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06 19 (Sintaxe Orações Coordenadas Substantivas)


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Prof. Gustavo 
Gramática 
 
Página 1 de 6 
EXERCÍCIOS – SINTAXE – ORAÇÕES SUBORDINADAS
 
1. (EEAR/BR - 2019) Marque a alternativa que apresenta 
correta classificação da oração apresentada. 
a) O professor verificou se as alternativas estavam em 
ordem. (Oração Subordinada Substantiva Predicativa) 
b) Lembre-se de que tudo não passou de um engano. 
(Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal) 
c) O sargento indagou de quem era aquela identidade. 
(Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta) 
d) Seu medo era que ele fosse reprovado no concurso. 
(Oração Subordinada Substantiva Predicativa) 
 
2. (EEAR/BR - 2019) Assinale a alternativa em que a 
oração em destaque é subordinada substantiva objetiva 
indireta. 
a) Aqui ninguém se opõe a que se conheça o sistema. 
b) Seu medo era que morresse na data da festa. 
c) Nunca se sabe quem está contra nós. 
d) Perguntei-lhe quando voltaria. 
 
Leia o texto e responda à questão a seguir. 
 
Política pública de saneamento básico: as bases do 
saneamento como direito de cidadania 
e os debates sobre novos modelos de gestão 
 
A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o 
acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é 
indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É 
preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente 
acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. 
Também obriga os Estados a eliminarem 
progressivamente as desigualdades na distribuição de 
água e esgoto entre populações das zonas rurais ou 
urbanas, ricas ou pobres. 
No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que 
cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com 
abastecimento de água potável, mais da metade da 
população não tem acesso à coleta de esgoto, e 
apenas de todo o esgoto gerado são tratados. 
Aproximadamente da população que compõe o déficit de 
acesso ao abastecimento de água possuem renda 
domiciliar mensal de até salário mínimo por morador, ou 
seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que 
coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente 
acessível. 
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, 
identificam-se avanços importantes na busca de diminuir 
o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar 
alguns passos em direção à garantia do acesso a esses 
serviços como direito social. Nesse sentido destacamos 
as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de 
Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que 
deram à política urbana uma base de participação e 
controle social. 
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de 
recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 
2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 
e seu decreto de regulamentação) e de um Plano 
Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo 
debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais 
das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado 
por decreto presidencial em novembro de 2013. 
Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais 
para que a gestão dos serviços seja pautada por uma 
visão de saneamento como direito de cidadania: a) 
articulação da política de saneamento com as políticas de 
desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de 
combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção 
ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência 
das ações, baseada em sistemas de informações e 
processos decisórios participativos institucionalizados. 
A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento 
para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de 
planos municipais de abastecimento de água, coleta e 
tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas 
pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. 
Esses planos são obrigatórios para que possam ser 
estabelecidos contratos de delegação da prestação de 
serviços e para que possam ser acessados recursos do 
governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para 
sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça 
também a participação e o controle social, através de 
diferentes mecanismos como: audiências públicas, 
definição de conselho municipal responsável pelo 
acompanhamento e fiscalização da política de 
saneamento, sendo que a definição desse conselho 
também é condição para que possam ser acessados 
recursos do governo federal. 
O marco legal introduz também a obrigatoriedade da 
regulação da prestação dos serviços de saneamento, 
visando à garantia do cumprimento das condições e 
metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à 
repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo 
que os serviços de saneamento são prestados em caráter 
de monopólio, o que significa que os usuários estão 
submetidos às atividades de um único prestador. 
FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-
basico-como-direito-de-cidadania Ana Lucia Britto Professora Associada do 
PROURB-FAU-UFRJ Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles 
 
3. (ESPCEX (AMAN) 2019) No enunciado: “No Brasil, 
dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 
35 milhões de brasileiros não são atendidos com 
abastecimento de água potável (...)”, a oração 
sublinhada tem a função sintática de 
a) objeto direto da oração principal. 
b) complemento nominal da oração principal. 
c) sujeito da oração principal. 
d) objeto indireto da oração principal. 
e) predicativo da oração principal. 
 
