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APOSTILA DA PMPE - GEOGRAFFIA DE PERNAMBUCO - FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO PERNAMBUCANO

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GEOGRAFIA DE PERNAMBUCO 
 
Formação territorial de Pernambuco 
 
Por intermédio das paisagens pernambucanas, é possível fazer uma leitura do espaço geográfico do 
estado e perceber sua heterogeneidade. Ao considerarmos os elementos naturais, as funções dos espaços 
construídos, as relações e as estruturas econômicas, sociais e políticas, faremos uma análise do espaço 
geográfico pernambucano. 
 
 Abaixo podemos observar algumas características gerais do território pernambucano em sua totalidade. 
 
• 185 municípios; 
• Pernambuco é um dos menores estados do Brasil; 
• Apresenta uma área de 98.149,119 km²; 
• 5º Maior estado da região Nordeste; 
• Maior parte encontra-se no semiárido nordestino; 
• Situado na porção centro-leste do NE; 
• Limita-se com os estados de Alagoas e Bahia, Paraíba, Ceará, Oceano Atlântico. 
 
 No estado de Pernambuco, apresentam-se as marcas do tempo , destacando uma enorme área de 
desenvolvimento de paisagens tanto rurais quanto urbanas, formadas a partir do espaço e do contraste entre 
cada um dos municípios, ocupados e construídos por grupos sociais, que criaram esse espaço geográfico 
organizando de forma social e influenciadora, grupos de desenvolvimento a partir de técnicas e trabalhos 
construtivos. 
 Abaixo, iremos observar os diversos espaços geográfico recorrentes à localização geográfica estadual em: 
limites e divisas territoriais. 
 
VEJAMOS: 
 
 
 
 
 
Torna-se necessário o entendimento dos limites territoriais através dos pontos cardeais de localização. 
Vejamos: 
 
 
 
• Norte: Paraíba, Ceará; 
• Sul: Bahia e Alagoas; 
• Leste: Oceano Atlântico; 
• Oeste: Piauí. 
Vamos entender um pouco de história e observar as características geográficas do estado. 
 
A capitania de Pernambuco, inicialmente chamada de Nova 
Luzitânia, foi criada por decreto do Rei Dom João III, em setembro 
de 1534, que transferiu para Duarte Coelho Pereira esse território. 
Ela compreende a porção Litorânea que ia dar foz do rio Santa Cruz, 
na Ilha de Itamaracá até a foz do rio São Francisco. 
Na região litorânea das capitanias de Itamaracá em 
Pernambuco, desenvolveram-se povoados, e hoje formam um 
grande aglomerado urbano. Em 1537, Olinda surgiu da necessidade 
de um local privilegiado na defesa contra invasores, já que ela se 
localizava em uma Colina e de lá se tenha uma visão dos deltas dos rios Capibaribe e Beberibe, e tornou-se a 
capital da capitania. Recife foi fundado pelos portugueses e posteriormente dominado pelos holandeses. No 
período holandês, a cidade passou por muitas transformações em seu espaço físico e passa a ser de fato capital 
de Pernambuco. 
Itamaracá se estendia por 30 Léguas de terras, da Foz do Rio Santa Cruz até a Baía da Traição, onde se 
confrontava com a capitania do Rio Grande. 
A delimitação da capitania ocorreu antes do seu povoado, o que não é exclusivamente dessa capitania, 
o processo de ocupação alterou a configuração da capitania. O povoamento se iniciou logo após a chegada do 
donatário, que se limitou a estabelecer pontos povoados por brancos no litoral e a dominar os índios até às 
margens do São Francisco, onde foi fundada a vila de Penedo, de vez que o povoamento baiano logo atingiria 
o território Sergipano e se instalaria na cidade de São Cristóvão. 
 
OBS:A banca iaupe pode fazer uma série de indagações sobre a base histórica do território pernambucano, retratando questões sobre o processo evolutivo 
e as capitanias locais que intensificaram o processo de povoamento e principalmente a evolução do território. 
 
