Buscar

Slides - Doenças Neurológicas (Parte 1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 144 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 144 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 144 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA 
NAS NEUROPATIAS 
Juliana Crucinsky 
O Cérebro 
Pesa cerca de 1,4 Kg 
•1,1 trilhão de células 
•100 bilhões de neurônios 
•Cada neurônio realiza cerca de 5000 sinapses 
•Cada neurônio dispara de 5 a 50 vezes por 
minuto 
•O SN interage com todo o corpo e permite a 
nossa interação com o mundo 
É responsável pelo consumo de 25% 
do oxigênio e da glicose, mesmo 
durante o sono! 
•Maior risco de estresse oxidativo 
Sinapses 
 
As sinapses fazem 
as informações 
circularem pelo 
corpo e estão por 
trás de todas as 
reações, 
voluntárias ou 
não, do nosso 
corpo. 
 
Cérebro e sistema nervoso 
Sistema 
Nervoso 
Central (SNC) 
Encéfalo 
Cerebelo 
Medula 
espinhal 
Periférico 
(SNP) 
SNP somático 
SNP autônomo 
(ou vegetativo) 
Simpático 
Parassimpático 
Sistema nervoso periférico (SNP): 
• Nervos (prolongamento dos 
neurônios) 
• Gânglios periféricos 
Anatomicamente o sistema nervoso divide-se em: 
Sistema nervoso central (SNC): 
• Cérebro 
• Cerebelo 
• Medula espinhal 
Cerebelo 
Substância branca: 
Formada pelo 
prolongamento dos 
neurônios, e células 
da glia. 
Possui essa cor por 
causa da mielina. 
Substância cinzenta: 
Formada pelos 
neurônios, axônios 
não mielinizados e 
células da glia. 
É na substância 
cinzenta que ocorrem 
as sinapses do SNC 
 
 
O encéfalo é protegido pela caixa craniana (crânio) e 
pelas meninges: 
o dura-máter (a externa) 
o aracnóide (a do meio) 
o pia-máter (a interna). 
Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um 
espaço preenchido por um líquido denominado 
líquido cefalorraquidiano ou líquor. 
 
 
Medula espinhal 
• É uma extensão do 
cérebro – prolonga-
se desde a base do 
crânio até abaixo das 
costelas 
• Fica protegida pela 
coluna vertebral e 
pelas meninges 
Localizado na parte 
inferior do encéfalo, 
Conduz os impulsos 
nervosos do cérebro 
para a medula espinhal 
e vice-versa. 
Produz os estímulos 
nervosos que controlam 
as atividades vitais 
(movimentos 
respiratórios, os 
batimentos cardíacos) e 
os reflexos, como a 
tosse, o espirro e a 
deglutição. 
 
Tronco encefálico 
Barreira hematoencefálica 
Formada por 
capilares que 
possuem menor 
permeabilidade 
entre as tight 
junctions entre as 
células endoteliais 
Barreira funcional e protetora, que dificulta a passagem de determinadas 
substâncias (antibióticos, agentes químicos e toxinas) do sangue para o 
tecido nervoso. 
Tight junctions 
Células endoteliais 
Microveias 
cerebrais 
Células sanguíneas 
Células do 
sistema nervoso 
Cérebro e sistema nervoso 
Sistema 
Nervoso 
Central (SNC) 
Encéfalo 
Cerebelo 
Medula 
espinhal 
Periférico 
(SNP) 
SNP somático 
SNP autônomo 
(ou vegetativo) 
Simpático 
Parassimpático 
Sistema Nervoso Periférico 
Constituído: 
• Nervos: feixes de fibras nervosas envoltas por 
tecido conjuntivo 
• Gânglios: aglomerados de corpos de neurônios 
fora do SNC 
Função: 
• Conectar o SNC as diversas partes corpo do 
animal. 
Sistema Nervoso 
Parassimpático 
Sistema Nervoso 
Simpático 
Luta e 
fuga 
Descanso 
e digestão 
• Neurônios possuem grande quantidade de 
mitocôndrias e de lipídios: 
• Grande risco de estresse oxidativo e peroxidação 
lipídica!!! 
Bainha de mielina – camada 
lipídica que reveste os axônios. 
Atua como isolante elétrico, 
otimizando o impulso nervoso 
(potenciais de ação) 
Células do Sistema Nervoso 
Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 12ed. 
Células da Glia 
(neuroglia) 
Oligodendrócitos – se “enrolam” em 
volta dos axônios, no SNC, onde 
produzem a bainha de mielina. 
Ependimócitos – células epiteliais que 
revestem os ventrículos do cérebro e o 
canal central da medula espinhal. Podem 
ser ciliadas, para facilitar a movimentação 
do líquido cefalorraquidiano 
Células de Schwann – mesma função 
dos Oligodendrócitos, porém se 
localizam no SN periférico. 
Astrócitos - possuem forma de estrela. Tem 
função de sustentação e controle da 
composição de íons e moléculas do 
ambiente extracelular. 
Micróglia – células fagocitárias. Atuam na 
inflamação e reparação do SNC. Secretam 
citocinas e removem restos celulares 
decorrentes de lesões neuronais. 
Micróglia 
Células do Sistema imune 
• Sistema mononuclear fagocitário do SNC 
São células fagocitárias 
• Derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue. 
• Quando ativadas, transformam-se em macrófagos e em células apresentadoras de 
antígenos 
Ativada na presença de eventos patológicos no SNC 
• Atua na inflamação e reparo do SNC 
Na presença de inflamação, secretam: 
• Citocinas reguladoras da imunidade, 
• Mediadores inflamatórios 
• EROs, ERNs 
• Removem restos celulares decorrentes de lesões no SNC 
Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 12ed. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Neurônios e Sinapses 
Sinapses são as 
responsáveis pela 
transmissão dos 
impulsos nervosos. 
São os locais de 
contato entre 2 
neurônios ou entre 
um neurônio e outra 
célula muscular ou 
glandular. 
Transmissão do Impulso Nervoso 
(Potenciais de Ação) 
Quando o potencial de ação 
(descarga elétrica) chega na 
terminação do axônio, promove a 
liberação dos neurotransmissores 
armazenados, que vão estimular 
ou inibir outros neurônios ou 
células não neurais, como as 
musculares e glândulas. 
 
Na nova sinapse – há uma 
descarga elétrica (potencial de 
ação) e liberação de outro 
neurotransmissor e assim em 
diante. 
Sinapses elétricas 
Sinapses Elétricas 
• Transmitem informação instantaneamente de uma 
célula para outra, com transferência direta de 
corrente elétrica entre a célula pré-sináptica e a 
pós-sináptica. 
• São particularmente úteis quando a velocidade e a 
precisão na transmissão do impulso são 
fundamentais, como, por exemplo, no músculo 
cardíaco e no músculo liso. 
Sinapses químicas 
Sinapses 
Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 12ed. 
A maioria dos 
neurotransmissores são 
aminas, aminoácidos ou 
pequenos peptídeos 
(neuropeptídios). 
Ex: acetilcolina, 
noradrenalina, 
serotonina, etc 
Terminal pré-sináptico 
Região pós-sináptica 
1) A despolarização 
da membrana pré-
sináptica induz... 
2) Breve abertura dos 
canais de cálcio... 
3) O influxo de cálcio 
promove a exocitose 
das vesículas 
sinápticas com...... 
4) A liberação do 
neurotransmissor. 
7) Recuperação 
de membrana 
pelas vesículas 
5) O neurotransmissor reage 
com os receptores e... 
6) Promove a despolarização 
da membrana pós-sináptica 
Sinapse química 
Plasticidade Sináptica 
Capacidade dos neurônios de modificar suas sinapses: 
• Fundamental para as funções cognitivas (memória e aprendizado). 
Sinapses se modificam a partir da interação com o meio 
ambiente: 
• Pode ocorrer reforço da sinapse (ao estudar novamente o mesmo 
conteúdo) 
• Enfraquecimento ou desaparecimento da sinapse (quando nunca 
mais se estuda determinado conteúdo) 
• Formação de novas sinapses (quando se adiciona novas informações 
sobre um conteúdo conhecido). 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Neurotransmissores 
Substâncias químicas sintetizadas e estocadas em 
neurônios pré-sinápticos. 
São liberados sob estímulo e exercem seus efeitos 
após ligação com receptor específico no neurônio 
pós-sináptico 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Neurotransmissores primários 
Glutamato 
• Principal neurotransmissor excitatório 
GABA (ácido gama amino butírico) 
• Principal neurotransmissor inibitório 
Neuromoduladores 
Serotonina 
• Regula o humor, o sono e a digestão. 
Dopamina 
• Relação com recompensa e atenção. 
Norepinefrina e epinefrina 
• Alertam e excitam 
Acetilcolina 
• Estimula a vigília e o aprendizado 
Neuropeptídeos 
Opióides 
• Reduzem o estresse, aliviam a dor, geram sensação de bem estar – 
ex: endorfinas 
Oxictocina 
• Promove o comportamentode cuidado e carinho com crianças e o 
estreitamento de laços entre os casais 
• Associada com relacionamentos felizes e amor 
Estrogênio 
• O cérebro de homens e mulheres contém receptores de 
estrogênio 
• Afeta a libido, o humor e a memória 
Outros neuroquímicos 
Vasopressina 
• Mantém o vínculo com o companheiro 
• Em homens, pode gerar agressividade contra rivais 
sexuais 
Cortisol 
• Liberado pelas adrenais durante a reação de 
estresse 
• Estimula a amígdala cerebelar e inibe o hipocampo 
Ações dos principais 
neurotransmissores 
Glutamato 
Neurotransmissor excitatório, capaz de atuar sobre todos os neurônios. 
Quando usado como neurotransmissor, é sintetizado a partir da glutamina e do alfa-
cetoglutarato na glia 
Ao ser liberado durante uma sinapse, é captado pelas células gliais vizinhas por uma bomba 
de recepção (transportador de aminoácidos excitatórios – EAAT). 
Após ser recaptado, é convertido em glutamina pela enzima glutamina sintetase, nas células 
da glia, para ser armazenado e não ser desviado para fora da neuróglia para síntese protéica. 
A glutamina pode ser transportada e pode retornar, onde é convertida em glutamato, pela 
enzima glutaminase, para atuar como neurotransmissor. 
Quando o glutamato é liberado, suas ações não são interrompidas por decomposição 
enzimática, maas sim por remoção das EAAT em neurônios ou células gliais. 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Glutamato - ações 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
É produzido no córtex cerebral e está envolvido em: 
• Plasticidade sináptica 
• Aprendizado 
• Memória 
Necessita de uma transmissão bem regulada pois se estiver em 
excesso, torna-se neurotóxico e causa morte neuronal. 
Concentrações alteradas de glutamato estão presentes nas 
seguintes patologias: 
• Depressão 
• Epilepsia 
• Esquizofrenia 
• ELA (esclerose lateral amiotrófica) 
GABA (ác γ-aminobutírico) 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
 