4. (EBMSP/SP - 2018) Preconceitos fazem parte de uma 
vida infeliz. É verdade que eles fazem parte da vida na 
qual há preconceitos de todo tipo, sempre 
desproporcionais em relação às diferenças, à 
singularidade. Uma vida que se autoquestiona eticamente 
é aquela que tenta entender e superar preconceitos. Em 
geral, nessa superação, encontramos com a novidade da 
singularidade. É ela, essa condição diferente e única 
própria de cada pessoa, que devemos respeitar 
universalmente. Em um aspecto profundo é o 
 
 
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autoquestionamento ético que, ao nos ajudar a superar 
preconceitos, nos leva à felicidade. 
TIBURI, Márcia. Infelicidades contemporâneas. Disponível em: 
<https://revistacult.uol.com.br>.Acesso em: ago. 2017. 
 
Considerando-se os aspectos coesivos que mantêm a 
progressão temática do texto, é correto afirmar: 
a) O conectivo “que”, em “É verdade que eles fazem parte 
da vida”, dá continuidade às ideias do texto, ao introduzir 
a oração que funciona como sujeito de “É verdade”. 
b) O pronome pessoal “eles”, em “É verdade que eles 
fazem parte da vida”, faz uma referência catafórica ao 
termo “preconceitos de todo tipo”, prenunciando uma 
reflexão sobre um viés temático ainda não apresentado e 
tratado a seguir. 
c) O relativo “[n]a qual”, em “fazem parte da vida na qual 
há preconceitos”, resgata a palavra “parte”, 
caracterizando-a a partir de um aspecto que lhe é 
inerente. 
d) O demonstrativo “aquela”, em “Uma vida que se 
autoquestiona eticamente é aquela que tenta entender”, 
retoma a expressão “vida infeliz”, a fim de caracterizá-la 
como uma prática incessante de autoconhecimento. 
e) O elemento coesivo pronominal “ela”, em “É ela, essa 
condição diferente e única própria de cada pessoa”, 
refere-se ao vocábulo “superação”, recuperando-o para 
ressaltar a única condição de uma existência feliz. 
 
Leia o texto e responda às questões a seguir. 
 
