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09 16 (Interpretação de texto - Recursos expressivos)

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Questões resolvidas

Considerando a sentença do texto: A casa olhava para ele, assinale a opção em que há perfeita correspondência de figura de linguagem.

a) Aliteração: repetição ordenada do mesmo som consonantal.
b) Assonância: repetição ordenada do mesmo som vocálico.
c) Personificação: atribuir características humanas a não humanos.
d) Catacrese: nomear algo com um termo tomado de outra coisa.
e) Antítese: aproximação de termos contrários.

Indica a correspondência correta a alternativa

a) I. Paradoxo, II. Aliteração, III. Ironia, IV. Sinestesia.
b) I. Pleonasmo, II. Anacoluto, III. Metáfora, IV. Hipérbole.
c) I. Antítese, II. Comparação, III. Ironia, IV. Hipérbole.
d) I. Antítese, II. Pleonasmo, III. Ironia, IV. Hipérbole.
e) I. Metáfora, II. Polissíndeto, III. Zeugma, IV. Hipérbole.

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Questões resolvidas

Considerando a sentença do texto: A casa olhava para ele, assinale a opção em que há perfeita correspondência de figura de linguagem.

a) Aliteração: repetição ordenada do mesmo som consonantal.
b) Assonância: repetição ordenada do mesmo som vocálico.
c) Personificação: atribuir características humanas a não humanos.
d) Catacrese: nomear algo com um termo tomado de outra coisa.
e) Antítese: aproximação de termos contrários.

Indica a correspondência correta a alternativa

a) I. Paradoxo, II. Aliteração, III. Ironia, IV. Sinestesia.
b) I. Pleonasmo, II. Anacoluto, III. Metáfora, IV. Hipérbole.
c) I. Antítese, II. Comparação, III. Ironia, IV. Hipérbole.
d) I. Antítese, II. Pleonasmo, III. Ironia, IV. Hipérbole.
e) I. Metáfora, II. Polissíndeto, III. Zeugma, IV. Hipérbole.

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Profª. Natália 
Interpretação de Texto 
 
Página 1 de 4 
 
Interpretação de texto: Recursos expressivos 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
“É Brasileiro, já passou de Português...” 
 
 
 
A ideia de uma língua única, que não se altera, é um 
mito, pois a heterogeneidade social e cultural implica a 
heterogeneidade linguística. 
(...) 
Embora Brasil e Portugal tenham uma língua comum, é 
nítido a qualquer falante do português que existem 
diferenças entre o português falado nos dois países – 
claro que elas também existem com relação aos 
demais países de língua portuguesa. (...) Essas 
diferenças são tão grandes que podemos afirmar que 
no Brasil se fala uma língua diferente da de Portugal, 
que os linguistas denominaram de português brasileiro. 
Isso é tão evidente que, se você observar um 
processador de textos, o Word, por exemplo, na 
ferramenta idiomas há as opções português e 
português brasileiro ou português (Brasil). Por quê? 
Como são línguas diferentes, o corretor automático do 
processador precisa saber em que “língua” está sendo 
escrito o documento, pois o português europeu e o 
brasileiro seguem regras diferentes. 
 
Quando ouvimos um habitante de Portugal falando, 
percebemos imediatamente um uso diverso da língua. 
A diferença mais perceptível é de ordem fonológica, ou 
seja, na maneira de produzir os sons da língua. 
Identificamos rapidamente que ele fala português, 
porém com “sotaque ou acento lusitano”. Se 
atentarmos com mais cuidado, perceberemos, 
entretanto, que as diferenças não são apenas de ordem 
fonológica. Há também diferenças sintáticas (poucas) e 
lexicais. Um mesmo conceito é designado por 
significantes diferentes, o que prova o caráter imotivado 
do signo linguístico. (...) 
 