Principal neurotransmissor inibitório. Entretanto, em algumas situações (inicio 
e durante a fase crônica da epilepsia, por exemplo) atua como excitatório. 
Sintetizado a partir do glutamato, pela enzima glutamato descarboxilase, 
dependente de B6 
Auxilia na regulação de diversas funções fisiológicas, incluindo funções do TGI. 
Alterações na neurotransmissão gabaérgica podem estar associadas a 
algumas patologias: 
•Autismo 
•Epilepsia 
•Transtorno bipolar 
•Esquizofrenia 
Aminas vasoativas: 
Adrenalina, noradrenalina, 
dopamina 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
 
São produzidas a partir do aminoácido tirosina. 
São degradadas pela enzima monoamino oxidase (MAO). 
Muitos medicamentos para tratamento de distúrbios 
psiquiátricos agem inibindo a MAO, para evitar a destruição 
das monoaminas. 
Dopamina 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Neurotransmissor monoaminérgico, derivado da tirosina, importante para o 
controle do sistema de recompensa 
Produzida pelas células da substância nigra 
Disfunções nas vias dopaminérgicas causam: 
• Anedonia 
• Melancolia 
• Alterações cognitivas 
• Esquizofrenia 
• Transtorno bipolar 
• TDAH 
Diminuição da dopamina causa: 
• Doença de Huntington 
• Parkinson 
Contém as 
células 
produtoras de 
dopamina 
Células possuem 
neuromelanina – são mais 
pigmentadas. A 
degeneração destes 
neurônios é a principal 
causa da doença de 
Parkinson. 
Dopamina 
L-tirosina 
L- dopa 
Tirosina hidroxilase 
(tetra-hidrobiopterina, O2) 
DOPA descarboxilase 
B6 
B9, B12 
Sinapse 
 
Após a sinapse: 
1) Dopa é recaptada pelo 
neurônio pré-sináptico; 
2) Dopa é degradada (na 
fenda sináptica ou no 
citoplasma do neurônio) 
pela MAOB e aldeído 
desidrogenase (formando 
ácido de-hidrofenilacético, 
que será metilado pela 
enzima catecol-O-
metiltransferase (COMT), 
formando ácido 
homovanílico. 
 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Noradrenalina (ou norepinefrina) 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Neurotransmissor monoaminérgico, também derivado da tirosina, importante 
para: 
• Controle de funções autonômicas e endócrinas 
• Aprendizado 
• Memória 
• Regulação do estado afetivo 
É produzida no córtex da glândula adrenal 
Principal neurotransmissor liberado por neurônios simpáticos pós-ganglionares em 
tecidos periféricos. 
Principais efeitos da nora fora do SNC: 
• Aumenta a frequência e contratilidade cardíaca 
• Aumento do tônus vascular 
• Aumento da atividade do sistema renina-angiotensina e reabsorção renal de cálcio 
Dopamina 
L-tirosina 
L- dopa 
Tirosina hidroxilase 
DOPA descarboxilase 
B6 
B9, B12, O2 
Ascorbato, O2 
Noradrenalina 
Dopamina β-hidroxilase 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Adrenalina (ou Epinefrina) 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Neurotransmissor monoaminérgico produzido 
a partir da noradrenalina, importante para: 
• Controle de funções autonômicas e endócrinas 
Produzida no SNC e na medula adrenal, em 
situações de estresse 
Dopamina 
L-tirosina 
L- dopa 
Tirosina hidroxilase 
DOPA descarboxilase 
B6 
B9, B12, O2 
Feniletanolamina N-
metil transferase 
Ascorbato, O2 
Noradrenalina Adrenalina 
Dopamina β-
hidroxilase 
SAMe 
SNC ou medula adrenal (em 
situações de estresse – 
ativação do eixo 
hipotálamo-hipófise- 
adrenal) 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Serotonina (5-
hidroxitriptamina ou 5-HT) 
Neurotransmissor monoaminérgico, sintetizada a partir do triptofano 
• Triptofano circula ligado à albumina e precisa competir com outros aminoácidos para 
atravessa a barreira hematoencefálica – leucina, isoleucina, valina, tirosina, fenilalanina 
e metionina. 
• Obs: suplementar triptofano no mesmo momento que estes aa, não funciona! 
Função no controle: 
• Da ingestão alimentar, 
• Termorregulação, 
• Ciclo de sono e vigília, 
• Memória 
• Regulação do humor 
• Motilidade intestinal 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
5-Hidroxitriptofano 
5-Hidroxitriptamina 
(serotonina) 
N-Acetil-5-
Hidroxitriptamina 
N-Acetil-5-
Metoxitriptamina 
(melatonina) 
 
Descarboxilase 
 
 
 
5-Hidroxitriptamina 
N-acetiltransferase 
 
 
Hidroxi-indole 
 
Metiltransferase 
 
B6 
NAC 
Mg2+ 
Radogna F, Diederich M, Ghibelli L. Biochem Pharmacol. 2010 Dec 15;80(12):1844-52. 
TNF-α 
IFN-γ 
Triptofano 
IDO Via das 
Quinureninas: 
Ác. Quinolínico 
Ác. Quinurênico 
Nicotinamida 
Glândula Pineal 
B9, B12, 
NADPH, O2 
Fe ou Cu 
Vesículas sinápticas 
Sinapse 
5-Hidroxitriptofano 
5-Hidroxitriptamina 
(serotonina) 
N-Acetil-5-
Hidroxitriptamina 
N-Acetil-5-
Metoxitriptamina 
(melatonina) 
 
Descarboxilase 
 
 
 