O homem deve reencontrar o Paraíso... 
Rubem Alves 
 
 Era uma família grande, todos amigos. Viviam 
como todos nós: moscas presas na enorme teia de aranha 
que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha que é a 
vida da cidade. Todos os dias a aranha lhes arrancava um 
pedaço. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: 
um sonho louco: navegar! Um barco, o mar, o céu, as 
estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o 
que tinham, compraram um barco capaz de atravessar 
mares e sobreviver tempestades. 
 Mas para navegar não basta sonhar. É preciso 
saber. São muitos os saberes necessários para se 
navegar. Puseram-se então a estudar cadaum aquilo que 
teria de fazer no barco: manutenção do casco, 
instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as 
velas, as cordas, as polias e roldanas, os mastros, o leme, 
os parafusos, o motor, o radar, o rádio, as ligações 
elétricas, os mares, os mapas... Disse cero o poeta: 
Navegar é preciso, a ciência da navegação é saber 
preciso, exige aparelhos, números e medições. Barcos se 
fazem com precisão, astronomia se aprende com o rigor 
da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre 
tecidos, cordas e ventos, instrumentos de navegação não 
informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram 
cientistas, especialistas, cada um na sua – juntos para 
navegar. 
 Chegou então o momento de grande decisão – 
para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do 
Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro 
queria conhecer os exóticos mares e praias das ilhas do 
Pacífico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas 
rotas de Colombo. E foi então que compreenderam que, 
quando o assunto era a escolha do destino, as ciências 
que conheciam para nada serviam. 
 De nada valiam, tabelas, gráficos, estatísticas. 
Os computadores, coitados, chamados a dar seu palpite, 
ficaram em silêncio. Os computadores não têm 
preferências – falta-lhes essa sutil capacidade de gostar, 
que é a essência da vida humana. Perguntados sobre o 
porto de sua escolha, disseram que não entendiam a 
pergunta, que não lhes importava para onde se estava 
indo. 
 Se os barcos se fazem com ciência, a 
navegação faz-se com sonhos. Infelizmente a ciência, 
utilíssima, especialista em saber como as coisas 
funcionam, tudo ignora sobre o coração humano. É 
preciso sonhar para se decidir sobre o destino da 
navegação. Mas o coração humano, lugar dos sonhos, ao 
contrário da ciência, é coisa preciosa. Disse certo poeta: 
Viver não é preciso. Primeiro vem o impreciso desejo. 
Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. Só depois 
vem a precisa ciência de navegar. 
 Naus e navegação têm sido uma das mais 
poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound 
inicia seus Cânticos dizendo: E pois com a nau no mar/ 
assestamos a quilho contra as vagas... Cecília Meireles: 
Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, monótona/ 
parece-nos fraca ilusão! Queremos a ilusão do grande 
mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: 
Amareis a terra de vossos filhos, terra não descoberta, no 
mar mais distante. Que as vossas velas não se cansem 
de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a 
terra dos nossos filhos... Viver é navegar no grande mar! 
 Não só os poetas: C. Wright Mills, um sociólogo 
sábio, comparou a nossa civilização a uma galera que 
navega pelos mares. Nos porões estão os remadores. 
Remam com precisão cada vez maior. A cada novo dia 
recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas 
acelera. Sabem tudo sobre a ciência do remar. A galera 
navega cada vez mais rápido. Mas, perguntados sobre o 
porto do destino, respondem os remadores: O porto não 
nos importa. O que importada é a velocidade com que 
navegamos. 
 C Wright Mills usou esta metáfora para 
descrever a nossa civilização por meio duma imagem 
plástica: multiplicam-se os meios técnicos e científicos ao 
nosso dispor, que fazem com que as mudanças sejam 
cada vez mais rápidas; mas não temos ideia alguma de 
para onde navegamos. Para onde? Somente um 
navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do 
para onde. Em relação à vida da sociedade, ela contém a 
busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, é 
usada como sonho impossível de ser realizado. Mas não 
é isso. Utopia é um ponto inatingível que indica uma 
direção. 
 Mário Quintana explicou a utopia com um verso: 
Se as coisas são inatingíveis... ora!/ não é um motivo para 
não querê-las... Que tristes os caminho, se não fora/ A 
mágica presença das estrelas! Karl Mannheim, outro 
sociólogo sábio que poucos leem, já na década de 1920 
diagnosticava a doença da nossa civilização: Não temos 
 
