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SaúdeVocal-Unidade 1

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Prévia do material em texto

Curso de Saúde Vocal do 
Professor - Unidade 1
Você já percebeu que às vezes um simples “bom 
dia” pode comunicar, além do conteúdo explícito 
nas palavras, o seu estado emocional? 
Isso acontece porque a voz é uma das 
formas mais utilizadas pelo ser humano 
para manifestar ao mundo suas ideias, 
sentimentos e sua própria identidade.
Através da voz podemos perceber 
características do falante, tais como 
personalidade, idade e estados emocionais.
 
A voz é um componente importante na 
comunicação interpessoal, uma vez que 
transmite palavras, mensagens e sentimentos. 
Devido a isso, torna-se responsável pelo sucesso 
das interações humanas, tanto em âmbito privado 
quanto em âmbito profissional (BEHLAU, 
DRAGONE, NAGANO, 2004).
Para o professor, a voz ensina, orienta e 
disciplina os alunos, demonstra atenção, além 
de ser o principal meio de transmissão do 
conteúdo da aula.
Mas você sabe como a voz é 
produzida? 
 A produção vocal é realizada com a 
participação de uma série de 
estruturas que compõem o trato vocal 
que começa na laringe, situada no 
pescoço, e termina na cavidade da 
boca e/ou do nariz.
É na laringe que encontramos as pregas vocais, conhecidas 
popularmente por cordas vocais, constituídas principalmente por tecido 
muscular (BEHLAU, AZEVEDO, MADAZIO, 2001). 
As funções primordiais da laringe são: a respiração, a fonação e a 
proteção dos pulmões durante a deglutição. 
Durante a respiração, as pregas vocais permanecem abertas para a 
passagem do ar. 
Para a produção da voz (fonação), ocorre o fechamento das pregas 
vocais e o ar que sai dos pulmões (na expiração) provoca vibração 
dessas pregas.
Assista o vídeo sobre fonação.
https://youtu.be/lVTUO50_hJg?feature=shared
Por sua vez, essa vibração produz 
uma onda sonora. 
Posteriormente, essa onda 
sofrerá modificações ao passar 
pelo trato vocal (faringe, 
cavidade oral e cavidade nasal), 
projetando-se para o ambiente.
Vamos ver agora algumas 
curiosidades relacionadas ao 
processo de produção da voz.
Assim como a gasolina é o combustível 
para o automóvel, o ar que sai dos 
pulmões é o “combustível” para a 
produção vocal. Desta forma, uma boa 
coordenação entre o ar que passa pela 
laringe e a vibração das pregas vocais é 
fundamental para que a voz seja 
produzida sem esforço. Fale com mais 
pausas para garantir esta coordenação 
e evitar esforço vocal.
O som produzido pela vibração das pregas vocais é 
modificado pelo movimento dos articuladores como 
a língua, dentes, mandíbula e lábios, 
transformando-se nos sons (fonemas) da fala. Por 
exemplo, o som do “p” é realizado basicamente pela 
união dos lábios superior e inferior, enquanto que o 
som do “t” é realizado pelo toque da ponta da língua 
atrás dos dentes superiores.
Assista ao vídeo sobre articulação das consoantes.
Para o professor, quão 
importante é o uso da voz 
no exercício das suas 
atividades docentes?
Agora que você já aprendeu como a voz atua na composição do nosso 
processo de comunicação e como ela é produzida em nosso organismo, 
podemos refletir na seguinte questão:
Vamos prosseguir?
A fala é composta por um 
conjunto de fonemas que 
formam as palavras durante 
a comunicação oral. 
A voz, por sua vez, é caracterizada por 
componentes acústicos como a 
frequência (grave ou agudo), 
intensidade (forte ou fraca), 
ressonância (oral, nasal, faríngea ou 
laríngea), qualidade (neutra ou 
alterada), dentre outros aspectos.
Interessante, não é mesmo?
Vamos ilustrar agora o que acabamos de aprender. Fique atento e 
perceba as diferenças entre a frequência das vozes, a intensidade, a 
ressonância e a qualidade de cada uma delas. Clique nas imagens para 
escutar as vozes.
https://youtu.be/bHHfzKYv32I?featur
e=shared
https://youtu.be/si2epJ2QFpM
?feature=shared https://youtu.be/qsbghsXrEVE?f
eature=shared
Antes de continuar, que tal pararmos um pouco e verificar se realmente tudo o 
que aprendemos ficou claro?
Tente responder mentalmente às questões seguintes.
Se acertar todas as respostas, parabéns, você aprendeu 
tudo e pode continuar avançando no curso. 
Se houver dificuldade em responder alguma 
questão, volte e releia este material até que 
todo o conteúdo esteja bem fixado.
Havendo dúvidas, não hesite em entrar em 
contato conosco por meio do Fórum de 
dúvidas!
Vamos lá?
Questão 1) As pregas vocais localizam-se na:
a)faringe 
b)laringe 
Questão 2) A vibração das pregas vocais é provocada pelo ar que:
a)sai dos pulmões (expiração) 
b)chega aos pulmões (inspiração) 
Questão 3) A onda sonora originada da vibração das pregas vocais, será:
a)abafada ao passar pelo trato vocal 
b)modificada ao passar pelo trato vocal 
Em relação à frequência da nossa 
voz, a mesma está diretamente 
relacionada ao tamanho da laringe e 
ao comprimento das pregas vocais. 
Por isso, as crianças possuem voz 
mais aguda que os adultos.
A modificação da frequência da voz 
ocorre essencialmente pela 
movimentação vertical da laringe. 
Quando produzimos uma voz mais 
aguda, a laringe está mais alta e nos 
sons graves, ela está mais baixa. 
Já a modificação da intensidade vocal depende da resistência 
glótica durante a expiração, ou seja, da força que as pregas vocais 
fechadas exercem contra o ar vindo dos pulmões. Assista ao vídeo 
sobre Teoria Mioelástica-Aerodinâmica. 
O conceito de qualidade vocal relaciona-se ao aspecto perceptivo, à 
impressão criada por uma voz.
Embora possamos modificar a qualidade vocal conforme o contexto de fala 
e as condições físicas e psicológicas do falante, há sempre um padrão de 
emissão individual que o identifica (BEHLAU, MADAZIO, FEIJÓ, PONTES, 
2001). 
Você já percebeu que alteramos nossa voz de acordo com o contexto e carga 
afetiva? 
Por exemplo, quando estamos alegres, elevamos nosso tom de voz, 
direcionando-a para os agudos, aumentamos a velocidade de fala e 
intensidade da voz. 
Em contrapartida, quando estamos tristes, baixamos o tom de voz, 
direcionando-a para o grave e reduzimos a intensidade vocal e velocidade 
de fala.
 
