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Pediatria

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A importância dos 2200 dias de vida
Janela de oportunidade:
• Nutrição, busca por saúde global e estimulação precoce com vínculo afetivo:
➥ Diminui a morbidade e mortalidade na infância;
➥ Aumenta o desenvolvimento cognitivo, motor e socioemocional;
➥ Aumenta a performance escolar e capacidade de aprendizagem;
➥ Aumenta a estatura de adultos;
➥ Diminui obesidade e DCNT;
➥ Aumenta a capacidade de trabalho e produtividade.
Pré-gestação 100 dias:
• O estado de saúde dos pais exerce influência sobre embriogênese, crescimento 
fetal intrauterino e saúde futura da criança.
• A primeira condição para o desenvolvimento de um embrião saudável é a boa 
qualidade dos gametas dos pais de acordo com estilo de vida (tabagismo, uso 
excessivo de álcool, drogas, estado nutricional, sobrepeso, poluentes, podem 
impactar na epigenética)
Gestação 270 dias:
• Controle de peso na gestação
• Importância da suplementação de alguns micronutrientes (vitaminas e minerais) e 
ômega 3
• Evitar uso de xenobióticos 
• Vacinação adequada
Benefícios durante o curso da vida
• Dano ao feto, principalmente neurológico, acontece independente da dose. A dose 
interfere no nível de malformação que ocorre e o período do consumo de álcool:
➥ 1º trimestre: risco de malformações e dismorfismo facial.
➥ 2º trimestre: aumento da incidência de abortos espontâneos.
➥ 3º trimestre: lesão de tecidos do sistema nervoso, retardo de crescimento 
intrauterino, comprometimento do parto, aumento do risco de infecções e outros.
Intervenções por período:
Pré-concepção e pré-natal: 370 dias
Primeiro ano de vida: 365 dias
Leite materno exclusivo nos primeiros 6 meses:
• Estimulo ao aleitamento exclusivo 6m
• Suplementação vitaminas com Ferro e vit D
• Imunização
Leite materno complementado:
• Complementação alimentar livre de alimentos processados
• Suplementação vitaminas com Ferro e vit D
• Imunização
Segundo ano de vida: 365 dias
Leite materno complementado:
• Cérebro se forma até 2º ano 70 a 80%
• As capacidades cognitivo linguísticas que surgem nos primeiros anos são pré-
requisitos importantes para o sucesso na escola e, posteriormente, no local de 
trabalho e na comunidade
Terceiro ao quinto ano: 1100 dias
Passagem da dependência total e absoluta, para o preparo para a vida escolar 
e o afastamento de casa:
• Iniciam a escolha individual de alimentos, de brinquedos, de posturas; 
• Período de maior autonomia motora, inicio de socialização;
• Exposição de maior contato antigênico;
• Forma-se de maneira mais consistente o hábito alimentar, os estilos de vida em 
relação a atividade física e os padrões de comportamento ( seletividade com 
hipovitaminoses, anemia)
Síndrome do álcool fetal:
Isabelle Isis de Mello Assis
Aleitamento materno exclusivo 
Conceito:
aleitamento materno exclusivo:
• AME criança recebe somente leite materno direto da mama ou ordenhado, sem 
outros líquidos ou sólidos, exceto vitaminas, medicamentos ou soro oral.
aleitamento materno predominante:
• Criança recebe leite materno como principal fonte mas já faz uso de suco.
aleitamento materno complementado:
• Criança recebe leite materno e outros tipos de alimentação como papas salgadas.
aleitamento materno misto/parcial:
• Criança recebe outros tipos de leite além do materno.
Vantagens do AME para o bebê:
• O leite é um alimento completo para o bebê (vitaminas, mineiras, gorduras, 
açúcares, proteínas, apropriado para o bebê - substâncias nutritivas e de defesa, 
alimento ideal e equilibrado);
• Não existe leite fraco (o leite materno é de fácil digestão, por isso algumas 
crianças querem mamar mais vezes);
• Proteção contra infecções (alérgicas, diarreia, pneumonia e infecção de ouvido);
• Leite está sempre pronto e na temperatura certa;
• Bom para dentição e fala (previne defeitos de oclusão dos dentes, e diminui 
incidência de cáries);
• Dar mamar é um ato de amor e carinho;
• Não precisa dar água e nenhum tipo de alimento até 6 meses;
• Menos risco de câncer (para mãe).
Sobre o leite:
• Saiu uma gota pós parto ➜ coloca o bebê para amamentar;
• O colostro é o leite dos primeiros dias após o parto ➜ tem muita proteína, mesmo 
se o bebê não puder tomar, tem que ordenhar e guardar. É claro ou amarelo. 
Protege contra doenças (é como se fosse uma vacina);
• Não interromper a mamada, esperar o bebê soltar para receber o leite final (leite 
do início sai mais água e por fim a gordura) que é rico em gordura.
Relacionadas ao meio:
• Estímulo ao AME no pré natal
• Sensibilização dos profissionais de saúde
• Evitar uso mamadeira e chupeta
Por que não usar mamadeira, chupeta ou protetor mamilar
• Maior risco de contaminar o leite e provocar doenças (não limpa direito);
• Atrapalha o aleitamento materno (a forma de sugar o peito, vai estar fazendo 
errado, e acaba não sugando o leite direito, ou seja, o bebê passa a chorar mais, não 
ganha peso e rejeita a mama.
• Pode modificar a posição dos dentes, prejudica a fala e a respiração (respira pela 
boca);
• Diminui o contato entre mãe e filho.