 
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consciência de direções, não escolhemos direções. 
Faltam-nos estrelas que nos indiquem o destino. 
 Hoje, ele dizia, as únicas perguntas que são 
feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o 
importante é produzir o objeto) e pelo objetivismo da 
ciência (o importante é saber como funciona), são: Como 
posso fazer tal coisa? Como posso resolver este 
problema concreto em particular? E conclui: E em todas 
essas perguntas sentimos o eco intimista: não preciso de 
me preocupar com o todo, ele tomará conta de si mesmo. 
 Em nossas escolas é isso que se ensina: a 
precisa ciência da navegação, sem que os estudantes 
sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega 
veloz e sem rumo. Nas universidades, essa doença 
assume a forma de peste epidêmica: cada especialista se 
dedica com paixão e competência, a fazer pesquisas 
sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro. 
 Dizem que seu dever é produzir conhecimento. 
Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas serão 
publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes 
pergunta: Para onde seu barco está navegando?, eles 
respondem: Isso não é científico. Os sonhos não são 
objetos de conhecimento científico. 
 E assim ficam os homens comuns 
abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e 
estrelas, lhes poderiam mostrar o rumo. Não posso 
pensar a missão das escolas, começando com as 
crianças e continuando com os cientistas, como outra que 
não a da realização do dito poeta: Navegar é preciso. 
Viver não é preciso. 
 É necessário ensinar os precisos saberes da 
navegação enquanto ciência. Mas é necessário apontar 
com imprecisos sinais para os destinos da navegação: A 
terra dos filhos dos meus filhos, no mar distante... Na 
verdade, a ordem verdadeira é a inversa. Primeiro, os 
homens sonham com navegar. Depois aprendem a 
ciência da navegação. É inútil ensinar a ciência da 
navegação a quem mora nas montanhas. 
 O meu sonho para a educação foi dito por 
Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O 
homem deve reencontrar o Paraíso. O paraíso é o jardim, 
lugar de felicidade, prazeres e alegrias para os homens e 
mulheres. Mas há um pesadelo que me atormenta: o 
deserto. Houve um momento em que se viu, por entre as 
estrelas, um brilho chamado progresso. Está na bandeira 
nacional... E, quilha contra as vagas, a galera navega em 
direção ao progresso, a uma velocidade cada vez maior, 
e ninguém questiona a direção. E é assim que as florestas 
são destruídas, os rios se transformam em esgotos de 
fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se 
cobrem de lixo – e tudo ficou feio e triste. 
 Sugiro aos educadores que pensem menos nas 
tecnologias do ensino – psicologias e quinquilharias – e 
tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um 
Paraíso. 
Obs.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico 
 
 
 
 
5. (EFOMM/BR - 2018) Ao se analisar sintaticamente a 
oração sublinhada, cometeu-se um erro, que aparece na 
alternativa. 
a) É necessário ensinar os precisos saberes da 
navegação enquanto ciência. (predicativo) 
b) Chegou então o momento da grande decisão – para 
onde navegar. (aposto) 
c) ‘Navegar é preciso. Viver não é preciso’. (sujeito) 
d) É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora 
nas montanhas... (objeto indireto) 
e) (...) compraram um barco capaz de atravessar mares 
e sobreviver tempestades. (complemento nominal) 
 
6. (EFOMM/BR - 2018) A partir da análise da função que 
os mecanismos coesivos exercem na construção do texto, 
assinale a opção INCORRETA. 
a) Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada 
um na sua (...). O termo destacado caracteriza-se como 
uma coesão sequencial, indicando conclusão em relação 
ao que foi dito na oração anterior. 
b) Perguntados sobre o porto de sua escolha,disseram 
que não entendiam a pergunta (...). A palavra destacada 
é um pronome relativo que dá sequência ao texto. 
c) Primeiro vem o impreciso desejo (...). Só depois vem a 
precisa ciência de navegar. Os termos destacados 
assinalam sequências temporais relacionadas à 
organização textual. 
d) Sugiro aos educadores que pensem menos nas 
tecnologias do ensino – psicologias e quinquilharias – (...). 
Os termos destacados estabelecem uma coesão 
referencial, ou melhor, ele retorna a expressão 
tecnologias do ensino. 
e) Resolveram mudar de vida: um sonho louco: navegar. 
Há um termo elíptico no fragmento que estabelece uma 
coesão referencial, isto é, o termo elíptico retorna aos 
integrantes da família. 
 
Leia o texto e responda às questões a seguir. 
 
Noruega como Modelo de Reabilitação de 
Criminosos 
 
O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de 
reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa 
média de reincidência (amplamente admitida, mas nunca 
comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou 
seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum 
tipo de crime após saírem da cadeia. 
Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que 
não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar 
e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, 
mas nada oferece, para que essa situação realmente 
aconteça? Presídios em estado de depredação total, 
pouquíssimos programas educacionais e laborais para os 
detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, 
ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas 
pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a 
vingança é uma festa, dizia Nietzsche). 
Situação contrária é encontrada na Noruega. 
Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se 
viver (1º no ranking do IDH) e, de acordo com 
levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8º país 
com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema 
 