5-Hidroxitriptamina 
N-acetiltransferase 
 
 
Hidroxi-indole 
 
Metiltransferase 
 
B6 
NAC 
Mg2+ 
Radogna F, Diederich M, Ghibelli L. Biochem Pharmacol. 2010 Dec 15;80(12):1844-52. 
Triptofano 
Glândula Pineal 
B9, B12, 
NADPH, O2 
Fe ou Cu 
Vesículas sinápticas 
Sinapse 
Após a sinapse a [serotonina] ↓: 
1) Recaptação pelos 
transportadores de serotonina 
(SERT); 
2) Degradação pela MAO na fenda 
sináptica e pela áldeidodesidrogenase – formando ácido 5-
hidroxi-indolacético (eliminado na 
urina) 
Serotonina 
Também produzida fora do SNC: 
• Nas plaquetas – armazenam a serotonina para evitar concentrações 
elevadas no plasma. Captação ocorre rapidamente, por um mecanismo 
saturável que envolve os receptadores de serotonina (SERT) – pode ser 
apenas armazenada ou degradada pela MAO (monoamina-oxidase). 
• No intestino (células enterocromafins) - 95% de toda a serotonina 
produzida 
Produção regulada por estímulos neurais vindos do SN 
entérico 
• Principal função: auxiliar no controle dos reflexos peristálticos e 
secretórios do intestino. 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Glândula Pineal 
Melatonina 
(N-Acetil-5-
Metoxitriptamina) 
Escuridão 
Melatonina 
Regulação do ritmo circadiano (sono-vigília) 
• Correção dos distúrbios relacionados ao jet-lag 
Ação antioxidante e anti-amiloidogênica 
• Prevenção do estresse oxidativo 
• Prevenção da dç de Alzheimer 
Regulação da produção de insulina, glucagon e cortisol 
• Aumenta o gasto energético, principalmente do tecido adiposo marrom 
• Possível ação antiobesogênica 
Baixa produção está associada a: 
• Resistencia insulínica, DM2, síndrome metabólica 
• Dislipidemia 
• Obesidade 
Melatonina - Possíveis 
aplicações clínicas: 
Tratamento da enxaqueca 
Depressão 
Doenças metabólicos e SOP 
Ação antitumoral e antimetastático 
DM2 / síndrome metabólica / obesidade 
 
Ações da melatonina: 
 
Controla a produção de mediadores inflamatórios 
Melhora a cicatrização 
Potente ação antioxidante – neutralização dos RL em tecidos inflamados 
Modula atividade das enzimas catalase, glutationa peroxidase e SOD 
↓ Risco de HAS, aterosclerose, câncer e efeitos do envelhecimento 
 
Eixo hipotálamo-hipófise (ou 
pituitária) – adrenal (eixo HPA) 
Vasopressina e hormônio liberador de corticotropina (HLC) (produzidas no hipotálamo) controlam o 
eixo HPA: 
Estimulam a secreção de ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) pela hipófise. 
ACTH estimula a adrenal a produzir glicocorticoides (no córtex adrenal) 
Os glicocorticoides se ligam a seus receptores em múltiplos tecidos-alvo, incluindo o eixo HPA, onde 
inibem (feedback negativo) a produção de ACTH (na hipófise) e do HLC (no hipotálamo). 
Os glicocorticoides regulam a função de quase todos os tecidos corporais, porém seus efeitos 
fisiológicos mais conhecidos são sobre a regulação do metabolismo energético . 
Os efeitos antiinflamatórios e imunossupressores dos glicocorticóides são evidentes em doses 
farmacológicas, ao passo que, fisiologicamente, esses hormônios possuem um importante papel 
regulatório no sistema imunológico. 
Cortisol 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Algumas horas do despertar, há um pico de ACTH, que 
estimula a liberação de cortisol 
Cortisol se opõe à ação da melatonina 
Também é secretado em presença de estressores (estresse 
físico, emocional, hídrico, alimentar, jejum, etc) 
• Há liberação de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) e de 
vasopressina em neurônios do núcleo paraventricular do hipotálamo, 
em resposta ao estresse, estimulando a síntese de cortisol na adrenal 
Cortisol 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Cortisol 
Formação 
de osso / 
reabsorção 
óssea 
 Tecido 
conjuntivo 
 Resposta 
inflamatória 
 Filtração 
glomerular 
Mantém 
debito 
cardíaco / 
tônus 
arteriolar 
Facilita 
maturação do 
feto 
Modula o 
estado de 
vigília 
 Massa 
muscular 
Fatores que aumentam a 
produção de Cortisol 
. 
Naves. Nutrição Clínica Funcional: Modulação hormonal. 1ed., 2010 
 
Cortisol 
Dieta  
PTN e  
CHO 
Jejum 
Estresse 
físico 
Exercício 
intenso 
Privação 
do sono 
 Álcool 
 Cafeína 
 Sódio 
Fatores que modulam a 
produção de Cortisol 
. 
Naves. Nutrição Clínica Funcional: Modulação hormonal. 1ed., 2010 
 
Cortisol 
 CHO 
Ômega-3 
(1,8g DHA) 
Chocolate 
(40g  teor 
cacau) 
Teanina (chá 
verde 
Beta-
sitosterol 
(abacate e 
oleaginosas) 
Triptofano 
A evolução do cérebro e do SN 
• O cérebro e o SN evoluíram de acordo com a 
evolução das espécies no planeta – ambiente 
estressor 
Raciocínio, reflexão e planejamento. 
Inibe o sistema límbico 
Emoções, percepções não 
conscientes, 
comportamento social 
Primitivo: Instinto e 
sobrevivência 
Níveis de desenvolvimento 
do cérebro 
Cérebro primitivo ou reptiliano 
• Surge no embrião por volta da 
terceira semana de gestação – 
formado pelo tronco cerebral 
(bulbo, cerebelo, ponte e 
mesencéfalo) 
• Responsável pelas emoções 
mais primárias (fome e sede)e 
Instinto de sobrevivência. 
• É reativo 
• Primeiro nível de organização 
cerebral – reflexos simples, 
como nos répteis. 
Sistema Límbico 
Gânglios da base 
• Ligados à recompensa, busca por estímulos e movimentos 
Hipocampo 
• Forma novas memórias e reconhece ameaças 
Amígdala cerebelar 
• É um “alarme”, que responde a estímulos negativos ou dotados de alta carga emocional 
Hipotálamo 
• Regula impulsos primários, como desejo e sexo, luta ou fuga, produz oxitocina e ativa a 
glândula pituitária (ou hipófise) 
Hipófise (glândula pituitária) 
• Produz endorfinas, ativa os hormônios do estresse, armazena e libera oxitocina 
Crucial para a emoção e a motivação. Seus principais 
componentes são: 
Amígdala 
• Inicia a resposta ao estresse 
Cortisol 
• Estimula e sensibiliza a 
amígdala – reação, estímulo 
do modo “luta ou fuga”. 
• Inibe a ativação do 
hipocampo 
• Produção desregulada está 
associada ao aumento de 
peso 
 Forma e recupera 
as memórias 
contextuais 
 Inibe a amígdala 
 Inibe a produção 
do cortisol 
 Estimulado com 
meditação 
• A camada mais externa do 
cérebro e cheia de 
reentrâncias,( sulcos e giros) 
chama-se córtex cerebral, o 
responsável pelo 
pensamento, visão, audição, 
tato, paladar, fala, escrita, 
etc. 
• CÓRTEX: é a maior região do 
cérebro sendo responsável 
pela integração das 
informações motoras, 
sensitivas e associativas. 
Além de ser responsável por 
respostas somáticas e 
vegetativas !!! 
 