Promovendo o aleitamento materno:
Estímulo ao aleitamento materno:
• Parto normal ➜ leite demora cerca de 3 dias para ser secretado por isso é ideal 
fazer a cesariana após 39 semanas
• Colocar ao seio na primeira hora de vida
• Manter esvaziamento mamas e ingesta água (importante para produção do leite)
• Rede de apoio
• Amamentar não é intuitivo, técnica de pega e posição
• Conhecer seus benefícios
Identificar as dificuldades:
Relacionadas a mãe:
• Mamilos planos ou invertidos
• Fissura mamilar, mastite
• Depressão pós parto
• Trabalhar fora
• Doenças/Drogas
• Estresse, cansaço
Vantagens para a mãe, o pai, e a família:
• Aumenta os laços afetivos da mãe e filho;
• Rede de apoio;
• Amamentar logo que nasce ➜ diminui o sangramento pós-parto e faz o útero voltar 
mais rápido ao tamanho normal;
• Quando o bebê suga adequadamente a mãe produz prolactina que estimula na 
produção do leite e ocitocina que libera o leite e faz o útero se contrair;
• Método natural de planejamento familiar (durante a amamentação exclusiva o 
corpo produz hormônios que evitam uma nova gravidez enquanto a mulher ainda não 
menstrua);
• Diminui o risco de câncer de mama e ovário.
Orientar a técnica da amamentação:
Posição do bebê:
• 1- O bebê, o corpo deve estar de frente para a mãe e bem proximo (barriga do 
bebê voltada para a barriga da mãe)
• 2- O bebê deve estar alinhado, a cabeça e a coluna em linha reta no mesmo eixo
• 3- A boca do bebê deve estar de frente para o bico do peito
• 4- A mãe deve apoiar com o braço e mão no corpo e bumbum do bebê
• 5- bebê deve ser trazido até o seio para mamar
• 6- Colocar a maior parte da aréola dentro da boca, fazendo a boca de peixe
• 7-Queixo do bebê deve tocar nos seios da mãe
Pega correta:
• Encostar o bico do peito na boca do bebê para ele virar a cabeça e pegar (reflexo 
de busca) ➜ grande parte da auréola dentro da boca, fazendo boca de peixe ➜ 
queixo encostado no seio e o nariz não encosta ➜ segurar o peito com o polegar 
acima da auréola e os outros dedos por baixo (mão em C) para facilitar a pega.
• Quando o peito estiver muito cheio (mama dura, bebê não consegue abocanhar), 
antes de amamentar a mãe deve fazer uma ordenha manual para amaciar a aureola 
massageia a aureola com os dois dedos indicadores e o polegar em volta entre a 
parte mais clara e escura, depois aperta um pouco para ajudar ➜ isso é para evitar 
o leite empedrar/ingurgitamento porque o bebe não mama, e com isso, fica com 
mastite.
Mãe tem que estar 
em posição 
confortável, com 
apoio nos braços e 
nos pés 
Por que não o leite de vaca?
• Excesso de proteína que provoca efeito adipogênico 80% caseína – difícil digestão
• Excesso de sal (aumento da carga de soluto renal)
• Baixo teor de ácido linoleico (gordura responsável pela mielinização retina e do 
cérebro)
• Predispõe a carência de micronutrientes ( Zinco, cobre, ferro)
• Predispõe APLV- alergia
Complementação alimentar:
• Em geral a curva de crescimento nos orienta.
• Entre 4 e 6 meses:
➥ Desaparece o reflexo deprotusão da língua,
➥ O bebê já tem controle da cabeça, sustenta melhor o tronco,
➥ Melhora da capacidade funcional digestiva e renal
Isabelle Isis de Mello Assis
Como terminar a mamada:
• Bebê solta sozinho;
• Arrotar: levantar o bebe e apoiá-lo no ombro, fazendo massagem nas costas bebê 
sentado inclinado para frente com pernas flexionadas e com o braço da mãe 
apoiando - por 20 minutos evita refluxo e síndrome da morte súbita;
Estímulo ao aleitamento materno:
Quando:
• Mãe tem leite demais;
• Não pode ficar junto;
• Tem dificuldade de sugar;
• Deseja doar.
Como guardar:
• Lavar a mão, prender o cabelo, roupa limpa, proteger a boca e o nariz, lugar limpo 
➜ pote de vidro com tampa de plástico fervida por 15 minutos ➜ massagear o 
peito com a ponta dos dedos apoiando o peito com a outra mão ➜ massagear mais 
as áreas doloridas ➜ com a mão em C, comprimir o peito contra o tórax ➜ 
desprezar os primeiros jatos.
• Na geladeira por 12h ou no frizer por 15 dias ➜ descongela em agua morna em 
banho maria, não pode ferver;
• Dar para o bebê em um copo ou colher;
• Se não mamou, tem que jogar fora, não pode reaproveitar.
Posições:
Isabelle Isis de Mello Assis
Consulta pediátrica
Faixa etária:
• RN ➜ até 20 dias;
• Lactente ➜ até 2 anos;
• Pré escolar ➜ até 7 anos;
• Escolar ➜ 7 - 10 anos;
• Adolescente ➜ 10 - 19 anos.
Crescimento:
• Relacionado ao físico;
• Hipertrofia e hiperplasia celular;
• Medida quantitativa;
• Um dos indicadores mais importantes de saúde da criança.
Desenvolvimento:
• Capacidade de realizar atividades cada vez mais complexas;
• Aquisição de novas habilidades;
• Medida qualitativa, medida subjetiva.
• Nível de consciência ➜ ativo ou hipoativo;
• Reativo ➜ interage com o examinador;
• Estado geral ➜ bom, regular, mau;
• Hidratação ➜ Presença de lágrimas ao choro, salivação, sinal da prega, fontanelas
• Coloração ➜ corado ou hipocorado, palidez, an(ictérico) +/4+, a(cianótico);
• Temperatura ➜ febril ou afebril
Exame físico geral:
• Exame físico geral da criança: ideal despir a criança; 
• Cranio –caudal quando possível
Crescimento e desenvolvimento:
Anamnese:
• Identificação;
• Queixa principal e História da doença atual;
• História gestacional, parto e perinatal ➜ coletadas no cartão da criança;
• História alimentar: tempo de aleitamento e como está a atual;
• História do desenvolvimento neuropsicomotor;
• História hábitos: sono, comportamento;
• Imunização
• História familiar ➜ antecedentes 
• História Psicossocial
• Interrogatório dos sistemas
Exame físico:
Sinais vitais:
• Avaliar pulsos ➜ simetria e amplitude nos 4 membros. Comparar sempre membros 
superiores com o pulso femural.
