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CASO CONCRETO 6 A) Artigo 185 e seu parágrafo do Código Tributário Nacional estabelece a presunção de fraude à execução dos atos de alienação e oneração de bens do sujeito passivo da obrigação tributária, praticados após a inscrição do respectivo crédito em dívida ativa, salvo se remanescerem bens ou renda suficientes para garantir a execução fiscal. Assim, os atos do sócio-gerente alienando bens sociais são nulos de pleno direito, a não ser que haja reservado outros bens sociais bastantes para assegurar a execução. B) O entendimento do STJ é no sentido de que a fazenda Pública não tem legitimidade para requerer a falência de uma empresa com débitos tributários, já que a Fazenda Pública detém um regime especial de cobrança regulado pelo Lei nº 6.830/80. Inobstante, é sabido que o crédito tributário não se sujeita ao juízo da falência (artigo 187 do CTN), tanto que a execução fiscal sequer é suspensa em razão da falência (artigo 6, §7º da LEF). Assim sendo, não cabe o pedido de falência feito pela Fazenda Pública. C) Decisão do STF sobre a constitucionalidade da LC nº 105/2001, no sentido de que a norma não resulta em quebra de sigilo bancário, mas sim em transferência de sigilo da órbita bancária para a fiscal, ambas protegidas contra o acesso de terceiros. A transferência de informações é feita dos bancos ao fisco, que tem o dever de preservar o sigilo dos dados, portanto não há ofensa à Constituição Federal. Questão objetiva D
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