Córtex cerebral 
• Divide-se em dois hemisférios, que trabalham em 
conjunto, ligados pelo corpo caloso: 
Hemisfério 
esquerdo 
evoluiu focado 
nos processos 
sequenciais e 
linguísticos. 
Hemisfério 
direito assumiu 
os processos 
holísticos e 
visuais-
espaciais 
Estruturas cerebrais 
Córtex cingulado anterior ou giro cingulado 
• Fixa a atenção, monitora planos e ajuda a integrar pensamento e sentimento 
Ínsula 
• Percebe o estado interno do corpo, incluindo sensações instintivas; 
• Ajuda a ter empatia 
• Situada no interior dos lobos temporais de cada lado da cabeça 
Tálamo 
• Principal estação transmissora de informações sensoriais 
Tronco cerebral 
• Envia neuromoduladores como serotonina e dopamina para o restante do cérebro 
Corpo caloso 
• Passa informações entre os dois hemisférios cerebrais. 
Cerebelo 
Corresponde a 10% do volume total do cérebro: 
• Contém cerca de metade dos neurônios do cérebro 
Responsável pela manutenção de: 
• Equilíbrio, 
• Movimentos voluntários, 
• Aprendizagem motora, 
• Tônus muscular, 
• Visão, olfato e audição. 
Lesões (causadas por hipóxia, alcoolismo, etc) – são dificilmente 
tratadas e revertidas causando: 
• Comprometimento dos movimentos e sua precisão 
• Diminuição do tônus muscular, 
• Mudanças posturais, 
• Alteração da marcha e do equilíbrio, etc. 
Desenvolvimento do sistema 
nervoso 
• Na terceira semana da gestação, o sistema nervoso do embrião começa 
a se formar. 
• Déficits nutricionais maternos afetam negativamente sua formação e 
contribuem para má formações e para problemas no período pós natal!Desenvolvimento do SN 
Nutrientes que têm maior importância na fase do neurodesenvolvimento: 
• proteínas 
• glicose 
• lipídios 
• ferro 
• cobre 
• iodo 
• selênio 
• vitamina A 
• colina 
• folato 
os efeitos de qualquer distúrbio (carência ou excesso) nutricional dependerão de vários 
fatores!! 
Déficits nutricionais precoces - prejuízos na proliferação celular 
Déficits mais tardios - prejuízos na diferenciação celular: tamanho e complexidade dos 
neurônios sinaptogênese arborização dendrítica 
• Evidências de que déficits nutricionais em períodos 
críticos podem ser responsáveis por prejuízos na 
anatomia, fisiologia e habilidades cognitivas que 
dependem da integridade anátomo-funcional do 
SNC 
• Alguns destes prejuízos podem persistir, ainda que 
atenuados, mesmo após a correção dos déficits 
nutricionais não podemos deixar de levar em conta 
fatores de proteção tais como resiliência e 
estimulação ambiental/parental 
Desenvolvimento do SN 
Proteínas 
Principal componente estrutural do cérebro 
Fundamental para a formação de: 
Órgãos, 
Músculos, 
Células do sistema imunológico, 
Hemácias e 
Hormônios protéicos. 
Glicose 
Principal fonte de energia para o cérebro 
A hipoglicemia (reativa ou não) causa: 
• Aumento da liberação de glucagon, adrenalina e cortisol – sintomas adrenérgicos 
• Liberação de IL-6 - inflamação 
• no feto e no recém nascido prejudica o funcionamento e o desenvolvimento cerebral 
Sintomas de hipoglicemia: 
• Sonolência / letargia / dificuldade de concentração 
• Alterações de humor / irritabilidade / ansiedade 
• Taquicardia / sudorese / tremores 
• Sensação de desmaio / tonturas 
• Queda do nível de consciência / convulsões 
Hiperglicemia 
• Inflamação (inclusive no cérebro) 
• Morte neuronal – estímulo à excitotoxicidade glutamatérgica e estresse oxidativo e 
nitrosativo 
Ácidos Graxos 
Lipídios na dieta materna e na alimentação do bebê são fundamentais para o 
desenvolvimento do SNC e mielinização. 
Ácidos graxos poliinsaturados pertencentes às famílias ômega-3 e ômega 6, 
são importantes na estrutura da membrana neuronal, sinaptogênese e 
mielinização 
DHA: 
•Ácido graxo estrutural na matéria cinzenta do cérebro que promove comunicação entre as 
células nervosas por permitir sinapses para mantê-las leves e funcionais. Por ajudar a construir 
as bainhas de mielina ao redor das fibras nervosas, o DHA facilita a neurotransmissão química. 
Ele ajuda o cérebro a monitorar o humor bem como a memória. 
•Como um componente do leite humano, o DHA promove inteligência aumentada nas crianças. 
Ferro 
Deficiência no período fetal e neonatal: 
• redução no metabolismo oxidativo no hipocampo e córtex frontal 
• aumento no conteúdo intracelular (neuronal) de glutamato 
• redução concentração de dopamina no corpo estriado 
• alteração no perfil dos ácidos graxos e da mielina 
• alterações na neurogênese 
• anormalidades na diferenciação celular, principalmente de 
oligodendrócitos 
Estas alterações parecem ser duradouras e resistentes à 
oferta posterior do ferro 
Ferro 
Ferro incorporado pelo feto durante o último trimestre necessário para 
processos básicos: 
•mielinização 
•produção de neurotransmissores 
•metabolismo energético 
Ocorrem alterações nas vias dopaminérgicas anormalidades na síntese e 
catabolismo das monoaminas e redução na atividade da citocromo-oxidase 
com alterações metabólicas no hipocampo 
•esses processos biológicos afetados pela carência em ferro não são excludentes e podem ser 
cumulativos 
Deficiência de ferro se relaciona com alterações do desenvolvimento mental 
mesmo na ausência de anemia alterações de conduta diminuição das 
medidas de inteligência 
Zinco 
Nutriente essencial e abundante no cérebro 
10% a 15% do total presente se localizam no interior das vesículas pré-
sinápticas de certos terminais glutaminérgicos 
No sistema límbico a privação em zinco afeta a homeostase desse metal no 
cérebro e, por consequência as regiões ricas em vesículas contendo zinco, 
como o hipocampo, podendo levar à disfunções na aprendizagem e olfativas 
Cobre 
Elemento essencial para: 
• proteínas envolvidas no metabolismo energético 
• metabolismo da dopamina 
• atividade antioxidante 
• aproveitamento do ferro pelo cérebro no período fetal e neonatal 
Obs: em roedores o cerebelo parece ser particularmente 
sensível ao déficit pré-natal em cobre levando a efeitos 
duradouros sobre a função motora, equilíbrio e coordenação 
Iodo 
Importante para a função tireoidiana 
Produção baixa ou mesmo nula de hormônios tireoidianos. 
• Mais raramente pode ocorrer produção normal, porém resistência à sua ação. 
Pode haver deficiência de selênio associada à de iodo. 
Deficiência materna – hipotireoidismo congênito. 
Obs: a tireoidite de Hashimoto, correlacionada à toxicidade por 
iodo, se não tratada, também pode causar HC 
Hipotireoidismo Congênito 
Nas crianças com HC a tireoide é reduzida, localizada em outra região, principalmente abaixo da 
língua, ou pode ser inexistente. 
• Em menor frequência, apesar de a glândula ter se desenvolvido normalmente, ela não funciona de maneira adequada. 
Em qualquer dessas situações, o crescimento e o desenvolvimento intelectual podem ficar 
comprometidos se o diagnóstico da doença e o tratamento forem feitos tardiamente. 
As crianças não tratadas precocemente têm o crescimento e desenvolvimento mentais seriamente 
comprometidos, ficando com: 
• Hipotonia muscular 
• Dificuldades respiratórias, 
• Cianose, 
• Icterícia prolongada, 
• Constipação, 
• Bradicardia, sopro cardíaco 
• Anemia, 
• Sonolência excessiva, 
• Choro rouco, 
• Hérnia umbilical, 
• Alargamento de fontanelas, 
• Mixedema, 
• Dificuldade na alimentação com deficiente crescimento de peso e estatura, 
• Atraso na dentição, retardo na maturação óssea, 
• Pele seca e sem elasticidade, 
• Atraso de desenvolvimento neuromotor e retardo mental. 
Colina 
É uma amina, precursora de diversos metabólitos 
Fosfatidilcolina, que é um fosfolipídio, é a principal forma encontrada nos alimentos e 
no corpo humano e nos animais (carne é uma boa fonte). 
Metabólitos da colina são fundamentais para a divisão celular da glia, crescimento dos 
axônios e dendritos, formação de sinapses e mielinização 
Parte da colina ingerida é convertida em acetil colina, um neurotransmissor 
A disponibilidade de colina no útero e no período pós natal produz as ultimas 
mudanças no sistema nervoso relacionadas à memória e a função cognitiva ao longo da 
vida. 
• Em ratos, a suplementação materna com colina na gestação (e durante a amamentação) de filhotes com 
síndrome de Down, é capaz de melhorar os níveis de atenção e as respostas emocionais 
Colina 
Principais funções fisiológicas: 
• Formação da bile 
• Estabilidade e estrutura das membranas 
• Biossíntese e secreção de VLDL 
• Doadora de grupo metil (fígado e nos rins) 
• Desenvolvimento cerebral e cognição 
• Sinalização celular - acetilcolina 
A deficiência de colina causa: 
• Aumento das transaminases, 
• Disfunção mitocondrial, 
• Estresse oxidativo no DNA 
Acetilcolina 
Modula o processo cognitivo, atenção e memória 
Controla o funcionamento de diversos órgãos como coração, 
pulmões, glândulas endócrinas e exócrinas, intestino e bexiga. 
Na doença de Alzheimer há deficiência na produção de 
acetilcolina e na função colinérgica 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Acetilcolina (Ach) 
A acetilcolina (Ach) é sintetizada a partir da colina e do acetil-CoA, 
pela ação da enzima colina acetiltransferase. 
Neurônios colinérgicos são os que utilizam a Ach 
Após a liberação das vesículas sinápticas contendo Ach, a enzima 
colinesterase degrada a Ach não utilizada na sinapse 
• Agentes inibidores da colinesterase causam paralisia – ex: gases parasilsantes, 
medicamentos para tratamento de glaucoma e miastenia grave 
Funções:termorregulação, ingestão de alimentos, memória e 
atenção 
• Na Doença de Alzheimer, há morte de neurônios colinérgicos e por isso, ocorre 
perda da memória 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
 
