Aula_05_-_Modelo_econômico_brasileiro_o_processo_de_industrialização_-_ESA_2024_-_Slides_-_NOTAS

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INDUSTRIALIZAÇÃO
BRASILEIRA
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INTRODUÇÃO
ECONOMIA PRÉ-INDÚSTRIA
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COLÔNIA METRÓPOLE
Produtos primários
manufaturados
ANTIGA DIT (BRASIL COLÔNIA)
Colônia
Padrão: economia baseada nos interesses da Metrópole
PLANTATIONS
ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA
ECONOMIA AGROEXPORTADORA
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Arquipélago econômico
Conceito: economia regionais pouco articuladas entre si
"As atividades econômicas eram
organizadas em torno de polo ou
regiões e de seu produto de
exportação. Nessa situação, as
economias regionais pouco se
articulavam entre si. Como exemplos
podemos citar a economia açucareira
do Nordeste, a coleta de drogas do
sertão, a extração de borracha no
norte e o café no Sudeste."
(TERRA, Lygia)
De arquipélago à economia nacional
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"A economia colonial, até então constituída por núcleos econômicos dispersos e isolados,
começou a se interligar devido à atividade mineradora."
(Lygia Terra)
▪ Borracha na Amazônia
▪ Frentes pioneiras
▪ Política de interiorização do
desenvolvimento
▪ Política de integração nacional
(década de 1970)
"Esses movimentos, conhecidos como marcha
para o oeste, contaram também com a
construção de novas vias de acesso,
investimentos em infraestrutura, tais como a
construção de hidrelétricas, e, incentivos a
grandes projetos agropecuários e de
extrativismo.
(Lygia Terra)
MARCHA PARA OESTE
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Indústria: mudanças socioespaciais
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▪ Mercado nacional
▪ Maior integração entre
as regiões
▪ Aumento da urbanização
Principais concentrações industriais no Brasil –
déc. 1990
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ALGUNS 
CONCEITOS
Indústria de base
Definição: Indústria que produz para outra indústria
EXTRATIVISTA
Extrai através de máquinas
• Mineradoras (Vale)
• Petroquímicas 
(Petrobrás)
CAPITAL
Produz investimentos
• Siderúrgica (CSN)
• Metalúrgica
Geralmente associadas ao 
ESTADO
(↑ gastos iniciais / retorno no longo prazo)
Indústria Pesada
↑ Matéria-prima/Energia
Usina Presidente Vargas - Volta Redonda (RJ)
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De bens intermediários
Definição: produção entre as indústrias de base e as indústrias de bens de consumo
PRODUÇÃO
• Máquinas
• Equipamentos
Associado à países que 
produzem tecnologia
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De bens de consumo
Definição: produção direcionada ao mercado consumidor (aquilo que você compra 
diretamente)
DURÁVEL
Automóveis, eletrodomésticos
• ↑ durabilidade
• ↑ tecnologia empregada
NÃO DURÁVEL SEMIDURÁVEL
Roupas (têxtil), alimentos
• ↓ durabilidade
• ↓ tecnologia empregada
Celulares, Notebook
• ↓ durabilidade
• ↑ tecnologia empregada
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INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
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PRODUÇÃO 
INDUSTRIAL ATÉ 1930
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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
Séc. XIX e início do séc. XX
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Brasil: estabelecimentos industriais existentes em 1920m 
de acordo com a data de fundação das empresas
Data de fundação
Nº de 
estabelecimentos
Valor da produção 
(%)
Até 1884 388 8,7
1885 – 1889 248 8,3
1890 – 1894 452 9,3
1895 – 1899 472 4,7
1900 – 1904 1 080 7,5
1905 – 1909 1 358 12,3
1910 - 1914 3 135 21,3
1915 – 1919
5 936 26,3
Data desconhecida 267 1,6
“Foi principalmente a partir da
Primeira Guerra Mundial (1914-
1918) que o país passou por um
significativo desenvolvimento
industrial e maior diversificação
do parque fabril”
(SENE, Eustáquio - 2018)
A Crise de 1929
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“Embora tenha passado por importantes períodos de crescimento, como o da Primeira Guerra, a
industrialização brasileira sofreu seu maior impulso apenas a partir de 1929”
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.