• Dados antropométricos ➜ estatura, peso (sem fralda) e fazer IMC;
• Marcação das curvas de crescimento;
• PC até 2 anos;
• Marcos do desenvolvimento.
Estatura:
• Cresce 25cm no 1º ano
• 2º e 3º ano ➜ 10cm/ano
• 4º ➜ em média 4 a 6cm/ano
Perímetro cefálico:
• Cresce 12 cm ➜ 1º ano
• Estatura/2 +10cm
Curvas de crescimento:
escore z:
• Número de desvios padrão abaixo ou acima da mediana da população de referência 
em que se encontra o índice antropométrico da criança. 
• Normal ➜ entre –2 e +2 DP.
Desenvolvimento:
• Aumento da capacidade do indivíduo em realizar funções cada vez mais complexas;
• A avaliação deve ser feita mês a mês, seguindo as instruções de como pesquisar o 
marco do desenvolvimento por faixa etária;
• A vigilância do DNPM é obrigatório de toda consulta para detectar os fatores de 
risco e os desvios nesse processo.
• São movimentos automáticos, estereotipados, originados do tronco do encéfalo e 
executados sem a implicação cortical;
• Sua presença mostra integridade cerebral e idade cronológica;
• Estão presentes a partir 24 semanas de vida.
• Sua ausencia ao nascer evidência dano cerebral;
• Devem ser inibidos com o desenvolvimento desaparecimento e se permanecem são
indicativos da existência de lesões cerebrais;
• A compreensão e tratamento desses reflexos tem uma importância clinica 
fundamental para resolução de vários problemas de alteração de postura, tônus, 
marcha
RN precisa estar:
• Hipertonia flexora dos 4 membros
• Hipotoniaaxial
• Assimetria
Crescimento:
• Não é homogêneo;
• Crescimento somático (altura e peso);
• Crescimento neural (PC- mielinizaçao);
• Crescimento linfático imunológico;
• Crescimento genital.
Dados antropométricos:
Peso:
• Perde até 10% ao nascer ➜ 10 a 14 dias para recuperar
➥ 20 a 30g/dia 1º tri (600 a 900g/mês) 
➥ 20 a 25g/dia 2º tri (600 a 750g/mês) 
➥ 15 a 20g/dia 3º tri (450 a 600g/mês) 
➥ 10 a 15g/dia 4º tri (300 a 450g/mês)
• Duplica o peso por volta 5ºmês 
• 1º ano ➜ triplica peso que nasceu
• 2º ano ➜ 2 a 3 kg/ano
Peso
Reflexos primitivos:
Isabelle Isis de Mello Assis
Reflexos:
Teste:
Fatores de risco para problema do desenvolvimento:
Sinais de alarme DNPM:
• Manutenção dos reflexos primitivos além do tempo;
• Alterações do perímetro cefálico;
• Não aquisição ou regressão dos marcos dedesenvolvimento;
• Tipos de atraso: predomínio motor, social e linguagem ou global
Teste de M-Chat:
• Teste de avaliação do desenvolvimento para triagem do Transtorno do Espectro 
do Autismo.
• Deve ser realizado entre 18 e 24 meses
• Se tiver sinais sugestivos essa criança é encaminhada para continuidade de 
avaliação- estimulação precoce/plasticidade cerebral.
Teste neonatal - teste do pezinho:
• O objetivo é detectar doenças genéticas ou metabólicas que podem prejudicar ou 
comprometer a qualidade de vida do bebê.
• Colhido entre 2ª e 7ª dia de vida, geralmente no 5º
• Se alterado precisa refeito.
• Disponível no SUS
Detecta:
• Hipotireoidismo congênito;
• Fenilcetonúria (doença do metabolismo);
• Hemoglobinopatias: doença falciforme;
• Fibrose cística (mucoviscidose);
• Toxoplasmose;
• Hiperplasia adrenal congênita;
• Deficiência de Biotinidase.
Triagem visual - teste do olhinho:
• Teste de do Reflexo da luz vermelha;
• Ideal ser feito até 48h de vida;
• Avalia a capacidade da luz chegar a retina;
• Alterado: Fundo de olho;
• Se tiver branco indica presença de retinoblastoma.
Triagem auditiva - teste da orelhinha:
• Teste de Emissão Otoacústica para integridade da via auditiva;
• Ideal nos primeiros 30 dias de vida;
• Se alterado: BERA.
Triagem neonatal - teste do coraçãozinho:
• Rastreamento de doenças cardíacas congênitas;
• Realizado antes da alta hospitalar entre 24-48h de vida;
• Normal: > 95% em ambos e não ter diferença maior 3% entre os membros;
• Sua alteração obriga investigar cardiopatia congênita - solicitar ecocardiograma
Triagem neonatal - teste da linguinha:
• O teste da linguinha é um exame que avalia o frênulo da língua e assim a 
possibilidade avaliar a limitação de seu movimento (anquiloglossia);
• Faz parte do exame oral do RN;
• Dificultar o aleitamento materno ➜ faz quando têm dificuldade, se não, pode ser 
feito depois.
Manobra de Ortolani e Barlow:
• Pesquisa displasia congênita do quadril com subluxação da articulação uni ou 
bilateral
• Fatores predisponentes: História famíliar + Apresentação pélvica ou outras 
deformidades no pé;
• Sua alteração: Ultrassonografia do quadril
Isabelle Isis de Mello Assis
Obesidade infantil
Definição:
• Resultado complexo de múltiplos fatores genéticos, ambientais e comportamentais 
principalmente relacionado ao estilo de vida sedentários e hábitos alimentares 
inadequados.
