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Simulado Guia do 1° dia Enem (versão 1.0) 10 Q31 O processo de leitura da informação vinda do companheiro e do adversário é fundamental nos esportes coletivos. O participante de modalidades com essas características deverá, a todo momento, ler e interpretar as informações gestuais de seu companheiro e adversário que, por outra via, também é portador de informações. Estas deverão ser claras e legíveis para seu companheiro e totalmente obscuras para o adversário. Na interpretação praxiológica, seria aquele jogador que consegue ler as informações do adversário e posicionar-se da melhor forma possível, antecipando-se a seus adversários e ocupando os melhores espaços. RIBAS, J. F. M. Praxiologia motriz: construção de um novo olhar dos esportes e jogos na escola. Motriz, n. 2, 2005 (adaptado). De acordo com a ideia de processamento de informação nas modalidades esportivas coletivas, para ser bem-sucedido em suas ações no jogo, o jogador deve A identificar as informações produzidas por todos os jogadores, posicionando-se de forma fixa no espaço de jogo. B refletir sobre as informações fornecidas por todos os jogadores e executar os gestos técnicos com precisão no jogo. C analisar as informações dos adversários e, com base nelas, realizar individualmente suas ações, com o fim de tirar vantagem tática. D fornecer informações precisas para os adversários e interpretar as dos companheiros, para facilitar sua tomada de decisão. E interpretar informações de companheiros e adversários, agindo objetivamente com os primeiros e imprecisamente com os adversários. Limpar seleção Q32 esse cão que me segue é minha família, minha vida ele tem frio mas não late nem pede ele sabe que o que eu tenho divido com ele, o que eu não tenho também divido com ele ele é meu irmão ele é que é meu dono bicho se é por destino sina ou sorte só faltando saber se bicho decente bicho de casa, bicho de carro, bicho no trânsito, se bicho sem norte na fila se bicho no mangue, se bicho na brecha se bicho na mira, se bicho no sangue catar papel é profissão, catar papel revela o segredo das coisas, tem muita coisa sendo jogada fora muita pessoa sendo jogada fora OLIVEIRA, V. L. O músculo amargo do mundo. São Paulo: Escrituras, 2014. No poema, os elementos presentes do campo de percepção do eu lírico evocam um realinhamento de significados, uma vez que A emerge a consciência do humano como matéria de descarte. B reside na eventualidade do acaso a condição do indivíduo. C ocorre uma inversão de papéis entre o dono e seu cão. D se instaura um ambiente de caos no mosaico urbano. E se atribui aos rejeitos uma valorização imprevista. Limpar seleção Q33 Na tirinha, o leitor é conduzido a refletir sobre relacionamentos afetivos. A articulação dos recursos verbais e não verbais tem o objetivo de A criticar a superficialidade com que as relações amorosas são expostas nas redes sociais. B negar antigos conceitos ou experiências afetivas ligadas à vida amorosa dos adolescentes. C enfatizar a importância de incorporar novas experiências na vida amorosa dos adolescentes. D valorizar as manifestações nas redes sociais como medida do sucesso de uma relação amorosa. E associar a popularidade de uma mensagem nas redes sociais à profundidade de uma relação amorosa. Limpar seleção Q34 O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos especialistas. E essa nem é uma profecia nova. Há anos a frase é repetida. Experiências são feitas para atrair leitores na era da comunicação nervosa, rápida, multicolorida, performática. Mas o que é o jornal? Onde mora seu encanto? O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum outro formato de comunicação de ideias, histórias, imagens e notícias. No tempo das muitas mídias, o que precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um jeito, uma personalidade. Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a apresentam como tendência irreversível, modeladora do futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é substituído e o novo se agrega ao mesmo conjunto de seres através dos quais nos comunicamos. Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E, por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com as outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica, digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia, opinião, humor, debate, de uma forma só dele. Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para milhares, que retuítam para outros milhares o que foi postado nos blogs, o que está nos sites dos veículos on-line, que chance tem um jornal de papel que traz uma notícia estática, uma foto parada, um infográfico fixo? Terá mais chance se continuar sendo jornal. LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado). Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias da comunicação e da informação nas diferentes mídias. A partir da análise do texto, conclui-se que essas tecnologias A mantêm inalterados os modos de produção e veiculação do conhecimento. B provocam rupturas entre novas e velhas formas de comunicar o conhecimento. C modernizam práticas de divulgação do conhecimento hoje consideradas obsoletas. D substituem os modos de produção de conhecimentos oriundos da oralidade e da escrita. E contribuem para a coexistência de diversos modos de produção e veiculação de conhecimento. Limpar seleção Q35 No processo de criação da capa de uma revista, é parte importante não só destacar o tema principal da edição, mas também captar a atenção do leitor. Com essa capa sobre os desastres naturais, desperta-se o interesse do leitor ao se apresentar uma ilustração com impacto visual e uma parte verbal que agrega ao texto um caráter A fantasioso, pois se cria a expectativa de uma matéria jornalística, com a natureza protagonizando ações espetaculares no futuro. B instrucional, pois se cria a expectativa da apresentação de conselhos e orientações para a precaução contra os desastres naturais. C alarmista, pois se reforça a imagem da natureza como um agressor e um inimigo temido pela sua avassaladora força de destruição. D místico, pois se cria uma imagem do espaço brasileiro como ameaçado por uma natureza descontrolada, em meio a um cenário apocalíptico. E intimista, pois se reforça a imagem de uma publicação organizada em torno das impressões e crenças do leitor preocupado com os desastres naturais. Limpar seleção Q36 Pra onde vai essa estrada? — Sô Augusto, pra onde vai essa estrada? O senhor Augusto: — Eu moro aqui há 30 anos, ela nunca foi pra parte nenhuma, não. — Sô Augusto, eu estou dizendo se a gente for andando aonde a gente vai? O senhor Augusto: — Vai sair até nas Oropas, se o mar der vau. Vocabulário Vau: Lugar do rio ou outra porção de água onde esta é pouco funda e, por isso, pode ser transposta a pé ou a cavalo. MAGALHÃES, L. L. A.; MACHADO, R. H. A. (Org.). Perdizes, suas histórias, sua gente, seu folclore. Perdizes: Prefeitura Municipal, 2005. As anedotas são narrativas, reais ou inventadas, estruturadas com a finalidade de provocar o riso. O recurso expressivo que configura esse texto como uma anedota é o(a) A uso repetitivo da negação. B grafia do termo “Oropas”. C ambiguidade do verbo “ir”. D ironia das duas perguntas. E emprego de palavras coloquiais. Limpar seleção Q37 Campanhas de conscientização para o diagnóstico precoce do câncer de mama estão presentes no cotidiano das brasileiras, possibilitando maiores chances de cura para a paciente, em especial se a doença for detectada precocemente. Pela análise dos recursos verbais e não verbais dessa peça publicitária, constata-se que o cartaz A promove o convencimento do público feminino, porque associa as palavras “prevenção” e “conscientização”. B busca persuadir as mulheres brasileiras, valendo-se do duplo sentido da palavra “tocar”, C objetiva chamar a atenção para um assunto evitado por mulheres mais velhas. D convence a mulhera se engajar na campanha e a usar o laço rosa. E mostra a seriedade do assunto, evitado por muitas mulheres. Limpar seleção Q38 A emergência da sociedade da informação está associada a um conjunto de profundas transformações ocorridas desde as últimas duas décadas do século XX. Tais mudanças ocorrem em dimensões distintas da vida humana em sociedade, as quais interagem de maneira sinérgica e confluem para projetar a informação e o conhecimento como elementos estratégicos, dos pontos de vista econômico-produtivo, político e sociocultural. A sociedade da informação caracteriza-se pela crescente utilização de técnicas de transmissão, armazenamento de dados e informações a baixo custo, acompanhadas por inovações organizacionais, sociais e legais. Ainda que tenha surgido motivada por um conjunto de transformações na base técnico-científica, ela se investe de um significado bem mais abrangente. LEGEY L.