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Aula - Cidades e Indústrias Criativas

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WBA0606_v2.0
Economia Criativa
Cidades e Indústrias Criativas
Pessoas Criativas, Cidades Criativas
Bloco 1
Edson H. G. Massi
Pessoas Criativas, Cidades Criativas
• O que são Cidades 
Criativas?
• As Cidades 
Criativas podem 
tornar as pessoas 
criativas ou o 
contrário?
• O espaço urbano 
contribui para a 
criatividade?
Figura 1 – Criatividade na cidade
Fonte: Shutterstock.com. 
Pessoas Criativas, Cidades Criativas
• Desde 1960, a 
criatividade já aparecia 
na literatura 
correlacionada ao espaço 
urbano.
• O arquiteto britânico 
Charles Landry foi quem 
primeiro utilizou a 
nomenclatura “Cidade 
Criativa”, em um estudo 
de 1995.
Figura 2 – The Creative City 
Fonte: The Creative City: A Toolkit for 
Urban Innovators/ Charles Landry/ 
Routledge/ 2008.
• Segundo Landry (2013), as cidades detêm um 
artifício ímpar: as pessoas. 
• A criatividade não está relacionada somente a 
artistas e eles não são os únicos beneficiados pela 
Economia Criativa. 
Pessoas Criativas, Cidades Criativas
Pessoas Criativas, Cidades Criativas
Indústria 
Criativa
Sítios culturais: 
museus, locais 
arqueológicos, 
bibliotecas, 
exposições etc.
Expressões culturais 
tradicionais: 
artesanato, festivais e 
comemorações.
Artes visuais: 
pinturas, esculturas, 
fotografias e 
antiguidades.
Artes cênicas: músicas 
ao vivo, teatro, dança, 
ópera, circo, teatro de 
fantoches etc. 
Patrimônio
Artes
Fonte: adaptada de UNCTAD (2010).
Figura 3 – Classificação da UNCTAD para as Indústrias Criativas
Pessoas Criativas, Cidades Criativas
Indústria 
Criativa
Editoras e mídia 
impressa: livros, 
imprensa e outras 
publicações.
Audiovisuais: filmes, 
televisão e demais 
radiodifusões. 
Design: interiores, 
gráfico, moda, 
joalherias e 
brinquedos. 
Mídia
Serviços criativos: 
publicidade, P&D 
criativo, cultural e 
recreativo.
Novas mídias: 
software, videogames 
e conteúdo digital 
criativo.
Criações funcionais
Figura 4 – Classificação da UNCTAD para as Indústrias Criativas
Fonte: adaptada de UNCTAD (2010).
Cidades e Indústrias Criativas
A Cidade Criativa como identidade individual 
e coletiva
Bloco 2
Edson H. G. Massi
A Cidade Criativa como identidade individual 
e coletiva
• O relatório de 2010, da Conferência das Nações Unidas 
sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), 
promoveu a definição de que as Cidades Criativas são 
sistemas integrados de indivíduos, corporações e 
infraestrutura, bem como das esferas institucionais 
pública e privada. 
• As Cidades Criativas adquirem da criatividade urbana 
elementos identitários, como os elementos 
geográficos e culturais.
A Cidade Criativa como identidade individual 
e coletiva
Figura 5 – Símbolos de Paris, França
Fonte: Shutterstock.com. 
A Cidade Criativa como identidade individual 
e coletiva
Figura 6 – Desenho urbano de Brasília, Brasil
Fonte: Shutterstock.com.
A Cidade Criativa como identidade individual 
e coletiva
• Segundo Florida (2011), o estímulo da criatividade 
nas cidades não deve se pautar somente no viés 
econômico, mas também na inclusão social, 
contribuindo com a renda e a diversidade. 
• As Cidades Criativas impulsionam e integram as 
Indústrias Criativas, englobando a chamada classe 
criativa, que potencializa o crescimento cultural e 
econômico (FLORIDA, 2011).
Cidades e Indústrias Criativas
Redes de Cidades Criativas
Bloco 3
Edson H. G. Massi
Redes de Cidades Criativas
• Em 2004, a UNESCO criou a Rede de Cidades Criativas 
(UCCN) para promover trocas entre cidades que geram 
e instigam as atividades criativas na valorização da 
cultura local.
