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REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR NÚCLEO DO 
CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br 
 
RC: 51136 
Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/saude-mental-no-brasil 
SAÚDE MENTAL: UM ARTIGO DE REVISÃO SOBRE A SAÚDE 
MENTAL NO BRASIL 
ARTIGO DE REVISÃO 
OLIVEIRA, Antonia Leticia Ximenes De 1 
SOUSA, Francisco Danúbio Timbó De 2 
OLIVEIRA, Antonia Leticia Ximenes De. SOUSA, Francisco Danúbio Timbó De. 
Saúde Mental: Um artigo de revisão sobre a Saúde Mental no Brasil. Revista 
Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 05, Vol. 11, pp. 198-
212. Maio de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de 
acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/saude-mental-no-brasil 
RESUMO 
O Transtorno Mental envolve fatores de caráter social que degradam o ser humano 
atingindo principalmente pessoas mais vulneráveis. O trabalho do assistente social 
junto aos portadores de transtorno mental é de fundamental importância para os 
usuários, os familiares e a comunidade. O estudo teve como objetivo geral explicar a 
importância do assistente social na saúde mental e objetivos específicos descrever 
sobre os movimentos sociais de saúde no Brasil, sobre a importância do CAPS no 
tratamento do paciente com transtorno mental e relatar a importância do serviço social 
 
1 Bacharelada em Serviço Social pela Universidade Pitágoras UNOPAR (Polo de 
Crateus - CE); Residente em Saúde Mental Coletiva pela Escola DE Saúde Pública 
Do Ceará. 
2 Bacharelado Em Enfermagem Pela Faculdade Princesa Do Oeste (Crateús – CE); 
Especialização Em Saúde Pública Com Ênfase Em Saúde Da Família Pela 
Universidade Pitágoras UNOPAR (Londrina - PR); MBA Gestão Em Saúde Pela 
Universidade Cândido Mendes (Rio De Janeiro - RJ); Licenciatura Em História Pelo 
Instituto Superior De Teologia Aplicada (Sobral - CE). 
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na saúde mental. Tratou-se de uma revisão bibliográfica. Os resultados apontam que 
a Reforma Psiquiátrica brasileira é um modelo de assistência mais humanizada para 
os pacientes com transtorno mental; o Movimento da Luta Antimanicomial tinha 
ligação com a Reforma Sanitária e enfatizava uma reforma psiquiátrica no Brasil. A 
Reforma Psiquiátrica é um processo político-social de responsabilidade das três 
esferas de governo e preconizava a reabilitação do paciente, a Lei 10216/01 é o marco 
legal da Reforma Psiquiátrica e afirma que a família é importante no tratamento do 
paciente. O CAPS é uma estratégia da Reforma Sanitária para substituir os 
manicômios, a Política de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e Outras drogas 
baseia-se no compromisso com a saúde pública e os direitos humanos, a atuação do 
assistente social na saúde mental ocorreu gradativamente a partir da Reforma 
Psiquiátrica. 
Palavras chaves: Centro de Atenção Psicossocial, saúde mental, serviço social. 
1. INTRODUÇÃO 
No Brasil ocorreram importantes transformações que redimensionaram o modelo 
histórico de assistência centrado na referência hospitalar para um novo modelo de 
atenção descentralizado e comunitário. 
A partir da Reforma Psiquiátrica, a saúde mental passou por diversas mudanças que 
substituíram o modelo hospitalocêntrico de atendimento por um modelo mais 
humanizado, reconfigurando de forma positiva o atendimento aos pacientes com 
transtorno mental. 
Através das políticas públicas tornou-se possível a estruturação e expansão de 
atendimentos extra-hospitalar voltados para os pacientes portadores de transtorno 
mental, dos quais destacamos o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) como um 
destes atendimentos. 
O CAPS é considerado como uma nova alternativa de assistência no tratamento aos 
pacientes com distúrbios mentais. Seu papel é promover e prestar serviços de saúde 
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mental, atuar na ressocialização do paciente e ajudar na autonomia e cidadania dos 
usuários. 
O Serviço Social tem o papel de intervir nos problemas sociais e preconiza como 
resultado a garantia dos direitos sociais dos usuários. O assistente social deve 
proporcionar o fortalecimento de vínculos na sociedade e também o desenvolvimento 
continuo de uma rede de serviços sociais voltados para o suporte e proteção dos 
usuários. O assistente social é um profissional qualificado e tal qualificação lhe confere 
o direito de atuar nas equipes multiprofissionais dos serviços em saúde mental. 