-R.; ALBAGLI, S. Disponível em: wwwdgz.org.br. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado). O mundo contemporâneo tem sido caracterizado pela crescente utilização das novas tecnologias e pelo acesso à informação cada vez mais facilitado. De acordo com o texto, a sociedade da informação corresponde a uma mudança na organização social porque A representa uma alternativa para a melhoria da qualidade de vida. B associa informações obtidas instantaneamente por todos e em qualquer parte do mundo. C propõe uma comunicação mais rápida e barata, contribuindo para a intensificação do comércio. D propicia a interação entre as pessoas por meio de redes sociais. E representa um modelo em que a informação é utilizada intensamente nos vários setores da vida. Limpar seleção Q39 Ao se apossarem do novo território, os europeus ignoraram um universo de antiga sabedoria, povoado por homens e bens unidos por um sistema integrado. A recusa em se inteirar dos valores culturais dos primeiros habitantes levou-os a uma descrição simplista desses grupos e à sua sucessiva destruição. Na verdade, não existe uma distinção entre a nossa arte e aquela produzida por povos tecnicamente menos desenvolvidos. As duas manifestações devem ser encaradas como expressões diferentes dos modos de sentir e pensar das várias sociedades, mas também como equivalentes, por resultarem de impulsos humanos comuns. SCATAMACHIA, M. C. M. In: AGUILAR, N. (Org.). Mostra do redescobrimento: arqueologia. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo - Associação Brasil 500 anos artes visuais, 2000. De acordo com o texto, inexiste distinção entre as artes produzidas pelos colonizadores e pelos colonizados, pois ambas compartilham o(a) A suporte artístico. B nível tecnológico. C base antropológica. D concepção estética. E referencial temático. Limpar seleção Q40 As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuam por uma tradição de transmissão oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus antepassados, dos fatos e guerras recentes ou antigos; sejam as histórias de ficção, como aquelas da onça e do macaco). De fato, as comunidades indígenas nas chamadas “terras baixas da América do Sul" (o que exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita do português), sejam ideogramáticos (como a escrita dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas em classes), como foram os astecas e os maias, é que surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se desenvolve - em qualquer das formas - apenas em sociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses, gregos etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil, por exemplo, não empregavam um sistema de escrita, mas garantiram a conservação e continuidade dos conhecimentos acumulados, das histórias passadas e, também, das narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim, as morangas e muitas outras mais (e também as desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda a América). D'ANGELIS, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular no Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 5 dez. 2012. A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou A a conservação e a valorização dos grupos detentores de certos saberes. B a preservação e a transmissão dos saberes e da memória cultural dos povos. C a manutenção e a reprodução dos modelos estratificados de organização social. D a restrição e a limitação do conhecimento acumulado a determinadas comunidades. E o reconhecimento e a legitimação da importância da fala como meio de comunicação. Limpar seleção ‹ 1 2 3 5 ›4 Esconder Tempo 5h 35m 11s 0/48 Questões Finalizar Simulado 1 - ! 2 - ! 3 - ! 4 - ! 5 - ! 6 - ! 7 - ! 8 - ! 9 - ! 10 - ! 11 - ! 12 - ! 13 - ! 14 - ! 15 - ! 16 - ! 17 - ! 18 - ! 19 - ! 20 - ! 21 - ! 22 - ! 23 - ! 24 - ! 25 - ! 26 - ! 27 - ! 28 - ! 29 - ! 30 - ! 31 - ! 32 - ! 33 - ! 34 - ! 35 - ! 36 - ! 37 - ! 38 - ! 39 - ! 40 - ! 41 - ! 42 - ! 43 - ! 44 - ! 45 - ! 46 - ! 47 - ! 48 - ! Home ENEM Questões Redações Desempenho Calendário Suporte Configurações Sair 12/05/2023 22:38 Página 1 de 1