(Ernani Terra, Revista Língua Portuguesa, adaptado, julho/2018) 
 
1. (ESPM) O autor defende que: 
a) Há diferenças linguísticas tão grandes, com regras 
também tão diferentes, que se constatam duas 
línguas diversas: o português de Portugal e o 
português europeu. 
b) Diferenças de ordem fonológica ocorrem quando um 
mesmo significado é designado por significantes 
diferentes. 
c) Diferenças linguísticas em outros países, como 
Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor Leste e 
São Tomé e Príncipe, são tão pequenas que não 
chegam a caracterizar línguas diferentes. 
d) As alterações linguísticas entre Portugal e Brasil 
ocorrem principalmente, por serem mais verificáveis, 
no campo da escrita. 
e) O signo linguístico não necessita, para sua 
existência, de um caráter motivado. 
 
2. (ESPM) O texto alude ao fato de haver diferenças 
fonéticas, sintáticas e lexicais entre o português de 
Portugal e o do Brasil. Na listagem abaixo, há exemplos 
dos três casos de diferenças. Assinale o item que 
exemplifica apenas diferenças lexicais: 
 
 Portugal Brasil 
a) económico 
omnipotente 
 
econômico 
onipotente 
b) estou a trabalhar 
interesso-me por si 
 
estou trabalhando 
me interesso por você 
c) bica 
hospedeira de bordo 
 
café 
aeromoça 
d) gostaria de falar consigo 
 
gostaria de falar com você 
e) fenómeno 
dezasseis 
fenômeno 
dezesseis 
 
3. (G1 - CPS) Leia a letra da música “Segue o seco” de 
Carlinhos Brown. 
 
A boiada seca 
Na enxurrada seca 
A trovoada seca 
Na enxada seca 
Segue o seco sem sacar que o caminho é seco 
sem sacar que o espinho é seco 
sem sacar que o seco é o Ser Sol 
Sem sacar que algum espinho seco secará 
E a água que sacar será um tiro seco 
E secará o seu destino seca 
Ô chuva vem me dizer 
Se posso ir lá em cima prá derramar você 
Ó chuva preste atenção 
Se o povo lá de cima vive na solidão 
Se acabar não acostumando 
Se acabar parado calado 
Se acabar baixinho chorando 
Se acabar meio abandonado 
Pode ser lágrimas de São Pedro 
Ou talvez um grande amor chorando 
Pode ser o desabotoado céu 
Pode ser coco derramado 
 
<https://tinyurl.com/yanhydsb> Acesso em: 02.12.2017. 
 
Um dos importantes aspectos para a interpretação 
dessa música é a sonoridade de seus versos. A 
repetição do fonema consonantal /s/ – como em 
“sacar” e “ser” – colabora para a construção e 
representação do cenário construído pela canção: a 
seca. 
 
 
Profª. Natália 
Interpretação de Texto 
 
Página 2 de 4 
Selecione a alternativa em que a repetição intencional 
de fonema consonantal também acontece. 
 
a) [...] sou um mulato nato 
no sentido lato 
Mulato democrático do litoral [...] Veloso, Caetano. 
 
b) Eu vi quando você me viu 
Seus olhos pousaram nos meus 
Num arrepio sutil [...] Lins, Claudio 
 
c) [...] Vozes veladas, veludosas vozes, 
Volúpias dos violões, vozes veladas [...] Cruz e 
Sousa 
 
d) [...] O meu pai era paulista/Meu avô, pernambucano 
O meu bisavô, mineiro/Meu tataravô, baiano. 
Buarque, Chico 
 
e) Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua! Bilac, Olavo 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
AS COUSAS DO MUNDO 
 
Neste mundo é mais rico o que mais rapa: 
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa; 
Com sua língua, ao nobre o vil decepa: 
O velhaco maior sempre tem capa. 
 
Mostra o patife da nobreza o mapa: 
Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa; 
Quem menos falar pode, mais increpa; 
Quem dinheiro tiver, pode ser Papa. 
 
