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CLUBE DA TEOLOGIACLUBE DA TEOLOGIA sábado, 24 de fevereiro de 2024 ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL - Lição 9 / Revista nº 72 A Responsabilidade é Pessoal __/___/____ TEXTO BÍBLICO BÁSICO Ezequiel 18.20-27 20- A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. 21- Mas, se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer juízo e justiça, certamente viverá; não morrerá. 22- De todas as suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá. 23- Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor Jeová; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva? 24- Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniquidade, e fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá. https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/?m=1 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRf8hSjedA5c19sLl-CRz0fLobh2RQRGDfHEDsEyyDFBColVQEhxWR6HZetXmv1_1Ap_BaT6xbqclh6vgUlh0NU2DQhkzD26YGWWagX1oM0a-cnUx26CiSGtV0T0R9EnhfczJyhER0hoDaCBijkpZBgPjF-ZEbFbtssxh8hSqZBogyRXiy3sXrTQsIqTc/s1443/WhatsApp%20Image%202024-01-15%20at%2022.16.35.jpeg https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRf8hSjedA5c19sLl-CRz0fLobh2RQRGDfHEDsEyyDFBColVQEhxWR6HZetXmv1_1Ap_BaT6xbqclh6vgUlh0NU2DQhkzD26YGWWagX1oM0a-cnUx26CiSGtV0T0R9EnhfczJyhER0hoDaCBijkpZBgPjF-ZEbFbtssxh8hSqZBogyRXiy3sXrTQsIqTc/s1443/WhatsApp%20Image%202024-01-15%20at%2022.16.35.jpeg 25- Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi, agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho direito? Não são os vossos caminhos torcidos? 26- Desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniquidade, morrerá por ela; na sua iniquidade que cometeu, morrerá. 27- Mas, convertendo-se o ímpio da sua impiedade que cometeu e pratican- do o juízo e a justiça, conservará este a sua alma em vida. TEXTO ÁUREO Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá. Ezequiel 18.4 SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO 2ª feira - Genesis 2.15-17 Deus criou o homem e o dotou de responsabilidade 3ª feira - Ezequiel 33.2-6 A responsabilidade pessoal do atalaia 4ª feira - Deuteronômio 24.16 A responsabilidade pessoal de pais e filhos 5ª feira - Jeremias 31.29,30 A responsabilidade pessoal pela prática do pecado 6ª feira - Gálatas 6.7 A responsabilidade pessoal pela semeadura Sábado - Romanos 14.10-12 A responsabilidade pessoal diante de Deus OBJETIVOS Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de Compreender os efeitos de suas decisões diante de Deus: Entender que fomos criados pelo Senhor como seres dotados de responsabilidade individual: Avaliar, à luz das Escrituras, se suas atitudes estão corretas ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS Prezado companheiro ministerial, estudaremos neste domingo um tema desafiador, a saber: a responsabilidade pessoal. O capítulo 18 do livro de Ezequiel trata de refutar a equivocada ideia judaica, de que os filhos padeciam dores como consequência dos pecados de seus pais. O profeta faz-nos saber que tal conceito se tratava, em última análise, de uma desculpa ilógica, que tinha por finalidade escapar da responsabilidade pessoal, colocando em dúvida a justiça divina. Apresente nas Escrituras o princípio da responsabilidade pessoal criado por Deus, com a finalidade de relacionar-se com o homem. Promova um período de reflexão com a classe e, depois, ensine que Deus é amoroso e gracioso com todos aqueles que se arrependem. Tenha uma aula abençoada. COMENTÁRIO Palavra introdutória Ao criar o primeiro exemplar da raça humana, Deus dotou-o de livre agência e responsabilidade por suas escolhas e decisões. Adão e Eva receberam do Todo-Poderoso a orientação de lavrar e guardar o jardim do Eden (Gn 2.15); ademais, eles deveriam ouvir e obedecer às Suas ordens (Gn 2.16,17). Lamentavelmente, o primeiro casal não permaneceu em estado de perfeita inocência; ao contrário, desobedeceu e caiu em transgressão. A partir de então, homem e mulher teriam de responder por seus atos (Gn 3). 