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A despolarização provoca a contração e a 
repolarização causa o relaxamento das fibras 
musculares cardíacas.
SOI - APG CORAÇÃO DE ATLETA
Objetivos
● Definir os fatores que regulam a dinâmica cardíaca (ciclo cardíaco) 
● Entender os princípios básicos de como funciona o ECG 
● Explicar a frequência cardíaca e o débito cardíaco (pré carga, pós carga e contratilidade cardíaca) 
● Relatar como funciona a capacidade adaptativa do coração a curto e longo prazo (na prática de exercício físico)
FATORES QUE REGULAM A DINÂMICA CARDÍACA (CICLO CARDÍACO)
● Um ciclo cardíaco abrange todas as fases relacionadas a um batimento cardíaco. 
● Começa com a sístole atrial (contração das câmaras superiores), seguida pela diástole atrial (relaxamento). Em seguida, 
ocorre a sístole ventricular (contração das câmaras inferiores) e, finalmente, a diástole ventricular (relaxamento). 
● Essas etapas garantem o fluxo sanguíneo eficiente pelo coração.
● Cada batimento contribui para a oxigenação e distribuição de sangue por todo o corpo, sustentando as funções vitais dos 
órgãos.
As principais estruturas relacionadas ao ciclo cardíaco são:
• Câmaras cardíacas (átrios e ventrículos)
• Nó sinoatrial
• Válvulas atrioventriculares (AV)
• Válvulas semilunares
• Artéria aorta
• Artéria e veia pulmonar
• Veias cavas
Como funciona?
● O ciclo cardíaco funciona a partir de impulsos elétricos e diferenças de pressão
● Durante cada ciclo cardíaco, as contrações e relaxamentos alternados dos átrios e ventrículos geram um movimento 
coordenado. 
● Quando uma câmara do coração se contrai, a pressão arterial nela aumenta, impulsionando o sangue das áreas de alta 
pressão para as de baixa pressão. Esse processo permite o bombeamento eficiente do sangue, garantindo sua 
circulação pelo corpo.
-
SÍSTOLE ATRIAL - abertura das valvas AV
SÍSTOLE VENTRICULAR - fechamento das valvas AV
CONTRAÇÃO ISOVOLUMETRICA - abertura das valvas semilu
EJEÇÃO VENTRICULAR 
RELAXAMENTO ISOVOLUMETRICO - fechamento da semi e 
abertura da AV
FASES
● O coração recebe o sangue nos dois átrios
● Aproximadamente 70% do sangue escoa p os ventrículos 
de forma passiva (sem contração cardíaca).
Inicia a:
SÍSTOLE ATRIAL (0,1s)
● Os átrios se contraem devido à despolarização no nó
sinoatrial .
● A contração atrial gera pressão nos átrios, forçando a
abertura das válvulas atrioventriculares (AV) e permitindo que
o sangue flua para os ventrículos.
— A sístole atrial contribui com os últimos 25 ml de sangue ao volume existente em cada ventrículo (cerca de 105 ml) no final 
da diástole ventricular.
— Ao término da sístole atrial, inicia-se a diástole ventricular, e cada ventrículo contém aproximadamente 130 ml de sangue, 
chamado de Volume Diastólico Final (VDF).
SÍSTOLE VENTRICULAR (0,3s)
● A despolarização ventricular aumenta a pressão intraventricular, que é marcado pela onda T no ECG
— A pressão vai fechar as válvulas atrioventriculares (AV), iniciando o período
de CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTICA de cerca de 0,05 segundos.
— Os ventrículos começam a se contrair, a pressão intraventricular continua a aumentar, atingindo a pressão necessária 
para abrir as válvulas semilunares (aórtica e pulmonar).
● Início da EJEÇÃO VENTRICULAR: dos ventrículos para as grandes artérias.
● aproximadamente 70 ml de sangue são expelidos do ventrículo esquerdo para a aorta, e do ventrículo direito para o 
tronco pulmonar.