A flor baixa se inculca por tulipa; 
Bengala hoje na mão, ontem garlopa. 
Mais isento se mostra o que mais chupa. 
 
Para a tropa do trapo vazo a tripa 
E mais não digo, porque a Musa topa 
Em apa, epa, ipa, opa, upa. 
 
(Gregório de Matos Guerra, Seleção de Obras Poéticas) 
 
4. (FATEC) Em "Para a tropa do trapo vazo a tripa", 
pode-se constatar que o poeta teve grande cuidado 
com a seleção e disposição das palavras que compõem 
a sonoridade do verso, para salientar certos fonemas 
que se repetem (principalmente os "pês" e os "tês"), 
utilizando, ao mesmo tempo, palavras que se 
diferenciam por mudanças fonéticas mínimas 
(tropa/trapo/tripa). 
 
Os recursos estilísticos empregados aí foram 
a) personificação e alusão. 
b) paralelismo e comparação. 
c) aliteração e paronomásia. 
d) assonância e preterição. 
e) metáfora e metonímia. 
 
5. (G1 - IFAL) «Daí a pouco estaria removido o 
obstáculo. Camilo fechava os olhos, pensava em outras 
coisas, mas a voz do marido sussurrava-lhe às orelhas 
as palavras da carta: “Vem, já, já…”. E ele via as 
contorções do drama e tremia. A casa olhava para ele. 
As pernas queriam descer e entrar. Camilo achou-se 
diante de um longo véu opaco… pensou rapidamente 
no inexplicável de tantas coisas. A voz da mãe repetia-
lhe uma porção de casos extraordinários; e a mesma 
frase do príncipe de Dinamarca reboava-lhe dentro: “Há 
mais coisas no céu e na terra do que sonha a 
filosofia…”. 
 
(MACHADO DE ASSIS. Obras completas em quatro volumes, volume 2. São 
Paulo: Editora Nova Aguilar, 2015, p. 438) 
 
Considerando a sentença do texto: A casa olhava para 
ele, assinale a opção em que há perfeita 
correspondência de figura de linguagem. 
a) Aliteração: repetição ordenada do mesmo som 
consonantal. 
b) Assonância: repetição ordenada do mesmo som 
vocálico. 
c) Personificação: atribuir características humanas a 
não humanos. 
d) Catacrese: nomear algo com um termo tomado de 
outra coisa. 
e) Antítese: aproximação de termos contrários. 
 
6. (EBMSP) A onda 
a onda anda 
aonde anda 
a onda? 
a onda ainda 
ainda onda 
ainda anda 
aonde? 
aonde? 
a onda a onda 
 
BANDEIRA, Manoel. A onda. A Estrela da Tarde, 1960. Disponível 
em: <https://pensador.uol.com.br>. Acesso em: 16 ago. 2016. 
 
Objetivando imitar o movimento da onda, por meio de 
uma fluidez sonora, Manoel Bandeira utiliza-se de um 
recurso estilístico denominado 
a) pleonasmo poético, enfatizando, a partir da 
redundância, a potência do fluxo fluvial ou marinho 
que se move no ambiente aquático. 
b) assonância, valendo-se da repetição da mesma 
vogal tônica com a intenção de provocar um efeito de 
estilo associado à força das ondas. 
c) eco,por meio da seleção de termos com terminação 
idêntica, para sugerir um percurso impreciso do 
volume de água que segue seu destino. 
d) onomatopeia, mediante o uso de vocábulos, 
procurando imitar o rumor produzido pelo 
deslocamento da massa líquida de inestimável valor 
para a continuidade da vida na Terra. 
e) paronomásia, na medida em que, buscando sugerir 
o movimento recorrente da vaga, traz um jogo de 
palavras que se assemelham na pronúncia, mas são 
diferentes do ponto de vista semântico, em função de 
um efeito poético. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Em 1934, um redator de Nova York chamado Robert 
Pirosh largou o emprego bem remunerado numa 
agência de publicidade e rumou para Hollywood, 
 
Profª. Natália 
Interpretação de Texto 
 
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decidido a trabalhar como roteirista. Lá chegando, 
anotou o nome e o endereço de todos os diretores, 
produtores e executivos que conseguiu encontrar e 
enviou-lhes o que certamente é o pedido de emprego 
mais eficaz que alguém já escreveu, pois resultou em 
três entrevistas, uma das quais lhe rendeu o cargo de 
roteirista assistente na MGM. 
 