1. O QUE É RESPONSABILIDADE PESSOAL? (...) Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? (Ez 18.2b): este provérbio era usa- do pelos israelitas que estavam na cidade de Jerusalém (Jr 31.29,30) e pelos que estavam no exilio babilônico (Ez 18). A sentença correspondia a uma ideia judaica equivocada, de que os sofrimentos da presente geração seriam consequência dos pecados praticados por gerações anteriores. Por meio desse adágio popular, os israelitas desvalorizavam a Palavra de Deus enviada pelos profetas Jeremias e Ezequiel e simplesmente anulavam - como se possível fosse - a necessidade de arrependimento pessoal. Da mesma forma, isentavam individualmente aqueles que praticavam o pecado, uma vez que os responsáveis seriam seus ancestrais. Mas, Deus, por intermédio de Seus mensageiros, desfez a falácia desse dito, revelando seus equívocos. Cada um é responsável por seu comportamento, escolhas e decisões. A geração que estava na Babilônia, sob intenso sofrimento e privações, tinha responsabilidade pela condição em que se encontrava. 1.1. Conceituando responsabilidade e decisão A responsabilidade (It. responsabilitas = estar em condições de responder pelos atos praticados, de justificar as razões das próprias ações) está relacionada ao conhecimento das implicações e consequências de cada escolha, visando à determinação das melhores decisões a serem tomadas diante de uma situação específica. A decisão (It. decisio; do verbo de coedere = cortar uma parte de uma coisa, resolver e decidir) precisa estar fundamentada na consciência da responsabilidade individual e na certeza de que será preciso prestar contas de cada escolha feita a uma autoridade. 1.2. A transferência de responsabilidade nas Escrituras Ao pecar no Eden, Adão e Eva iniciaram um processo de esquiva- transferência de responsabilidades. Ambos estavam conscientes dos perigos da desobediência; esta, certamente, levá-los-ia à morte (Gn 2.17). Em vez de assumirem a responsabilidade de seus atos, eles passaram a transferi-la para outrem: Adão culpou Deus e a mulher; e esta, a serpente (Gn 3.11-13). Daquele fatídico dia em diante, todo ser humano viria ao mundo comprometido com a semente do mal, estando propenso à transferência de responsabilidades. As Escrituras Sagradas apresentam outros casos de transferência de responsabilidade: Sarai culpou o marido, Abrão, pela gravidez e as humilhações que sofria de Agar (Gn 16.1-6). Arão, ao ser confrontado por Moisés, culpou o povo pela fabricação do bezerro de ouro (Ex 32). O primeiro rei de Israel, Saul, transferiu para os israelitas a sua desobediência ao mandato de Deus acerca dos amalequitas (1 Sm 15.24). O juiz romano, Poncio Pilatos, consciente da inocência do justo Jesus, lavou suas mãos diante da multidão (Mt 27.15-26; At 4.27). Os israelitas da época do cativeiro, junto ao rio Que- bar, transferiram sua culpa para as gerações dos seus pais por meio do provérbio (Ez 18.3). ______________________________ (...) Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? (Ez 18.3): Deus proibiu o uso deste provérbio entre os israelitas e afirmou que a responsabilidade é pessoal e intransferível (Ez 18.4). ______________________________ 1.3. A responsabilidade pessoal nos grupos familiares O conceito de responsabilidade pessoal deve operar tanto no espaço privado quanto no espaço público - ressalte-se que a vida nos espaços públicos é norteada por determinados princípios de conduta. No espaço familiar - privado, - cada indivíduo tem suasresponsabilidades. De acordo com as Escrituras, o pai deve conhecer a Palavra de Deus (Dt 6.4-6) e ensiná-la no lar de maneira perseverante. Agindo assim, ele cumprirá sua função diante do Senhor e demonstrará cuidado e amor por sua família (Dt 6.7-9; 11.18-21). Os filhos, em contrapartida, são responsáveis por dar-lhes honra (Ex 20.12). Na Lei, os filhos estavam proibidos de agredi-los, feri-los ou amaldiçoá-los (Éx 21.15.17); entretanto, estariam desobrigados de seguir o exemplo negativo de seus antepassados (Ez 18.14). 