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Sindrome de Cannon pronta

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Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos
ITPAC Cruzeiro do Sul – Acre
Afya – Educação Tecnologia Saúde
Curso de Graduação em Medicina
Disciplina: Sistemas Orgânicos Integrados – SOI - II
Aluna: 
TIC`s: Já sabemos das mudanças fisiológicas ocorridas na Síndrome de Emergência de Cannon.
Qual a função destas mudanças?
	
É de suma importância e extremamente necessário ao estudante de medicina, a compreensão do corpo, entendendo as possíveis reações que sucedem a todo momento no organismo.
O sistema nervoso é um dos sistemas mais complexos e brilhante dos seres vivos, é composto pelo sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal) e pelo sistema nervoso periférico (nervos e gânglios). Podemos, ainda, subdividir o sistema nervoso periférico em sistema somático e sistema visceral, cada qual com suas aferências e eferências. O sistema visceral é responsável pelo controle homeostático do corpo através dos músculos lisos contidos nas vísceras e nos vasos, das glândulas e do músculo cardíaco. O seu sistema aferente é formado pelos osmorreceptores, viscerorreceptores e mecanorreceptores contidos nessas vísceras. As respostas trazidas dos receptores viscerais são elaboradas no sistema nervoso central pelo sistema límbico, pela área pré-frontal e pelo hipotálamo. A parte eferente é o que se convencionou chamar sistema nervoso autônomo (SNA), levando estímulos inconscientes do sistema nervoso central para as vísceras. O SNA é dividido em 2 porções com diferenças anatomofuncionais bem distintas: o sistema simpático e o sistema parassimpático. Além disso, esse sistema pode ainda enviar suas respostas mediante mecanismos humorais por hormônios produzidos pela glândula hipófise.
O simpático prepara o organismo para situações de estresse e de aumento da exigência da taxa metabólica global (a noradrenalina é o neurotransmissor envolvido na sua atividade sináptica), o parassimpático encarrega-se de controlar as funções vitais quando o corpo se encontra em repouso (a acetilcolina é o neurotransmissor responsável por essa função).
Em determinadas situações, entretanto, pode ocorrer uma ativação exuberante do sistema nervoso simpático isoladamente, com aumento inclusive da noradrenalina circulante devido à ativação da glândula suprarrenal (medular), o que se denomina descarga simpática. Essa reação autonômica ocorre em situações de alarme (a chamada síndrome de emergência de Cannon), na qual há necessidade de uma reação imediata do indivíduo - lutar ou fugir, ocorre então, manifestação de impulsos visuais ou auditivos, encaminhados ao sistema límbico, com o objetivo final de preservação da vida .Sendo assim, nas regiões límbicas, os impulsos visuais e auditivos, são recebidos pelo cérebro vegetativo (visceral), dando-se inicio à estruturação da emoção (medo). Os estímulos emocionais são conduzidos ao hipotálamo, aos núcleos vegetativos parassimpáticos do tronco encefálico, e à medula espinhal tóraco-lombar e sacral. Portanto, a realização de qualquer função somática, leva à consecução simultânea, de uma ou de diversas funções vegetativas. Sempre que, haja necessidade de se fazer, grandes esforços físicos (músculos somáticos estriados), haverá necessidade, simultânea, de economia e racionalização de outras estruturas anatômicas, ligadas ao sistema nervoso autônomo, como por exemplo, a necessária vasodilatação de arteríolas e de capilares musculares, vasoconstrição de territórios cutâneos, vasodilatação das artérias coronárias do músculo estriado cardíaco, aumento da velocidade de circulação do sangue, taquicardia, hipertensão arterial.
O fisiologista Walter Cannon havia descrito a característica de homeostase dos seres vivos, que é a tendencia de busca do estado de equilíbrio fisiológico do organismo, é a resposta de luta-ou-fuga, que é a preparação do organismo para lutar ou fugir, quando confrontado com uma situação de ameaça. Cannon considerou o estresse como distúrbio da homeostase do organismo, submetido às condições adversas. Nessa situação é colocado em condições adversas, pois, o organismo é colocado em estado de alerta, com a mobilização dos recursos de que dispõe para lutar, e assim enfrentar a ameaça, ou para rapidamente mobilizar energia para fuga. Este mecanismo natural teria como função agir em favor da sobrevivência do animal (CANNON, 1935). Assim, neste contexto, o estresse pode ser entendido como o esforço de adaptação empreendido pelo organismo para enfrentar as situações de ameaça à sua existência ou aquelas que perturbem o seu equilíbrio interno (homeostase).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANNON, W. Stresses and Strains of Homeostasis. American Journal of Medical Science, 189, pp. 1-14, 1935.
KANDEL, E.R. Príncípios de Neurociências Porto Alegre Ed. MC HILL 5a. Ediçao 2014.
LENT, Roberto. Cem bilhoes de neurônios: conceitos fundamentais de neurociencia. São Paulo: Atheneu, 2004.
MENESES. Murilo S. Neuroanatomia aplicada. 3. ed. Guanabara Koogan, 2016.
PURVES, Dale et al. Neurociências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SNELL. Neuroanatomia Clínica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2010.
O que acontece quando levamos um susto? FORUM
De acordo com o vídeo do material de apoio, contra uma possível ameaça, o cérebro dispara reações para enfrentá-la ou fugir dela. O corpo apresenta taquicardia, para redistribuir o sangue para os músculos correrem ou lutarem e para o cérebro processar com rapidez toda essa situação. É por isso também que, para oxigená-los, apresentamos taquipneia. É o chamado estresse, que envolve o sistema nervoso, hormonal e imunológico. Toda vez que nos depararmos com uma fonte estressora, apresentaremos estas respostas, e sem a causa estressora, o corpo volta ao normal. Mas em caso de estresse permanente, as coisas complicam-se: os órgãos podem se esgotar, adoecer e o sistema imunológico tem sua ação inibida, facilitando o aparecimento de asma, alergias, gastrite, infecções e problemas cardíacos.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA:
Loures, Débora Lopes et al. Estresse Mental e Sistema Cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2002, v. 78, n. 5 [Acessado 14 Setembro 2021], pp. 525-530. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0066-782X2002000500012>. Epub 13 Ago 2002. ISSN 1678-4170. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2002000500012.

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