(Cerca de 30% do volume fica nas câmaras para iniciar o próximo ciclo).
—O volume em cada ventrículo ao final da sístole, cerca de 60 ml, é denominado Volume Sistólico Final (VSF).
No RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO (0,4s) * a pressão diminui e as válvulas semilunares se fecham,
A pressão dentro dos ventrículos fica menor que a dos átrios, permitindo a abertura das válvulas atrioventriculares. 
O sangue é rapidamente expulso das câmaras superiores pela sístole atrial, completando o ciclo.
-> Tricpid emitral
-> p) que não haja refluxo
do sangue.
excede a pressão nasartéria
T
O ciclo cardíaco é um processo complexo que envolve a despolarização e contração das câmaras cardíacas em sincronia. 
Vamos entender a sequência dos eventos durante um ciclo, considerando uma frequência cardíaca de 75 batimentos por 
minuto:
1. Início do Potencial de Ação Cardíaco:
• O potencial de ação começa no nó SA, propagando-se pelos átrios em cerca de 0,03 segundos, refletindo na onda P 
no ECG.
2. Contração dos Átrios (Sístole Atrial):
• Após o início da onda P, os átrios se contraem durante a sístole atrial. O potencial de ação desacelera no nó AV, 
permitindo a contração dos átrios antes da sístole ventricular.
3. Despolarização e Contração Ventricular (Sístole Ventricular):
• O potencial de ação se propaga rapidamente pelos ventrículos (complexo QRS) cerca de 0,2 segundos após o início 
da onda P. A sístole ventricular começa, espremendo o sangue em direção às válvulas semilunares.
4. Repolarização Ventricular (Onda T):
• A repolarização das fibras ventriculares ocorre em cerca de 0,4 segundos após o início da onda P, produzindo a onda 
T no ECG.
5. Relaxamento Ventricular (Diástole Ventricular):
• Após a onda T, os ventrículos começam a relaxar durante a diástole ventricular, que está completa em 0,6 segundos. 
Durante este período, os ventrículos estão relaxados, preparando-se para o próximo ciclo.
6. Relaxamento Geral (Fibras Relaxadas):
• Nos próximos 0,2 segundos, tanto as fibras atriais quanto ventriculares estão relaxadas. Em 0,8 segundos, a onda P 
aparece novamente no ECG, marcando o início de um novo ciclo.
BULHAS CARDÍACAS
● A ausculta, realizada geralmente com um estetoscópio, é crucial para ouvir os sons cardíacos e obter informações sobre 
a saúde do coração. Durante cada ciclo cardíaco, há quatro bulhas cardíacas, mas apenas a primeira (B1) e a segunda 
(B2) são audíveis em um coração normal.
1.Primeira Bulha (B1):
 - Som mais forte e mais longo, descrito como um "tum". 
 - Ela é gerada pela turbulência do sangue associada ao
fechamento das válvulas atrioventriculares (AV)
imediatamente após o início da sístole ventricular.
2. Segunda Bulha (B2):
 -Som mais breve e, descrito como um "tá". Ela é causada
pela turbulência do sangue associada ao fechamento das
válvulas semilunares 
3. Bulhas Não Auscultadas (B3 e B4):
 - As bulhas B3 e B4 geralmente não são intensas o suficiente para serem ouvidas.
● A ausculta cardíaca é essencial para avaliar a função cardíaca e identificar possíveis anomalias nas válvulas e no fluxo 
sanguíneo.
Depois
(~ o fechamentodasvalasdoCrocoee produzemsom,,
.
COMO FUNCIONA O ECG (ELETROCARDIOGRAMA)
● Conforme os potenciais de ação se propagam ao
longo do coração, eles produzem correntes elétricas
que podem ser detectadas na superfície do corpo.
O eletrocardiograma (ECG) é um registro desses sinais
elétricos. 
● O ECG é composto pelo registro do potencial de ação
produzido por todas as fibras musculares do coração
durante cada batimento cardíaco.
—O instrumento utilizado para registrar as alterações
 é um eletrocardiógrafo.