O Transtorno Mental envolve fatores de caráter social que degradam o ser humano 
atingindo principalmente pessoas mais vulneráveis. Entende-se que o trabalho do 
assistente social junto aos portadores de transtorno mental é de fundamental 
importância para os usuários, familiares e a comunidade em geral. 
Diante dos fatos que foram argumentados, surge um questionamento sobre a saúde 
Mental no Brasil. O presente estudo tem a finalidade de realizar uma revisão sobre a 
saúde mental no Brasil e possui como objetivo geral explicar a importância do 
Assistente social na área da saúde mental e como objetivos específicos descrever 
sobre os movimentos sociais de saúde no Brasil, descrever sobre a importância do 
CAPS no tratamento do paciente com transtorno mental e relatar a importância do 
serviço social na área da saúde mental. 
A metodologia utilizada neste trabalho foi uma revisão bibliográfica, abrangendo os 
seguintes assuntos: movimentos sociais de saúde, movimentos da saúde mental, lei 
nº 10216/01, CAPS, política de atenção integral aos usuários de álcool e outras 
drogas, serviço social, saúde mental e ressocialização do portador de sofrimento 
psíquico. A pesquisa foi realizada através de ferramentas de buscas eletrônicas da 
web (Sites Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online - SciELO). 
Segundo Melo (2016), a pesquisa Bibliográfica é uma revisão de literatura sobre um 
assunto específico, a revisão de literatura é uma revisão bibliográfica e pode ser 
realizada em livros, periódicos, sites e demais fontes de pesquisa. 
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Espera-se que os resultados obtidos neste estudo forneçam dados para futuras 
pesquisas acadêmicas, forneçam argumentos para uma melhor compreensão por 
parte dos principais envolvidos no cenário da saúde mental (gestores, profissionais de 
saúde, usuários e a sociedade em geral) e forneça recursos que possam melhorar 
ainda mais a qualidade dos serviços na área da saúde mental. 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 UM BREVE HISTÓRICO SOBRE OS MOVIMENTOS SOCIAIS DE 
SAÚDE NO BRASIL 
O Movimento da Reforma Sanitária nasceu no início da década de 70, no contexto da 
luta contra a ditadura. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias 
relacionadas as mudanças necessárias na área da saúde (FLEURY, 2009). 
A Reforma Sanitária teve como marco inicial a 8ª Conferência Nacional de Saúde, 
realizada no ano 1986. Vários profissionaispreocupados com a saúde pública 
desenvolveram teses que ocasionaram discussões sobre a assistência à saúde no 
Brasil. Dentre os profissionais envolvidos na Reforma Sanitária, o que mais se 
destacou foi o médico sanitarista e político Antônio Sérgio da Silva Arouca 
(NORONHA; LIMA; MACHADO, 2008). 
As propostas expostas na 8º conferência Nacional de Saúde visando uma Reforma 
Sanitária, que idealizava o direito à saúde para toda a população brasileira, tiveram 
um resultado positivo. Em 1988, com a promulgação da Constituição da República 
Federativa do Brasil, foi criado o Sistema Único de Saúde (NORONHA; LIMA; 
MACHADO, 2008). 
Em 1970, o Movimento Nacional da Luta Antimanicomial foi de grande importância 
para a garantia dos direitos das pessoas com transtornos mentais, e tinha como 
principal característica a extinção dos manicômios. Esse movimento social tinha 
ligação com a Reforma Sanitária Brasileira e enfatizava uma discussão acerca dos 
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direitos humanos dos pacientes portadores de transtornos mentais (BARBOSA; 
COSTA; MORENO, 2012). 
Segundo Silva (2014), o Movimento da Luta Antimanicomial enfatizava para as 
pessoas com problemas mentais que se encontravam nos manicômios a garantia dos 
direitos humanos e enfatizava a necessidade urgente de uma Reforma Psiquiátrica no 
Brasil. 
O final da década de 70 foi marcado por um movimento social na área da saúde mental 
denominado de “Movimento da Reforma Psiquiátrica”. Durante muito tempo a 
sociedade enxergava as pessoas com transtornos mentais como seres possuído por 
espíritos malignos, vítimas de um castigo divino, pessoas preguiçosas, ruins e loucas 
(SILVA 2014). 
