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TICS 1 - ISABELA SOARES EULÁLIO

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UNITPAC – Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos 
Medicina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: “HELICOBACTER PYLORI.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: Isabela Soares Eulálio 
MÓDULO: TIC’S 
TUTOR: Dr. Mário de Souza Lima e Silva 
PERÍODO: 4º 
 
 
 
 
 
 
Araguaína/ TO 
Agosto/2023 
 
 
 
RESENHA SOBRE AS DIRETRIZES ATUAIS REFERENTES AO 
TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO HELICOBACTER PYLORI. 
 
O IV Consenso Brasileiro sobre infecção por H. pylori foi realizado em 2021 
visando reconhecer alguns avanços a cerca dessa patologia, em especial do conhecimento 
sobre a resistência os antimicrobianos mais empregados no tratamento da infecção por 
esse patógeno. 
Diante esse contexto, as diretrizes atuais recomendam que a duração da terapia de 
erradicação do H. pylori agora deve ser de 14 dias, especialmente para a terapia tripla 
padrão, a fim de alcançar uma alta taxa de erradicação. 
Reafirma a terapia tripla consistindo na combinação de Inibidor de Bomba de 
Próton (IBP), Amoxicilina e Claritromicina por 14 dias, como tratamento de primeira 
linha. Alternativas incluem terapia quádrupla com Bismuto por 10 a 14 dias e terapia 
concomitante por 14 dias. 
Outro ponto abordado no tratamento é a recomendação para indivíduos com 
alergia à Amoxicilina, podendo fazer uma da seguinte terapia: IBP 2x/dia + 
Claritromicina 500 mg 2x/dia + Levofloxacina 500 mg 1x/dia por 14 dias; IBP 2x/dia + 
Doxiciclina 100 mg 2x/dia ou Tetraciclina 500 mg 4x/dia + Metronidazol 500 mg 3x/dia 
+ Bismuto 240 mg 2x/dia por 14 dias. 
O consenso, ainda pontua sobre as vantagens de se utilizar os IBPs associado aos 
antimicrobianos, já que os IBPs deixa o ambiente hostil para as bactérias, visto que 
diminuem o pH do meio, protegendo a mucosa gástrica, bem como promove um local 
favorável para a ação do antimicrobiano, pois equilibra o pH. 
 
RELAÇÃO TEÓRICO – PRÁTICA 
Desse modo, é de máxima importância entender acerca da terapêutica da infecção 
por Helicobacter pylori, tendo em vista que é um quadro comum em pacientes com 
sintomas dispépticos, e até mesmo que possuem diagnóstico prévio de doença do refluxo 
gastroesofágico (DRGE) e outras patologias gastrointestinais. Sendo assim, cabe ao 
profissional respeitar as diretrizes atuais, escolhendo os medicamentos adequados para 
cada paciente e se manter atualizado sobre tais normas médicas. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Caetano J. IV Consenso Brasileiro sobre Infecção pelo Helicobacter pylori. 
Endoscopia Terapêutica; 2021.

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