1.4. A responsabilidade do ímpio e do justo A perversidade e a culpa recairão sobre aqueles que vivem em impiedade (hb. risah = culpa, perversidade, maldade e injustiça) e na prática contumaz do pecado (Ez 18.20). Entretanto, até a pessoa que vive nessas condições pode converter-se dos seus maus caminhos e guardar - em obediência os estatutos divinos. Assim, ela não morrerá; suas transgressões serão apagadas; e a dádiva da vida lhe estará garantida (Ez 18.21,27,28). Em contraposição ao ensino que diz: "uma vez salvo, salvo para sempre", o justo é alertado sobre o perigo da queda, que pode ocorrer em três estágios: (a) pelo desvio da justiça: (b) pelo cometimento de iniquidades; e (c) pela replicação das abominações dos ímpios. O texto de Ezequiel diz a respeito daquele que se desvia dos caminhos do Senhor: De todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória, na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá (Ez 18,24,26). 2. O CONVITE PARA A CONVERSÃO Por intermédio de Ezequiel, o Senhor revela traços do Seu caráter e propósito, ao oferecer amor, compaixão. perdão e transformação a todos (Ez. 18.30-32). 2.1. Deus, o remetente As Escrituras manifestam o grande amor de Deus para com a humanidade (Jo 3.16). Aos escravizados pelo pecado, o Deus de toda graça (1 Pe 5.10) oferece oportunidade de conversão (Ez 18.23): em lugar da morte, oferece vida; em lugar da escravidão, libertação. É a esperança vencendo a desesperança. É do agrado do Eterno que o transgressor abandone sua vida de pecado, liberte-se da condenação da morte e descanse em seus braços de amor (Ez 18.32; 33.11). Deus continua exercendo sua longanimidade para com todos os homens, no sentido de que todos venham ao arrependimento (1 Tm 2.3-5; 1 Pe 3.9). 2.2. Homem, o destinatário O convite de Deus ao homem segue alguns passos (Ez 18.30,31): Primeiro passo: prontidão em aceitar o convite ("vinde") do Senhor mensagem que Isaías proclamou ao sedento (Is 55.1; Jo 7.37) e Jesus, o Salvador, oferece a todos os cansados e sobrecarregados (Mt 11.28); Segundo passo: conversão (Ez 18.30b) - a palavra hebraica para conversão é shub, que significa "dar meia volta, tomar ou virar para uma direção diametralmente oposta, dando as costas para as práticas pecaminosas e abandonando o pecado e os seus vícios para seguir e viver as verdades de Cristo"; Terceiro passo: desejar a nova vida que somente o Criador pode proporcionar - sobre isso, assim expressou-se o profeta Ezequiel: e criai em vós um coração novo, e um espírito novo (Ez 18.31b). A conversão ao Senhor cria uma via de mão dupla no relacionamento com o Criador e coloca o ser humano em harmonia com a vida de exaltação, honra, serviço, devoção e amor ao Altíssimo. ______________________________ O Senhor tem prazer na conversão daqueles que se encontram distantes do Seu amor e generosidade. A conversão garante ao convertido vitória sobre a morte e uma vida com propósitos elevados: de exaltação ao nome do Altíssimo e serviço amoroso e devotado ao Seu Reino (Ez 18.32). ______________________________ 3. A RESPONSABILIDADE DOS MINISTROS DO SENHOR É importante ressaltar que o Senhor da Seara chama homens e mulheres responsáveis para anunciar a Sua Palavra e cuidar das Suas amadas ovelhas. 