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Simulados 24


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Simulado Guia do 1° dia Enem (versão 1.0)
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Q31
O processo de leitura da informação vinda do companheiro e do
adversário é fundamental nos esportes coletivos. O participante de
modalidades com essas características deverá, a todo momento, ler
e interpretar as informações gestuais de seu companheiro e
adversário que, por outra via, também é portador de informações.
Estas deverão ser claras e legíveis para seu companheiro e
totalmente obscuras para o adversário. Na interpretação
praxiológica, seria aquele jogador que consegue ler as informações
do adversário e posicionar-se da melhor forma possível,
antecipando-se a seus adversários e ocupando os melhores
espaços.
RIBAS, J. F. M. Praxiologia motriz: construção de um novo olhar dos esportes e jogos na escola.
Motriz, n. 2, 2005 (adaptado).
 
De acordo com a ideia de processamento de informação nas
modalidades esportivas coletivas, para ser bem-sucedido em suas
ações no jogo, o jogador deve
A
identificar as informações produzidas por todos os
jogadores, posicionando-se de forma fixa no espaço de
jogo.
B
refletir sobre as informações fornecidas por todos os
jogadores e executar os gestos técnicos com precisão no
jogo.
C
analisar as informações dos adversários e, com base
nelas, realizar individualmente suas ações, com o fim de
tirar vantagem tática.
D
fornecer informações precisas para os adversários e
interpretar as dos companheiros, para facilitar sua
tomada de decisão.
E
interpretar informações de companheiros e adversários,
agindo objetivamente com os primeiros e imprecisamente
com os adversários.
Limpar seleção
Q32
esse cão que me segue
é minha família, minha vida
ele tem frio mas não late nem pede
ele sabe que o que eu tenho
divido com ele, o que eu não tenho
também divido com ele
ele é meu irmão
ele é que é meu dono
 
bicho se é por destino sina ou sorte
só faltando saber se bicho decente
bicho de casa, bicho de carro, bicho
no trânsito, se bicho sem norte na fila
se bicho no mangue, se bicho na brecha
se bicho na mira, se bicho no sangue
 
catar papel é profissão, catar papel
revela o segredo das coisas, tem
muita coisa sendo jogada fora
muita pessoa sendo jogada fora 
 
 
OLIVEIRA, V. L. O músculo amargo do mundo. São Paulo: Escrituras, 2014.
 
No poema, os elementos presentes do campo de percepção do eu
lírico evocam um realinhamento de significados, uma vez que
A
emerge a consciência do humano como matéria de
descarte.
B reside na eventualidade do acaso a condição do
indivíduo.
C ocorre uma inversão de papéis entre o dono e seu cão.
D se instaura um ambiente de caos no mosaico urbano.
E se atribui aos rejeitos uma valorização imprevista.
Limpar seleção
Q33
 
Na tirinha, o leitor é conduzido a refletir sobre relacionamentos
afetivos. A articulação dos recursos verbais e não verbais tem o
objetivo de
A
criticar a superficialidade com que as relações amorosas
são expostas nas redes sociais.
B
negar antigos conceitos ou experiências afetivas ligadas à
vida amorosa dos adolescentes.
C
enfatizar a importância de incorporar novas experiências
na vida amorosa dos adolescentes.
D
valorizar as manifestações nas redes sociais como medida
do sucesso de uma relação amorosa.
E
associar a popularidade de uma mensagem nas redes
sociais à profundidade de uma relação amorosa.
Limpar seleção
Q34
O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos especialistas. E
essa nem é uma profecia nova. Há anos a frase é repetida.
Experiências são feitas para atrair leitores na era da comunicação
nervosa, rápida, multicolorida, performática. Mas o que é o jornal?
Onde mora seu encanto?
O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum outro formato
de comunicação de ideias, histórias, imagens e notícias. No tempo
das muitas mídias, o que precisa ser entendido é que cada um tem
um espaço, um jeito, uma personalidade.
Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a apresentam
como tendência irreversível, modeladora do futuro inevitável e fatal.
Depois se descobre que nada é substituído e o novo se agrega ao
mesmo conjunto de seres através dos quais nos comunicamos.
Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E, por isso, dizem
que é preciso fazer jornal parecer com as outras formas da
comunicação mais rápida, eletrônica, digital. Assim, eles morrerão
mais rapidamente. Jornal tem seu jeito. É imagem, palavra,
informação, ideia, opinião, humor, debate, de uma forma só dele.
Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para milhares, que
retuítam para outros milhares o que foi postado nos blogs, o que
está nos sites dos veículos on-line, que chance tem um jornal de
papel que traz uma notícia estática, uma foto parada, um infográfico
fixo?
Terá mais chance se continuar sendo jornal.
LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado).
 
Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias da
comunicação e da informação nas diferentes mídias. A partir da
análise do texto, conclui-se que essas tecnologias
A
mantêm inalterados os modos de produção e veiculação
do conhecimento.
B
provocam rupturas entre novas e velhas formas de
comunicar o conhecimento.
C
modernizam práticas de divulgação do conhecimento
hoje consideradas obsoletas.
D
substituem os modos de produção de conhecimentos
oriundos da oralidade e da escrita.
E
contribuem para a coexistência de diversos modos de
produção e veiculação de conhecimento.
Limpar seleção
Q35
 
No processo de criação da capa de uma revista, é parte importante
não só destacar o tema principal da edição, mas também captar a
atenção do leitor. Com essa capa sobre os desastres naturais,
desperta-se o interesse do leitor ao se apresentar uma ilustração
com impacto visual e uma parte verbal que agrega ao texto um
caráter
A
fantasioso, pois se cria a expectativa de uma matéria
jornalística, com a natureza protagonizando ações
espetaculares no futuro.
B
instrucional, pois se cria a expectativa da apresentação
de conselhos e orientações para a precaução contra os
desastres naturais.
C
alarmista, pois se reforça a imagem da natureza como um
agressor e um inimigo temido pela sua avassaladora força
de destruição.
D
místico, pois se cria uma imagem do espaço brasileiro
como ameaçado por uma natureza descontrolada, em
meio a um cenário apocalíptico.
E
intimista, pois se reforça a imagem de uma publicação
organizada em torno das impressões e crenças do leitor
preocupado com os desastres naturais.
Limpar seleção
Q36
Pra onde vai essa estrada?
 
— Sô Augusto, pra onde vai essa estrada?
O senhor Augusto:
— Eu moro aqui há 30 anos, ela nunca foi pra parte nenhuma, não.
— Sô Augusto, eu estou dizendo se a gente for andando aonde a
gente vai?
O senhor Augusto:
— Vai sair até nas Oropas, se o mar der vau.
Vocabulário
Vau: Lugar do rio ou outra porção de água onde esta é pouco funda
e, por isso, pode ser transposta a pé ou a cavalo.
MAGALHÃES, L. L. A.; MACHADO, R. H. A. (Org.). Perdizes, suas histórias, sua gente, seu folclore.
Perdizes: Prefeitura Municipal, 2005.
 
As anedotas são narrativas, reais ou inventadas, estruturadas com a
finalidade de provocar o riso. O recurso expressivo que configura
esse texto como uma anedota é o(a)
A uso repetitivo da negação.
B grafia do termo “Oropas”.
C ambiguidade do verbo “ir”.
D ironia das duas perguntas.
E emprego de palavras coloquiais.
Limpar seleção
Q37
 