Folato 
Os defeitos do fechamento do tubo neural (DFTN) são 
malformações congênitas freqüentes que ocorrem devido a uma 
falha no fechamento adequado do tubo neural embrionário, 
durante a quarta semana de embriogênese. 
Apresentam um espectro clínico variável, sendo os mais comuns a 
anencefalia e a espinha bífida. 
• A anencefalia é a ausência completa ou parcial do cérebro e do crânio. 
• A espinha bífida, prejudica ou mesmo impossibilita que a criança fique de pé ou 
ande. 
Os defeitos mais graves são incompatíveis com a vida enquanto a espinha bífida ou 
mielomeningocele pode acarretar graus variáveis de paralisia e ausência da 
sensibilidade abaixo da lesão medular, como em pernas e na bexiga. 
Clinicamente, a deficiência em vitamina B6 é manifestada frequentemente por 
alterações no SNC relacionadas com seu papel como uma coenzima na biossíntese de 
neurotransmissores. Assim, ocorre alteração na produção de neurotransmissores 
como: 
• Dopamina, 
• Serotonina e 
• GABA Os sintomas de deficiência também estão relacionados ao acúmulo de metabólitos 
anormais de triptofano no cérebro, o que ocorre na deficiência de B6 
A deficiência de B6 também está relacionada à hiperhomocistéinemia 
Principais sintomas: 
• Hiperirritabilidade 
• Convulsões epiléticas 
• Depressão 
• Confusão 
PIRIDOXINA 
Paediatric and Perinatal Epidemiology, 2012, 26 (Suppl. 1), 55–74 
Interventions with Vitamins B6, B12 and C in Pregnancy. 
CIANOCOBALAMINA (B12) 
Deficiência de vitamina B12 durante a gravidez tem sido associada a resultados 
fetais e neonatais adversos, defeitos mais notavelmente do tubo neural 
(DTN) e atraso na mielinização 
Sintomas de deficiência: 
• Anemia megaloblástica 
• Défict cognitivo 
• Formigamento e dormência das extremidades, 
• Anormalidades da marcha, 
• Distúrbios visuais, 
• Perda de memória 
• Demência. 
Valor de referência : 211-911 pg/ml. 
Baixa ingestão / má absorção de 
nutrientes 
B12 - Anemia perniciosa 
• Causas: baixa ingestão (ex: dietas vegetarianas) e má absorção (ex: doença 
celíaca, cirurgia bariátrica) 
B1 (Tiamina) - Síndrome de Wernicke-Korsakoff 
• Causa: consumo excessivo de CHO / baixo de B1, alcoolismo, anorexia 
nervoso, doenças disabsortivas (ex: DC) e HIV+. 
B3 (Niacina) - Pelagra 
• Sindrome dos 3 Ds: dermatite, diarreia e demência 
Folato – anemia megaloblástica 
• Risco de doenças cardiovasculares (homocisteína), depressão, polineuropatia 
Anemia perniciosa 
(deficiência de B12) 
Causas: 
• Deficiência de fator intrínseco (gastrite autoimune) 
• Má absorção 
• Baixa ingestão. 
Quadro clínico clássico: 
• Anemia macrocítica 
• Déficit neurológico e 
• Atrofia epitelial da língua. 
Deficiência de B12 - Tratamento 
Inicial: B12 intramuscular (prescrição médica). 
Manutenção: B12 sublingual (em caso de má 
absorção) ou cápsulas + alimentação com fontes de B12 
Dieta rica em B12 
Deficiência de B12 - Sintomas 
Fadiga / Respiração curta 
Hipotensão ortostática 
Sensação de formigamento/ parestesias / “agulhadas” nas mãos e pés / Dificuldade 
de caminhar: 
• Espasmos e contraturas musculares 
• Sinal de Lhermitte (sensação de choques que percorrem a coluna cervical e dorsal, com irradiação para os 
MMSS e MMII quando o paciente realiza a flexão da coluna cervical); 
• Marcha sem firmeza - fraqueza e perda da propriocepção e do senso postural. 
• Com a progressão, surge rigidez e fraqueza das pernas, reflexos rápidos dos joelhos e sinal de Babinski 
(extensão dos pododáctilos em forma de leque, quando um estímulo táctil não doloroso é aplicado à sola 
lateral do pé. Junto com a extensão do hálux, os outros dedos do pé afastam-se entre si). 
Diarreia, incontinência urinária e fecal 
Irritabilidade 
Deficiência de B12 - Sintomas 
Apatia / sonolência / confusão mental / instabilidade emocional / depressão 
Sintomas neuropsiquiátricos: 
Comportamento maníaco-depressivo 
Declínio progressivo da memória cognitiva, da orientação, 
Demência 
Neuropatia ótica / deficiência visual 
Neuropatias cranianas: 
Rouquidão por paralisia das cordas vocais, 
Distúrbios do paladar (disgeusia) e do olfato, tinido, 
Dores noturnas, limitação do olhar fixo lateral ou ascendente, 
Disfunção cerebelar e distúrbios do movimento. 
Sintomas em estágio mais avançado: 
•Lesões no SNC (na bainha de mielina dos nervos ópticos, substância branca do cérebro e nos nervos 
periféricos), 
•Paraplegia atáxica, com espasticidade e contraturas - rigidez progressiva e contração dos MMI 
•Paraplegia flácida (perda de tônus muscular, anestesia cutânea e abolição dos reflexos tendinosos), com 
comprometimento grave do nervo periférico 
Mecanismos patogenéticos da homoscisteína no cérebro 
Risco de doença e 
lesão 
cerebrovascular 
Prejuízo à vasodilatação endotélio-dependente 
Diminui a síntese de DNA endotelial 
Aumenta expressão de mediadores inflamatórios 
Altera expressão de genes reguladores do crescimento e 
diferenciação celulares 
Inibe a NO sintetase 
Prejudica o potencial antioxidante 
Aumenta a síntese de tromboxano e a agregação plaquetária 
Neurotoxicidade 
direta 
Estresse oxidativo aumentado, e potencial antioxidante prejudicado 
Depleção de NAD 
Ativação da caspase e apoptose neuronal 
Excitotoxicidade mediada por NMDA (N-metil D-Aspartato). 
Homocisteína (Hcy) e doenças 
neuropsiquiátricas 
AVC 
Demência vascular 
Alzheimer 
• Níveis elevados determinam o índice de progressão da doença, em função da 
neurotoxicidade da Hcy 
Déficit cognitivo 
• Hcy parece correlacionar-se com déficit cognitivo na ausência de quadros demenciais. 
Depressão 
Epilepsia 
• Hcy risco de convulsões. 
Parkinson 
Deficiência de B1 - Beribéri 
Principais manifestações: 
• Neuropatia periférica axonal sensoriomotora (beribéri seco) e 
• Lesão cardíaca (beribéri Shoshin ou beribéri úmido) que causa edema. 
População afetada: 
• Etilistas crônicos, 
• Idosos desnutridos e 
• Gestantes em função da hiperêmese gravídica. 
Causas: 
• Dietas ricas em carboidratos e deficientes em tiamina. 
• Os sintomas de deficiência começam a se manifestar após 18 dias de baixa 
ingestão. 
Deficiência de B1 - Beribéri 
Ações da tiamina 
• Produção de energia em todos os tecidos metabolicamente ativos, principalmente musculo 
esquelético, coração, fígado, rins e cérebro. 
• É uma coenzima do complexo da enzima piruvato desidrogenase mitocondrial (piruvato desidrogenase 
e α-cetoglutarato desidrogenase) e para a transcetolase. 
• A perda da atividade da enzima α-cetoglutarato desidrogenase, por deficiência de tiamina, gera 
alterações na produção de neurotransmissores como GABA, glutamato e aspartato. 
• Além disso, a tiamina está ativa nos neurônios, nas membranas dos axônios e no transporte de sódio 
nas membranas neuronais. 
Neuropatia do beribéri: 
• Começa devagar, com formigamento dos dedos dos pés, sensação dolorosa de pés em queimação ou 
sensação de frio, e incapacidade de manter os pés aquecidos. 
• Também surge pode ocorrer sensibilidade da panturrilha e dores agudas com sensação de agulhadas 
nos pés ao andar. 
• Em crianças pode surgir afonia, em função do comprometimento dos nervos laringeais. 
• O beribéri segue um padrão progressivo, com comprometimento de sensações superficial e profunda, 
além de fraqueza motora. 
Tratamento: 
• 100 mg de tiamina via intramuscular, por 10 dias seguidos e manutenção permanente por via oral. 
SWK – Síndrome de 
Wernicke-Korsakoff 
Encefalopatia de Wernicke: 
• Tríade de distúrbios da consciência (encefalopatia), visual 
(nistagmo) e da marcha (ataxia ou movimento debilitado) 
Psicose de Korsakoff: 
• Amnésia, diminuição da memória, prejuízo na função cognitivaTratamento: 
• Suplementação com tiamina (parenteral, 50 a 100mg, 
principalmente se houver má absorção), 
• Suspensão / tratamento da causa de deficiência 
Pelagra – 3 D – deficiência de 
Niacina 
Causas: 
• Baixa ingestão de niacina e triptofano, alimentação baseada no milho (que é pobre 
em B3), alcoolismo, tratamento da tuberculose com Isoniazida, quimioterapia 
Sintomas: 
• Fotossensibilidade, lesões na pele semelhantes a queimaduras solares, que tendem 
a escurecer 
• Náuseas, perda do apetite e diarreia. Inflamação da mucosa de todo o TGI e 
genitais, começando pela língua; acloridria; 
• Alterações mentais – cansaço, insônia e apatia precedem a encefalopatia 
(confusão, desorientação, alucinações, amnésia e inclusive psicose maníaco-
depressiva). 
Tratamento: 