Prezado senhor: 
 
Gosto de palavras. 1Gosto de palavras gordas, 
untuosas, como lodo, torpitude, glutinoso, bajulador. 
Gosto de palavras solenes, como pudico, ranzinza, 
pecunioso, valetudinário. 2Gosto de palavras espúrias, 
enganosas, como mortiço, liquidar, tonsura, mundana. 
Gosto de suaves palavras com “V”, como Svengali, 
avesso, bravura, verve. Gosto de palavras crocantes, 
quebradiças, crepitantes, como estilha, croque, 
esbarrão, crosta. 3Gosto de palavras emburradas, 
carrancudas, amuadas, como furtivo, macambúzio, 
escabioso, sovina. 4Gosto de palavras chocantes, 
exclamativas, enfáticas, como astuto, estafante, 
requintado, horrendo. Gosto de palavras elegantes, 
rebuscadas, como estival, peregrinação, Elísio, 
Alcíone. Gosto de palavras vermiformes, contorcidas, 
farinhentas, como rastejar, choramingar, guinchar, 
gotejar. Gosto de palavras escorregadias, risonhas, 
como topete, borbulhão, arroto. 
 
Gosto mais da palavra roteirista que da palavra redator, 
e por isso resolvi largar meu emprego numa agência de 
publicidade de Nova York e tentar a sorte em 
Hollywood, mas, antes de dar o grande salto, fui para a 
Europa, onde passei um ano estudando, contemplando 
e perambulando. 
 
Acabei de voltar e ainda gosto de palavras. 
 
Posso trocar algumas com o senhor? 
 
Robert Pirosh - Madison Avenue, 385 
Quarto 610 - Nova York - Eldorado 5-6024. 
 
(USHER, Shaun .(Org) Cartas extraordinárias: a correspondência 
inesquecível de pessoas notáveis. Trad. de Hildegard Feist. São 
Paulo: Companhia das Letras, 2014.p. 48.) 
 
7. (EPCAR (AFA)) Considerando o texto, em que o 
autor agrupa as palavras para poder classificá-las, 
assinale a alternativa verdadeira: 
a) “choramingar” significa chorar aos berros, para 
chamar a atenção dos outros. Equivale à expressão 
“Quem não chora não mama”. 
b) Em “Gosto de palavras com “V”, como Svengali, 
avesso, bravura, nota-se a presença do efeito da 
aliteração, também usado em poesia. 
c) Em “Palavras escorregadias”, está presente a 
linguagem denotativa, que equivale, por exemplo, a 
“Os ombros suportam o mundo”. 
d) Em “onde passei um ano estudando”, o termo “onde” 
indica a posse de um lugar imaginário, a que o autor 
nunca foi. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
O HOMEM VELHO 
 
O homem velho deixa a vida e morte para trás 
Cabeça a prumo, segue rumo e nunca, nunca mais 
O grande espelho que é o mundo ousaria refletir os 
seus sinais 
O homem velho é o rei dos animais 
 
A solidão agora é sólida, uma pedra ao sol 
As linhas do destino nas mãos a mão apagou 
Ele já tem a alma saturada de poesia, soul e rock’n’roll 
As coisas migram e ele serve de farol 
 
A carne, a arte arde, a tarde cai 
No abismo das esquinas 
A brisa leve traz o olor fugaz 
Do sexo das meninas 
 
