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INCIDENCIAS COLUNA PARA RAIO X

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MAYARA HASSE CARNIEL
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS PARA COLUNA
PATO BRANCO
2019
1. COLUNA CERVICAL
· AP TRANSORAL C1-C2: deve permitir o estudo do processo odontoide; das articulações zigapofizarias entre C1 e C2; o corpo vertebral e processo espinhoso de C2 e, por fim, as massas laterais de C1. decúbito dorsal ou em ortostase e permanecer com a boca aberta durante a exposição. Certificar-se para que a cabeça esteja alinhada com o eixo longitudinal do receptor de imagem, sem rotação e que todo o corpo do usuário permaneça centralizado com a linha média da mesa. 
· AXIAL AP DA COLUNA CERVICAL: auxilia no estudo das vértebras de C3 a T2 – seus processos espinhosos, espaços intervertebrais, pedículos e corpos de cada vértebra. em ortostase ou em decúbito dorsal, centralizado com o eixo longitudinal do receptor de imagem, com os braços para baixo. Elevar a cabeça de modo que uma linha que passe entre a base do crânio e o plano de oclusão seja perpendicular ao receptor de imagem, para afastar a mandíbula da região de interesse. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem, que deve estar na altura de C4. A parte superior da colimação deve estar na mastoide. 
· LATERAL DA COLUNA CERVICAL: permite estudar desde o processo odontoide até a transição cervicotorácica. As articulações intervertebrais, os processos espinhosos, os corpos vertebrais, as articulações zigapofizárias, os espaços articulares e os pilares articulares. o usuário deve estar em ortostase, posicionado lateralmente em relação ao receptor de imagem. A linha mediocoronal deve estar alinhada e centralizada com o eixo longitudinal do receptor de imagem. Elevar o queixo, retirando-o da área a ser exposta e abaixar os ombros o máximo possível.
· OBLÍQUAS DA COLUNA CERVICAL (OAD, OAE, APD E OPE): permite o estudo desde C1 até C7, seus forames intervertebrais, pedículos e espaços intervertebrais. 
OBLÍQUAS ANTERIORES: O usuário deve permanecer em ortostase, em oblíqua anterior (direita ou esquerda), com corpo angulado em 45º em relação ao receptor de imagem, estendendo o queixo, sem elevá-lo demais para evitar sobreposições.
OBLÍQUAS POSTERIORES: O usuário deve permanecer em ortostase, em oblíqua posterior (direita ou esquerda), com corpo angulado em 45º em relação ao receptor de imagem, estendendo o queixo, sem elevá-lo demais para evitar sobreposições.
· INCIDÊNCIAS EM HIPEREXTENSÃO E HIPERFLEXÃO DA COLUNA CERVICAL: permitem um estudo funcional dos movimentos ou da ausência deles nessa região. Os processos espinhosos se devem mostrar separados na incidência em hiperflexão e muito próximos na incidência em hiperextensão.
HIPERFLEXÃO: Abaixar o queixo, projetando-o ao máximo para frente, sem que o corpo do usuário se mova para frente.
HIPEREXTENSÃO: Elevar a cabeça e o queixo o máximo possível para trás, sem que o corpo do usuário se projete para frente.
· INCIDÊNCIA EM LATERAL PARA TRANSIÇÃO CERVICOTORÁCICA (POSIÇÃO DO NADADOR): é usada para estudo das vértebras entre C4 e T3, principalmente se a C7 for de difícil visualização em outras incidências. Permite visibilizar os corpos vertebrais, as articulações zigapofizárias e os espaços intervertebrais dessas vértebras. para transição cervicotorácica o usuário deve estar em ortostase ou em decúbito dorsal com raios horizontais, posicionado lateralmente em relação ao receptor de imagem. A linha mediocoronal deve estar alinhada e centralizada com o eixo longitudinal do receptor de imagem. O braço do lado mais próximo do receptor de imagem deve ser elevado, fletido e acomodado de forma a não se sobrepor na formação da imagem. O contralateral deve ficar ao lado do corpo, tracionado para baixo.
2. COLUNA TORÁCICA
· AP: permite o estudo dos corpos vertebrais de C7 a L1, os espaços articulares entre elas, as articulações costovertebrais, os processos espinhosos e transversos, as distâncias entre os pedículos e as costelas posteriores. em decúbito dorsal, com a cabeça orientada para a região anódica da mesa. Centralizar o usuário com o eixo longitudinal do receptor de imagem com os braços para baixo e joelhos fletidos, certificando-se de que não haja rotação alguma do corpo, para garantir o correto posicionamento.
· LATERAL: Um correto posicionamento para a incidência lateral da coluna torácica mostra os corpos vertebrais torácicos, os espaços articulares entre elas e os forames intervertebrais, omitindo as vértebras T1 a T3 devido à superposição dos ombros. decúbito lateral esquerdo, com os joelhos fletidos e a cabeça sobre um travesseiro, para assegurar o correto posicionamento, em lateral com o receptor de imagem. Colocar apoio na região da cintura para que toda a coluna torácica permaneça paralela em relação ao receptor de imagem. Fletir quadris e cotovelos para garantir estabilidade durante a exposição.