▪ Necessidade de diversificação da produção
▪ Revolução de 1930
▪ Menor competição no cenário interno
A importância do café
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“É importante destacar que o cultivo do café permitiu o acúmulo de capitais que serviram para
dinamizar e impulsionar a atividade industrial.”
ACÚMULO DE CAPITAIS
Atividades urbanas
Sistema financeiro
INFRAESTRUTURA
Destaque: Ferrovia
Mão de obra imigrante
"Todas as ferrovias, construídas com a finalidade principal de escoar a produção cafeeira para o
porto de Santos, interligavam-se na capital paulista e constituíam um eficiente sistema de
transporte. Havia também grande disponibilidade de mão de obra imigrante que foi liberada
dos cafezais”
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018. 
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INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
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GETÚLIO VARGAS
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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
Panorama Geral
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“Com a crise, iniciou-se um período em que o Estado passou a intervir na economia para evitar 
novos sobressaltos do mercado.” (SENE, 2018, p. 456)
Características: criação de indústrias estatais nos setores de bens intermediários
e de infraestrutura de transporte e energia
▪ Siderurgia (Companhia Siderúrgica Nacional – CSN)
▪ Bens de capital (Fábrica Nacional de Motores – FNM)
▪ Extração mineral (Companhia Vale do Rio Doce – CVRD)
▪ Extração de petróleo e petroquímica (Petrobras)
▪ produção de energia hidrelétrica (Companhia Hidrelétrica do São Francisco – Chesf).
1930 - 1956
Palavras-chave:
• Estatais e Política nacionalista
• Bens de Produção/Bens de capital
• Produção Concentrada
O que é a substituição de importações?
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▪ Desvalorização da moeda nacional
em relação ao dólar
▪ Leis que restringiam a importação
de bens de consumo
MEDIDAS
“O colapso econômico mundial diminui a entrada de mercadorias estrangeiras que poderiam
competir com as nacionais, incentivando o desenvolvimento industrial nacional”
(SENE, 2018, p. 454)
Mercado interno
Crise 1929
Indústria nacional
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GOVERNO DUTRA
(1946 – 1951)
Utilização das reservas de capital:
▪ Importação de 
máquinas/equipamentos 
(indústrias têxteis/mecânica)
▪ Reequipamento do sist. de transporte
Abertura à importação de bens de 
consumo
GOVERNO VARGAS (DEMOCRÁTICO)
(1951 - 1954)
Retorno da política nacionalista
▪ Investimento em infraestrutura
▪ Restrição: importação de bens de consumo
Criação do BNDES e Petrobrás
Projeto nacionalista é derrotado
Argumentos da oposição
▪ A modernização/expansão do parque industrial dependiam da
exportação de produtos primários;
▪ Crises dos produtos primários afetariam a modernização/expansão
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INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
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JUSCELINO KUBITSCHEK
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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
O PÓS-GUERRA
O plano de metas
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ESTRATÉGIAS
INVESTIMENTOS 
▪ Agricultura;
▪ Saúde;
▪ Educação;
▪ Energia;
▪ Transporte;
▪ Mineração;
▪ Construção Civil
73% dos investimentos: 
energia e transporte
CAPITAL FEDERAL
RIO DE JANEIRO
(litoral)
BRASÍLIA
(interior/centro)
CAPITAL ESTRANGEIRO
Facilitaro ingresso de capital
estrangeiro.
Principais setores:
▪ Automobilísticas;
▪ Químico-farmacêutico;
▪ Eletrodoméstico
“em virtude dos investimentos estatais em obras de infraestrutura e incentivos do governo, houve
expressivo ingresso de capital estrangeiro” (SENE, 2012)
Tripé da produção industrial
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“O parque industrial brasileiro passou a contar com significativa produção de bens de consumo
duráveis, o que deu continuidade à política de substituição de importações.”
