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Podcast Disciplina: Economia Criativa Título do tema: Cidades e Indústrias Criativas Autoria: Edson H. G. Massi Leitura crítica: Érica Hevellin da Silva Siqueira Abertura: Olá, aluno! No podcast de hoje vamos falar das indústrias criativas e a inovação no mundo globalizado! Primeiramente, gostaria de dizer que existe uma grande base de informações que demonstram os aspectos positivos do alcance das Indústrias Criativas sobre a economia como um todo. A indústria criativa agrega! O que isso significa? Significa que as indústrias criativas criam o conhecimento e ele transborda para os demais setores, principalmente os que se configuram com maiores inovações. E, como fazemos para diferenciar a criatividade da inovação? O valor adicionado pela criatividade na cadeia econômica não difere muito da chamada Economia do Conhecimento com suas inovações. Beleza, mas como então podemos fazer uma diferença? De maneira geral a criatividade está ligada a elementos com significados, emoções, identificação, estes são aspectos dos bens e dos serviços criativos para os sentimentos dos consumidores, já a inovação está ligada ao avanço tecnológico, em como as mudanças dos bens e dos serviços podem trazer produtividade e funcionalidade. Agora que entendemos a diferença entre criatividade e inovação, podemos compreender que incentivando a Indústria Criativa, promovemos a inovação, tanto na parte da demanda como na parte da oferta. Na parte da oferta, um estudo do Grã-Bretanha, denominado “Aglomerados criativos e inovação: colocando a criatividade no Mapa” mostrou que as empresas que investiram o dobro em bases criativas tiveram 25% mais oportunidades de inserir novos produtos ou serviços para o mercado consumidor. Já quando analisamos a parte da oferta, temos que as Indústrias Criativas ofertam ao mercado profissionais criativos, estes profissionais podem trabalhar em qualquer setor e ainda eles colaboram com a criatividade e também na inovação. Aqui mais um exemplo de estudo de caso, agora no setor de saúde australiano. O estudo intitulado “Como ser criativo na área da saúde: a contribuição das atividades criativas para a saúde australiana”, observou que os profissionais criativos na área da saúde possibilitaram no desenvolvimento de novos serviços e produtos inovadores, contribuindo na melhora da eficiência e eficácia dos serviços e diminuindo as barreiras entre pacientes e colaboradores da enfermagem e da medicina. Ainda na parte da demanda das Indústrias Criativas, aqui eu falo em W B A 0 6 0 6 _ v2 .0 especial para os segmentos de tecnologia digital, como os jogos digitais que de maneira usual precisam de ideias criativas e técnicas que contribuem no estímulo para a competição e consequentemente na inovação aos setores em que são os fornecedores. Quando falamos ainda sobre o efeito de transbordamento da Indústria Criativa, este seria o efeito que faz o fenômeno da inovação ir além de suas fronteiras contribuindo para a cadeia produtiva e melhorando a economia. Um exemplo importante também é de que as áreas criativas contribuem em auxiliar os processos de inovações em transmissões e promovendo a captura de valor, na medida em que se voltam às criações, surgem novos conteúdos, formatos, ideias, hábitos e principalmente novos modelos de negócios que abraçam todo esse uso das tecnologias inovadoras. Por fim é importante dizer que segundo a Organização Internacional do Trabalho, os vínculos empregatícios em ocupações criativas, se mantém mesmo que ocorra um direcionamento mundial para a substituição dos trabalhos em virtude da automação e da tecnologia, em síntese os vínculos empregatícios criativos apresentam mais sustentação frente ao desemprego tecnológico. Daí mais uma importante informação para aprofundarmos nosso conhecimento para as Indústrias Criativas e suas oportunidades. Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima! Fechamento:
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