• Reconhecida como doença crônica inflamatória e porta para outras patologias;
• Vários hormônios estão envolvidos no controle da alimentação e da saciedade como 
insulina, grelina, leptina entre outros mas não é foco do nosso estudo no momento.
HDA:
• Idade que começou, a presença de fator desencadeante, se já fez algum 
tratamento;
ANTECEDENTES PESSOAIS: 
• Peso que nasceu, ganho de peso pre natal, se foi amamentado e tempo de 
amamentação, rotina alimentar, se faz uso de medicamentos (antialérgico,
corticoides).
ANTECEDENTES FAMILIARES: 
• Obesidade familiar, hipertensão, diabetes, doença cardiovascular;
HÁBITO ALIMENTAR ATUAL: 
• Recordatório alimentar;
COMPORTAMENTO: 
•Relacionamento com amigos, rendimento escolar, ansiedade, depressão, 
compulsação.
ESTILO DE VIDA: 
• Atividade física, horas gastas com atividades sedentária; sono duração e rotina;
ISDA: 
• Lesões de pele, dores articulares (membros inferiores), roncos, paradas respiratórias 
durante o sono.
• Obesidade materna ➜ excesso de ganho peso na gestação e diabetes - 
programação metabólica e também crianças com restrição intrauterina (PIG) tendem 
desenvolver obesidade (teoria do fenótipo poupador);
• Obesidade na família ➜ Quando pai e mãe são obesos o risco de obesidade na 
criança é de 80%.
• Desmame precoce ➜ AME até o sexto mês diminui o risco de obesidade e ela é 
dose dependente, quanto maior tempo de aleitamento menor o risco;
• Relações familiares ➜ A obesidade é maior em crianças com fraco vínculo 
afetivo com sua mãe;
• Ambiente ➜ aumento de ingesta de comidas fast-food e sedentarismo.
Psicossociais:
Anamnese:
Fatores de risco:
Posturais e articulares:
• O impacto provocado pelo excesso de peso nas articulações dos quadris, joelhos e 
tornozelos determina desenvolvimento de processos degenerativos, com dores 
articulares importantes
• As mudanças posturais propiciam alterações que irão influenciar na marcha e no 
aparecimento de deformidades distais, como os joelhos valgos e os pés planos 
valgos.
• Perfil lipídico da criança;
• Metabolismo da glicose: glicose< 100mg/dL e insulina em jejum < 15uU/ml;
• Investigar apneia obstrutiva do sono:
➥ Sonolencia Diurna
➥ Deficit de Atenção 
➥ Dificuldade de aprendizado.
➥ Sintomas: roncos (90 – 95% casos);
➥ Sono agitado; múltiplos despertares e pausas respiratórias.
➥ Exame subsidiário: Polissonografia.
➥ Conduta: tratamento da obesidade; tratamento cirúrgico (adenotonsilectomia); 
uso de CPAP – pressão positiva contínua nas vias aéreas (casos graves).
Tratamento:
Repercussões da obesidade:
• Dentre os prejuízos psicossociais podemos destacar apelidos pejorativos, isolamento 
social, depressão, bullyning escolar com repercussões variadas.
Dermatológicas:
• Como estrias, infecções por monília e bacterianas (intertrigo);
• Apneia Obstrutiva do Sono: roncos, apneia, múltiplos despertares, sonolência diurna, 
déficit atenção e memória)
Exame físico:
• Realiza-se o exame físico geral com dados antropométricos que são colocados na 
curva.
• Diagnóstico: IMC/idade = Peso (kg) / E2 (m2)
1ª Etapa: mudança comportamento relacionado a alimentação:
• Fazer refeições em local adequado, não assistindo TV;
• Estabelecer rotina de horário das refeições;
• Comer devagar e mastigar bem (liberação da colecistiquinina);
• Não ingerir líquidos.
2ª Etapa: mudança relacionado à quantidade da alimentação:
• Evitar repetir
3ª Etapa: Relacionado a qualidade da alimentação:
• Introdução de alimentos pouco consumidos e dos micronutrientes;
4ª Etapa: mudança no estilo de vida, introdução da atividade física:
• Estabelecer metas possíveis, respeitando as limitações, baixo impacto (andar 
bicicleta, nadar, caminhar) 
• Tempo de tela total por dia 2h – não ter TV no quarto e horário para dormir
Isabelle Isis de Mello Assis
Desnutrição
Definição:
• Entende-se que o estado de deficiência tanto de macronutrientes quanto de 
micronutrientes causa desequilíbrio entre o suprimento de energia, de nutrientes e a 
demanda do organismo, alterando a garantia na manutenção, no crescimento e nas 
funções metabólicas.
• A desnutrição energético-proteica (DEP) pode ser classificada como:
➥ Primária, quando não há outra doença associada (relacionada à ingesta 
alimentar);
➥ Secundária, quando há doença relacionada que provoque inapetência, má 
absorção ou acelerado gasto energético.
1ª fase: estabilização:
• Tratar as morbidades associadas com risco de morte: infecção, hipoglicemia, 
hipotermia, desidratação, estabilização hemodinâmica, hidreletrolítica e acidobásica 
(suporte metabólico). Não é prevista recuperação do estado nutricional, e sim sua 
conservação e a estabilização clínico-metabólica. Pode durar de 1 a 7 dias. A 
alimentação pequenas doses
2ª fase: reabilitação:
• Progredir a dieta de modo mais intensivo, visando a recuperar grande parte do 
peso perdido, estimular física e emocionalmente, orientar a mãe ou cuidador da 
criança e preparar para a alta. É importante o fornecimento de preparados com 
multivitaminas (1,5 vez a recomendação para crianças saudáveis) e de zinco, cobre e 
ferro.