Campanhas de conscientização para o diagnóstico precoce do
câncer de mama estão presentes no cotidiano das brasileiras,
possibilitando maiores chances de cura para a paciente, em especial
se a doença for detectada precocemente. Pela análise dos recursos
verbais e não verbais dessa peça publicitária, constata-se que o
cartaz
A
promove o convencimento do público feminino, porque
associa as palavras “prevenção” e “conscientização”.
B
busca persuadir as mulheres brasileiras, valendo-se do
duplo sentido da palavra “tocar”,
C
objetiva chamar a atenção para um assunto evitado por
mulheres mais velhas.
D
convence a mulhera se engajar na campanha e a usar o
laço rosa.
E
mostra a seriedade do assunto, evitado por muitas
mulheres.
Limpar seleção
Q38
 A emergência da sociedade da informação está associada a um
conjunto de profundas transformações ocorridas desde as últimas
duas décadas do século XX. Tais mudanças ocorrem em dimensões
distintas da vida humana em sociedade, as quais interagem de
maneira sinérgica e confluem para projetar a informação e o
conhecimento como elementos estratégicos, dos pontos de vista
econômico-produtivo, político e sociocultural.
 A sociedade da informação caracteriza-se pela crescente
utilização de técnicas de transmissão, armazenamento de dados e
informações a baixo custo, acompanhadas por inovações
organizacionais, sociais e legais. Ainda que tenha surgido motivada
por um conjunto de transformações na base técnico-científica, ela
se investe de um significado bem mais abrangente.
LEGEY L.-R.; ALBAGLI, S. Disponível em: wwwdgz.org.br. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado).
O mundo contemporâneo tem sido caracterizado pela crescente
utilização das novas tecnologias e pelo acesso à informação cada
vez mais facilitado. De acordo com o texto, a sociedade da
informação corresponde a uma mudança na organização social
porque
A
representa uma alternativa para a melhoria da qualidade
de vida.
B
associa informações obtidas instantaneamente por todos
e em qualquer parte do mundo.
C
propõe uma comunicação mais rápida e barata,
contribuindo para a intensificação do comércio.
D
propicia a interação entre as pessoas por meio de redes
sociais.
E
representa um modelo em que a informação é utilizada
intensamente nos vários setores da vida.
Limpar seleção
Q39
 Ao se apossarem do novo território, os europeus ignoraram um
universo de antiga sabedoria, povoado por homens e bens unidos
por um sistema integrado. A recusa em se inteirar dos valores
culturais dos primeiros habitantes levou-os a uma descrição
simplista desses grupos e à sua sucessiva destruição.
 Na verdade, não existe uma distinção entre a nossa arte e aquela
produzida por povos tecnicamente menos desenvolvidos. As duas
manifestações devem ser encaradas como expressões diferentes
dos modos de sentir e pensar das várias sociedades, mas também
como equivalentes, por resultarem de impulsos humanos comuns.
SCATAMACHIA, M. C. M. In: AGUILAR, N. (Org.). Mostra do redescobrimento: arqueologia. São
Paulo: Fundação Bienal de São Paulo - Associação Brasil 500 anos artes visuais, 2000.
De acordo com o texto, inexiste distinção entre as artes produzidas
pelos colonizadores e pelos colonizados, pois ambas compartilham
o(a)
A suporte artístico.
B nível tecnológico.
C base antropológica.
D concepção estética.
E referencial temático.
Limpar seleção
Q40
As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuam por uma
tradição de transmissão oral (sejam as histórias verdadeiras dos
seus antepassados, dos fatos e guerras recentes ou antigos; sejam
as histórias de ficção, como aquelas da onça e do macaco). De fato,
as comunidades indígenas nas chamadas “terras baixas da América
do Sul" (o que exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) não
desenvolveram sistemas de escrita como os que conhecemos,
sejam alfabéticos (como a escrita do português), sejam
ideogramáticos (como a escrita dos chineses) ou outros. Somente
nas sociedades indígenas com estratificação social (ou seja, já
divididas em classes), como foram os astecas e os maias, é que
surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece mesmo
mostrar claramente isso: que ela surge e se desenvolve - em
qualquer das formas - apenas em sociedades estratificadas
(sumérios, egípcios, chineses, gregos etc.). O fato é que os povos
indígenas no Brasil, por exemplo, não empregavam um sistema de
escrita, mas garantiram a conservação e continuidade dos
conhecimentos acumulados, das histórias passadas e, também, das
narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral. Todas
as tecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveram assim.
E não foram poucas: por exemplo, foram os índios que
domesticaram plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando
o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim, as morangas e
muitas outras mais (e também as desenvolveram muito; por
exemplo, somente do milho criaram cerca de 250 variedades
diferentes em toda a América).
D'ANGELIS, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular no
Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 5 dez. 2012.
 
A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes
objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedades indígenas
brasileiras, a oralidade possibilitou
A
a conservação e a valorização dos grupos detentores de
certos saberes.
B
a preservação e a transmissão dos saberes e da memória
cultural dos povos.
C
a manutenção e a reprodução dos modelos estratificados
de organização social.
D
a restrição e a limitação do conhecimento acumulado a
determinadas comunidades.
E
o reconhecimento e a legitimação da importância da fala
como meio de comunicação.
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