Brasil (2003) entende que, a Reforma Psiquiátrica não apenas foi, mas é 
compreendida como um processo político-social de nível complexo que envolve toda 
a sociedade (população, pacientes e profissionais) nos mais distintos locais (serviços 
de saúde, instituições hospitalares, instituições de ensino, comunidades, etc.) e cabe 
a sua responsabilidade as três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal). 
Segundo Desviat e Ribeiro (2015), a Reforma Psiquiátrica possibilitou a garantia dos 
direitos sociais, o respeito, a proteção, uma assistência humanizada e desconstruiu 
gradativamente a lógica da internação manicomial para as pessoas com transtornos 
mentais. 
Bisneto (2005) afirma que, o Movimento de Reforma Psiquiátrica contribuiu para uma 
melhor assistência em saúde mental, enfatizou o quanto é importante para um 
paciente com transtorno mental que este seja reabilitado na sociedade e proporcionou 
um novo campo de trabalho para os assistentes sociais. 
2.2 A LEI Nº 10216 DE 2001 
A Lei 10216 de 06 de abril de 2001 é considerada como o marco legal da Reforma 
Psiquiátrica e de forma histórica estabeleceu diretrizes básicas, em conformidade com 
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o SUS, garantindo aos usuários de serviços de saúde mental a universalidade de 
acesso e direito a uma assistência humanizada (CUNDA 2011). 
A Lei n° 10216 de 06 de abril de 2001 dispõe sobre a proteção e os direitos das 
pessoas portadoras de transtornos e sofrimentos mentais enfatizando a existência de 
um modelo assistencial em saúde mental. Em seu artigo 6º define os tipos de 
internação (internação voluntária, involuntária e compulsória) para os pacientes que 
precisam de um atendimento diferenciado (BIRMAN, 2001). 
Mari (2011) afirma que, a Lei 10216/01 preconiza direitos ao portador de transtorno 
mental, tais como o acesso a um tratamento clinico medicamentoso de forma mais 
humana, direito à presença de um médico para esclarecer a necessidade de 
hospitalização involuntária e tratamento em ambiente terapêutico de forma menos 
invasiva e de preferência nos serviços comunitários de saúde mental. 
Segundo Brito e Ventura (2012), as leis anteriores se preocupavam apena em excluir 
e afastar os pacientes com patologias e transtornos mentais do convívio social, 
rotulavam os pacientes como pessoas alienadas e psicopatas, não ofereciam um 
tratamento adequado para a melhora do quadro clinico deste do paciente e 
enfatizavam o hospital psiquiátrico como ambiente terapêutico. 
2.3 O CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) 
Os CAPS foram regulamentados pela portaria 336 de 19 de fevereiro de 2002 e 
integram a rede de atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde. São definidos 
como unidades de saúde locais e regionalizadas que oferecem cuidados assistenciais 
intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar (BERNARDI; 
KANAN, 2015). 
Os Centros de Atenção Psicossocial são considerados como a principal estratégia da 
Reforma Sanitária no tocante ao atendimento dos portadores de transtornos mentais. 
Através destes, criou-se uma possibilidade de se mostrar uma rede de serviços 
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assistenciais que atua de forma substitutiva junto aos hospitais psiquiátricos 
existentes no território brasileiro (ONOCKO-CAMPOS; FURTADO, 2006). 
Segundo Schrank e Olschowsky (2008), os CAPS são serviços de saúde, abertos a 
comunidade, realizam acompanhamento do paciente, dispõem de tratamento clínico 
medicamentoso e auxiliam na reinserção social do indivíduo por meio de práticas 
terapêuticas (atividades em geral, dinâmicas individuais ou em grupo, trabalho, 
esporte e lazer. 
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são compostos por uma equipe 
multiprofissional que atua de forma interdisciplinar, realizando atendimento aos 
paciente e seus familiares, inclusive aqueles que necessitam de atendimento em 
decorrência do uso de álcool e/ou outras drogas (BERNARDI; KANAN, 2015). 
A equipe multiprofissional do CAPS é composta por enfermeiros, médicos (clínico 
geral e psiquiatra), psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, 
pedagogos e educador físico. Estes são considerados como a composição básica de 
profissionais do CAPS (MIELKE, et al, 2009). 