3ª fase: acompanhamento ambulatorial:
• Tem por objetivo prosseguir na orientação, monitoração do crescimento (vigilância 
dos índices peso por estatura e estatura por idade) e desenvolvimento da criança, 
especialmente da relação estatura/idade e intensificação do trabalho da equipe 
multiprofissional
Forma não edematosa - marasmo:
Desnutrição:
Forma edematosa - Kwashiokor:
Vitamina A:
Formas clínicas de desnutrição:
Fome oculta:
• Ocorre quando a qualidade da alimentação não atende às necessidades de 
nutrientes. Então, a alimentação é deficiente em MICRONUTRIENTES (substâncias 
necessárias à manutenção do bom funcionamento do organismo)
• Populações vulneráveis: lactantes, crianças, gestantes e idosos.
• Há progressiva diminuição da desnutrição grave e aumento da obesidade com a 
fome oculta
• O edema geralmente é bilateral simétrico, começa nos membros, progride dos pés 
e ascende, em casos graves pode envolver a face- Sinal do cacifo;
• Caracteriza-se por alterações de pele (lesões hipercrômicas, hipocrômicas ou 
descamativas);
• Acometimento de cabelos (textura, coloração, facilidade de soltar do couro 
cabeludo) – Sinal da bandeira
• Hepatomegalia (esteatose), ascite, face de lua.
• Predomina emagrecimento acentuado, por perda de massa muscular e gordurosa: 
costelas visíveis e nádegas hipotróficas .
• Baixa atividade, irritabilidade, atrofia muscular e subcutânea, com desaparecimento 
da bola de Bichat (último depósito de gordura a ser consumido, localizado na região 
malar) o que favorece o aspecto envelhecido (fácies senil ou simiesca),
Principais causas:
• Dieta básica inadequada;
• Pouca diversidade;
• Dificuldade de absorção ou armazenamento.
Consequências:
• Compromete várias etapas do processo metabólico
• Alteração no sistema imunológico
• Altera o desenvolvimento básico e mental
 • Alimentos: fígado, peixe, óleo de fígado de peixe, gema de ovo, leite integral e 
produtos lácteos, frutas e hortaliças de cor amarelo alaranjado ou verde escuro
 • Dieta pobre causa déficit
 • Manifestações clássicas visuais (cegueira noturna e xeroftalmia) e de pele (xerose 
cutânea com hiperceratose folicular)
 • No período perinatal, associada à prematuridade e retardo no crescimento 
intrauterino
Vitamina D:
• Alimentos: óleo de fígado de bacalhau, atum, cação, sardinha, gema de ovo, 
manteiga e pescados gordos.
• Apresenta duas formas biológicas: D2 (adquirido 10% no organismo pela 
alimentação) e D3 (sintetizado pela exposição solar)
• Funções: previne e trata o RAQUITISMO, homeostase do cálcio, formação óssea, 
regulação da PA, facilita a secreção de insulina)
Vitamina C:
• Alimentos: acerola, açaí, caju, goiaba, limão, laranja, tomate, folhas verdes.
• O ESCORBUTO é a doença provocada pela carência
• Funções: biossíntese de colágeno, da cardiolipina, ácidos biliares e norepinefrina, 
facilita absorção intestinal do ferro não heme dos alimentos, em doses elevadas passa 
a ser um agente pró-oxidante.
Complexo B:
• Alimentos: fígado e miúdos, frutas, leite e derivados, carnes, aves e peixes, 
leguminosas, vegetais.
• Deficiência: alimentação pobre
Lembrar:
• O consumo variado de todos os grupos alimentares garante a ingestão de minerais 
e outros nutrientes
• Estimular o aleitamento materno exclusivo até 6 meses e complementado até 2 anos
• Acompanhar crescimento e desenvolvimento – utilizar curvas
• A anamnese e avaliação do consumo alimentar ajuda a identificar grupos de risco 
• As deficiências mais comuns são de vitaminas e os minerais ferro, zinco e cálcio
• A carência de micronutrientes pode repercutir na vida da criança
Isabelle Isis de Mello AssisVacinação
Definição:
• Analisar o cartão de vacina e orientar o complemento das doses de acordo com 
calendário do MS.
Calendário vacinal - considerações:
Tratar a febre:
Imunização:
Reações adversas da vacina:
• Imunização ativa natural: produzida pela infecção;
• Imunização ativa artificial: vacinas;
• Imunização Passiva natural: via transplacentária e leite materno 
• Imunização Passiva artificial: Acs ofertados por soro – imunoglobulinas
• Triviral ➜ sarampo, rubéola ecaxumba.
• Vírus inativo: horas após imunização e dura por volta de 48hs
• Vírus vivo atenuado: reações febris tardias - 5 dias após vacinação. Pode surgir 
exantema após 1 semana.
• Febre, edema, eritema, abcesso frio, abscesso frio, abscesso quente e celulite, choro 
persistente, síndrome vasovagal, urticária, prurido cutâneo, exantema, choque 
anafilático.
Contraindicação:
Lembrar:
• O consumo variado de todos os grupos alimentares garante a ingestão de minerais 
e outros nutrientes
• Estimular o aleitamento materno exclusivo até 6 meses e complementado até 2 anos
• Acompanhar crescimento e desenvolvimento – utilizar curvas
• A anamnese e avaliação do consumo alimentar ajuda a identificar grupos de risco 
• As deficiências mais comuns são de vitaminas e os minerais ferro, zinco e cálcio
• A carência de micronutrientes pode repercutir na vida da criança
Classificação das vacinas quanto ao antígeno:
• As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas enfraquecidos, o vírus 
está ativo, porém, sem capacidade de produzir a doença
• As vacinas inativadas contém o vírus inativado (mortos) por agentes químicos ou 
físico
• As vacinas de subunidades são fragmentos do vírus (usam partículas deles como 
antígenos) purificados.
BCG: 
• Realizada uma dose ao nascer ou até 4 anos de idade;
• Evita formas graves de tuberculose
• A revacinação com BCG não é recomendada mesmo para crianças que não 
desenvolveram cicatriz vacinal, pela ausência de evidências de que a repetição 
traga benefício adicional Aplicada em comunicantes de hanseníase.
PENTA: 
• DPT+ HEPATITE B+ HAEMOPHILUS INFLUENZA TIPO B
HAEMOPHILUS INFLUENZA TIPO B: 
• Realizado com a Penta aos 2,4,6m. 
