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INCIDENCIAS MMSS PARA RAIO X

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MAYARA HASSE CARNIEL
INCIDËNCIAS DE MEMBRO SUPERIOR PARA RAIO X
PATO BRANCO
2020
As radiografias de membros superiores e cintura escapular são realizadas em geral para diagnóstico de fraturas e luxações nessa região. Para um correto posicionamento o profissional técnico em radiologia deve centralizar e alinhar o usuário conforme a recomendação fornecida em cada uma das incidências e posicionar o centro geométrico ou ponto central coincidindo com o centro do receptor de imagens, nesse sentido as incidências de membro superior são:
1. OMBRO E CINTURA ESCAPULAR: 
· INCIDÊNCIA AP ROTAÇÃO EXTERNA DE OMBRO: mostra o processo coracoide, a articulação glenoumeral, o acrômio, a cabeça do úmero, os tubérculos maior e menor e a porção proximal do úmero. Para realizar a incidência AP rotação externa de ombro o usuário deve ficar em ortostase ou em decúbito dorsal com o ombro encostado e alinhado no receptor de imagem. Posicionar e centralizar o ombro em AP, rotacionando lateralmente o úmero. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre a articulação glenoumeral. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o ombro. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro. O usuário deve interromper a respiração durante a exposição
· INCIDÊNCIA AP ROTAÇÃO INTERNA DE OMBRO: mostra o processo coracoide, a articulação glenoumeral, o acrômio, a cabeça do úmero, os tubérculos maior e menor, a porção proximal do úmero e a escapula. Para realizar a incidência AP rotação interna de ombro o usuário deve ficar em ortostase ou em decúbito dorsal com o ombro encostado e alinhado no receptor de imagem. Posicionar e centralizar o ombro em AP, rodando o úmero medialmente, em máxima extensão. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre a articulação glenoumeral. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o ombro. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro. O usuário deve interromper a respiração durante a exposição
· INCIDÊNCIA OBLIQUA AP POSTERIOR DA CAVIDADE GLENOIDE: permite estudar o acrômio, a cabeça do úmero, a cavidade glenoide, a articulação glenoumeral e o processo coracoide. Para realizar a incidência obliqua AP da cavidade glenoide o usuário deve ficar em ortostase, em posição obliqua posterior, entre 35º e 45º em relação ao receptor de imagem. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre a articulação glenoumeral. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o ombro. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro. O usuário deve interromper a respiração durante a exposição
· INCIDÊNCIA AP ROTAÇÃO NEUTRA DE OMBRO: mostra o processo coracoide, a articulação glenoumeral, o acrômio, a cabeça do úmero, os tubérculos maior e menor e a porção proximal do úmero. Para realizar a incidência AP rotação neutra de ombro o usuário deve ficar em ortostase ou em decúbito dorsal com o ombro encostado e alinhado no receptor de imagem. Posicionar e centralizar o ombro em AP, o mais próximo possível do receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre a articulação glenoumeral. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o ombro. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro. O usuário deve interromper a respiração durante a exposição.
· INCIDÊNCIA LATERAL Y ESCAPULAR EM OBLÍQUAS ANTERIORES (DIREITA E ESQUERDA): mostra a região proximal do úmero sobreposta a escapula em lateral, acrômio e processo coracoide. Para realizar a incidência lateral Y escapular o usuário deve ficar em ortostase, em posição oblíqua anterior 45º, direita ou esquerda, conforme o lado de interesse, mantendo a escapula perpendicular ao receptor de imagem. 
O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre a articulação glenoumeral, com feixes de Raios X angulados podalicamente entre 10º e 15º incidindo na margem superior da cabeça umeral (Método de Neer). 
Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o ombro. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro. O usuário deve interromper a respiração durante a exposição.