As práticas terapêuticas realizadas nos CAPS se caracterizam por ocorrerem em 
ambiente aberto e acolhedor. Os projetos sociais existentes no CAPS, muitas vezes, 
ultrapassam a estrutura física em busca de um suporte social, potencializando suas 
ações, preocupando-se com o paciente de forma integral (MIELKE, et al, 2009). 
Os CAPS devem funcionar durante todos os dias úteis ao longo da semana, sendo 
que o horário e funcionamento nos finais de semana dependem do tipo de CAPS. 
Estes se diferenciam por inúmeros fatores e são organizados em modalidades 
(WETZEL; KANTORSKI; SOUZA, 2008). 
Conforme Bernardi e Kanan (2015), os Centros de Atenção Psicossocial possuem as 
seguintes modalidades: CAPS I (municípios com população acima de 20 mil 
habitantes), CAPS II (municípios acima de 70 mil habitantes), CAPS III (municípios 
acima de 200 mil habitantes), CAPS AD (serviço com leitos para observação e 
monitoramento, funcionamento 24 horas, funciona nos feriados e finais de semanae 
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é indicado para municípios acima de 200 mil habitantes) e CAPS I (atende crianças e 
adolescentes e é indicado para municípios com população acima de 150 mil 
habitantes). 
2.4 A POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL AOS USUÁRIOS DE 
ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS 
O uso de álcool e outras drogas é um tema bastante complexo e é considerado um 
grande e grave problema de saúde pública. Existe uma necessidade de se superar 
este problema histórico necessitando-se de uma atitude cuja responsabilidade é tanto 
do SUS, quanto da sociedade civil organizada. O planejamento de programas deve 
contemplar toda a população, de forma que a abstinência não seja a única meta viável 
e possível aos usuários (ALVES; LIMA, 2013). 
O uso cada vez mais precoce de substâncias psicoativas (álcool e drogas) traz 
consequências devastadoras como altos índices de abandono escolar, rompimento 
dos laços sociais, ingresso no mundo do crime e altos índices de gravidez na 
adolescência. A Prevenção precoce aliada as intervenções podem trazer inúmeros 
benefícios que ultrapassam o público alvo. A oferta de cuidados extra hospitalares e 
programas assistenciais na comunidade promove condições para a reversão deste 
quadro crítico (MACHADO; BOARINI, 2013). 
A Política de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e Outras Drogas se refere a 
programas relacionados a diminuição do uso de drogas (licitas e ilícitas), cuja principal 
prioridade e finalidade é reduzir as consequências negativas causadas pelo uso 
prolongado, ou não, destas substâncias (ALVES, 2009). 
A Política de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e Outras Drogas visa reconhecer 
o usuário em sua singularidade e se baseia no compromisso com a saúde pública e 
os direitos humanos e cabe ao Ministério da Saúde criar e manter equipamentos de 
saúde, qualificar profissionais para o atendimento e articular esta política de saúde 
com outras áreas afins (ALVES, 2009). 
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Machado e Boarini (2013) afirmam que, O Ministério da Saúde, através da portaria nº 
1028/05, criou ações que visam reduzir danos sociais e à saúde, em consequência do 
uso prolongado, ou não, de substâncias lícitas ou ilícitas. 
2.5 O SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE MENTAL 
Segundo Iamamoto e Carvalho (2014), o Serviço Social é um tipo de trabalho em 
sociedade e situa-se no processo de reprodução das relações sociais tendo como 
objetivo principal intervir nas questões sociais e encontra respaldo legal através da Lei 
nº 8662/93. 
O assistente social atua na saúde por meio de um atendimento direto aos usuários. 
Tal atendimento consiste em trabalhos de intervenção, promoção, mobilização, 
participação, controle social, investigação, planejamento, gestão e assessoria. 
Destaca-se que este atua de forma articulada com os demais profissionais de saúde 
(MOCELIN, 2015). 
A intervenção do assistente social na saúde existe a partir de condições históricas do 
próprio desenvolvimento da saúde no Brasil. Com o surgimento da Reforma Sanitária, 
o serviço social estabelece um paralelo entre este e o estabelecimento do Projeto 
Ético Político do profissional (VASCONCELOS, 2009). 
Segundo Mocelin (2015), existem registros de que os assistentes sociais atuam na 
área saúde mental desde a década de 1940, em 1946 passaram a atuar de forma 
direta nos hospitais psiquiátricos e a quantidade de profissionais era bem reduzida. 