— Muitas vezes o técnico em eletrocardiograma aplica um gel sob
a pele para facilitar a captação desses estímulos.
1. Posicionamento de Eletrodos
• Em prática clínica, eletrodos são posicionados nos braços
e pernas (derivações dos membros) e em seis posições do tórax
(derivações torácicas) para registrar o ECG.
• O eletrocardiógrafo amplifica os sinais elétricos e gera 12 traçados diferentes a partir das combinações de derivações, 
fornecendo informações detalhadas sobre a atividade elétrica cardíaca.
2. Interpretação do ECG
• Cada eletrodo registra uma atividade elétrica discrepante, permitindo determinar anormalidades na via condutora, 
dilatação cardíaca, danos em regiões específicas do coração e identificar causas de dor torácica.
3. Registros
● Onda P: possui um pequeno desvio para cima 
(despolarização atrial) que se propaga do nó atrial para 
ambos os átrios pelas fibras contrateis. 
● Complexo QRS: representa a despolarização ventricular 
rápida. 
● Onda T: indica a repolarizaçãoventricular
O impulso gerado pelo nó sinoatrial segue em direção ao nó
atrioventricular despolarizando os átrios, ou seja, fará os átrios
sair do repouso pela entrada de íons Na+ ficando ativo e positivo.
● Isso vai registrar uma onda positiva e uma pequena amplitude
de duração nessa onda positiva que chamamos de ONDA P.
● O impulso chegará ao nó atrioventricular e como sua área é 
pequena, registrará apenas uma linha reta que denominamos 
de SEGMENTO PR OU PQ. 
Após isso chegou a vez do
↳
s lento antes dei pos ventriculos
Como decorar? Eu decorei 
que após uma positiva 
sempre virá uma negativa, ou 
seja, a Onda P+, Onda Q-, 
Onda R+, Onda S-
● Dando continuidade, as ondas chegaram à região do ápice resultando
No complexo QRS
— Finalizando assim a despolarização dos ventrículos. seg ST
● Após todo o processo de despolarização as células irão se repolarizar,
ou seja, os íons sódio Na+ que entrou na célula irá sair resultando em uma ONDA T.
Em resumo, a onda P é a despolarização dos átrios; 
o complexo QRS é a despolarização dos ventrículos
e a onda T é a repolarização dos ventrículos 
** A repolarização dos átrios acontece concomitante c a despolarização ventricular (complexo QRS)
4. Características das Ondas
 * A onda T é menor e mais larga que o complexo QRS devido
à repolarização mais lenta.
Durante o período de platô da despolarização constante, o ECG permanece reto.
● Onda P - se está precedida do complexo QRS significa que o impulso elétrico esta
sendo originado no Nó SA.
Anomalias:
Ondas P Maiores
 * Indicam aumento das dimensões de um átrio.
 * Sugerem possíveis condições como hipertrofia atrial, onde o átrio pode estar dilatado devido a sobrecarga de volume ou 
pressão.
Onda Q Alargada
 * Pode indicar um infarto agudo do miocárdio.
 * Pode ser um sinal de necrose do tecido cardíaco devido à falta de irrigação sanguínea adequada.
Onda R Alargada
 * Geralmente indica ventrículos aumentados (hipertrofia ventricular).
 * Pode ser observada em condições como hipertensão arterial
Onda T Mais Plana
 * Pode indicar isquemia miocárdica, onde o músculo cardíaco não está recebendo oxigênio suficiente.
 * E associada à doença da artéria coronária, onde há redução do fluxo sanguíneo para o coração.
&
segmento éuma reta
Importante
↳ Prote é PLATO -
émais forte
 A précarga pode ser comparada ao estiramento de uma faixa 
de borracha. Quanto mais esticada está a faixa de borracha, 
com mais força ela retornará quando liberada.