(SENE, 2018)
Crescimento acelerado e aumento da dívida externa
↑ INFLAÇÃO
Bens de consumo não duráveis
(capital nacional privado)
Bens de consumo 
duráveis
(capital estrangeiro)
Bens de capital e 
intermediários
(investimentos 
estatais)
Dinâmica espacial
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"o objetivo de fazer o país crescer “50 anos em 5”, e buscava
interiorizar a ocupação do território, integrando espaços com
domínios naturais e ocupados pela agricultura e pecuária aos
grandes centros urbano-industriais. Foi nessa época que a capital
federal foi transferida do litoral para o interior com a construção
de Brasília, inaugurada em 1960.“
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos Vol. 3. 2ª edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 18)
CONCENTRAÇÃO DO PARQUE
INDUSTRIAL NO SUDESTE
▪ Grande atração de migrantes
▪ Crescimento urbano desordenado
A partir de 1959: criação de órgãos de planejamento com objetivo de descentralizar os investimentos
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INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
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O PERÍODO MILITAR
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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
O PÓS-GUERRA
Panorama Geral
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1964 - PIB: 43º / Dívida externa: US$ 3,7 bilhões | 1985 - PIB: 9º / Dívida externa ≅ US$ 95 bilhões 
ASPECTO SOCIAL
Aumento da desigualdade social
20% mais ricos concentravam
▪ 1960: 54%; 1970: 62%; 1989: 67,5%
ASPECTO PRODUTIVO
Desenvolvimento do parque industrial
Avanços/Modernização:
▪ Energia; Transporte; Telecomunicações
4,2
9,8 9,5
10,4
11,3
11,9
14
8,2
5,2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Brasil: evolução anual do PIB (%)
1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975
Milagre Econômico
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Período: Entre 1968 e 1973 – Desenvolvimento em ritmo acelerado.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
Investimentos governamentais:
INFRAESTRUTURA: energia, transporte e telecomunicação
Recursos externos (taxas de juros flutuante)
Capital estrangeiro
Telecomunicações, extração mineral metálico (Carajás,
Trombetas e Jaril), expansão das áreas agrícolas (monocultura
de exportação), indústrias química e farmacêuticas e bens de
capital (máquinas e equipamentos)
MILAGRE ECONÔMICO
▪ ↑ Consumo (classe média)
▪ ↑ População favelada
Aumento dos preços não era
integralmente repassado aos salários:
▪ ↑ lucros dos empresários
▪ ↑ Poder de compra (mão de obra
qualificada)
▪ ↓ Poder de compra (mais pobres)
Crise do Milagre
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Solução: Exportar é o que importa
CRISE DO PETRÓLEO
▪ 1973: Opep impôs embargos ao
petróleo em apoio aos palestinos no
conflito contra Israel.
▪ 1979: Queda na produção de
petróleo após a Revolução Iraniana
EUA
▪ ↑ Taxas de juros;
▪ ↓ Investimentos em outros países
SOLUÇÕES
Exportar é o que importa
(dificuldade em torna os produtos competitivos)
▪ Arrocho salarial
▪ Subsídios fiscais para exportação;
▪ Desvalorização cambial;
Negligência com o meio ambiente
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INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
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DÉCADA PERDIDA
ABERTURA DO MERCADO
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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
A década perdida
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"Ao longo da década de 1980, a ciranda financeira e as altas taxas de inflação, com a
consequente perda do poder de compra dos salários, levaram a um período de estagnação na
produção industrial e ao baixo crescimento econômico.”
(SENE, 2018, p. 469)
O Plano Real
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BALANÇA COMERCIAL
“Para combater a inflação foi lançado o
Plano Real em março de 1994. Ele se
baseava na paridade entre a nova
moeda, o real, e o dólar, com cotação de
R$ 1,00 = US$ 1,00.“
(SENE, 2018, p. 474)
Abertura 
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"No campo da política econômica e do papel
do Estado, o governo Sarney foi responsável
por um incipiente processo de privatização
de empresas estatais, começando a retirar o
Estado do setor produtivo para concentrar
sua ação na fiscalização e na
regulamentação. Foram vendidas dezessete
empresas estatais, das quais as mais
importantes foram a Aracruz Celulose, a
Caraíba Metais e a Eletrossiderúrgica
Brasileira (Sibra).“
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: 
Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 3. 2ª edição. São Paulo: Scipione, 
2012, p. 32)
DÉCADA DE 1990
PRIVATIZAÇÕES
CONCESSÕES
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Décadas Governo Tipo de indústria Presença do Estado Política de Governo (objetivo) Consequências
Antes de 
1930
Brasil Colônia e 
República Velha
Bens de 
consumo não 
duráveis
-
Fortemente alicerçada na 
economia agrícola
(Modelo Agroexportador)
-
1930 / 
1956
Getúlio Vargas
Base (foco do 
Estado)
Marcante
A industrialização encontra-
se alicerçada em decisões 
estatais.