Ao Norte do território, os donatários não conseguiram efetivar o povoamento, exeto em Itamaracá, onde 
antes da implantação da capitania, já existiam feitorias, uma delas a de Conceição, atual Vila Velha, que se tornou 
a capital do território de Pero Lopes. Para a conquista do território, ameaçado por ataques nativos, o governo 
geral bancou expedições à região, hoje paraibana, consolidando a conquista em 1585, quando foi fundada a 
Filipe é de Nossa Senhora das Neves, atual João Pessoa, capital da Paraíba. 
O avanço para o Norte prosseguiu e, em 1598, era ocupada a foz do rio Potengi, implantando o forte 
dos Reis Magos, inaugurando a cidade Natal. 
 Filipeia em Natal foram inauguradas como cidades, enquanto a linda continuava a ser Vila, porque elas 
foram verificadas em Capitanias da coroa, enquanto a linda está em capitania de donatário. A capitania da 
Parayba foi formulada com desmembramento da Porção Norte de Itamaracá e da porção sul da capitania do Rio 
Grande. 
O avanço Pernambucano continuou pelo Litoral Norte. Em 1603, ela é tentada a implantação da capitania 
do Ceará e, em 1614, as forças partidas de Olinda eram enviadas ao território maranhense para acabar com a 
França equinocial. 
 
OBS: No século 16, a formação da capitania de Pernambuco ou Nova Lusitânia e a expansão em direção ao norte, conquistando terras aos 
indígenas e aos franceses; nos meados do século 17, garantiu a Pernambuco a hegemonia e supremacia sobre as capitanias da região norte. 
 
 
 
Pernambuco só deixou de ser capitania hereditária após a expulsão dos Holandeses, e passou a ser 
administrado diretamente pela coroa. No século 18, algumas Capitanias foram absorvidas por outras ou 
desmembrados de outras e o território passou a ser dividido em Capitanias Gerais e Capitanias 
subalternas. Pernambuco, nesse contexto, devido às suas extensões territoriais, era uma capitania geral, 
enquanto Ceará, Itamaracá, Rio Grande e Paraíba eram subalternas. 
A conquista do território pernambucano foi feita por determinações e por interesses econômicos. Os 
portugueses, após o início do povoamento, passaram a fundar Vilas e engenhos de açúcar, tornando este o 
principal produto da colônia, na região úmida próximo ao litoral. 
As condições naturais impediram o cultivo da cana-de-açúcar nas partes inferiores do Estado, que foi 
gradativamente sendo ocupada pela pecuária. o gado era usado tanto para o abastecimento da área Canavieira 
e o fortalecimento de animais de tração, como também, em menor escala, para a produção do couro. 
 A penetração do interior Pernambucano mas o Rio São Francisco contornando o Planalto da 
Borborema. A penetração iniciou-se pelo Sertão e depois chegou Agreste Pernambuco, apesar de este ser mais 
próximo do litoral. 
As condições naturais, a posição geográfica e a formação econômico-social modelaram o território 
pernambucano e determinaram sua divisão em mesorregiões, que por sua vez se subdividem. 
 
Segue abaixo alguns acontecimentos do processo evolutivo do território pernambucano: 
 
Antes de 1500: pernambucano, assim era chamado o território pelos índios. o termo tup descreve 
uma abertura nos arrecifes: “ Mark bate nas pedras”; a população indígena foi estimada em 2 milhões de hab, 
representantes das Nações: Tupi Guarani, Cariri, GÊ e Paraíba. 
1526 a 1629: Período marcado pela ocupação portuguesa, com a formação e povoados e primeiros 
engenhos de cana-de-açúcar, dando início a dizimação a escravidão, e a apropriação de terras indígenas. Início 
da escravização de negros africanos, sobretudo de duas civilizações e identidades:Bantus e sudaneses. 
1630 a 1708: Invasão Holandesa (1630-1654), Insurreição pernambucana, instabilidade política e 
mudanças culturais; Interior do Estado povoado por duas vias de penetração: uma saindo de Salvador chegando 
a Pernambuco a partir do São Francisco; outra partindo de Olinda acompanhando o litoral e os rios Capibaribe 
e Pojuca. 
1709 a 1807: Disputa entre senhores de Engenho e Comerciantes combinaram na Guerra dos Mascates 
(1709-1714). os Comerciantes foram vitoriosos e Recife foi elevado a vila. Pernambuco perdeu o controle de 
áreas mais distantes, e mesmo tendo anexado áreas de Itamaracá e do Arquipélago de Fernando de Noronha 
seu território foi reduzido.1808 a 1850: Face das revoltas( 1817, 1824, 1848), reforçando os sentimentos nativistas e a insatisfação 
da elite dos grupos populares. iniciou-se a modernização dos engenhos o aumento da produção de algodão e 
o surgimento de uma mão de obra livre. 
1851 a 1880: Processo de intensificação do setor de usinas de Açúcar, com fortes investimentos e 
incentivos financeiros do Estado em maquinaria, estradas e ferrovias. A instalação da primeira estrada de ferro 
Recife-São Francisco, diminuindo distâncias e facilitou o escoamento de produtos agrícolas para o porto de 
Recife. 
1881 a 1929: Modernização, com a chegada de indústrias de bens de consumo, beneficiamento do 
algodão e usinas de Açúcar, das instituições educacionais de ensino superior, Das fábricas de tecido e de 
ferrovias, que favoreceram o florescimento e o desenvolvimento das cidades. 
1930 a 1962: Momento de efervescência cultural e regionalista, Incentivada por Gilberto Freyre e outros 
intelectuais do período. Cresceram os incentivos a industrialização e os investimentos em Estradas de Rodagem. 
1963 a 1995: Período de forte repressão política. Miguel Arraes, eleito governador do Estado, em 1962, 
deixou o cargo, após o golpe militar, em 1964. a volta à democracia ocorreu 21 anos depois. contribuíram 
para o desenvolvimento do Estado os investimentos do programa pro álcool em 1975. 
2011: Pernambuco vive cenário de prosperidade econômica e empreendimentos estratégicos, onde se 
destacam complexo Industrial portuário de Suape, a ferrovia Transnordestina, e a grande estagnação das bacias 
do Rio São Francisco. 
 