 
Prof. Gustavo 
Gramática 
 
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carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, 
apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é 
uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em 
uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa 
reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, 
estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA 
chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 
50%. A média europeia é 50%. 
A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato 
de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na 
punição por vingança ou retaliação do criminoso. A 
reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é 
obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser 
condenado à pena máxima prevista pela legislação do 
país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar 
totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será 
prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração 
seja comprovada. 
O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado 
com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas 
não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro 
com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, 
televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro 
para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-
se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo 
de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, 
estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. 
Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação 
profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe 
uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, 
oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de 
lazer, é a estratégia. 
A prisão é construída em blocos de oito celas cada 
(alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam 
em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A 
comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos 
próprios detentos, que podem comprar alimentos no 
mercado interno para abastecer seus refrigeradores. 
Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem 
passar por no mínimo dois anos de preparação para o 
cargo, em um curso superior, tendo como obrigação 
fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. 
Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os 
outros também aprenderão a respeitar. 
A diferença do sistema de execução penal norueguês em 
relação ao sistema da maioria dos países, como o 
brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado 
na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e 
pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na 
vingança. 
O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar 
progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, 
dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua 
liberdade novamente junto à sociedade. 
A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a 
seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não 
cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos 
saem roubando e matando pessoas. Mas essas são 
consequências aparentemente colaterais, porque a 
população manifesta muito mais prazer no massacre 
contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança 
é uma festa, dizia Nietzsche). 
LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e 
coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. 
** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto 
Avante Brasil. 
FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-
de-reabilitacao-de-criminosos/. 
Acessado em 17 de março de 2017. 
 
7. (ESPCEX (AMAN) 2018) A ideia de explicação está 
presente em apenas uma das orações sublinhadas, nas 
alternativas abaixo. 
a) "... detentos, que podem comprar alimentos no 
mercado interno para abastecer seus refrigeradores." 
b) "Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, 
os outros também aprenderão a respeitar." 
c) "... é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores 
e traficantes que por ali passaram." 
d) "..., tendo como obrigação fundamental mostrar 
respeito a todos que ali estão." 
e) "..., reinserir aqueles que cometerem algum tipo de 
crime..." 
 
8. (ESPCEX (AMAN) 2018) Assinale a alternativa em que 
a oração sublinhada é subordinada substantiva 
predicativa: 
a) A comida é preparada pelos próprios detentos, que 
podem comprar alimentos no mercado interno. 
b) Ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a 
privação da liberdade. 
c) Se o indivíduo não comprovar que está totalmente 
reabilitado, a pena será prorrogada. 
d) A diferença do sistema de execução penal norueguês 
em relação ao brasileiro é que ele é pautado na 
reabilitação. 
e) Uma sinistra cultura de que bandido bom é bandido 
morto. 
 
Leia o texto e responda às questões a seguir. 
 
Limites da manipulação genética 
 
 Nos últimos anos, a possibilidade de 
manipulação genética de seres humanos se tornou 
tecnicamente real, o que levou à publicação de vários 
manifestos da comunidade científica internacional contra 
o uso da técnica em embriões, óvulos e espermatozoides 
humanos. 1Não aceitamos alterações genéticas que 
possam ser transmitidas às próximas gerações. Apesar 
disso, cientistas chineses publicaram um trabalho 
descrevendo a criação de embriões humanos 
geneticamente modificados! 2Abrimos a Caixa de 
Pandora? 
 Ainda não. Os pesquisadores chineses só 
testaram o quão segura a técnica é de fato em embriões 
humanos – afinal, se um dia pudéssemos, por exemplo, 
corrigir a mutação no gene do câncer de mama, 
interromperíamos a herança genética familiar e os filhos 
não correriam o risco de herdar a doença. 
 Se temos algo a ganhar com a técnica, não vale 
a pena testá-la? 3Sim, mas existe uma linha muito tênue 
entre ousadia e irresponsabilidade, e o desenvolvimento 
científico não pode cruzá-la. Assim, para ficar do lado de 
cá dessa fronteira, foram usados embriões defeituosos de 
 