• Suplementação de niacina (doses 25 x a dose diária recomendada. 
• Suplementar B1, B2 e B6 e ácido pantotênico porque as deficiências destas 
vitaminas produzem alguns sintomas semelhantes aos da pelagra. 
Niacina (vitamina B3) 
Niacina é o precursor do NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo) 
NAD – cofator em inúmeras reações de oxidação-redução, reparo do 
DNA, transcrição gênica e funções regulatórias 
Altas doses (3 a 5g): 
• HDL, LDL , VLDL, triglicerídios 
Sintomas de deficiência: 
• Fraqueza, anorexia, indigestão, lesões no SNC,  produção de HCl,  absorção de B12, 
gordura, glicose; 
• Lesões bilaterais na pele 
Metais pesados / tóxicos 
Mercúrio 
Depleta glutationa: 
• Prejudica a capacidade antioxidante endógena 
Impede apoptose de neurônios defeituosos 
Diminui imunidade mediada por célula – diminui combate a fungos e infecções virais 
Induz processos alérgicos e doenças autoimunes 
Thiomersal ou Timerosal (50% é etil-mercúrio): 
• Usado como conservante em vacinas para prolongar validade e prevenir contaminação microbiana 
Toxicidade maior para crianças, principalmente do sexo masculino / suspeita-se que possa 
estar relacionado com o aumento nos casos de autismo 
Fontes: peixes (metil-mercúrio), amálgamas dentários, vacinas 
Mercúrio – sintomas de 
toxicidade 
Diminuição da coordenação motora 
Vista embaçada e campo visual restrito 
Insônia, irritabilidade, excitabilidade, ansiedade, dificuldade de verbalização, diminuição 
da memoria recente, tempo de reação lentificado, dificuldade de concentração, 
Alteração do paladar, dificuldade de relacionamento 
Suplementos que ajudam na eliminação do mercúrio ou redução dos seus efeitos tóxicos: 
• NAC, selênio, ácido alfa-lipóico, vitamina E, vitamina C, glicina, taurina, MSM, alho (explicar 
mecanismos de ação de cada um) 
Chumbo 
Frequentemente associado a problemas 
neuro-comportamentais em crianças: 
• TDAH, déficit de aprendizagem 
Fontes de exposição (inclusive pré-
natal): 
• Tintas a base de chumbo, contaminações no 
solo, poeira, alimentos e água. 
Alumínio 
Relação com Alzheimer – alumínio aumenta o acúmulo e a fosforilação da 
proteína tau (proteína que estabiliza os microtúbulos dos neurônios) – 
neurodegeneração 
Acúmulo de alumínio pode causar: 
• Ansiedade 
• Fadiga 
• Cefaléia 
• Encefalopatia pós-diálise 
Fontes de alumínio: 
• Panelas, latas de refrigerante e sucos, cápsulas de café, antiácidos (hidróxido de 
alumínio) 
Enxaqueca 
Enxaqueca 
Resulta de um desequilíbrio entre hormônios, neurotransmissores, 
hormônios. 
Causas dos desequilíbrios: 
• Predisposição genética 
• Estilo de vida e hábitos do portador da doença enxaqueca. 
A intensidade da dor é variável, porém frequentemente é moderada a 
severa. 
A duração de uma crise de enxaqueca é, tipicamente, de 4 horas a 3 
dias, seguida de um período variável sem nenhuma dor de cabeça. 
Enxaqueca - sintomas 
Enxaqueca - sintomas 
Náuseas e vômitos 
Fotofobia e/ou visão embaçada 
Hipersensibilidade ao barulho e a cheiros (que podem desencadear as crises) 
Tonturas 
Alterações de humor 
Edema na face e ao redor dos olhos 
Coriza e obstrução nasal 
Distúrbios de memória e concentração 
“Cabeça pesada” ou “leve” 
Medo, pânico, sensação de estar enlouquecendo 
Alterações na PA 
Diurese / diarreia 
Aura visual, sensorial ou motora – sintomas como perda parcial da visão, 
formigamentos, “luzes piscando”, etc. 
Enxaqueca - tratamento 
Tratamento 
Fazer exercícios (com orientação e moderação) – exercícios 
intensos podem desencadear crises 
Beber água – desidratação piora enxaqueca 
Alimentação anti-inflamatória, rica em magnésio 
Evitar episódios de hipoglicemia 
Dormir bem 
Gerenciar o estresse. 
Enxaqueca – Tratamento Dietético 
Estimular a hidratação 
Alimentação anti-inflamatória 
•Aumentar w3 (suplementar, se necessário) 
•Diminuir w-6 e ácido araquidônico 
•Evitar industrializados 
Aumentar fontes de magnésio 
Evitar episódios de hipoglicemia – modular índice e carga glicêmica 
Não fazer jejum / não ficar muitas horas sem se alimentar 
•Muito cuidado com jejum intermitente! 
Gengibre – ação anti-inflamatória. Pode ser utilizado na forma de infusão para tratamento/prevenção das 
crises. 
Restringir fontes de tiramina 
•Ver tabela 
Identificar possíveis hipersensibilidades alimentares e trata-las 
•Glúten, lácteos, etc 
Dieta - alimentos ricos em 
tiramina: 
1. Queijos, exceto queijo cremoso, queijo cottage e iogurte fresco. 
2. Carnes fermentadas ou envelhecidas, como salsicha e salame. 
3. Vagem larga, como a vagem chinesa. 
4. Qualquer tipo de fígado. 
5. Extratos de carne e levedura. 
6. Vinho tinto, sherry, vermute, conhaque, cerveja, cerveja tipo ale. 
7. Molho de soja, pasta de camarão, chucrute 
Demência 
Demência 
Frank, A.A. e Soares, E. A. Nutrição no Envelhecer, 2004. 
Diminuição global das funções cognitivas – não necessariamente de modo 
uniforme 
Porém, há um estado preservado de consciência 
Características - Disfunção em vários domínios da função intelectual: 
•Memória 
•Linguagem 
•Capacidade visual e espacial 
•Cognição (matemática, abstração, julgamento e solução de problemas) 
Distúrbios de humor e alterações de personalidade e comportamento 
Demência 
Frank, A.A. e Soares, E. A. Nutrição no Envelhecer, 2004. 
Possíveis 
causas 
Distúrbios 
degenerativos 
Distúrbios 
vasculares 
Distúrbios 
metabólicos 
Distúrbios 
psiquiátricos 
Distúrbios 
tóxicos 
Distúrbios 
inflamatórios 
Alzheimer 
Principal forma de demência, incurável 
Doença progressiva, neurodegenerativa 
Caracteriza-se por depósitos anormais da substância beta-amiloide e nós 
neurofibrilares 
Principal fator de risco - Idade (>65 anos) 
Afeta os neurônios corticais: 
• Prejuízo em diversas funções neurológicas, 
• Perda olfativa (por destruição dos neurônios responsáveis por este sentido) 
• Prejudica a ingestão alimentar. 
Sintomas iniciais: 
• Esquecimento e perda da concentração. 
Sintomas 
mais 
avançados: 
Perda da 
memória 
recente, 
deterioração da 
fala, 
julgamento 
precário, 
confusão, 
inquietação, 
alterações de 
humor, 
perda da 
capacidade 
cognitiva. 
Perda da 
habilidade de 
realizar tarefas 
básicas, como 
comer, se vestir, 
etc. 
Alzheimer x Estado Nutricional 
Há ↓ dos níveis de atenção, razão e julgamento 
↓ a habilidade de perceber fome, sede e saciedade 
Atenção ↓ a medida que a doença progride: 
• Refeições podem ser esquecidas, 
• paciente pode tentar comer coisas não comestíveis! (risco de intoxicação e envenenamento) 
• Risco de consumir alimentos impróprios para o consumo 
Minimizar distrações durante as refeições 
• Evitar rádio, televisão, ambientes muito tumultuados 
Servir os alimentos em pequenos pratos ou tigelas de cor contrastante com a dos alimentos 
(mesma cor, o paciente não consegue identificar o alimento ali presente) 
Alzheimer 
Tratamento farmacológico - não há tratamento definitivo – o objetivo 
é melhorar a função neuropsicológica: 
• Vasodilatadores cerebrais 
• Estimulantes 
• Levodopa 
• Megadoses de vitaminas B, C, E 
• AINEs + w3 + antioxidantes(tratamento experimental) 
Terapia nutricional: 
• Ajustar dieta às necessidades individuais – alguns pacientes ficam mais hiperativos e tem 
suas necessidades energéticas aumentadas – lanches frequentes, suplementos e 
alimentos com maior densidade calórica e nutricional podem ser necessários. 
• Avaliar dependência, perda de peso, e dificuldades para se alimentar 
• Fornecer antioxidantes – Vitaminas C, E, 
• B6, B9 e B12 – metabolismo da metionina ( ↓ homocisteína) 
• W3 – ação anti-inflamatória (consumo de peixe pelo menos 1 vez na semana) 
• Curcuma longa (como tempero) – ação anti-inflamatória. Combinar com Piper nigrum 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Doença de Parkinson 
Doença de Parkinson 
Maior incidência em países industrializados e áreas agrárias: 
• Maior exposição à poluição e agrotóxicos 
Doença neurodegenerativa, multifatorial, com interação entre os 
mesmos: 
• Lesão neuronal alterando metabolismo da dopamina 
• Exposição a neurotoxinas ambientais e endógenas 
• Predisposição genética 
• Hiperhomocisteínemia (?) 
Patogênese: 
• Geração de EROs e peroxidação lipídica – disfunção mitocondrial → inflamação → 
morte neuronal 
• Há perda de neurônios dopaminérgicos e da enzima tirosina hidroxilase 
• Há acúmulo de emaranhados protéicos, contendo α-sinucleína, conhecidos como 
“corpos de Levy” 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
 