• Não contempla reforço no SUS (entre 15 e 18m). 
• Evita quadros de sinusite, otite, pneumonia, meningite
DPT: 
• Realizada aos 2, 4, 6, 15 meses, entre 4 e 6 anos, reforço como DP a cada 10 anos 
• Prevenção de Difteria, Tétano e Coqueluche (Pertussis);
• Reação local frequente : dor, vermelhidão, área endurecida;
• Reações sistêmicas como febre alta, choro, irritabilidade podem ocorrer.
VIP/VOP: 
• Realizada aos 2, 4, 6, 15 meses, entre 4 e 6 anos. 
• Previne Poliomielite 3 primeiras doses devem ser obrigatoriamente vírus inativado.
TRIVIRAL: 
• Realizada aos 12 e 15 meses. Época de surto dose 0 aos 6m. Previne as patologias 
Sarampo, Rubéola e Caxumba.
• Até 19 anos todos devem ter pelo menos 2 doses
2. MEIO FÍSICO:
• Banho morno e compressas frias: ação rápida e curta
• Compressas de álcool = NÃO USAR (risco de queimaduras e intoxicação) 
• Aumentar ingesta hídrica = HIDRATAÇÃO
• Contraindicação é uso de corticosteroides em altas doses (equivalente a 2 mg/ kg/
dia ou ≥ 20 mg/dia de prednisona em crianças), por período superior a 15 dias;
• Até 30 dias após o término de corticoterapia em dose imunossupressora;
• Episódios agudos de doenças com febre (principalmente para evitar confusão entre 
os eventos adversos de algumas vacinas e a evolução clínica da doença);
• Até 90 dias após o uso de qualquer medicamento imunossupressor
• Após transplante de célula tronco, transfusão de plasma
Isabelle Isis de Mello Assis
Atendimento RN - Sala de po
Assistência imediata ao RN:
Preparo para assistência do RN:
Vai nascer:
• Colocar em contato pele a pele com a mãe;
• Amamentação precoce.
• Se há excesso de secreção nas vias aéreas esta deve ser aspirada. Se não, deixar 
pele a pele com a mãe coberto.
• Avaliar a FC, o tônus muscular e o padrão respiratório.
• O nascimento de um bebê representa a mais dramática transição fisiológica da vida 
humana.
• Em nenhum outro momento o risco de morte e de lesão cerebral é tão elevado. 
• Ao se cortar o cordão umbilical a hipoxia, a hipotermia e os estímulos táteis, 
estimulam a respiração;
• 1 em cada 10 RN vai precisar de ajuda para fazer essa transição de vida intra 
uterina para extra uterina
• Essa ajuda deve ser iniciada nos primeiros 60 segundos – GOLDEN MINUTE.
• Cada vez que eu retardo 30 seg nessa ajuda eu aumento a morbidade e mortalidade
• É necessário ter uma equipe treinada e pelo menos um pediatra em sala de parto.
• Na vigência de uma reanimação é necessário 2 a 3 pessoas. Recomenda-se a 
presença do pediatra em todo nascimento.
• A primeira ação de equipe é realizar o Briefing: anamnese materna, preparo do 
ambiente para receber o RN e definição da equipe na reanimação
Anamnese:
• Buscar na história materna condições associadas ao maior risco de reanimação ao 
nascer
Preparação e testagem do material necessário de fácil 
acesso:
• É obrigação do pediatra fazer a checagem:
➥ Temperatura ambiente de 23- 26°C ➜ Quanto menor a temperatura, pior 
porque pode dar hipotermia;
➥ Material para manutençãode temperatura ➜ fonte de calor, ou seja, um berço 
aquecido (mesa com acesso por 3 lados);
➥ Material para avaliação ➜ estetoscópio + oxímetro de pulso + monitor cardíaco;
➥ Material para aspiração ➜ pressão - 100 e sonda 8 conectada a ele;
➥ Material para ventilação ➜ blender 02 + máscara laringea + ambu;
➥ Material para intubação traqueal laringoscópio (deixar montado) + cânulas 
traqueais e material para fixar (3 - 3,5) + verificar as pilhas do laringo;
➥ Medicações ➜ adrenalina (1 seringa de 5ml para adm endotraqueal e 1 seringa 
de 1ml para adm endovenosa) + soro fisiológico (expansor de volume);
➥ Material para cateterismo umbilical ➜ pinça + porta agulha + cateter;
➥ Materiais básicos, como luvas, gases, etc.
• Qual idade gestacional? >/=34 sem;
• Está respirando ou chorando?
• Tonus muscular está em flexão?
• E o líquido amniótico importa?
RN de boa vitalidade:
• Está respirando ou chorando - sim
• Está tônus muscular em flexão -sim 
• Independente do aspecto do líquido amniótico
• Clampeamento tardio do cordão umbilical;
• Prover calor ➜ compressas aquecidas, secar a cabeça, preferencialmente colocar 
uma touca.
APGAR:
• O objetivo do teste é avaliar o ajuste imediato do recém-nascido à vida fora do 
útero da mãe
• Faz-se a avaliação do Apgar no 1º e 5º min de vida somando uma pontuação de 0 
a 10.
• 8 a 10 = nasceu em ótimas condições .
• 7 denota alguma dificuldade de adaptação <7 no 5º min mantenho sua realização
a cada 5 min por até 20 min vida
• 4 a 6 = grau moderado de adaptação
• 0 a 3 = grave dificuldade de adaptação
Assistência ao RN sem vitalidade:
• Se começou a respirar ou a chorar? NÃO 
• se o tônus muscular está em flexão? NÃO
Conduta:
➥ Estímulo tátil no dorso por no máximo duas vezes antes do clampeamento
➥ Clampeamento imediato
➥ RN é conduzido à mesa de reanimação envolto em campos aquecidos para iniciar 
os passos de estabilização.
