa.
2 – Furar as tampinhas com prego e martelo.
3 – Pegar pregos grandes, encaixar nas tampinhas e pregar na madeira, deixando as tampinhas soltas.
Como tocar:
Com uma das mãos, segurar o pedaço de madeira e, com a outra, bater nas tampinhas.
Material:
Um pedaço de madeira como mostra a figura, um pedaço 
de elástico, dois pedaços de madeira de tamanho menor, martelo e 
pregos.
Como confeccionar:
1 – Fazer um furo no pedaço de madeira maior.
2 – Fazer um furo em uma das extremidades do pedaço de madeira 
menor.
3 – Prendê-los com um pedaço de elástico.
Como tocar:
Com uma das mãos balançar a castanhola. Com a outra, bater no 
instrumento ou simplesmente balançar a castanhola.
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Coleção
3 anos38
LIVRO DO PROFESSOR
Todos os materiais de sucatas deverão ser guardados em vidros ou potes transparentes, para que se 
tornem mais visíveis e de fácil escolha.
MATERIAIS SUCATAS PARA CONFECÇÃO 
DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS
- caixa de sabonete 
- caixa de camisa
- caixa de sapato 
- caixa de pasta de dente
- caixa de remédio 
- caixa de palito
- caixa de leite 
- caixa de suco
- caixa de margarina
- caixa de Catupiri
- caixa de sabão em pó
- caixa de maisena
- caixa de fósforos
- lã
- barbante 
- �tas de várias cores
- tecidos (retalhos)
- linhas
- palha 
- penas
- isopor 
- serragem
- areia 
- botões
- contas 
- sementes
- tampinhas de garrafa
- tampinhas de refrigerante
- copos de iogurte 
- copinhos de Danoninho
- garra�nhas de iogurte 
- garra�nhas de Yakult
- potinhos de iogurte 
- potes de margarina
- rolhas de cortiça 
- garrafas de plástico
- lantejoulas de várias cores
- vidrilhos de várias cores
- milho 
- feijão-branco 
Material:
Dois pedaços de madeira com espessura �na e com mais ou menos, 15 cm 
de comprimento, dois pedaços de lixa grossa do mesmo tamanho que os 
pedaços de madeira, dois toquinhos de madeira, cola, martelo e prego.
Como confeccionar:
1 – Colar as lixas nos dois pedaços de madeira.
2 – Pregar os toquinhos utilizando os pregos e o martelo.
Como tocar:
Segurar os dois pedaços de madeira e raspar um no outro. 
15 – RASPA-RASPA
O raspa-raspa é formado por um par 
de placas retangulares, tendo numa das 
suas faces uma folha de lixa e, na outra, 
um pegador para segurar. Produzem um 
chiado pela fricção de uma lixa na outra.
16 – AFOXÉ
O afoxé é um círculo de madeira com sulcos, 
recoberto por uma rede de contas e tem um cabo.
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3 anos
LIVRO DO PROFESSOR
- feijão-preto 
- feijão-vermelho 
- feijão-marrom 
- arroz
- lentilha 
- ervilha
- macarrão estrelinha 
- macarrão argolinha 
- macarrão parafuso 
- macarrão gravatinha
- macarrão de outros tipos
- sacos de papel de vários tamanhos
- embalagens de frutas
- embalagens de ovos
- palha de embalagem 
- isopor de embalagem
- sacos de tecido 
- trança de cebola
- ripas �nas de madeira 
- tábuas �nas
- raspas 
- serragem
- tábua de mdf para uso individual
- pratos descartáveis
- copos descartáveis de vários tamanhos
- �os
- �tas coloridas de vários tamanhos 
- rendas
- embalagem de bala
- embalagem de chocolate 
- pedras
- folhas secas 
- casca de árvore
- galhos 
- pedaço de tronco
- rolinho de papel higiênico 
- farinha de trigo
- rolhas 
- contas de plástico
- �ocos de espuma 
- revistas e jornais velhos
- semente de melancia 
- semente de abóbora
- semente de goiaba 
- semente de maçã
- semente de laranja 
- areia branca
- areia preta 
- grossa
- areia �na 
- trigo
- tampinhas plásticas
- palha 
- conchas 
Exploração de sons: A fase exploratória constitui a primeira etapa deste trabalho, estimulando a criança para que 
perceba os diferentes sons que a rodeiam, como por exemplo:
1 – Escutar o barulho que vem da rua.
2 – Escutar a voz da professora da sala ao lado. 
3 – Escutar o barulho da água quando mexemos numa vasilha cheia de água.
4 – Escutar o que tem dentro de um saco de papel. (Sacudir o saco e as crianças terão que descobrir o que tem dentro).
5 – Conseguir um barulhinho diferente do naturalmente conseguido com um pedaço de papel.
6 – Chamar uma pessoa que está lá longe, sem mencionar o nome.
7 – Imitar o latido de um cachorro muito grande, que está bravo porque está preso na coleira.
8 – Escutar o barulho que um amigo faz com a boca.
9 – Escutar o colega espirrando.
O professor irá explorar diversos tipos de sons para enriquecer suas aulas, utilizando-se de CDs, gravados ou 
comprados, além de objetos e instrumentos de som, tais como:
- sons da natureza;
- sons vocais;
- sons corporais;
- sons de brinquedos e objetos sonoros;
- sons de instrumentos musicais.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER 
HABILIDADES DE PERCEPÇÃO AUDITIVA
1 – SONS DA NATUREZA 
O professor deverá providenciar os sons da natureza em CDs, para que os alunos percebam suas diferenças e semelhanças, 
podendo esses sons serem de chuva, de trovão, de cascata, de vento, do movimento das folhas, das ondas etc.
2 – SONS VOCAIS
O professor deverá mostrar e depois pedir que os alunos produzam os sons vocais, como o sopro, o estalo da 
língua, o estalo dos lábios (jogar beijinhos), imitação do ruído de animais, a emissão de um som qualquer (com a 
boca aberta e uma das mãos espalmadas, colocá-la e tirá-la da boca) etc.
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3 anos40
LIVRO DO PROFESSOR
3 – SONS CORPORAIS
O professor deverá mostrar e, em seguida, fazer com os alunos os sons corporais:
- Com as Mãos – bater uma mão na outra (mãos espalmadas); bater uma mão na outra (mãos em forma de 
conchinha); bater uma mão fechada na outra aberta; raspar uma mão na outra; estalar os dedos.
- Com os Pés – bater a sola dos pés no chão; bater o calcanhar no chão, bater as pontas dos pés no chão; bater 
um pé no outro.
BRINQUEDOS E MATERIAIS SONOROS
O professor deverá utilizar alguns brinquedos e alguns instrumentos musicais como: apitos, línguas de sogra, 
tambor, coquinhos, triângulos, pratos, reco-recos, sinos, pandeiros, chocalhos, guizos, castanholas, gaitinhas e 
todos os instrumentos musicais que houver na escola.
Inicialmente mostrar o som dos brinquedos e dos instrumentos musicais. Em seguida, colocar um aluno por vez 
de costa e produzir o som do brinquedo ou do instrumento para que ele possa descobrir.
EXPLORAR O MATERIAL SONORO
O professor deverá pegar vários materiais e