 
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fertilização in vitro.4Neles foram injetadas pequenas 
moléculas construídas para consertar um gene que, 
quando "mutado", causa uma forma grave de anemia. Dos 
54 embriões analisados, somente quatro tinham o gene 
corrigido... Além disso, eles também tinham alterações 
genéticas em outros locais não planejados do genoma 
– 5ou seja, a tal molécula muitas vezes erra o seu alvo... 
 6Em resumo, o trabalho demonstrou que a 
técnica de edição de genoma é ineficiente e insegura para 
se utilizar em embriões humanos – exatamente o que 7a 
comunidade científica previa e questionava, com o 
objetivo de que esse procedimento não fosse feito em 
embriões humanos. 
 8O que não significa que as pesquisas nesse 
sentido devam ser interrompidas. Se tivéssemos proibido 
as pesquisas em transplante cardíaco em 1968, quando 
80% dos pacientes transplantados morriam, 9nunca 
teríamos tornado esse procedimento uma realidade que 
hoje em dia salva muitas vidas. 10Cientistas seguirão 
aprimorando a técnica para torná-la mais eficiente e 
segura. Porém, essas pesquisas devem ser conduzidas 
de forma absolutamente ética – aliás, todas as pesquisas 
devem ser conduzidas assim; mas, quando envolvem 
embriões humanos,mais ainda. 
 E enquanto nós, cientistas, resolvemos os 
aspectos técnicos, conclamamos legistas, psicólogos, 
sociólogos e a população em geral para discutir as 
vantagens e os riscos de usar a tecnologia de edição do 
genoma em seres humanos. Para pesquisar ou para 
evitar doenças como câncer e Alzheimer? Sim. 11E para 
que o bebê nasça com olhos azuis, mais inteligente, mais 
alto? Não. Em que situações permitiremos sua aplicação? 
 12Um cenário que, há 15 anos, era ficção 
científica agora é tão real que devemos discuti-lo 
urgentemente. No Brasil, já estamos precavidos: a Lei de 
Biossegurança de 2005 proíbe "engenharia genética em 
célula germinal humana, zigoto humano e embrião 
humano". Talvez um dia tenhamos que rever o 
texto 13para considerar casos específicos em que essa 
engenharia genética possa ser feita. Mas, por enquanto, 
estamos protegidos – que orgulho! 
PEREIRA, L. O Globo. Opinião. 12 maio 2015. Disponível em: <https:// 
oglobo.globo.com/opiniao/limites-da-manipulacao-genetica-16125529>. Acesso 
em: 20 jun. 2017. Adaptado. 
 
9. (FMP/SP - 2018) No trecho do texto “O que não 
significa que as pesquisas nesse sentido devam ser 
interrompidas.” (ref. 8), a palavra destacada exerce a 
mesma função textual que em: 
a) “para considerar casos específicos em que essa 
engenharia genética possa ser feita.” (ref. 13) 
b) “Um cenário que, há 15 anos, era ficção científica 
agora é tão real que devemos discuti-lo urgentemente.” 
(ref. 12) 
c) “Em resumo, o trabalho demonstrou que a técnica de 
edição de genoma é ineficiente e insegura” (ref. 6). 
d) “nunca teríamos tornado esse procedimento uma 
realidade que hoje em dia salva muitas vidas.” (ref. 9) 
e) “E para que o bebê nasça com olhos azuis, mais 
inteligente, mais alto?” (ref. 11) 
 
 
Leia o texto e responda às questões a seguir. 
 
