Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos Medicina UNITPAC TEMA: “CANCER DE MAMA - FATORES QUE MODIFICAM O RISCO NAS MULHERES” ALUNA: Isabela Soares Eulálio MÓDULO: TIC’s TUTOR: Dr. Mário de Souza Lima e Silva PERÍODO: 4º Araguaína/ TO Outubro/2023 QUAIS OS FATORES QUE AUMENTAM, DIMINUEM E OS FATORES INCONCLUSIVOS PARA ALTERAÇÃO DO RISCO DE CÂNCER DE MAMA NAS MULHERES? Fatores associados à aumento do risco de câncer de mama: • Idade; maior que 50 anos • Menarca precoce; idade da primeira menstruação menor que 12 anos • Menopausa tardia; após os 55 anos • Primeira gravidez após os 30 anos • Nuliparidade; • Terapia de reposição hormonal pós-menopausa • Ingesta de bebida alcoólica • Sobrepeso, obesidade e inatividade física • Exposição à radiação ionizante Fatores associados à diminuição do risco de câncer de mama: • Estratégias médicas e cirúrgicas de redução de risco; a quimioprevenção com inibidores da aromatase em mulheres na pós- menopausa, ou tamoxifeno em mulheres na pré ou pós-menopausa, reduz os riscos de câncer de mama • Amamentação; • Prática de atividades físicas; • Perda de peso em mulheres na pós-menopausa; • Padrão alimentar com baixo teor de gordura em mulheres na pós- menopausa; Fatores inconclusivos: • Dieta rica em frutas e vegetais, peixe e azeite; • Residência geográfica; as taxas de incidência de câncer de mama são mais altas na América do Norte, Austrália/Nova Zelândia e no oeste e norte da Europa e mais baixas na Ásia e na África Subsaariana, acredita-se que essas diferenças internacionais estejam relacionadas a mudanças sociais que ocorrem durante a industrialização. • Exposição à radiação diagnóstica; • Medicamentos. RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA Na prática médica, é essencial que os médicos compreendam os fatores que podem aumentar, diminuir ou ter um impacto inconclusivo no risco de câncer de mama em mulheres. Isso desempenha um papel crítico na avaliação do risco individual, orientação apropriada e na tomada de decisões relacionadas à triagem, diagnóstico e tratamento. Começando pelos fatores de risco que aumentam a probabilidade de câncer de mama, podemos mencionar a história familiar. Mulheres que têm parentes de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha, com um histórico de câncer de mama enfrentam um risco significativamente maior. Além disso, a presença de mutações genéticas nos genes BRCA1 e BRCA2 está associada a um risco muito elevado de câncer de mama. A idade também desempenha um papel importante, já que o risco aumenta com o envelhecimento, tornando o câncer de mama mais comum em mulheres mais velhas. A aplicação prática desses fatores envolve a coleta de informações sobre o histórico familiar da paciente, a realização de testes genéticos quando necessário e a consideração da idade para determinar o risco individual. Essas informações são cruciais para decidir se a paciente precisa de triagens mais frequentes e se medidas preventivas, como a profilaxia com medicamentos ou cirurgias redutoras de risco, são apropriadas. Em contrapartida, existem fatores que podem diminuir o risco de câncer de mama. Por exemplo, a amamentação prolongada é associada a um risco reduzido, bem como a prática regular de atividade física e uma dieta saudável, rica em frutas e vegetais, e pobre em gorduras saturadas. Nesses casos, a aplicação prática envolve o incentivo à amamentação, a promoção da atividade física e o aconselhamento sobre hábitos alimentares saudáveis. Por fim, existem fatores cujo impacto no risco de câncer de mama é inconclusivo. Isso ocorre devido a pesquisas em andamento e resultados variados. Exemplos incluem o consumo de álcool, no qual algumas pesquisas indicam um aumento do risco, enquanto outras não estabelecem uma associação clara. A terapia de reposição hormonal (TRH) após a menopausa também é um tópico complexo, onde os benefícios e riscos precisam ser avaliados individualmente. Em resumo, a compreensão desses fatores e sua aplicação na prática médica são essenciais para uma abordagem personalizada e informada na avaliação do risco de câncer de mama em mulheres. Isso permite que os médicos adaptem suas recomendações com base no histórico de saúde de cada paciente, ajudando-as a tomar decisões bem fundamentadas em relação à prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HOFFMAN, Barbara L.; SCHORGE, John O.; HALVORSON, Lisa M.; et al. Ginecologia de Williams. Grupo A, 2014. MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Instituto Nacional do Câncer (ed.). Fatores de Risco: Fatores relacionados ao aumento do risco de desenvolver o câncer de mama. In: INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (Brasil). Fatores de Risco: Fatores relacionados ao aumento do risco de desenvolver o câncer de mama. [Brasília, DF]: Instituto Nacional do Câncer, 16 set. 2022.
Compartilhar