· OBLÍQUA (ANTERIOR E POSTERIOR): estudo das articulações zigapofizárias.
OBLÍQUAS ANTERIORES: O usuário deve permanecer em decúbito lateral, com a cabeça sobre um travesseiro em oblíqua anterior (direita ou esquerda), com corpo angulado em 70º anteriormente 15 em relação ao receptor de imagem. O braço mais longe do receptor de imagem deve ser afastado – para frente e para cima – e o braço oposto deve ficar para baixo e para trás. Fletir quadris, joelhos e braços para garantir estabilidade ao posicionamento. Centralizar a coluna torácica em relação à linha média da mesa.
OBLÍQUAS POSTERIORES: O usuário deve permanecer em decúbito lateral, com a cabeça sobre um travesseiro em oblíqua posterior (direita ou esquerda), com corpo angulado em 70º posteriormente em relação ao receptor de imagem. O braço mais longe do receptor de imagem deve ser afastado – para baixo e para trás – e o braço oposto deve ficar para cima e para frente. Fletir quadris, joelhos e braços para garantir estabilidade ao posicionamento. Centralizar a coluna torácica em relação à linha média da mesa.
3. COLUNA LOMBAR
· AP: estudo dos corpos vertebrais, dos processos espinhosos e transversos, das articulações intervertebrais e sacroilíacas, das lâminas e a transição entre L5 e S1. em decúbito dorsal, com a cabeça orientada para a região anódica da mesa, centralizada com o eixo longitudinal do receptor de imagem - na linha média da mesa - e com os braços para cima, sobre o tórax. Joelhos fletidos, certificando-se de que não haja rotação alguma do corpo, para garantir o correto posicionamento.
· LATERAL: permite a visualização dos pedículos, dos corpos vertebrais, dos processos espinhosos e articulares, das articulações e forames intervertebrais, L5-S1 e sacro. decúbito lateral esquerdo, com os joelhos e quadris fletidos. A cabeça deve repousar sobre um travesseiro, em lateral com o receptor de imagem. Colocar suportes na região da cintura, entre os joelhos e sob o joelho em contato com a mesa para que toda a coluna lombar permaneça paralela em relação ao receptor de imagem. Tanto pelve quanto o tronco devem estar em lateral verdadeira.
· OBLÍQUAS ANTERIORES E POSTERIORES DA COLUNA LOMBAR (OAD, OAE, APD E OPE): estudo das articulações zigapofizárias. São feitas imagens em oblíquas - direita e esquerda.
OBLÍQUAS ANTERIORES: O usuário deve permanecer com a cabeça sobre um travesseiro em oblíqua anterior (direita ou esquerda), com corpo angulado em 45º em relação ao receptor de imagem. O braço mais longe do receptor de imagem deve ser afastado – para frente e para cima – e o braço oposto deve ficar para baixo e para trás. Fletir quadris, joelhos e braços e usar apoios radiotransparentes para garantir estabilidade ao posicionamento. Centralizar a coluna lombar em relação à linha média da mesa.
OBLÍQUAS POSTERIORES: O usuário deve permanecer com a cabeça sobre um travesseiro em oblíqua posterior (direita ou esquerda), com corpo angulado em 45º em relação ao receptor de imagem. Os braços devem estar elevados e fora da área de colimação/exposição. Fletir quadris, joelhos e braços e usar apoios radiotransparentes para garantir estabilidade ao posicionamento. Centralizar a coluna lombar em relaçãoà linha média da mesa.
· INCIDÊNCIAS LATERAL L5-S1: estudo dessa importante articulação em posição lateral, para investigação de hérnia de disco e espondilolistese, entre outras. decúbito lateral esquerdo, com os joelhos e quadris fletidos. A cabeça deve repousar sobre um travesseiro, em lateral com o receptor de imagem. Colocar suportes na região da cintura, entre os joelhos e sob o joelho em contato com a mesa para que toda a coluna lombossacra permaneça paralela em relação ao receptor de imagem. Tanto pelve quanto o tronco devem estar em lateral verdadeira
· AXIAL AP DA COLUNA LOMBAR L5-S1: estudo do espaço articular entre L5 e S1 e as articulações sacroilíacas. decúbito dorsal, centralizado com o eixo longitudinal do receptor de imagem e com os braços fletidos sobre o tórax. Acomodar a cabeça em um travesseiro e posicionar apoio radiotransparente sob os joelhos estendidos, certificando-se que não há rotação.