Consolidação de uma indústria de 
base nacional
Indústrias no Sudeste graças à 
concentração de capital (humano, físico 
e financeiro)
A partir de
1950
JK
Base e bens de 
consumo
Tripé Econômico
•Estado
•Capital Privado 
internacional 
(Multinacionais)
•Capital Privado Nacional
Desenvolver o Brasil
Nesse momento, tinha-se a ideia 
que ao industrializar um país, ele 
deixaria de ser 
pobre/subdesenvolvido
Manutenção da concentração industrial 
e incentivo ao transporte rodoviário
1960 / 
1970
Governos 
Militares
Base e bens de 
consumo
Tripé Econômico
Enriquecer o Brasil e ocupar o 
território
• Criação da Zona Franca de 
Manaus
• Obras de infraestrutura de 
transporte e de energia
Muitas obras não concluídas e primeira 
descentralização (ZFM)
1990
República 
Neoliberal
Nesse período políticas neoliberais se tornaram o “Norte” para a economia brasileira – intensificação da descentralização
CENTRALIZAÇÃO DENTRO DA DESCENTRALIZAÇÃO
• Lembre-se da palavra-chave: privatizações
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TIRA-DÚVIDAS
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INDUSTRIALIZAÇÃO
BRASILEIRA
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A concentração no Sudeste
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Concentração industrial - década de 1990
FATORES BÁSICOS:
▪ Concentração de investimentos públicos na 
infraestrutura
▪ Complementariedade industrial
"A política governamental de implantação da siderurgia moderna, entre as décadas de 1940 e
1960, reforçou a concentração espacial da indústria no Sudeste" (MAGNOLI, Demétrio, 2012. p.299)
Grande siderurgia brasileira
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Onde: aglomerações metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte 
SÃO PAULO
▪ Via Anchieta: automobilísticas no ABCD paulista;
▪ Via Dutra: Aglomerados em Guarulhos e mais recentemente
no Vale do Paraíba.
▪ Raposo Tavares e Castelo Branco: Osasco e Carapicuíba
RIO DE JANEIRO
▪ Baixada fluminense: destaque para Nova Iguaçu e Duque de 
Caxias;
▪ Região Serrana: indústria têxtil em Petrópolis, Teresópolis e 
Nova Friburgo.
BELO HORIZONTE
▪ Região Metropolitana: Destaque para Contagem e Betim
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CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
▪ complementaridade industrial
▪ a concentração de investimentos públicos no
setor de infraestrutura industrial
Distribuição espacialDESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
▪ Zona Franca de Manaus;
▪ Década de 1990: iniciativa privada
Mão de obra barata, sindicado fraco, guerra fiscal,
tecnopolos em cidades médias
GUERRA FISCAL
reduzem impostos e oferecem outras vantagens
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Brasil hoje
Reprimarização da economia
Desconcentração industrial (pós 1980)
(intrarregional e inter-regional)
↓
Atrativos:
• Redes e infraestrutura
• Guerra Fiscal/dos Lugares
• Sindicatos, fiscalização
Tecnopolos: desenvolvimento de 
conhecimento e aplicação nas indústrias
Exemplos: SJC e Campinas
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Descentralização industrial
Região Atividade de destaque
Sudeste
(≅ 55%)
Todas as regiões metropolitanas paulistas se destacam pela concentração industrial
Parque industrial diversificado | Diferencial: indústrias de tecnologia
Sul
(≅ 21%)
Parque industrial diversificado
Proximidade com Montevidéu/Buenos Aires = ↑ exportação | Descentralização
• Tradicionais: imigração alemã – calçados/têxteis/ alimentos/ Móveis
• “Modernas”: automobilísticas (destaque)
Centro-Oeste
Recente/Agroindústria (alimentícia: soja, ração frigoríferos) 
Goiás: Anápolis: (Caona) , Catalão (Mitsubichi)
Nordeste
Zona da Mata
SUDENE / Incentivos Fiscais | Polos: RM Salvador, Recife e Fortaleza 
Destaques: Camaçari (BA) – petroquímica/ Ford; Campina Grande (PB): “futuro” tecnopolo; 
Complexo de Suape (PE) (RN) - Mossoró (RN): Sal
Norte SUDAM / Zona Franca de Manaus / Serra de Carajás
Obrigado
Prof. Nome do Professor
Prof. Priscila Lima
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OBRIGADA