3.1. A responsabilidade de anunciar a palavra de Deus Em épocas antigas, os atalaias tinham como obrigação manterem-se alertas e vigilantes em uma torre alta nas cidades, para preverem possíveis ataques inimigos e anunciá-los ao seu povo (Ez 33.1-6). Por meio dessa metáfora profética, Deus ensina ao seu povo sobre a real função do Seu atalaia: estar em uma torre de vigia; prever a presença do adversário e anunciar a Sua mensagem ao mundo (jo 3.16). Ezequiel foi constituído por Deus para esta honrosa função e deveria ouvir com cuidado as palavras que o Senhor desejava falar e, com ousadia de dotas palavras clamar as verdades divinas, som acovardar-se diante de circunstâncias das ameaças dos homens (Ez 33.7). Ele deveria - proclamar de maneira convincente - o poder transformador da palavra de Deus (Ez 33,8,9,14-16). Ao justo, ele deveria anunciar a necessidade da perseverança na fé, revelando ao seu povo a vontade do Eterno e a possibilidade de mudanças profundas na vida do pecador (Ez 33.13; Hb 2.1; Ez 33.12,20). Como proclamador da palavra de Deus, o salvo em Cristo não pode calar-se ou omitir-se. Ele deve apresentar a salvação do Senhor a todos os homens (Lc 24.44-48). 3.2. A responsabilidade de pastorear as ovelhas do Senhor No Antigo Testamento, o termo pastor correspondia aos reis de Israel (2 Sm 5.2; SI 78.70-72) e a vários líderes (2 Sm 7.7; Is 44.28; Jr 23.1-4). No Novo Testamento, corresponde a um ministério espiritual que tem por modelo o Bom Pastor, Jesus Cristo (Jo 10.11,14; Ef 4.11; At 20.28,29; 1 Pe 5.1-4). Em Ezequiel, Deus, o dono do rebanho, apresenta as ações equivocadas de um pastor, tais como: (a) apascentar a si mesmo (Ez 34.2); (b) tirar proveito das ovelhas (Ez 34.3); (c) faltar com zelo (Ez 34.4); (d) agir de modo opressor (Ez 34.4); (e) faltar com os cuidados, promovendo a dispersão das ovelhas (Ez 34.5,6); e (f) promover sofrimento ao rebanho (Ez 34.8). Mas, também por meio do profeta Ezequiel, Deus ensinou aos pastores a cuidarem das ovelhas que lhes foram confia- das. Eles (a) deveriam buscá-las (Ez 34.11,12); (b) congregá-las (Ez 34.13); (c) alimentá-las e apascentá-las (Ez 34.13,14); (d) proporcionar repouso (Ez 34.14,15), cura, fortalecimento (Ez ›Página inicial Ver versão para a web Costa às 10:39 Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp) 34.16) e livramento dos perigos (Ez 34.22); (f) usar de e justiça (Ez 34.16,17, 20). CONCLUSÃO Nesta lição, aprendemos que a vida do homem não segue pelas vias do determinismo ou do fatalismo. Quando criou o ser humano, Deus o fez livre para tomar decisões conforme o seu livre-arbítrio; ao mesmo tempo, Ele o fez responsável por suas escolhas e decisões (GI 6.7). Somos responsáveis, diante de Deus e da sociedade, por nossas atitudes diante da vida - é a lei da semeadura (Gl 6.8,9). Gerações podem escrever uma nova história e não ficar presas a um passado de pecado. Mas, para que isso ocorra, é necessário arrependimento, obediência e fé. ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO 1. De acordo com esta lição, a que está relacionada a responsabilidade pessoal? R.: A responsabilidade pessoal está relacionada ao conhecimento das implicações consequências de cada escolha. Fonte: Revista Lições da Palavra de Deus n° 72 - Central Gospel Compartilhar Todos os comentários estão liberados, dessa forma o seu comentário será publicado direto no CLUBE DA TEOLOGIA. Porém se ele for abusivo ou usar palavras de baixo calão será removido. Nenhum comentário: Postar um comentário EDITOR DO CLUBE DA TEOLOGIA https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/2024/02/escola-dominical-editora-betel-licao-9.html?m=1 https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/?m=1 https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/2024/02/escola-dominical-central-gospel-licao-9.html?m=0 https://www.blogger.com/profile/14453487041050575894 https://www.blogger.com/profile/14453487041050575894 https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/2024/02/escola-dominical-central-gospel-licao-9.html?m=1 javascript:void(0); javascript:void(0)
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