• São sete categorias criativas que compõem essa rede: 
literatura, design, artesanato e arte popular, filme, 
música, artes midiáticas e gastronomia (UNESCO, 
2022). 
Redes de Cidades Criativas
Cidades brasileiras na rede 
criativa da UNESCO:
• Gastronomia: Belém 
(PA), Florianópolis (SC) 
e Paraty (RJ).
• Design: Brasília (DF) e 
Curitiba (PR).
• Artesanato e Arte 
Popular: João Pessoa 
(PB).
• Filme: Santos (SP).
• Música: Salvador (BA). 
Figura 7 – Infraestrutura de 
transporte público de 
Curitiba (PR)
Fonte: Shutterstock.com. 
Indústrias Criativas
• Nas palavras de Greffe (2015), o termo Indústria 
Criativa, evidenciado pelo Reino Unido, aparece 
inicialmente através de uma proximidade com as 
indústrias culturais, porém foi constatada a 
percepção na capacidade de produção das 
propriedades intelectuais.
• Howkins (2001) pondera que, devido à proteção da 
propriedade intelectual, os produtos e serviços 
derivados dessa proteção, como cinema e música, 
proporcionam maiores lucros na exportação em 
comparação aos produtos manufaturados. 
Indústrias Criativas
• O somatório das Indústrias Criativas integra a Economia 
Criativa.
Figura 8 – Abrangência da Economia Criativa
Fonte: adaptada de Fleming (2021).
ABRANGÊNCIA DA ECONOMIA CRIATIVA
Patrimônio 
histórico | 
Conservação | 
Museus | 
Arquivos | 
Galerias | 
Bibliotecas
Artes literárias 
| Artes visuais | 
Artes Cênicas | 
Artes plásticas 
| Arquitetura
Cinema | 
Televisão | 
Mídia | Música 
| Digitalização
VR | 
AR | 
Jogos de 
computador | 
Mídia digital
IA | 
Robótica | 
Design digital
Big Data | 
Tecnologia | 
Smart
ARTES E CULTURA DIGITAL CRIATIVA
DIGITAL NÃO 
CRIATIVA
SETORES CRIATIVOS
ECONOMIA CRIATIVA
Teoria em Prática
Bloco 4
Edson H. G. Massi
Oportunidades nas Indústrias Criativas
• Segundo Assunção, Kuhn Junior e Ashton (2018), as 
Indústrias Criativas abrangem produções de 
propriedades intelectuais (como arte, artesanato e 
indústrias culturais) e ainda os setores econômicos, 
que usufruem da criatividade e da cultura para 
devolver funcionalidade.
• A partir da Indústria Criativa, há a promoção de 
serviços e a formulação de produtos e inovações 
tecnológicas.
Oportunidades nas Indústrias Criativas
• A formação de agregados produtivos devido à 
Indústria Criativa promove a alimentação no entorno 
dos recursos existentes para seu desenvolvimento.
• O Setor de Economia Criativa registrou 814 mil 
novos postos de trabalho no 1º trimestre de 2021 
(CNN BRASIL, 2022). 
Reflita sobre a seguinte situação
• Considerando os aspectos da arte, da ciência e da 
tecnologia como ferramentas para o desenvolvimento 
humano, seria possível, através da criatividade, a 
utilização de técnicas tradicionais de artesanato no 
design visando à criação de produtos contemporâneos 
de moda e decoração?
• Existe a possibilidade de se pensar em um modelo de 
desenvolvimento para o setor de artesanato que 
apoie a profissionalização dos artesãos?
Norte para a resolução
Um case prático: 
• A Fellicia foi criada em 2011 por Renata Piazzalunga, que é 
arquiteta e pesquisadora na área de Economia Criativa. 
• Seus objetivos são gerar valorização das habilidades e 
técnicas tradicionais de artesanato e criar um mercado para 
elas, a fim de garantir sua sustentabilidade. 
• A marca está posicionada no mercado de luxo, tendo seus 
produtos artesanais como sua principal característica. 
• Adota uma abordagem cooperativa para a criatividade, com 
designers contemporâneos e artesãos trabalhando juntos.
Norte para a resolução
• A Fellicia utiliza um modelo de apoio e desenvolvimento para 
o artesanato com o reconhecimento do valor do patrimônio 
natural brasileiro e a profissionalização através de um ciclo 
permanente de inovação e aumento da competitividade.