· PA DA COLUNA TORÁCICA E LOMBAR PARA ESCOLIOSE: permite o estudo da curvatura anormal para a lateral, na coluna vertebral. O usuário deve ficar em ortostase, em posteroanterior e centralizado em relação ao receptor de imagem, com os pés paralelos e seu peso distribuído entre eles e os braços ao longo do corpo.
· LATERAL DA COLUNA TORÁCICA E LOMBAR PARA ESCOLIOSE: estudo do grau de lordose ou cifose e de possível deslocamento vertebral. Ela deve estar o mais próximo possível de uma lateral verdadeira e demonstrar possíveis graus de lordose, cifose ou espondilolistese. Para realizar a incidência lateral da coluna lombar o usuário deve estar em ortostase, em lateral verdadeira em relação ao receptor de imagem, sendo que o lado convexo da escoliose deve estar mais próximo ao receptor de imagem. Elevar os braços, fletindo os cotovelos acima da cabeça.
· AP DA COLUNA TORÁCICA E LOMBAR USANDO O MÉTODO DE FERGUSON PARA ESCOLIOSE: permitem o estudo das curvas deformante e compensatória dessa região. Um correto posicionamento inclui todas as vértebras torácicas e lombares. Para realizar as incidências PA de torácica e lombar o técnico em radiologia deve proceder da seguinte forma: Radiografia 1 - Posicionar o usuário em ortostase, em AP, com braços ao lado do corpo, alinhando-o e centralizando-o em relação ao receptor de imagem, sem rotações. 
· INCIDÊNCIAS AP/PA DA COLUNA COM INCLINAÇÃO PARA DIREITA E ESQUERDA: permitem o correto estudo para avaliações da amplitude do movimento da coluna. Todas as vértebras lombares e torácicas devem ser demonstradas. Um correto posicionamento inclui todas as vértebras torácicas e lombares. O usuário deve ficar em ortostase, em posteroanterior, centralizado em relação ao RI com os braços ao longo do corpo. Certificar-se inicialmente de que não haja rotação alguma. Sem mover o quadril, o usuário deve inclinar-se para a direita o máximo possível e permanecer nessa posição para a exposição aos Raios X. Uma segunda exposição deve ser realizada, repetindo todo o processo, porém, dessa vez o usuário deve se inclinar ao máximo para a esquerda, pois, o exame completo é composto por duas radiografias 
· INCIDÊNCIAS LATERAIS DA COLUNA EM HIPEREXTENSÃO E HIPERFLEXÃO PARA FUSÃO VERTEBRAL: permitem o estudo da mobilidade anteroposterior no local da fusão. Para realizar as incidências laterais da coluna, para rotina de fusão vertebral, o usuário deve estar em decúbito lateral esquerdo, com os joelhos fletidos e a cabeça sobre um travesseiro, para assegurar o correto posicionamento, em lateral com o receptor de imagem. Colocar apoio na região da cintura para que toda a coluna torácica permaneça paralela em relação ao receptor de imagem. Fletir quadris e cotovelos para garantir estabilidade durante a exposição.
4. SACRO E CÓCCIX
· AXIAL AP DE SACRO: mostra o corpo de L5, os forames sacrais, as articulações sacroilíacas, todo o sacro e porções mediais do ílio. Deve mostrar o sacro centralizado no receptor de imagem. Para realizar a incidência AP de sacro a bexiga deve estar vazia e sugere-se que o cólon esteja livre de gases e materiais fecais. O usuário deve ficar em decúbito dorsal, com a cabeça apoiada em um travesseiro; centralizado com o eixo longitudinal do receptor de imagem e com a linha média da mesa, com os braços para cima, sobre o tórax. Os joelhos devem permanecer estendidos e com suporte radiotransparente sob eles. Certificar-se de que não haja rotação alguma do corpo, para garantir o correto posicionamento.
· LATERAL DO SACRO E CÓCCIX: mostra o sacro e a articulação L5-S1 em lateral. Para realizar a incidência lateral de sacro e cóccix, o usuário deve estar em decúbito lateral direito ou esquerdo, com os joelhos e quadris fletidos. A cabeça deve repousar sobre um travesseiro, para assegurar o correto posicionamento, em lateral com o receptor de imagem. Colocar um suporte na região da cintura para que toda a coluna permaneça paralela em relação ao receptor de imagem. Tanto pelve quanto o tronco devem estar em lateral verdadeira
· INCIDÊNCIA AXIAL AP DE CÓCCIX: mostra todo o sacro e cóccix e as articulações sacroilíacas. Para realizar a incidência axial AP de cóccix, a bexiga deve estar vazia e sugere-se que o cólon esteja livre de gases e materiais fecais. O usuário deve ficar em decúbito dorsal, com a cabeça apoiada em um travesseiro; centralizado com a linha média da mesa e braços para cima, sobre o tórax. Os joelhos devem permanecer estendidos e com suporte radiotransparente sob eles. Certificar-se de que não haja rotação alguma do corpo, para garantir o correto posicionamento.

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