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TE
 1
201AULAS 21 e 22 A Revolução Liberal do Porto e o movimento de independência
A Revolução Liberal do Porto 
e o movimento de independência
AULAS 21 e 22
FRENTE 1
Estas aulas terão por função básica definir o sentido da independência do Brasil como um movimento da aristocracia, 
que visava preservar ao máximo seu monopólio do poder e a ordem escravista. Outro objetivo é mostrar o caráter da 
Revolução do Porto e como ela, ao buscar a recolonização do Brasil, foi decisiva para obrigar a aristocracia brasileira a 
uma ruptura. É importante perceber o papel de D. Pedro como defensor de interesses portugueses em um quadro em 
que a ruptura era inevitável.
Atente aos seguintes temas:
 y Razões da Revolução do Porto.
 y O caráter até certo ponto ambíguo do movimento: liberal com relação a Portugal e altamente conservador com rela-
ção ao Brasil.
 y A atitude de D. Pedro.
 y As medidas de ruptura.
A Revolução Liberal do Porto (1820)
a. A situação em Portugal.
1. A crise econômica.
2. A reação contra a perda do monopólio e do acesso ao mercado brasileiro.
3. O descontentamento com a perda da condição de sede da monarquia.
4. A revolta contra a ditadura de Beresford.
5. A presença de ideias liberais.
b. Principais reivindicações.
1. Expulsão de Beresford.
2. Constitucionalização do reino: as Cortes.
3. Volta da família real para Portugal.
4. Recolonização do Brasil.
c. Repercussões no Brasil.
1. As pressões de militares, comerciantes e nobres 
portugueses sobre D. João:
– o apoio da aristocracia brasileira.
2. A convocação da Assembleia Constituinte.
3. O juramento da Constituição.
4. A volta para Portugal: Pedro, príncipe regente.
A Regência de D. Pedro e o 
movimento de independência
a. As pressões recolonizadoras das Cortes portuguesas 
e a reação da aristocracia brasileira.
1. A pressão sobre D. Pedro.
b. O papel de D. Pedro.
1. Garantir que, mesmo com a independência do 
Brasil, inevitável, alguns interesses da família real 
portuguesa fossem preservados.
c. O caráter da independência do Brasil.
1. Um movimento elitista, voltado a assegurar que a 
independência fosse feita de modo que garantisse 
a integridade territorial e a ordem escravista, sem 
espaço à participação popular ou às reivindica-
ções locais.
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Fig. 2 As Cortes constituintes portuguesas em pintura do século XX.
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202 HISTÓRIA AULAS 21 e 22 A Revolução Liberal do Porto e o movimento de independência
Exercícios de sala
1 Unesp Imprensa, universidades, fábricas – nada disso nos 
convinha, na opinião do colonizador. Temiam os portu-
gueses deixar entrar aqui essas novidades e verem, por 
influência delas, escapar-lhes das mãos a galinha dos 
ovos de ouro que era para eles o Brasil.
Isabel Lustosa. O nascimento da imprensa brasileira.
Com base nas análises da autora, responda:
a) Que fato alterou a política metropolitana em re-
lação à colônia brasileira na primeira década do 
século XIX?
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Por que a imprensa, as universidades e as fábri-
cas eram tidas pelos colonizadores como uma 
ameaça?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Unesp Leia a declaração.
Como é para o bem do povo e felicidade geral da 
nação, estou pronto; diga ao povo que fico.
D. Pedro, príncipe regente, 9 jan. 1822.
a) Qual o significado da decisão tomada pelo prín-
cipe regente?
 
 
 
 
 
 
 
b) Explique o que foi a Revolução do Porto, inicia-
da em 1820, e aponte suas consequências para a 
porção americana do Império Português.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 PUC-SP 2016 Em 1822, a América espanhola, de inde-
pendência conquistada em oposição a uma metrópole 
e suas Cortes em muitos aspectos tidas por opressoras, 
agora plenamente reconhecida por uma potência de pri-
meira grandeza como eram os Estados Unidos, ofereceria 
um modelo para a independência do Brasil.
João Paulo Pimenta. A independência do Brasil e a experiência 
hispano-americana (1808-1822). São Paulo: Hucitec, 2015, p. 448.
O caráter exemplar que a independência da América 
espanhola representou, segundo o texto, para aque-
les que lutavam pela independência do Brasil pode 
ser identificado, por exemplo, na:
A capacidade de manter a coesão territorial da antiga 
colônia, que acabou por gerar uma única e pode-
rosa nação.
b subserviência imediata aos interesses comerciais 
e políticos norte-americanos, que rapidamente se 
impuseram sobre toda a América.
c disposição de defender princípios emancipacionis-
tas e enfrentar militar e politicamente as forças da 
metrópole.
d possibilidade de estabelecer laços comerciais 
imediatos e lucrativos com as antigas colônias por-
tuguesas do litoral africano.
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