Podem evoluir para 
para disfagia, e pode 
haver risco de 
broncoaspiração 
silenciosa! 
 
Dopamina 
L-tirosina 
L- dopa 
Tirosina hidroxilase 
(tetra-hidrobiopterina, O2) 
DOPA descarboxilase 
B6 
B9, B12 
Stahl, S.M. Psicofarmacologia. RJ: Guanabara Koogan, 2016. 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Via normal – 
B6 é cofator! 
Doença de Parkinson 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Tratamento medicamentoso 
• Levodopa (precursor da dopamina) 
• Levodopa + carbidopa (inibe a descarboxilação extracerebral da levodopa, liberando mais para o 
cérebro, onde será convertida em dopamina) 
Levodopa pode ser convertida em dopamina em outros órgãos 
• Carbidopa impede 
Efeitos adversos da medicação: 
• Hipotensão postural: efeito de vasodilatação nos vasos. 
• Taquicardia reativa à hipotensão. 
• Náuseas e vômitos 
• Mais raramente – arritmias cardíacas 
No SNC: 
• Causa reação on-off, em que os movimentos com tremores são seguidos por movimentos demasiado 
bruscos (discinesias) 
• Depressão 
• Ansiedade / agitação / euforia 
• Insônia 
• Confusão 
• Alucinações 
Terapia Nutricional na DP 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
Doença de Parkinson - Terapia Nutricional 
Complementar 
Cafeína (café, chá preto, mate, chocolate, chá verde) 
• Parece ser benéfica e prevenir o aparecimento da DP – 20mg/kg/dia (em 
ratos) aumenta proteção dos neurônios contra toxinas. 
• Em humanos – 1 a 3xíc/dia (ou 300 mg de cafeína) pode prevenir a DP. 
• Cafeína assemelha-se à adenosina, se liga a seus receptores, bloqueando-os. 
Assim, também bloqueia a dopamina e aumenta as concentrações deste 
neurotransmissor, que estão diminuídas na DP. 
Sulforafano 
• É um isotiocianato presente no brócolis, couve-flor, couve-de Bruxelas e 
outras crucíferas. 
• Aumenta a transcrição de enzimas antioxidantes e previne a morte neuronal. 
Ômega-3 
• Efeito modulatório sobre os neurônios dopaminérgicos remanescentes –  
concentração de dopamina 
• Ação ant-inflamatória 
Moritz e Manosso. Nutrição Clínica Funcional: Neurologia. 1ed., 2013 
EM (Esclerose Multipla) 
http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/entenda-a-esclerose-multipla.aspx 
Doença inflamatória, autoimune, desmielinizante e crônica do sistema nervoso central 
• As bainhas de mielina são destruídas por mecanismos autoimunes. 
• Os restos de mielina são removidos pela micróglia, e hidrolizados por enzimas lizossomais produzidos por 
células (microgliais) semelhante a macrófagos 
Afeta o cérebro e a medula espinhal 
• Interferência na transmissão dos impulsos nervosos e capacidade do cérebro e da medula espinhal para 
controlar funções, como caminhar, enxergar, falar, urinar e outras. 
A ABEM estima que, atualmente 35 mil brasileiros são portadores de esclerose 
múltipla. Incide geralmente entre 20 e 50 anos de idade, predominando entre as 
mulheres. 
Maior incidência em locais frios (hemisfério Norte) 
• Possível associação com deficiência de vitamina D? 
http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/entenda-a-esclerose-multipla.aspx 
Esclerose Múltipla (EM) 
http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/entenda-a-esclerose-multipla.aspx 
Sintomas 
Dificuldades na fala – fala lenta e arrastada 
Disfagia 
Fadiga desproporcional ao esforço realizado 
Transtornos cognitivos e ↓ memória 
Transtornos urinários e intestinais 
Visão dupla e embaçada; perda da visão 
Perda de equilíbrio e coordenação motora 
Vertigens e náuseas; 
É comum alternar “surtos” com 
períodos de remissão dos sintomas 
Brum, D.G. et al. Suplementação e uso terapêutico de vitamina D nos pacientes com esclerose múltipla: Consenso do Departamento Científico de Neuroimunologia 
da Academia Brasileira de NeurologiaArq Neuropsiquiatr 2014;72(2):III-VII 
Tratamento Convencional 
Corticóides e imunomoduladores 
Manutenção dos níveis de Vitamina D entre 40 e 100 
ng/mL 
Fisioterapia 
Dietoterapia 
Brum, D.G. et al. Suplementação e uso terapêutico de vitamina D nos pacientes com esclerose múltipla: Consenso do Departamento Científico de Neuroimunologia 
da Academia Brasileira de NeurologiaArq Neuropsiquiatr 2014;72(2):III-VII 
Dietoterapia 
Dieta anti-inflamatória/antioxidantes 
• Alternativa - avaliar protocolo Paleo Autoimune 
Reduzir permeabilidade intestinal 
• Avaliar suplementação com glutamina, probióticos, ect 
Ômega-3 – DHA 
Creatina – 3 a 5g/dia 
 
12 meses de estudo. Pacientes em tratamento multidisciplinar 
Dieta proposta – semelhante a Dieta Paleolítica*: 
Exclusão de glúten, farinhas, laticínios, ovos 
Consumo moderado de grãos isentos de glúten e de tubérculos 
Conclusão: melhora da fadiga. 
 
Protocolo Vitamina D (Dr. Cicero Galli) 
• Ainda sem validação científica, porém pacientes 
relatam grande melhora dos sintomas e aumento da 
qualidade de vida! 
• Doses farmacológicas de Vit D - 10.000 a 15.000 
UI/dia 
• Dieta com baixo teor de cálcio – excluir 
principalmente os laticínios e alimentos fortificados 
• Hidratação – 2,5 litros de água/dia 
Brum, D.G. et al. Suplementação e uso terapêutico de vitamina D nos pacientes com esclerose múltipla: Consenso do Departamento Científico de Neuroimunologia 
da Academia Brasileira de NeurologiaArq Neuropsiquiatr 2014;72(2):III-VII 
Tratamento Alternativo 
Náuseas, vômitos, anorexia, polidipsia 
Constipação, poliúria, desidratação 
Nefrolitíase, calcificação renal, nefrite intersticial crônica, insuficiência renal aguda e 
crônica 
Hipotonia, parestesias, confusão mental, crises convulsivas, coma 
Arritmia, bradicardia, hipertensão, cardiomiopatia; 
Fraqueza muscular, calcificação de tecidos moles, hipercalcemia. 
Brum, D.G. et al. Suplementação e uso terapêutico de vitamina D nos pacientes com esclerose múltipla: Consenso do Departamento Científico de Neuroimunologia 
da Academia Brasileira de NeurologiaArq Neuropsiquiatr 2014;72(2):III-VII 
Toxicidade da vitamina D em 
doses farmacológicas: 
• Esclerose significa endurecimento e cicatrização. 
• Esclerose lateral - endurecimento da por ação lateral da 
medula espinhal decorrente de morte dos neurônios 
motores superiores (neurônios da região cortical, mais 
precisamente no giro pré-central – área motora). 
• Amiotrófica - fraqueza dos músculos. Atrofia 
decorrente da morte dos dos neurôniosmotores 
inferiores (originados da porção anterior ou ventral da 
medula espinhal). 
 