 é o fluido que preenche o espaço entre as 
células dos tecidos
DÉBITO CARDÍACO 
● O débito cardíaco (DC), é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo (ou ventrículo direito) na aorta (ou tronco 
pulmonar) a cada minuto, é determinado pelo volume sistólico (VS) multiplicado pela frequência cardíaca (FC):
Um exemplo: um adulto típico em repouso tem um volume sistólico médio de 70 ml/batimento e uma frequência cardíaca de 
cerca de 75 bpm, resultando em um débito cardíaco médio de 5,25 l/min. 
● Fatores como aumento do volume sistólico ou frequência cardíaca elevam o débito cardíaco. 
● Durante o exercício, esses fatores podem aumentar substancialmente, refletindo uma maior demanda 
metabólica.
A reserva cardíaca, é a diferença entre o débito cardíaco máximo e o débito cardíaco em repouso.
● A pessoa média tem uma reserva cardíaca de quatro a cinco vezes o valor em repouso, enquanto atletas de elite podem 
ter uma reserva sete a oito vezes maior. 
● Indivíduos com doenças cardíacas graves podem ter pouca ou nenhuma reserva cardíaca, limitando sua capacidade 
para realizar tarefas diárias simples.
Regulação do volume sistólico que é a quantidade de sangue ejetada pelos ventrículos a cada contração, é influenciada 
por três fatores: pré-carga, contratilidade e pós-carga.
1. Pré-carga: refere-se à pressão ou volume de sangue nos ventrículos no final da fase de diástole, quando o 
coração está relaxado e se enchendo de sangue.
• Refere-se ao estiramento nas fibras musculares cardíacas antes da contração.
• quanto mais sangue no coração, maior será a força de contração durante a sístole, então é maior a pré carga 
seguindo a Lei de Frank-Starling do coração.
2. Contratilidade do miocárdio 
• Refere-se à força de contração para uma determinada pré-carga/ Representa a capacidade do músculo cardíaco de 
se contrair e gerar força.
• As substâncias que aumentam a contratilidade são agentes inotrópicos positivos; as que diminuem são os agentes 
inotrópicos negativos.
• Estímulos simpáticos, epinefrina, norepinefrina e outros fatores q aumentam o cálcio no líquido intersticial, resultam 
em efeitos inotrópicos positivos.
• Bloqueadores dos canais de cálcio, certos anestésicos e condições como acidose têm efeitos inotrópicos negativos.
3. Pós-carga: 
 - É a pressão que o coração deve vencer para ejetar o sangue dos ventrículos para a circulação sistêmica ou pulmonar, 
antes que as válvulas semilunares se abram.
 - Uma pós-carga aumentada pode dificultar a ejeção do sangue do coração, exigindo maior força contrátil para superar 
essa resistência.
Hormal
Atleta
Doente
1. Hipoxia: Baixo oxigênio, afeta tecidos.
2. Acidose: pH sanguíneo baixo, acidez elevada.
3. Alcalose: pH sanguíneo alto, alcalinidade elevada.
é uma rede complexa de estruturas cerebrais 
envolvidas em funções como emoções, 
comportamentos motivados, memória e 
regulação do sistema autônomo.
Esses três fatores trabalham juntos para manter um equilíbrio, garantindo volumes iguais de sangue ejetados pelos 
ventrículos esquerdo e direito e mantendo a eficiência do sistema circulatório.
FREQUÊNCIA CARDÍACA 
● Os principais reguladores da frequência cardíaca são a divisão autônoma do sistema nervoso e os hormônios liberados 
pelas glândulas suprarrenais, como a epinefrina e a norepinefrina. Esses sistemas se ajustam dinamicamente para 
garantir uma resposta adaptativa às necessidades metabólicas e circulatórias do organismo.
Regulação autonômica da frequência cardíaca
● Inicia-se no centro cardiovascular no bulbo, recebendo
informações de receptores sensoriais e centros cerebrais
superiores. O sistema límbico, ao antecipar a atividade
física, aumenta a frequência cardíaca por meio de impulsos
nervosos para o centro cardiovascular. 