· INCIDÊNCIAS AP E AP AXIAL PARA CLAVÍCULA: estudo da articulação esternoclavicular, clavícula e articulação acromioclavicular. Para realizar as incidências AP e AP axial para clavícula o usuário deve ficar em ortostase, em AP em relação ao receptor de imagem. Manter o queixo fora da área de colimação e os braços ao lado do corpo. Posicionar e centralizar a clavícula em relação ao receptor de imagem. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente no centro da clavícula, para a incidência em AP. Os feixes de Raios X devem incidir em axial cefálico, entre 15º e 30º no centro da clavícula, para a incidência em AP axial. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o ombro. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIAS AP BILATERAL PARA ARTICULAÇÕES ACROMIOCLAVICULARES - COM E SEM PESOS: studo da articulação acromioclavicular para comparações com e sem estresse sobre elas. Para realizar as incidências AP bilateral para articulações acromioclaviculares o usuário deve ficar em ortostase, com peso distribuído entre os pés, em AP em relação ao receptor de imagem. Manter o queixo fora da área de colimação e os braços ao lado do corpo. Posicionar e centralizar a região entre as clavículas no meio do receptor de imagem. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente a 2,5 cm acima da incisura jugular. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o ombro. A distância foco-receptor de imagem é de 1,8 metro. O usuário deve interromper a respiração durante a exposição. Uma segunda radiografia igual deve ser feita, porém, colocando pesos nos punhos (e não nas mãos), para causar estresse nas articulações acromioclaviculares.
· INCIDÊNCIA AP PARA ESCÁPULA: mostra a clavícula, o processo coracoide, o acrômio, a cavidade glenoide, a escápula, as bordas lateral e vertebral e o ângulo inferior da escápula. Para realizar a incidência AP para escápula o usuário deve ficar em ortostase ou em decúbito dorsal com o ombro encostado e alinhado no receptor de imagem. Posicionar e centralizar a escapula em AP verdadeiro em relação ao receptor de imagem, abduzindo e voltando a mão para posição anatômica. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente 5 cm abaixo do processo coracoide. Colimar a região a ser radiografada incluindo toda a escápula. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA LATERAL PARA ESCÁPULA: mostra a clavícula, o processo coracoide, o acrômio, a cabeça do úmero, a escapula em lateral e o ângulo inferior da escápula. Para realizar a incidência AP para escápula o usuário deve ficar em ortostase em oblíqua anterior direita ou esquerda, de modo que a escápula esteja em lateral verdadeira em relação ao receptor de imagem. Fletir o cotovelo para frente, sobre o tórax ou atrás sobre o dorso. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente no meio da borda vertebral da escapula. Colimar a região a ser radiografada incluindo toda a escápula. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro. O usuário deve interromper a respiração durante a exposição
2. ÚMERO: 
· INCIDÊNCIA AP DE ÚMERO: estudo da cavidade glenoide e da cabeça, tubérculo maior, diáfise e epicôndilos lateral e medial de úmero. O usuário deve estar em ortostase, em AP em relação ao receptor de imagem, braço estendido, com epicôndilos paralelos ao receptor de imagem, alinhado e centralizado em relação ao receptor de imagem. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente no terço médio do úmero. Colimar incluindo todo o úmero, cotovelo e ombro. A distância foco-receptorde imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA LATERAL ROTACIONAL DE ÚMERO – MEDIOLATERAL OU LATEROMEDIAL: estudo da cavidade glenoide e da cabeça, tubérculo maior, diáfise e epicôndilos lateral e medial de úmero. O usuário deve estar em ortostase, em PA em relação ao receptor de imagem, cotovelo fletido e afastado do corpo e posterior a ele, alinhado e centralizado em relação ao receptor de imagem. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente no terço médio do úmero. Colimar incluindo todo o úmero, cotovelo e ombro. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
3. COTOVELO: 
· INCIDÊNCIA AP DE COTOVELO: demonstra a região proximal de radio e ulna, a articulação do cotovelo em AP e a parte distal de úmero. O usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa para realizar a incidência AP de cotovelo, de frente relação a esta, com mão, punho, antebraço e cotovelo alinhados com o eixo maior do receptor de imagem e em um mesmo plano horizontal. Posicionar e centralizar o cotovelo em AP verdadeiro sobre o receptor de imagem. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre o centro do cotovelo. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o cotovelo, proximal de radio e ulna e distal de úmero. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA LATERAL DE COTOVELO: demonstra a parte distal de úmero, a articulação do cotovelo e a região proximal de radio e ulna. O usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa para realizar a incidência lateral de cotovelo. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem e em um mesmo plano. Posicionar mão punho e antebraço em lateral e centralizar mantendo o cotovelo em lateral verdadeira sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre o epicôndilo lateral do úmero. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o cotovelo em lateral, proximal de radio e ulna e distal de úmero. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA OBLÍQUA AP DE COTOVELO COM ROTAÇÃO EXTERNA: demonstra o capítulo e o epicôndilo lateral do úmero, a articulação do cotovelo, e a região proximal de ulna e tubérculo, cabeça e colo do radio. O usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa para realizar a incidência oblíqua AP de cotovelo em rotação externa. Estender mão, punho, antebraço e cotovelo e alinhar com o eixo maior do receptor de imagem e em um mesmo plano. Posicionar e centralizar o cotovelo em AP – rotação externa sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre o centro do cotovelo. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o cotovelo, além de proximal de radio e ulna e distal de úmero. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro
· INCIDÊNCIA OBLÍQUA AP DE COTOVELO COM ROTAÇÃO INTERNA OU MEDIAL: mostra o processo coronoide da ulna, a troclea, o epicôndilo medial, a fossa do olecrano, a cabeça e o colo do radio. Para realizar a incidência oblíqua AP de cotovelo em rotação interna o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa, estender mão, punho, antebraço e cotovelo e alinhar com o eixo maior do receptor de imagem e em um mesmo plano. Posicionar e centralizar o cotovelo em AP – rotação medial sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre o centro do cotovelo. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o cotovelo, além de proximal de radio e ulna e distal de úmero. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA EM FLEXÃO AGUDA DO COTOVELO: mostra a articulação do olecrano e da tróclea, os epicôndilos lateral e medial, a parte distal do úmero superposta ao rádio. A posição do usuário para o exame é sentado em uma cadeira localizada na borda da mesa com o cotovelo em flexão aguda, com o úmero centralizado em relação ao feixe central e ao eixo longitudinal do receptor de imagem. Um correto posicionamento é conseguido ao palpar os epicôndilos e garantir que estejam eqüidistantes do receptor de imagem. 
4. ANTEBRAÇO: 
· INCIDÊNCIA AP DE ANTEBRAÇO: Além da região distal do úmero, de todo o cotovelo e da fileira proximal dos ossos do carpo, toda a ulna e rádio em AP são visibilizados na incidência AP de antebraço. O usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa para realizar a incidência AP de antebraço, de frente relação a esta, com mão, punho, antebraço e cotovelo alinhados com o eixo maior do receptor de imagem e em um mesmo plano. Posicionar e centralizar o antebraço em AP verdadeiro sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente sobre o centro do antebraço. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o punho, antebraço e cotovelo. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA LATERAL DE ANTEBRAÇO: mostra a região distal do úmero, de todo o cotovelo e carpo. Toda a ulna e rádio em lateral verdadeira são visualizados na incidência lateral de antebraço. O usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa para realizar a incidência lateral de punho. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar e centralizar o punho em lateral sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre o terço médio do antebraço. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o punho, antebraço e cotovelo. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
5. PUNHO: 
· INCIDÊNCIA PA DE PUNHO: permite a avaliação do terço proximal dos metacarpos, hamato, capitato, pisiforme, piramidal, semilunar, trapézio, trapezoide, escafoide e também da parte distal de rádio e ulna. O usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa para realizar a incidência PA de punho, Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem e posicionados em um mesmo plano. Posicionar e centralizar o punho em PA sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem entre os processos estiloides de radio e ulna. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o punho, proximais de metacarpo e distal de radio e ulna. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA LATERAL DE PUNHO: permite a visibilização em lateral dos ossos capitato, trapézio, escafóide, pisiforme, do primeiro metacarpo e da parte distal de rádio e ulna, sobrepostos, em lateral. O usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa para realizar a incidência lateral de punho. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90° - e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar e centralizar o punho em lateral sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre o processo estiloide do radio. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o punho, proximais de metacarpo e distal de radio e ulna. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA PA DE ESCAFOIDE COM FLEXÃO ULNAR (É UMA INCIDÊNCIA ESPECIAL): permite a visualização em PA do trapézio, trapeziode, escafoide, semilunar, do primeiro metacarpo e da parte distal do rádio. Essa é uma incidência que não pode ser realizada em caso desuspeita de traumatismo da região do punho. Para realizar a incidência PA de escafoide com flexão ulnar o técnico em radiologia deve posicionar o usuário sentado em uma cadeira na borda da mesa. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Sem mover o antebraço o usuário deve mover a mão em direção à ulna, o máximo possível. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir com feixes de Raios X axiais (10º a 15º), no sentido proximal e em direção ao escafoide.