Mesorregiões de Pernambuco: 
 
A mesorregião é uma subdivisão dos estados brasileiros que agrupa diversos municípios de uma 
determinada área geográfica com similaridades econômicas e sociais. 
 
 
 
 
São elas: 
 
• Mesorregião Metropolitana de Recife; 
• Mata Pernambucana; 
• Agreste pernambucano; 
• Sertão pernambucano 
• São Francisco pernambucano. 
 
Características gerais das mesorregiões: 
 
Mesorregião Metropolitana de Recife: 
 
• Formada por 4 microrregiões; 
• Inclui a região metropolitana de Recife (RMR); 
• Recife como município sede e núcleo da região; 
• Possui um amplo aglomerado urbano de alto nível integracional – Jaboatão dos 
Guararapes; Olinda e Paulista; 
 
Mesorregião da Zona da Mata Pernambucana: 
 
• Composta por 43 municípios; 
• Ocupa uma área de 8.738 km²; 
• Corresponde a 8,9% do território estadual; 
• População: 62% - Zona Urbana 
 
Mesorregião do Agreste Pernambucano: 
 
• Formada por 71 municípios distribuídos em 6 microrregiões; 
• Representa cerca de 24,7% do território pernambucano; 
• População com cerca de 1,8 milhão de habitantes; 
• Situa-se no Planalto da Borborema; 
• Apresenta forte influência do polígono das secas. 
 
Mesorregião do Sertão Pernambucano: 
 
• Apresenta 50 municípios distribuídos por quatro microrregiões; 
• Região menos habitada de Pernambuco; 
• Maiores cidades: Serra Talhada, Araripina e Arcoverde; 
• Apresenta forte diversidade hidrográfica. 
 
Mesorregião do São Francisco Pernambucano: 
 
• Formada por 2 microrregiões; 
• 15 municípios; 
• Petrolina é a capital regional; 
• Importante por banhar a margem do São Francisco – Rio 
principal da Região 
 
 
 
 De acordo com o edital a banca IAUPE 
poderá cobrar as mesorregiões, 
independentes da nova resolução 
elaborada pelo IBGE em 2017 – 
chamando-as em regiões intermediárias. 
 
 
 
Microrregiões de Pernambuco: 
 
 Entendemos por microrregiões todo agrupamento de municípios limítrofes. 
 
 Finalidade: integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, 
definidas por lei complementar estadual. 
 
 Objetivo: Uso de dados estatísticos pelo IBGE para o entendimento das bases econômicas e sociais. 
 
Lista das microrregiões de Pernambuco: 
 
1. Microrregião do Alto Capibaribe 
2. Microrregião do Araripe 
3. Microrregião do Brejo Pernambucano 
4. Microrregião de Garanhuns 
5. Microrregião de Fernando de Noronha 
6. Microrregião do Itamaracá 
7. Microrregião de Itaparica 
8. Microrregião da Mata Meridional 
Pernambucana 
9. Microrregião da Mata Setentrional 
Pernambucana 
10. Microrregião do Médio Capibaribe 
11. Microrregião de Petrolina 
12. Microrregião de Recife 
13. Microrregião de Salgueiro 
14. Microrregião do Sertão do Moxotó 
15. Microrregião de Suape 
16. Microrregião do Vale do Ipanema 
17. Microrregião do Vale do Ipojuca 
18. Microrregião do Vale do Pajeú 
19. Microrregião da Vitória de Santo Antão
 
Vamos observar através de mapas as diversas localidades das microrregiões de Pernambuco. 
 