Conforme Mocelin (2015), a inserção do assistente social, na área da saúde mental, 
ocorre a partir da implantação do modelo manicomial de assistência aos doentes 
psiquiátricos e este modelo não era baseado no tratamento terapêutico-
medicamentoso e sim na exclusão social e internamento no hospitais psiquiátricos por 
um longo período de tempo. 
O assistente social surge no sistema manicomial como uma maneira de solucionar os 
problemas sociais ali existentes. O Estado estabelece que o Serviço social, por meio 
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do assistente social, é responsável pela execução das políticas sociais na área de 
saúde mental, cabendo a este prestar o devido atendimento aos mais necessitados 
(BISNETO, 2009). 
Bisneto (2009) afirma que, durante a década de 60 aumentou a quantidade de 
manicômios no Brasil em consequência da reforma da saúde pública promovida pelos 
governos militares, os serviços de saúde passaram a ser privatizada e o Estado 
contrata mais profissionais (vínculos e salários precários) e serviços dos hospitais 
psiquiátricos (resultando em fonte de lucro para os empresários da época). 
Desde os anos 70, o assistente social atua nos hospitais psiquiátricos, tendo em vista 
que tais instituições sempre necessitaram uma equipe multiprofissional para atender 
as necessidades dos pacientes que ali se encontravam. Ressalta-se que, a existência 
dos assistentes sociais, nesse período e nos hospitais psiquiátricos, era apenas para 
cumprir as leis estabelecidas pelo Ministério da Previdência e Assistência Social 
(VASCONCELOS, 2006). 
A década de 90 foi marcada por mudanças a nível nacional e mundial na saúde 
mental. No campo da saúde mental, foi marcado pelo Movimento da Reforma 
Psiquiátrica, a Declaração de Caracas e a II Conferência Nacional de Saúde Mental 
(1992). A II Conferência Nacional de Saúde Mental estabeleceu as primeiros 
dispositivos legais que regulamentavam o financiamento e a implantação de serviços 
de atenção diária e normas de classificação e fiscalização dos hospitais psiquiátricos 
existentes no Brasil (VASCONCELOS, 2009). 
Barbosa (2006) afirma que, o serviço social segue em paralelo com a Reforma 
Sanitária, promove debate no tocante a assistência psiquiátrica e social, enfatiza a 
necessidade de se realizar uma prática interdisciplinar e busca equiparar as relações 
de poder entre os trabalhadores e usuários das políticas sociais e serviços em geral. 
A atuação do assistente social na área da saúde mental ocorreu de forma gradativa e 
paralela ao movimento de Reforma Psiquiátrica, e desde os anos 90 ocorre muitas 
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contratações de assistentes sociais integrar nas equipes multiprofissionais dos CAPS 
(VASCONCELOS, 2009). 
A atuação do assistente social na área da saúde mental brasileira ocorreu devido a 
necessidade do Estado buscar um certo controle perante as questões sociais que 
eram vividas não só pelos familiares e a comunidade, mas também pelos demais 
profissionais de saúde mental que estavam lidando de forma direta com tal situação 
(BUSSULA; OLIVEIRA; VOLPATO, 2013). 
2.6 O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO CAPS 
Bernardi eKanan (2015) afirmam que, os CAPS são serviços destinados ao 
acolhimento dos usuários com sofrimentos mentais, estes devem promover a 
integração sociofamiliar dos pacientes, incentivar a autonomia e dispor de uma forma 
de trabalho interdisciplinar assegurando características próprias do Serviço Social. 
O assistente social do CAPS tem o dever profissional de levar saúde aos seus 
usuários, orientá-los sobre direitos sociais, prestar um atendimento diferenciado aos 
familiares dos pacientes, criar grupos terapêuticos e elaborar relatórios sociais 
(BERNARDI; KANAN, 2015). 
Conforme Santini (2014), nas intervenções em saúde mental, o assistente social deve 
ir além da situação atual e da aparência dos envolvido, valorizar o seu projeto ético-
político e atuar de forma que se estabeleça a ordem em sociedade rompendo barreiras 
que possam vir a ser impostas. 