Envelhecer 
(Arnaldo Antunes) 
 
1A coisa mais moderna que existe nessa vida 
é envelhecer 
A barba vai descendo e os cabelos vão 
caindo pra cabeça aparecer 
Os filhos vão crescendo e o tempo vai 
dizendo que agora é pra valer 
Os outros vão morrendo e a gente 
aprendendo a esquecer 
 
Não quero morrer pois quero ver 
Como será que deve ser envelhecer 
Eu quero é viver pra ver qual é 
E dizer venha pra o que vai acontecer 
 
2Eu quero que o tapete voe 
No meio da sala de estar 
3Eu quero que a panela de pressão pressione 
E que a pia comece a pingar 
4Eu quero que a sirene soe 
E me faça levantar do sofá 
5Eu quero pôr Rita Pavone 
No ringtone do meu celular 
6Eu quero estar no meio do ciclone 
Pra poder aproveitar 
E quando eu esquecer meu próprio nome 
Que me chamem de velho gagá 
 
7Pois ser eternamente adolescente nada é 
mais démodé 
Com uns ralos fios de cabelo sobre a testa 
que não para de crescer 
Não sei por que essa gente vira a cara pro 
presente e esquece de aprender 
Que felizmente ou infelizmente sempre o 
tempo vai correr 
 Disponível em 
https://www.vagalume.com.br/arnaldoantunes/envelhecer.html. Acesso: 22/9/17. 
 
11. (ESPCEX (AMAN) 2017) Em “A velha disse-lhe que 
descansasse”, do conto Noite de Almirante, de Machado 
de Assis, a oração grifada é uma subordinada 
a) substantiva objetiva indireta. 
b) adverbial final. 
c) adverbial conformativa. 
d) adjetiva restritiva. 
e) substantiva objetiva direta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Gustavo 
Gramática 
 
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10. (UECE/CE - 2018) No enunciado “Eu quero que o 
tapete voe“ (referência 2), tem-se 
a) uma estrutura sintática e semântica semelhante à do 
enunciado “Eu quero estar no meio do ciclone” (referência 
6), o qual apresenta, na ordem, uma oração principal, 
outra subordinada substantiva reduzida, expressando a 
ideia de que, mesmo na velhice, é possível ainda querer 
realizar e aproveitar certas atividades. 
b) uma estrutura sintática formada por uma primeira 
oração, chamada de principal, e por uma outra, 
denominada de oração subordinada substantiva, que 
serve como sujeito da primeira, para ser transmitida a 
ideia sobre quem o enunciador está falando. 
c) uma estrutura sintática formada por uma oração 
principal e por uma outra oração subordinada substantiva, 
a qual funciona como complemento direto da primeira 
oração, para o enunciador enfatizar o objeto do seu querer 
e, assim, mostrar sua vivacidade. 
d) uma estrutura sintática diferente da dos enunciados “Eu 
quero que a panela de pressão pressione” (referência 3) 
e “Eu quero que a sirene soe” (referência 4), que 
apresentam uma oração principal seguida de uma oração 
subordinada objetiva direta, em que se mostra a 
possiblidade de o desejo do enunciador se realizar. 
 
Leia o texto e responda às questões a seguir. 
 
Vídeos falsos confundem o público e a imprensa 
Por Jasper Jackson, tradução de Jo Amado. 
 