Interessante não é 
mesmo?
Observe a mesma frase 
sendo dita de diferentes 
formas!
Clique na imagem a seguir 
e ouça com atenção.
 
Quando estamos irritados, aumentamos a intensidade e quando desejamos 
manifestar um tom mais afetivo, usamos uma voz mais nasal (PINHO, 2003; 
BEHLAU, MADAZIO, FEIJÓ, PONTES, 2001).
Apesar da possibilidade 
destas variações, cada 
indivíduo possui uma 
qualidade vocal 
individual que 
determina seu timbre. 
Observe o vídeo 
seguinte, veja que 
interessante.
Diz-se que um indivíduo possui uma 
qualidade vocal equilibrada, quando ele 
apresenta uma voz agradável, limpa e sem 
esforço à emissão, não apresentando 
nenhuma alteração tais como rouquidão, 
soprosidade, aspereza, dentre outras 
características.
Chegamos ao final desta primeira unidade!
E que tal ampliar seus conhecimentos sobre o que estudamos até aqui? 
Todas as referências bibliográficas que utilizamos para construir esse 
material estão listadas a seguir. 
Pesquise, consulte algumas obras!
E não se esqueça, você não consegue avançar para a unidade 2 sem realizar a 
atividade avaliativa. Nela, você deve acertar pelo menos 70% das questões.
Se for preciso, volte ao material quantas vezes julgar necessário. 
1. BEHLAU, M.; DRAGONE, M.L.S.; NAGANO, L. A voz que ensina. O professor e a 
comunicação oral em sala de aula. Rio de Janeiro: Revinter; 2004.
2. BEHLAU, M.; AZEVEDO, R.; MADAZIO, G. Anatomia da laringe e fisiologia da produção vocal. 
In: BEHLAU, M. (Org). Voz: O livro do especialista. São Paulo: Revinter, 2001.
3. BEHLAU, M.; MADAZIO, G.; FEIJÓ, D.; PONTES, P. Avaliação de voz. In: BEHLAU, M. (Org). 
Voz: O livro do especialista. São Paulo: Revinter, 2001.
4. GONÇALVES, F.L.S. O sistema respiratório. Disponível em: 
<http://www.infoescola.com/biologia/sistema-respiratorio/>.Acesso em: 25 set. 2012.
5. PINHO, S.M.R. Avaliação e tratamento da voz. In: PINHO, S.M.R. (Org.). 
6. Fundamentos em Fonoaudiologia: Tratando os distúrbios da voz. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2003.
7. Figura 3. http://brunofrancesco.com.br/cantar/voz-infantil-e-da-terceira-idade/. 
Último acesso em 02/05/2016.
8. WECKER, J.E. Laringe. Disponível em: 
<http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/sistemarespiratorio.htm>. Acesso em: 
25 set. 2012.

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