Passos inicias:
• A temperatura do RN deve ser mantido entre 36,5 a 37,5ºC;
• Temperatura da sala de parto aquecida entre 23-25ºC;
• RN é levado para mesa de estabilização sob calor radiante;
• Secar o corpo e cabeça e se possível usar touca e desprezar os campos úmidos. O 
movimento de secar promove estímulo tátil
Vias aéreas: 
• Posicionar o bebe e colocar sua cabeça em leve extensão (fazer um coxin com a 
gase);
• A aspiração de boca e narinas não é recomendado de rotina independente do 
aspecto do líquido amniótico. Reservado para obstrução das vias aéreas por excesso 
de secreção.
• Passos iniciais realizados em 30 segundos.
FC: 
• É o principal determinante para indicar as manobras de reanimação.
• Contada em 6 seg x10
• FC >100bpm = adequada
• FC RN < 100bpm = bradicardia
• FC > 100 bpm e choro forte ou ritmo respiratório regular = RN de boa vitalidade
• Conduta:
➥ Pele a pele com a mãe
➥ Manter aquecido
➥ Manter observação
➥ Estimuloamamentação 1º hora
Isabelle Isis de Mello Assis
Ventilação com pressão positiva:
• O VPP é o ponto crítico para o sucesso da reanimação por permitir que ocorra a 
hematose.
• Deve ser iniciada nos primeiros 60 segundos de vida (MINUTO DE OURO).
• É o procedimento mais importante e efetivo da sala de parto para reanimação do 
RN.
• A VPP é utilizado com máscara facial, cânula ou máscara laríngea.
• O indicador mais importante de que a VPP está sendo efetiva é o aumento da FC e 
depois estabelece a respiração espontânea.
• Se após 30 segundos de VPP (10x aperta, solta, solta) com máscara o paciente 
apresentar FC>100bpm e respiração espontânea e regular, suspender o procedimento.
➥ Levar para mãe
Se não estiver melhorando:
• Rever técnica do VPP ➜ ajuste entre face e máscara, posiçãoda cabeça, aspirar 
secreções, boca aberta, pressão inspiratória, oferta deoxigênio;
• E logo depois repetir VPP com 02 suplementarde 60-100% por mais 30s com 
técnica adequada.
Se ainda assim não melhorar:
• Intubação;
• Em períodos prolongados de ventilação com máscara, inserir sonda orogástrica 
para diminuir distensão gástrica.
• Cada tentativa de intubação deve durar no máximo 30 segundos- se não 
conseguir, iniciar VPP com máscara e estabilizar o paciente e tentar intubar 
novamente.
Massagem cardíaca indicada se, em 30s com VPP com técnica adequada por meioda 
cânula traqueal, a FC estiver < 60bpm.
Massagem cardíaca:
• A compressão cardíaca é realizada no terço inferior do esterno, onde se situa a 
maior parte do ventrículo esquerdo, logo abaixo da linha intermamilar e poupando 
o apêndice xifoide
• Duas técnicas para realizar a massagem cardíaca: a dos dois polegares e a 
dos dois dedos. A técnica dos dois polegares é mais eficiente, pois gera maior pico 
de pressão sistólica e de perfusão coronariana, além de ser menos cansativa.
• A compressão deve atingir 1/3 do diâmetro antero posterior para atingir um pulso 
palpável.
• A ventilação e a massagem cardíaca são realizadas de forma sincronizado, 
mantendo-se uma relação de 3:1, ou seja, 3 movimentos de massagem cardíaca 
para 1 movimento de ventilação, com uma frequência de 120 eventos por minuto 
(90 movimentos de massagem e 30 ventilações)
➥ 123 ventila, 123 ventila, 123 ventila.....
➥ Realiza por 1 min – (20x)
➥ Nova reavaliação da FC e da respiração. Se >60 e < 100 bpm, repete VPP sem a 
massagem por mais 30seg. Se ocorrer a recuperação da FC>100 bpm interrompe a 
VPP.
➥ Se não mantem FC <60bpm inicia-se medicação.
Isabelle Isis de Mello Assis
Icterícia neonatal
Definição:
Icterícia fisiológica x icterícia patológica:
Qual a conduta?
• Expressão clinica do aumento da bilirrubina visível na pele pela cor amarelada da 
esclera, pele e mucosas.
• Considera-se hiperbilirrubinemia indireta quando atinge valores acima de 2mg/dL e 
e direta valores > 1mg/dL
• Na maioria das vezes é chamada fisiológica porque é uma resposta a adaptação 
hepática ao metabolismo da bilirrubina, com aumento da fração indireta – Bilirrubina 
Indireta. Surge após 24h de vida e, tem evolução benigna
• Inicia após 24h de vida. Em geral é percebido por volta 2º/3º dia de vida
• Valor de 12-13 mg/dL como o máximo para delimitar a icterícia fisiológica no RN a 
termo e atinge valor máximo 15mg/dL no pré termo.
• Não há sintomas clínicos associados.
• Declina após 7º dia a termo e 14º pré-termo
Icterícia fisiológica:
• Peso ao nascer: 2000 - 2500g;
• Idade entre 35- 38 semanas ➜ aumenta 8x o risco de ter uma bilirrubina de 
20mg/dL;
• Perda de peso importante ao nascer ➜ >7%;
• Jejum e leite materno inadequados ➜ aumentando a circulação entero-hepática; 
• Descendência asiática;
• História de irmão que fez fototerapia; 
• Cefalohematoma;
• Clampeamento tardio do cordão;
• Mãe diabética;
• Incompatibilidade sanguínea: ABO (mãe O e RN é AouB) OU Rh(mãe- eRN +).
• Nomograma de Bhutani: Gráfico preditivo da criança precisar de fototerapia
➜ Orienta o pediatra a liberar ou não a alta hospitalar, bem como elaborar o plano 
de investigação e tratamento da icterícia.