Esclerose Lateral Amiotrófica 
significa fraqueza muscular secundária a 
comprometimento dos neurônios motores. 
ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) 
Doença degenerativa do SNC, relacionada ao acúmulo de glutamato - 
excitotoxicidade 
Ocorre atrofia progressiva por denervação e fraqueza dos músculos. 
Há perda dos neurônios motores superiores e inferiores na medula espinhal, 
tronco encefálico e córtex motor 
•Essa perda contribui para manifestações clínicas como fraqueza generalizada dos músculos 
esqueléticos, atrofia e hiperreflexia. 
O prognóstico é ruim 
•Há declínio progressivo do estado do paciente 
•Não há remissões do quadro ou períodos estáveis 
•A doença progride para a morte em dois a seis anos, geralmente por falência respiratória. 
Valli, L.G. Mecanismo de ação do glutamato no sistema nervoso central e A relação com doenças neurodegenerativas Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. 2014 Jan/Abr;18(1):58-67. 
Brasil, Protocolo ELA. Disponivel em: https://www.tudosobreela.com.br/pdf/protocolo_ela_2009.pdf 
Neurônio motor 
superior 
Neurônio motor 
inferior 
Encéfalo 
Tronco cerebral 
Medula espinhal 
A – região anterior 
B – região posterior 
Fibra muscular 
ELA – Etiologia 
Fatores genéticos 
Mutações na codificação da SOD1 e no gene ApoE. 
Excitotoxicidade 
Alterações no metabolismo da atividade dos receptores de aa excitatórios, com presença de fatores citotóxicos 
endógenos e exógenos. 
Provável defeito na recaptação do glutamato pela célula da glia ou pelo  da sua liberação nos terminais 
nervosos - comprometimento irreversível dos neurônios pré-sinápticos. 
Fatores tróficos - têm um papel importante no desenvolvimento e sobrevivência dos neurônios 
Deficiência de fatores tróficos causa alterações na densidade de elementos do citoesqueleto axonal -- atrofia 
axonal. 
Estresse oxidativo: 
Possível conexão entre SOD e cálcio  anormal [íon cálcio] nas células nervosas  morte celular. 
Valli, L.G. Mecanismo de ação do glutamato no sistema nervoso central e A relação com doenças neurodegenerativas Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. 2014 Jan/Abr;18(1):58-67. 
Brasil, Protocolo ELA. Disponivel em: https://www.tudosobreela.com.br/pdf/protocolo_ela_2009.pdf 
Ainda é desconhecida, porém diversas hipóteses têm sido levantadas. 
ELA – Etiologia (cont.) 
Lesão mitocondrial: 
 de cálcio intracelular abertura de poros na membrana mitocondrial e perda da enzima citocromo-c-oxidase 
e  de radicais livres. 
Ativação da apoptose. 
Infecções virais – ex poliomielite. 
Similaridades neuropatológicas das duas doenças - mesma população de células nervosas é afetada. 
Autoimunidade: 
Macrófagos e linfócitos infiltrados na medula 
Ativação da microglia e  expressão de antígenos de histocompatibilidade em indivíduos com ELA. 
Vários autoanticorpos contra estruturas neuronais são encontrados na ELA. 
Alguns são citotóxicos para motoneurônios “in vitro” - não se sabe se a alteração imune na ELA é um fator 
causal, um fator de propagação ou apenas resultante da morte de motoneurônios. 
Valli, L.G. Mecanismo de ação do glutamato no sistema nervoso central e A relação com doenças neurodegenerativas Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. 2014 Jan/Abr;18(1):58-67. 
Brasil, Protocolo ELA. Disponivel em: https://www.tudosobreela.com.br/pdf/protocolo_ela_2009.pdf 
Quadro clínico reflete a perda 
dos neurônios motores: 
Disartria Disfagia Paralisia facial Sialorréia 
Labilidade 
emocional – choro 
ou riso patológicos 
Dor lombar Dor crônica Cãibras 
Distúrbios do sono 
Paralisia 
progressiva – pode 
começar nos MMII 
ou MMSS 
Fraqueza e atrofia 
muscular 
Constipação 
intestinal 
Dispnéia 
↑ Risco de 
broncoaspiração 
↑ Risco de 
infecções do trato 
respiratório 
Parada respiratória 
https://www.tudosobreela.com.br/pdf/protocolo_ela_2009.pdf 
Características da ELA. 
As capacidades mentais e psíquicas, em geral, permanecem inalteradas. 
A ELA não afeta as funções corticais superiores como a inteligência, juízo, memória e os órgãos 
dos sentidos, nem as funções autonômicas (função cardíaca, digestão, micção, defecação, 
manutenção de pressão sanguínea e temperatura). 
Os sentidos (tato, audição, visão e olfato) permanecem intactos, assim como a percepção à dor 
e a função sexual. 
Controle fecal e urinário, frequentemente, permanecem intactos, mesmo em estados avançados 
da doença, entretanto, a constipação pode ocorrer devido a fraqueza da musculatura da parede 
abdominal e imobilidade nos estágios mais tardios da doença. 
Os músculos que movem os olhos, frequentemente, permanecem não afetados. 
ELA 
Incidência - varia de 0.6 a 2.6 por 100.000 hab, em geral na faixa dos 55 a 75 anos de idade. 
Tempo médio do início dos sintomas até a confirmação diagnóstica é de aproximadamente 10-13 
meses. 
Tratamento medicamentoso – Riluzol 
• Objetivo: inibir as respostas glutamatérgicas 
• Dose: 50 mg de 12-12 horas, com água, longe das refeições 
• Fármaco metabolizado no citocromo P450 - avaliar função hepática, renal e neutropenia 
Medicação complementar – Clembuterol: 
Dose: 2 a 4 cp de 40 mg ao dia (conforme tolerância aos efeitos adrenérgicos associados),  melhora temporária da força 
da musculatura respiratória. 
Medicação complementar – Oxandrolona 
• Dose: 0,1 mg/kg/dia observou-se uma melhora temporária da força dos membros 
• Adequar ingestão protéica para evitar catabolismo 
Valli, L.G. Mecanismo de ação do glutamato no sistema nervoso central e A relação com doenças neurodegenerativas Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. 2014 Jan/Abr;18(1):58-67. 
Brasil, Protocolo ELA. Disponivel em: https://www.tudosobreela.com.br/pdf/protocolo_ela_2009.pdf 
ELA –Tratamento sintomático: 
Ansiedade: buspirona; alprazolan; clonazepan. 
Cãibras: baclofeno (10 a 30 mg 3x ao dia); diazepan (2 a 5 mg 3x ao dia); fenitoína (100 mg 3x ao dia); 
quinidina (300 mg à noite). 
Depressão: citalopram; fluoxetina; sertralina; venlafaxina. 
Espasticidade: A espasticidade pode ser aliviada com uso diário de baclofen (2 a 4 cp ao dia), benzodiazepínico 
(10 a 30 mg/dia), dantrolene de sódio (25 a 400 mg), ou de tizanidina (2 mg a 10 mg/dia). 
Fasciculações: carbamazepina; gabapentina. 
Insônia: antidepressivo tricíclico; buspirona; mirtazapina; zolpiden. 
Riso e Choro imotivados: amitriptilina; destrometorfan e quinidina. 
Salivação: amitriptilina, brometo de propantelina, escopolamina patch, toxina botulínica em glândula 
submandibular. 
Valli, L.G. Mecanismo de ação do glutamato no sistema nervoso central e A relação com doenças neurodegenerativas Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. 2014 Jan/Abr;18(1):58-67. 
Brasil, Protocolo ELA. Disponivel em: https://www.tudosobreela.com.br/pdf/protocolo_ela_2009.pdf 
 
 
 
Valli, L.G. Mecanismo de ação do glutamato no sistema nervoso central e A relação com doenças neurodegenerativas Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. 2014 Jan/Abr;18(1):58-67. 
Brasil, Protocolo ELA. Disponivel em: https://www.tudosobreela.com.br/pdf/protocolo_ela_2009.pdf 
Stanich, P. Suplementação nutricional em pacientes com doença do neurônio motor. Revista Neurociências V14 N2 (supl-versão eletrônica) –abr/jun, 2006 
Avaliar e tratar dislipidemia e resistência insulínica 
Em caso de neutropenia, evitar alimentos crus 
Excluir fontes de glutamato: 
Cuidados com suplementos a base de L-glutamina!!! 
Dieta laxativa, se necessário + fibras + aumento da hidratação VO 
Adequar consistência e via de administração 
• Dieta espessada, se houver disfagia para líquidos e risco de broncoaspiração 
• Dieta enteral, à medida que a doença progride 
Suplementação com creatina - 3g/dia 
Observou-se uma melhora temporária da força dos membros. 
L-Carnitina: suplementação com 2g/dia 
Promove melhora da fadiga.Dietoterapia 
https://www.tudosobreela.com.br/pdf/protocolo_ela_2009.pdf

Continue navegando