• Ajuda os artesãos nos aspectos técnicos e administrativos e 
colabora com um fundo de inovação para eles. Uma 
porcentagem acordada do valor de venda é restituída aos 
artesãos e suas comunidades. 
• Apresenta uma solução que desenvolve habilidades, cria 
novas conexões e leva à criação de novos produtos para 
novos mercados (e com valor mais elevado).
Dicas do(a) Professor(a)
Bloco 5
Edson H. G. Massi
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual(faça o login 
por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites 
acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que 
você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional.
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Leitura Fundamental
Indicação de leitura 1
O estudo parte do pressuposto de que a criatividade é um 
recurso-chave em uma economia baseada no 
conhecimento. Assim, visa à identificação de áreas com 
sinais potenciais de aglomerações produtivas relacionadas 
ao setor criativo no Brasil e sua provável contribuição para 
o desenvolvimento local.
Referência
DIAS, J. M. N.; LIMA, A. C. D. Indústrias criativas no Brasil: mapeamento de 
aglomerações produtivas potenciais e sua contribuição para o desenvolvimento 
local. Eco. Soc., [s.l.], v. 30, n. 3, p. 1069-1093, 2021.
Indicação de leitura 2
O presente artigo debate como a Economia Criativa, 
fenômeno econômico do final do século XX, que utiliza as 
forças da cultura atreladas à tecnologia e à inovação está 
reconfigurando os espaços das cidades.
Referência
SOUZA, C. C. M. R.; SILVA. G. A reinvenção globalizada dos territórios criativos: do 
contexto global ao nacional. Cad. Metrop., São Paulo, v. 24, n. 53, p. 363-386, 
2022. 
Dica do(a) Professor(a)
Indicamos um excelente documentário de 48 minutos, 
dirigido por Kaio Garcia e idealizado por Lucas Foster, que 
registra os bastidores da vanguarda criativa brasileira. 
Mostra o trajeto percorrido por 12 empreendedores e 
negócios que foram vencedores do Prêmio Brasil Criativo 
em sua terceira edição.
Título: Economia Criativa no Brasil.
Canal: Prêmio Brasil Criativo, no YouTube.
Ano: 2020.
ASSUNÇÃO, D. M.; KUHN JUNIOR, N.; ASHTON, M. S. G. Cidades Criativas e Vila 
Flores: Convergências e Semelhanças no Modelo de Gestão para a Inovação 
Social. Desenvolvimento em Questão, [s.l.], v. 16, n. 43, p. 291-321, 2018.
CNN BRASIL. Setor de economia criativa registra 814 mil novos postos de 
trabalho no 1º trimestre. CNN, 2022. Disponível em: 
https://www.cnnbrasil.com.br/business/setor-de-economia-criativa-registra-
814-mil-novos-postos-de-trabalho-no-1o-trimestre/. Acesso em: 5 set. 2022.
FLEMING, T. A economia criativa brasileira: análise da situação e avaliação do 
Programa de Empreendedorismo Social e Criativo Financiado pelo Newton Fund. 
São Paulo: British Counsil, 2018. 
FLORIDA, R. A Ascensão da classe criativa: e seu papel na transformação do 
trabalho, do lazer, da comunidade e do cotidiano. Porto Alegre: L&PM, 2011.
Referências
GREFFE, X. A economia criativa: uma expressão polimorfa. In: GREFFE, X. A 
economia artisticamente criativa. São Paulo: Iluminuras e Itaú Cultural, 2015.
HOWKINS, J. Creative economy: how people make money from ideas. 
Penguin Global: New York, 2001. 
LANDRY, C. Origens e futuros da cidade criativa. São Paulo: SESl-SP, 2013. 
UNCTAD. Conferência das Nações Unidas Sobre Comércio e 
Desenvolvimento. Relatório de Economia Criativa. Economia Criativa: uma 
opção de desenvolvimento viável. Brasília: Secretaria da Economia 
Criativa/Minc.; São Paulo: Itaú Cultural, 2010. 
UNESCO. ¿Qué es la Red de Ciudades Creativas?. UNESCO, 2022. Disponível 
em: https://es.unesco.org/creative-cities/content/acerca-de. Acesso em: 5 
set. 2022.
Referências
Bons estudos!

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