 
 
01.Microrregião do Alto Capibaribe: 
 
• É uma subdivisão da Mesorregião do Agreste Pernambucano, no estado de Pernambuco; 
• Formada por 9 municípios; 
• Capibaribe, Surubim e Toritama, que detém 70% da urbanização da microrregião. 
 
02 A Microrregião do Araripe: 
 
• É formada por dez municípios, tem mais de 11% da área do estado. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Alto_Capibaribe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Araripe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Brejo_Pernambucano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Garanhuns
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Fernando_de_Noronha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Itamarac%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Itaparica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_da_Mata_Meridional_Pernambucana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_da_Mata_Meridional_Pernambucana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_da_Mata_Setentrional_Pernambucana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_da_Mata_Setentrional_Pernambucana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_M%C3%A9dio_Capibaribe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Petrolina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Recife
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Salgueiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Sert%C3%A3o_do_Moxot%C3%B3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Suape
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Vale_do_Ipanema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Vale_do_Ipojuca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Vale_do_Paje%C3%BA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_da_Vit%C3%B3ria_de_Santo_Ant%C3%A3o
 
 
 
• Seu clima é o semiárido, e a vegetação é predominantemente de xerófilas. Apenas na região da Chapada do 
Araripe o clima é diferenciado - ameno e com índices pluviométricos maiores; 
• Na economia da microrregião, tem grande destaque a produção de gesso - no Polo Gesseiro do Araripe, que 
compreende os municípios de Araripina, Ipubi, Trindade, Bodocó e Ouricuri. Neste polo é produzido 95% 
do gesso consumido em todo o Brasil; 
• A maioria do gesso retirado das jazidas do polo gesseiro é processado em Araripina, Ipubi e Trindade. Grandes 
reservas do minério gipsita ainda se encontram intactas nos municípios de Ipubi e Bodocó; 
• Tendo nos mesmos, uma garantia de continuidade do sistema produtivo por mais alguns séculos. 
 
03 Microrregião do Brejo Pernambucano: 
 
• É uma subdivisão da mesorregião do Agreste Pernambucano, estado de Pernambuco, Brasil; 
• É composta por 11 municípios, abrangendo uma área de 2.462 km2, equivalente a 2,6% do território do 
estado; 
• Além do clima semiárido, há locais de clima ameno e alta pluviosidade, os brejos; 
• São praticadas diversas atividades agrícolas, como cultivo de frutas, hortaliças e café; 
• Os municípios de maior população São Bonito, Panelas e Altinho. 
 
 04 Microrregião de Garanhuns: 
 
• Composta por dezenove municípios tem mais de 5% da área estadual (5183 km²); 
• A economia é baseada na criação de gado de leite e de corte; 
• A agricultura praticada é de subsistência;• O comércio na região tem suas maiores concentrações em Garanhuns e Lajedo, Garanhuns que também é 
um polo turístico importante da região, devido ao clima de temperaturas baixas; 
• Os Municípios mais importantes e populosos da Microrregião de Garanhuns são: Garanhuns 136.057 hab., 
Bom Conselho 45.503 hab. 
 
05 Microrregião de Fernando de Noronha: 
 
• É uma das quatro microrregiões da Mesorregião Metropolitana do Recife no estado brasileiro de 
Pernambuco; 
• É um Distrito Estadual de natureza autônoma conforme dispõe o artigo 96 da Constituição Estadual; 
• As ilhas deste arquipélago, são as partes visíveis de uma cadeia de montanhas submersas. Fernando de 
Noronha é composto por 21 ilhas, ilhotas e rochedos de origem vulcânica, e possui uma área total de 26 
km²; 
• A ilha principal compreende 91% da área total do arquipélago, com uma área de 17 km2, sendo 10 km de 
comprimento e 3,5 km de largura no seu ponto máximo; 
• A base dessa enorme formação vulcânica está cerca de 4 000 metros abaixo do nível do mar; 
• O planalto central da ilha principal é chamado de “Quixaba”; 
• As ilhas da Rata, Sela Gineta, Cabeluda e São José, juntamente com as ilhotas do Leão e Viúva compõem 
praticamente todo o restante do arquipélago. 
 