• Zona de alto risco: fototerapia;
• Zona intermediaria alta: avaliar presença de fatores de risco – considerar 
fototerapia e reavaliar 12 a 24h nova dosagem pela SBP
• Zona intermediaria baixa e baixa: cuidados de rotina- alta hospitalar e retorno 
48/72h para reavaliar
• Bilirrubina total e frações;
• Dosagem de Hemoglobina, Hematócrito e reticulócito;
• Classificação sanguínea da mãe e do bebê;
• Avaliação da morfologia das hemácia e esferócitos 
• Testes de Coombs direto do cordão ou do bebê (Coombs Indireto positivo ou 
coombs direto positivo significa que as hemácias estão recobertas por Acs 
maternos).
• Dosagem da Glicose 6 fosfato desidrogenase (G6PD).
• T4 e TSH.
Icterícia patológica:
• Inicia < 24h de vida;
• Ultrapassa valores fisiológicos >13mg/dL no a termo e> 15mg/dL no pré-termo
• Pode ter presença de sintomas clínicos
• Pode persistir após 7 dias no a termo e 15 dias no pré-termo
• Necessita de investigação para sua causa
Avaliação clínica da icterícia:
• A icterícia tem progressão céfalo caudal.
Fatores associados a hiperbilirrubinemia:
Exames a serem solicitados:
Isabelle Isis de Mello Assis
Transtorno do espectro autista
Quatro diagnóstico:
Critérios diagnósticos:
Atenção:
• Transtorno autista (Autismo);
• Síndrome de Asperger: muita dificuldade de convívio social, mas não preenche os 
critérios;
• Transtornos desintegrativos da infância;
• Transtorno global do desenvolvimento.
1- Déficit interrupto na comunicação social e interação:
• Dificuldade em interagir com os membros da família e crianças da mesma idade, 
dificuldade na comunicação não verbal também, não dá tchau, não manda beijo, etc.;
• Dificuldade em em ter contato visual ou responder quando é chamado pelo nome.
2- Apresentar padrões restritivos, repetitivos e 
estereotipadas do comportamento:
• Comportamentos repetitivos (olhar para as mãos, rodar, balança pra frente pra 
trás, balançar as mãos, se morder);
• Brincar de maneira disfuncional;
• Interesses e hiperfoco em alguns assuntos (ex: muito frequente um imenso interesse 
em dinossauro);
• Não toleram mudança de rotina (só bebe com aquele copo);
• Ecolalia (ficar repetindo as coisas que ouve);
• Hipersensibilidade sensorial.
Sinais de alarme:
• Não responde quando é chamado pelo nome aos 12 meses;
• Não aponta para objeto de seu desejo aos 15 meses;
• Não brinca com objetos de maneira simbólica;
• Evita contato visual;
• Resposta desconexa;
• Interesses obsessivos;
• Ecolalia;
• Hipersensibilidade sensorial.
• Não subestimar acriança ("coitadinho");
• Não ceder as insistências da criança para não reforçar o comportamento 
inadequado;
• Não se iludir que o amadurecimento da criança resolve o problema - tem que 
tratar;
• Não responder pela criança - precisa estimular a comunicação;
• Atividades de vida diária e o que não é opcional usar o verbo "vamos fazer tal 
coisa";
• Não mentir > narrar e descrever literalmente o que vai acontecer.
Isabelle Isis de Mello Assis
Intolerância e alergia lactose 
Intolerância lactose:
Alergia alimentar:
• Intolerância à lactose é uma síndrome clínica na qual o indivíduo, após ingestão de 
alimentos que contém lactose, apresenta um ou mais dos seguintes sintomas clínicos: 
➥ dor abdominal, diarreia, náusea, flatulência e/ou distensão abdominal.
• A lactose, quando não digerida, não é absorvida, acumulam-se na luz do intestino 
delgado (sobrecarga do açúcar no intestino).
• Intolerância à lactose congênita ou primária (Alactasia congênita) onde a 
pessoa não tem lactase desde o nascimento é muito rara;
• Intolerância à lactose de origem genética (Hipolactasia do adulto) e os 
sintomas em geral começam a partir dos 4 anos. Diminui ao longo da vida.
• Intolerância à lactose secundária a outras patologias (enterite, diarreias, 
gastroenterites). Pode ser temporária. É a mais frequente na pediatria. Infecção por 
Rotavírus.
Três causas:
• Essencialmente clínico
• Laboratorial: exame de fezes, teste de absorção da lactose pelasobrecarga oral, 
teste de H2 espirado, teste genético
Manifestação clínica:
Diagnóstico:
Tratamento:
• Fórmula infantis à base de leite de vaca isentas de lactose, escolha para substituir, 
quando necessário, o leite materno (SL)
• Soja também são uma opção, uma vez que também são adequadas às necessidades 
do lactente e não contêm lactose na sua composição.
• Leites de origem vegetal amêndoa, coco...
• Iogurte e coalhada são bem tolerados, pois embora contenham certa quantidade 
de lactose, os microrganismos adicionados ao leite para sua fermentação 
permanecem viáveis e digerem parcialmente a lactose antes de serem consumidos.
• Mediada por linfócitos T, que vão liberar substâncias inflamatórias;
• Ocorrem tardiamente, após 2 a 72hs da ingesta alimentar
Fatores que levam a alergia alimentar:
• Relação parto cesáreo x vaginal (microbiota protetora);
• AME x Fórmula precoce ( microbiota e estímulo a flora comensal por prebióticos),
• Introdução alimentar precoce induziria disbiose, exposição precoce a antígenos 
alimentares Fator genético – história de atopia familiar
• Carga antigênica
• Aumento de prevalência de alergia alimentar no mundo na infância
Manifestações:
• Reações inespecíficas: náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, dificuldade em 
ganhar peso, constipação.
• Doenças gastrointestinais de forma clássica: proctocolites e proctites (hematoquezia), 
enteropatias, síndrome da enterocolite produzida por proteína alimentar, esofagite 
cosinofilica e síndrome de Heiner.
Diagnóstico:
• Teste de provação oral.
Isabelle Isis de Mello Assis

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