● Proprioceptores, quimiorreceptores e barorreceptores também influenciam essa regulação, monitorando posição dos 
membros, alterações químicas no sangue e estiramento arterial, respectivamente.
● Os nervos simpáticos, originados no bulbo e estendendo-se à medula espinal torácica, liberam norepinefrina, acelerando 
a frequência cardíaca e aumentando a contratilidade. 
● Nervos vagos parassimpáticos, liberando acetilcolina, diminuem a frequência cardíaca.
Há um equilíbrio dinâmico entre a estimulação simpática e parassimpática. Em repouso, a estimulação parassimpática 
predomina, e a frequência cardíaca diminui, mas em situações desafiadoras, a estimulação simpática prevalece para atender 
às demandas circulatórias.
Regulação química das frequências cardíacas 
● Envolve fatores como hipoxia, acidose e alcalose, que podem deprimir a atividade cardíaca. 
● Hormônios como epinefrina, norepinefrina e hormônios tireoidianos influenciam a frequência e a contratilidade cardíacas. 
Níveis elevados de K+ ou Na+ no sangue diminuem a frequência e a contratilidade cardíacas, enquanto o aumento do 
Ca2+ intersticial acelera a frequência e fortalece as contrações.
OUTROS FATORES
Fatores como idade, sexo, condicionamento físico e temperatura corporal afetam a frequência cardíaca em repouso. 
● Recém-nascidos geralmente têm uma frequência mais alta que diminui ao longo da vida. 
● Mulheres adultas podem ter frequências mais altas que os homens, mas o exercício regular tende a reduzir a frequência 
em ambos. 
● A temperatura corporal elevada aumenta a frequência cardíaca, enquanto a diminuição da temperatura a reduz.
● Em situações clínicas, a redução da frequência cardíaca pode ser alcançada por meio da hipotermia controlada durante 
procedimentoscirúrgicos, diminuindo o metabolismo e as demandas de oxigênio dos tecidos.
-->
↑
COMO FUNCIONA A CAPACIDADE ADAPTATIVA DO CORAÇÃO À CURTO E LONGO PRAZO (na prática de exercício 
físico)
● O exercício afeta positivamente o coração, melhorando o condicionamento cardiorrespiratório. 
● Exercícios aeróbicos, como corrida e natação, aumentam o débito cardíaco e a taxa metabólica. 
● Recomenda-se 3-5 sessões semanais para a saúde cardiovascular. 
● Atletas treinados podem ter cardiomegalia fisiológica, um coração maior, mas mantêm frequência cardíaca de repouso 
semelhante. 
● A bradicardia de repouso - baixa FC (40-60 bpm) é comum em atletas treinados. 
● O exercício regular reduz pressão arterial, ansiedade, depressão, controla peso e promove a dissolução de coágulos.
A capacidade adaptativa do coração durante o exercício ocorre tanto a curto quanto a longo prazo
Curto Prazo:
● Durante o exercício, o corpo precisa de mais oxigênio e nutrientes. 
● A curto prazo, o coração responde aumentando a frequência cardíaca e a contratilidade para bombear mais sangue rico 
em oxigênio para os músculos em atividade. Isso é conhecido como resposta aguda ao exercício.
Longo Prazo:
● Com o treinamento regular, o coração passa por adaptações a longo prazo. O débito cardíaco máximo aumenta, 
permitindo que o coração bombeie mais sangue a cada contração. Isso resulta em uma distribuição mais eficiente de 
oxigênio e nutrientes. 
● Além disso, o coração pode sofrer hipertrofia, ficando mais forte e eficiente. As adaptações incluem também um aumento 
na densidade capilar muscular e uma melhoria na eficiência das trocas gasosas nos pulmões.
Em resumo, a curto prazo, o coração responde imediatamente ao exercício, e a longo prazo, ele se adapta estrutural e 
funcionalmente para lidar melhor com as demandas do exercício físico regular.
Referências 
Tortora, Gerard, J. e Bryan Derrickson. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (16th edição). 
Grupo GEN, 2023.

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