Luz fria, seus cabelos têm tristeza de néon 
Belezas, dores e alegrias passam sem um som 
Eu vejo o homem velho rindo numa curva do caminho 
de Hebron 
E ao seu olhar tudo que é cor muda de tom 
 
Os filhos, filmes, ditos, livros como um vendaval 
Espalham-no além da ilusão do seu ser pessoal 
Mas ele dói e brilha único, indivíduo, maravilha sem 
igual 
Já tem coragem de saber que é imortal 
 
CAETANO VELOSO (caetanoveloso.com.br) 
 
8. (UERJ SIMULADO) A solidão agora é sólida, uma 
pedra ao sol (v. 5) 
Os filhos, filmes, ditos, livros como um vendaval (v. 
17) 
 
Os recursos expressivos presentes em cada um dos 
versos acima são, respectivamente: 
a) aliteração − assíndeto 
b) polissíndeto − antítese 
c) hipérbole − eufemismo 
d) personificação − metonímia 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o poema de Camilo Pessanha para responder à(s) 
questão(ões) a seguir. 
 
INTERROGAÇÃO 
 
Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar, 
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo; 
E apesar disso, crês? nunca pensei num lar 
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo. 
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito. 
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos. 
Nem depois de acordar te procurei no leito, 
Como a esposa sensual do Cântico dos Cânticos. 
Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo 
A tua cor sadia, o teu sorriso terno... 
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso 
Que me penetra bem, como este sol de Inverno. 
Passo contigo a tarde e sempre sem receio 
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca. 
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio 
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca. 
Eu não sei se é amor. Será talvez começo. 
Eu não sei que mudança a minha alma pressente... 
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço, 
Que adoecia talvez de te saber doente. 
 
(PESSANHA, Camilo. Clepsidra. São Paulo: Núcleo, 1989.) 
 
Profª. Natália 
Interpretação de Texto 
 
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9. (FATEC) O escritor português Camilo Pessanha faz 
parte da escola literária denominada Simbolismo. 
 
Assinale a alternativa que possui uma característica 
desse movimento artístico presente no poema. 
a) Elipse, pois o autor omite todos os pronomes 
pessoais a fim de criar musicalidade. 
b) Bucolismo, pois o amor faz grande reverência à 
natureza ao evocar a sua sonoridade. 
c) Aliteração, pois o autor explora a repetição 
harmônica e ritmada de sons consonantais. 
d) Determinismo, pois o meio em que vive a pessoa 
amada determina o ritmo de sua vida. 
e) Ornamentação exagerada, pois há vocabulário 
ritmado com exclusividade de rimas ricas. 
 
10. (G1 - IFCE) Analise os trechos de músicas a seguir 
levando em consideração as figuras de linguagem. 
 
I. “Não existiria som se não houvesse o silêncio / Não 
haveria luz se não fosse a escuridão / A vida é mesmo 
assim / Dia e noite, não e sim.” (Lulu Santos/Nelson 
Mota) 
II. “Chove chuva, chove sem parar” (Jorge Ben Jor) 
III. “Mentes tão bem que parece verdade, o que você 
me fala / Vou acreditando” (Zezé Di Camargo e 
Luciano) 
IV. “Te trago mil rosas roubadas / Pra desculpar minhas 
mentiras / Minhas mancadas” (Cazuza) 
 
 Indica a correspondência correta a alternativa 
a) I. Paradoxo, II. Aliteração, III. Ironia, IV. Sinestesia. 
b) I. Pleonasmo, II. Anacoluto, III. Metáfora, IV. 
Hipérbole. 
c) I. Antítese, II. Comparação, III. Ironia, IV. Hipérbole. 
d) I. Antítese, II. Pleonasmo, III. Ironia, IV. Hipérbole. 
e) I. Metáfora, II. Polissíndeto, III. Zeugma, IV. 
Hipérbole. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 [E] 2 [C] 3 [C] 4 [C] 5 [C] 
6 [E] 7 [B] 8 [A] 9 [C] 10 [D]

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