No tocante aos serviços de natureza administrativas do CAPS, o assistente social é 
responsável por atividades que envolvem o preenchimento de prontuários, elaboração 
de relatórios sobre atendimentos (usuários e familiares), criação e administração de 
grupos terapêuticos, realizar visitas domiciliares e institucionais e promover a 
articulação com os demais serviços (WETZEL; KANTORSKI; SOUZA, 2008). 
A visita domiciliar é necessária para comprovar a situação demandada por usuários, 
familiares e órgãos de proteção. O Relatório da visita é arquivado em arquivos da 
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equipe multiprofissional e no prontuário do usuário, facilitando a forma de atendimento 
dos pacientes diante das mais diversas situações. O registro das informações oferece 
meios que viabilizam a continuidade do tratamento dos usuários no Caps. (ANTUNES, 
et al, 2012). 
2.7 A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA RESSOCIALIZAÇÃO DO 
PORTADOR DE SOFRIMENTO PSÍQUICO 
Segundo Lucchese (2014), os transtornos mentais são considerados como alterações 
da atividade mental que alteram o comportamento e modificam a vida do portador de 
sofrimento psíquico em todos os setores da sua vida social (pessoal, familiar, mercado 
de trabalho, ambiente escolar, etc). 
Melo e Fuguerato (2008) afirmam que, as mudanças na área da saúde mental devem 
ocorrer tanto no tratamento quanto nos mais diversos ambientes (nas instituições, na 
família e na comunidade), a família tem uma participação importante no tratamento do 
paciente, ela auxilia o paciente quanto ao uso correto das medicações, participa de 
forma ativa das consultas fornecendo informações sobre o quadro clinico do paciente 
e atua principalmente supervisionando o comportamento e os fatores de risco à saúde 
do paciente. 
Segundo Mari (2011), a lei 10216/01 enfatiza a importância da família perante o 
tratamento do paciente com transtornos mentais e afirma também que ela é 
responsável pela segurança e pelo processo de ressocialização do paciente na 
sociedade. 
Cabe ao Estado a criação de políticas de saúde mental que garantam a assistência e 
promovam ações de saúde voltadas aos portadores de transtornos mentais. Tais 
políticas devem incentivar a participação da sociedade e da família, pois entende-se 
que o engajamento da família no tratamento do doente é de fundamental importância 
para este (MARI, 2011). 
 
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Reforma Psiquiátrica brasileira possibilitou a modificação do modelo de assistência 
hospitalocêntrico por um modelo de assistência mais humanizado para os pacientes 
com transtorno mental. 
O Movimento Nacional da Luta Antimanicomial foi importante para a garantia dos 
direitos das pessoas com transtornos mentais, sua característica mais marcante era 
o fim dos manicômios, tinha ligação com a Reforma Sanitária e enfatizava a realização 
imediata de uma reforma psiquiátrica no Brasil. 
A Reforma Psiquiátrica é definida como um processo político-social, de 
responsabilidade das esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal), estabeleceu 
uma assistência mais humanizada, estabelecia o fim da internação manicomial, 
preconizava a reabilitação do paciente e enfatizava a atuação dos assistentes sociais. 
A Lei 10216/01 é o marco legal da Reforma Psiquiátrica, estabeleceu diretrizes que 
garantiram aos usuários de serviços de saúde mental uma assistência mais 
humanizada e afirma que a família é importante no tratamento do paciente. 
Os CAPS são a principal estratégia da Reforma Sanitária sendo considerados como 
serviços assistenciais que substituem os hospitais psiquiátricos brasileiros. 
A Política de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e Outras drogas baseia-se no 
compromisso com a saúde pública e os direitos humanos e cabe ao Ministério da 
Saúde a sua responsabilidade sobre esta. 
A atuação do assistente social na saúde mental ocorreu gradativamente a partir da 
Reforma Psiquiátrica pois o Estado buscava controlar as questões sociais vividas 
pelos familiares, pela comunidade e pelos profissionais de saúde. 
O assistente social que trabalha no CAPS exerce atividades de natureza assistencial 
(atendimento aos usuários, orientações, atendimento aos familiares, participação nos 
grupos terapêuticos e visitas domiciliares) 
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O assistente social do CAPS exerce também atividades de natureza administrativa 
(preenchimento de prontuários, elaboração de relatórios sociais, criação e 
administração de grupos terapêuticos, articulação entre os serviços do CAPS com os 
demais serviços de saúde, proteção e jurídicos). 
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Enviado: Março, 2019. 
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