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SEGUNDA PARTE DO TG

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HISTÓRIA POLÍTICA E ECONÔMICA 
ANTONIO FREDERICO FERNANDES DE SOUSA 
LUCIANO ANTONIO DA SILVA 
Orientadora: JOSIANE AMARAL GOIS REIS 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
História (HIST2852) - Projeto de Ensino 01/03/2024 
 
 
1. METODOLOGIA 
 
 A metodologia usada para este projeto de ensino foi desenvolvida através de estágios 
curriculares no colégio Instituto Cecília Mireiles , em que foram feitas observações em todo 
ambiente escolar sendo observado alunos, professores, corpo docente, projetos pedagógicos 
da escola e estrutura física. Além das entrevistas realizadas com a diretora do colégio e os 
professorde história, essas entrevistas foram baseadas no livro de diretrizes e regulamento 
de estagio e projeto de ensino. 
 
 
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
No mundo atual, nem todos os grupos conseguem desenvolver sua visão própria do que 
é o mundo, e isso se dá pela ausência de organização em aparelhos privados de hegemonia 
inscritos na sociedade civil, que adotam visões produzidas por outros grupos, em sua maioria, 
pertencentes a classe dominante. Gramsci denomina hegemonia, onde a visão de certo grupo 
se impõe frente ao conjunto dos demais. Para tanto, é fundamental, em seu sentido: o papel do 
Estado. 
Assim, é impossível separar política e Estado da cultura, pois mesmo dentro de 
instituições da sociedade política representa a difusão de uma dada cultura. 
Desse modo, o Estado pensado a partir de Gramsci nos leva a um registro duplo, onde 
as formas dominantes se consolidam a partir das organizações da sociedade civil, ao passo que 
em todo órgão público encontram-se presentes atores sociais. Isso coloca as políticas 
econômicas sob o viés teórico, redefinindo-se, a própria noção de eficácia tal como vigente na 
historiografia especializada. 
Essencialmente, devemos, para análise das políticas econômicas, torna-las enquanto 
resultados d embate entre grupos sociais diversos, em disputa das demandas específicas unidas 
ao aparelho de Estado em seu sentido já mencionado. 
Ciente de que tais interesses adquirem suas forças de forma organizada, e sua 
organização se insere no âmbito dos aparelhos privados de hegemonia, tem-se que para iniciar 
o estudo de qualquer política econômica, a realização de um rastreamento das entidades de 
classe existentes num momento histórico focalizado. 
O estudo de dada política econômica não consiste em compilar a documentação 
produzida pelo aparelho de Estado, o que restringe e empobrece a construção do objeto 
proposto. Adotar tal procedimento implica tratar políticas econômicas enquanto repetição do 
discurso oficial e seus dados acriticamente tomados e sem comprometimento com uma 
coerência teórica acerca do que se conceitua Estado. 
Por outro lado, isso não significa afirmar ser imprescindível a pesquisa junto à 
documentação oficial produzida por agencias do Estado encarregada de uma política 
econômica, bem ao contrário. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BAER, Werner. A industrialização e o Desenvolvimento Econômico do Brasil. Rio de 
Janeiro: FGV, 1977. 
BOBBIO, Norberto & BOVERO, Michelangelo. Sociedade e Estado na Filosofia Política 
Moderna. São Paulo: Brasiliense, 1987. 
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Lisboa: Difel, 1980. 
CANO, Wilson. Raízes da Concentração Industrial em São Paulo. São Paulo: Difel, 1977. 
CARONE, Edgar. A República Velha: instituições e classes sociais. São Paulo: Difel, 1972. 
DEAN, Warren .A industrialização de São Paulo. São Paulo: Difel, 1971. 
DINIZ, Eli. “O Estado Novo: Estrutura de poder e Relações Sociais”. IN: FAUSTO, Bóris 
(org.) História Geral da Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991, 
vol.10. 
DINIZ, Eli. Empresário, Estado e Capitalismo no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984 
DRAIBE, Sonia. Rumos e Metamorfoses. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. 
FONT, Maurício. “Padrões de ação coletiva dos plantadores paulistas de café: 1923 - 33” IN: 
SORJ, B. (org.). Economia e movimentos sociais na América Latina. São Paulo: 
Brasiliense, 1985, p. 218-44. 
FONTANA, Josep. La História después del fin de la História. Barcelona: Crítica, 1992. 
FRAGOSO, João Luís. Homens de Grossa Aventura: acumulação e hierarquia na praça 
mercantil do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992. 
 
GOMES, Angela de Castro (org.). Regionalismo e centralização política: Partidos e 
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GRAMSCI, Antonio. A concepção dialética da História. 9. Ed. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira, 1991. 
 . Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. 5. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 
1984. 
 . Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987. 
 . Antologia. 4.Ed. México: Siglo XXI, 1978. 
LEAL, Vítor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Omega, 1980. LEVINE, 
Robert. A Velha Usina: Pernambuco na Federação Brasileira. Rio de 
Janeiro: Paz e Terra, 1982. 
LOVE, Joseph. São Paulo in the Brazilian Federation. Stanford: University Press, 1980. 
 . O regionalismo gaúcho. São Paulo: Perspectiva, 1971. 
LUZ, Nícia Vilela. A luta pela industrialização no Brasil. São Paulo: Alfa-Omega, 1977.

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