· INCIDÊNCIA PA DE ESCAFOIDE COM FLEXÃO RADIAL (É UMA INCIDÊNCIA ESPECIAL): permite a visibilização em PA do hâmulo do hamato, do hamato, do pisiforme, do piramidal, do semilunar, do quinto metacarpo e da parte distal de rádio e ulna. Essa é uma incidência que não pode ser realizada em caso de suspeita de traumatismo da região do punho. Para realizar a incidência PA de punho com flexão radial o técnico em radiologia deve posicionar o usuário sentado em uma cadeira na borda da mesa. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Sem mover o antebraço o usuário deve mover a mão em direção ao radio, o máximo possível. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem no centro do punho. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o punho, proximais de metacarpo e distal de radio e ulna. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA INFEROSSUPERIOR TANGENCIAL DO CARPO OU TÚNEL DO CARPO: permite a visibilização do hâmulo do hamato, do pisiforme, do escafoide, do trapezio e do polegar. Essa é uma incidência que não pode ser realizada em caso de suspeita de traumatismo da região do punho. Para realizar a incidência de túnel do carpo o usuário deve estar sentado em uma cadeira na borda da mesa, com a mão sobre o receptor de imagem, inicialmente com a palma da mão para baixo. Posicionar e centralizar o punho sobre o receptor de imagem. Sem mover o antebraço o usuário deve mover a mão para cima, isto é, fazer uma dorsiflexão da mão, o máximo possível, mantendo o alinhamento em relação ao receptor de imagem. Depois girar a mão e o punho em direção ao rádio, cerca de 10º. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir 3 cm distal à base do terceiro metacarpo, com feixes de Raios X axiais ao eixo longitudinal da mão, em 25º a 30º. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o punho, proximais de metacarpo e distal de rádio e ulna. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA INFEROSSUPERIOR ALTERNATIVA OU CANAL DO CARPO (É UMA INCIDÊNCIA ESPECIAL): permite o estudo do polegar, trapezio, hâmulo do hamato, pisiforme e escafoide. Essa é uma incidência que não pode ser realizada em caso de suspeita de traumatismo da região do punho. Para realizar a incidência canal do carpo o usuário deve estar em ortostase na borda da mesa, com a palma da mão sobre o receptor de imagem, inicialmente com a palma da mão para baixo. Posicionar e centralizar o punho sobre o receptor de imagem. Então o usuário deve hiperestender o punho ao máximo possível, inclinando para frente, mantendo o alinhamento em relação ao RI e permitindo que a mão saia até 4 cm do receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir, com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem, tangencial ao canal do carpo. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o punho, proximais de metacarpo e distal de radio e ulna. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA TANGENCIAL DO CARPO OU PONTE DO CARPO (É UMA INCIDÊNCIA ESPECIAL): mostra o polegar, trapézio, trapezoide, capitato, semilunar, piramidal, escafoide e quinto metacarpo. Essa é uma incidência que não pode ser realizada em caso de suspeita de traumatismo da região do punho. Para realizar a incidência ponte do carpo o usuário deve estar em ortostase na borda da mesa, com o dorso da mão sobre o receptor de imagem. Posicionar e centralizar os ossos do carpo sobre o receptor de imagem. Então o usuário deve fletir o punho até que mão e antebraço formem um ângulo próximo a 90º, mantendo o alinhamento em relação ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do RI e incidir, 3,5 cm proximal ao carpo, com feixes de Raios X axiais, de modo que o ângulo entre os feixes e o antebraço seja de 45º, tangenciando o carpo. Colimar a região a ser radiografada incluindo todo o punho, proximais de metacarpo e distal de radio e ulna. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
6. MÃO:
· INCIDÊNCIA PA DE MÃO: permite o estudo das diversa estruturas que compõem a mão, são elas falanges distais, mediais e proximais, os cinco metacarpos e as articulações, ossos do carpo e terço distal de radio e ulna. O usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa para realizar a incidência PA de mão. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar a mão em PA sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre a terceira articulação metacarpofalangiana. Colimar a região a ser radiografada incluindo o punho. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA LATERAL DE MÃO: permite o estudo das diversas estruturas que compõem a mão, são elas falanges distais, mediais e proximais, os cinco metacarpos e as articulações, ossos do carpo e terço distal de radio e ulna, todos sobrepostos. Para realizar a incidência lateral de mão o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar a mão em lateral verdadeira sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre a segunda articulação metacarpofalangiana. Colimar a região a ser radiografada incluindo o punho. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA OBLÍQUA DE MÃO: permite o estudo das diversas estruturas que compõem a mão, são elas falanges distais, mediais e proximais, os cinco metacarpos e as articulações, ossos do carpo e terço distal de radio e ulna, todos em oblíqua. Para realizar a incidência oblíqua de mão o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar a mão em oblíqua sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir com feixes de Raios X perpendicular ao receptor de imagem sobre a terceira articulação metacarpofalangiana. Colimar a região a ser radiografada incluindo o punho. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA OBLIQUA DE MÃO COM MÃO EM LEQUE: permite o estudo das diversas estruturas que compõem a mão, são elas falanges distais, mediais e proximais, os cinco metacarpos e as articulações fechadas, ossos do carpo e terço distal de radio e ulna, todos em oblíqua. Para realizar a incidência oblíqua de mão, com mão em leque, o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar a mão em oblíqua, com todos os dedos fletidos, formando um leque, sobre o receptor de imagem. O feixe central devecoincidir com o centro do receptor de imagem e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre a terceira articulação metacarpofalangiana. Colimar a região a ser radiografada incluindo o punho. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
7. POLEGAR: 
· INCIDÊNCIA AP DE POLEGAR: mostra as falanges distal e proximal, o metacarpo e as articulações interfalangiana e metacarpofalangiana, todos em AP, do polegar. Para realizar a incidência AP de polegar o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa, de frente relação a esta, com mão e punho alinhados com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar o polegar em AP, realizando uma rotação interna de mão, punho e cotovelo, sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro da região do receptor de imagem que será exposta e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre a articulação metacarpofalangiana. Colimar a região a ser radiografada até o metacarpo. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA LATERAL DE POLEGAR: mostra as falanges distal e proximal, o metacarpo e as articulações interfalangiana e metacarpofalangiana, todos em lateral, do polegar. Para realizar a incidência lateral de polegar o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa, de frente relação a esta, com mão e punho alinhados com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar o polegar em lateral sobre o receptor de imagem, mantendo-o na posição desejada. O feixe central deve coincidir com o centro da região do receptor de imagem que será exposta e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre a articulação metacarpofalangiana. Colimar a região a ser radiografada até o metacarpo. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro.
· INCIDÊNCIA OBLÍQUA DE POLEGAR: mostra as falanges distal e proximal, o metacarpo e as articulações interfalangiana e metacarpofalangiana, todos em oblíqua, do polegar. Para realizar a incidência obliqua de polegar o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa, de frente relação a esta, com mão e punho alinhados com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar a mão em PA para que o polegar mantenha-se na posição oblíqua sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro da região do receptor de imagem que será exposta e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre a articulação metacarpofalangiana. Colimar a região a ser radiografada até o metacarpo. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metros.
8. DEDOS: 
· INCIDÊNCIA PA DE DEDOS: mostra as falanges distal, medial e proximal, o metacarpo e as articulações interfalangiana distal e proximal e a articulação metacarpofalangiana, todos em PA, do dedo de interesse. Para realizar a incidência PA de dedos o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro da região do receptor de imagem que será exposta e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre a articulação interfalangiana proximal de interesse. Colimar a região a ser radiografada até os metacarpos. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro. 
· INCIDÊNCIA LATERAL DE DEDOS: mostra as falanges distal, medial e proximal, o metacarpo e as articulações interfalangiana distal e proximal e a articulação metacarpofalangiana, todos em lateral, do dedo de interesse. Para realizar a incidência lateral de dedos o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar o dedo a ser radiografado em lateral sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro da região do receptor de imagem que será exposta e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre a articulação interfalangiana proximal de interesse.
· INCIDÊNCIA OBLÍQUA DE DEDOS: mostra as falanges distal, medial e proximal, o metacarpo e as articulações interfalangiana distal e proximal e a articulação metacarpofalangiana, todos em oblíqua, do dedo de interesse. Para realizar a incidência oblíqua de dedos o usuário deve ficar sentado em uma cadeira na borda da mesa. Manter o paralelismo entre mão, punho e cotovelo - que estará fletido em 90°- e ombro, todos alinhados em um mesmo plano e com o eixo maior do receptor de imagem. Posicionar o dedo a ser radiografado, com auxílio de um acessório em formato de cunha com ângulo de 45°, em oblíqua sobre o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro da região do receptor de imagem que será exposta e incidir com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem sobre a articulação interfalangiana proximal de interesse.

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