 Cerca de duas horas depois da divulgação dos 
atentados de terça-feira (22/03) em Bruxelas, apareceu 
um vídeo no YouTube, sob a alegação de que seriam 
imagens do circuito fechado de televisão (CCTV), 
mostrando uma explosão no aeroporto Zaventem, da 
cidade. As imagens rapidamente se espalharam pelas 
redes sociais e foram divulgadas por alguns dos principais 
sites de notícias. Depois desse, surgiu outro vídeo, 
supostamente mostrando uma explosão na estação de 
metrô Maelbeek, próxima ao Parlamento Europeu, e 
ainda um outro, alegando ser do aeroporto. 
 Entretanto, nenhum dos vídeos era o que 
alegava ser. Os três vídeos eram gravações de 2011, dois 
de um atentado ao aeroporto Domodedovo, de Moscou, e 
um de uma bomba que explodiu numa estação de metrô 
de Minsk, capital da Belarus. 
 As imagens distorcidas dos clipes do circuito 
fechado de televisão foram convertidas de cor em preto e 
branco, horizontalmente invertidas, novamente 
etiquetadas e postadas como se tivessem surgido dos 
acontecimentos do dia. Embora a conta do YouTube que 
compartilhou as imagens com falsos objetivos tenha sido 
rapidamente tirada do ar, outros veículos as reproduziram 
dizendo que eram de Bruxelas. 
 Os vídeos ilusórios são exemplos de um 
fenômeno que vem se tornando cada vez mais comum em 
quase todas as matérias importantes que tratam de 
acontecimentos violentos e que ocorrem rapidamente. 
Reportagens falsas ou ilusórias espalham-se rapidamente 
pelas redes sociais e são acessadas por organizações 
jornalísticas respeitáveis, confundindo ainda mais um 
quadro já incrivelmente confuso. 
 A disseminação e divulgação de falsas 
informações não têm nada de novo, mas a internet tornou 
mais fácil plantar matérias e provas falsas e ilusórias, que 
serão amplamente compartilhadas pelo Twitter e pelo 
Facebook. 
 Alastair Reid, editor administrativo do site First 
Draft, 1que é uma coalizãode organizações 2que se 
especializam em checar informações e conta com o apoio 
do Google, disse 3que parte do problema é que qualquer 
pessoa 4que publique em plataformas como o Facebook 
tem a capacidade de atingir uma audiência tão ampla 
quanto aquelas 5que são atingidas por uma organização 
jornalística. “Pode tratar-se de alguém tentando desviar 
propositalmente a pauta jornalística por motivos políticos, 
ou muitas vezes são apenas pessoas que querem os 
números, os cliques e os compartilhamentos porque 
querem fazer parte da conversa ou da validade da 
informação”, disse ele. “Eles não têm quaisquer padrões 
de ética, mas têm o mesmo tipo de distribuição.” 
 Nesse meio tempo, a rápida divulgação das 
notícias online e a concorrência com as redes sociais 
também aumentaram a pressão sobre as organizações 
jornalísticas para serem as primeiras a divulgar cada 
avanço, ao mesmo tempo em que eliminam alguns dos 
obstáculos que permitem informações equivocadas. 
 Uma página na web não só pode ser atualizada 
de maneira a eliminar qualquer vestígio de uma 
mensagem falsa, mas, quando muitas pessoas apenas se 
limitam a registrar qual o website em que estão lendo uma 
reportagem, a ameaça à reputação é significativamente 
menor que no jornal impresso. Em muitos casos, um 
fragmento de informação, uma fotografia ou um vídeo são 
simplesmente bons demais para checar. 
 Alastair Reid disse: “Agora talvez haja mais 
pressão junto a algumas organizações para agirem 
rapidamente, para clicar, para ser a primeira… E há, 
evidentemente, uma pressão comercial para ter aquele 
vídeo fantástico, aquela foto fantástica, para ser de maior 
interesse jornalístico, mais compartilhável e tudo isso 
pode se sobrepor ao desejo de ser certo.” 
Adaptado de: http://observatoriodaimprensa.com.br/terrorismo/videos-falsos-
confundem-o-publico-e-a-imprensa/. (Publicado originalmente no jornal The 
Guardian em 23/3/2016. Acesso em 30/03/2016.) 
 
12. (ITA/SP - 2017) No primeiro período do sexto 
parágrafo, a palavra QUE constitui pronome relativo, 
EXCETO em 
a) [...] que é uma coalizão [...] (ref. 1) 
b) [...] que se especializam [...] (ref. 2) 
c) [...] que parte do problema [...] (ref. 3) 
d) [...] que publique em plataformas [...] (ref. 4) 
e) [...] que são atingidas por uma organização jornalística. 
(ref. 5) 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1. D 2. A 3. A 4. A 5. A 6. B 
7. A 8. D 9. C 10. C 11. E 12. C