06. Microrregião do Itamaracá: 
 
• Formada pelos municípios de Araçoiaba, Itapissuma, Ilha de Itamaracá e Igarassu fica dentro da RMR. 
• É altamente urbanizada; 
 
 
 
 
 
• Tem no litoral famosos sítios históricos, como a cidade de Itamaracá, além das bonitas paisagens da ilha 
de mesmo nome; 
• A cidade mais populosa da região é Igarassu. 
• Este produto está licenciado para JOSE SILVA - CPF: 00673190412. É vedado a reprodução total ou parcial. 
07 Microrregião de Itaparica: 
 
• É composta por sete municípios, também é banhada pelo Rio São Francisco em grande parte de seu 
território, e ao longo do rio intensa atividade agrícola é praticada, como na microrregião de Petrolina. 
• Nas áreas rurais, predomina a pecuária extensiva; 
• A indústria e o comércio são pouco representativos; 
• Nesta microrregião localiza-se a usina hidrelétrica de Itaparica, da Chesf. População de 130 mil habitantes. 
 
08 Microrregião da Mata Meridional Pernambucana: 
 
• É composta por 21 municípios 
• É o mais importante centro de cultivo de cana de açúcar do estado. 
• Localizada no sul do estado, seu litoral tem algumas das mais belas praias do estado, como Praia dos 
Carneiros, Praia de Guadalupe e São José da Coroa Grande. 
• Tem como principal cidade Palmares, que influencia toda região com seus quase 60 mil habitantes e com 
seu centro comercial. 
 
09 Microrregião da Mata Setentrional: 
 
• Pernambucana é formada por dezessete municípios e abrange uma área de 3.200 km², o que corresponde 
a 3,25% do território estadual; 
• Possui uma população estimada de 443.189 (estimativa IBGE 2009), sendo as cidades mais importantes e 
populosas Goiana, Carpina, Timbaúba e Paudalho; 
• Há presença de indústria canavieira, e também de tecelagem, entre outras atividades agrícolas e industriais; 
Há também alguma presença de cultura de agricultura de subsistência. 
 
10 Microrregião do Médio Capibaribe 
 
• É composta por dez municípios, sendo Limoeiro o de maior população; A economia é basicamente de 
pecuária mista e de corte; 
• A agricultura praticada é de subsistência. 
 
11 Microrregião de Petrolina: 
 
• localiza-se nas proximidades do Rio São Francisco, no estado de Pernambuco; 
• É formada por oito municípios, ocupando mais de 15% do território do estado; 
• Sua economia é bastante privilegiada pela umidade trazida pelo Rio São Francisco e da irrigação a partir 
dele, e pela localização da microrregião - ela equidista das mais importantes regiões metropolitanas do 
Nordeste - Recife, Fortaleza e Salvador, com as quais faz intensas trocas comerciais, em especial através do 
aeroporto de Petrolina, reformado para voos regulares e recebimento de grandes aviões de carga nos anos 
2000; 
• A cidade de Petrolina é a mais importante, têm indústrias e comércio presentes; 
• População de 433 mil habitantes. 
 
 
 
 
 
 
12 Microrregião do Recife: 
 
• É formada por oito municípios, incluindo a capital de mesmo nome e o município mais antigo do estado, 
Patrimônio Cultural da Humanidade, Olinda; 
• Tem economia baseada em comércio, serviços e indústria; 
• Os polos industriais estão concentrados na capital, e em Jaboatão dos Guararapes, Paulista e Abreu e Lima; 
• Sua população é de 3.274.441 habitantes, numa área total de 1.250,3 km² e densidade demográfica de 
2.618,92 habitantes/km². 
 
13 Microrregião de Salgueiro: 
 
• É uma microrregião da mesorregião do Sertão Pernambucano; 
• Localiza-se na região central do estado e possui uma área de 8.834 km²; 
• Formada por 7 municípios, tem clima semiárido e vegetação de xerófilas; 
• Sua economia é baseada em pecuária extensiva e agricultura de subsistência; 
• Salgueiro é a cidade mais importante - cortada horizontalmente pela BR-232 e verticalmente pela BR-116, 
é passagem para os transportes de carga e pessoas vindas do Nordeste e Sudeste do país; 
• É também a cidade mais populosa; 
• São José do Belmonte é a segunda cidade mais importante, com reservas de minérios de ferro; 
 
14 Microrregião do Sertão do Moxotó: 
 
• É formada por 7 municípios, tem clima semiárido e pequena economia, em sua maioria concentrada na 
cidade de Arcoverde, que detém aproximadamente 50% da população urbana, e 1/3 da total da 
microrregião; 
• Arcoverde, situada entre a capital do estado e o extremo oeste dele, é um importante centro comercial, 
educacional, de saúde e de entidades governamentais do Sertão; 
• Arcoverde, com 72 625 habitantes, é o município mais populoso; 
• O município menos populoso é Betânia, com 12 539 habitantes; 
• A área média dos sete municípios que compõem a microrregião é de 1.292 km², sendo que Sertânia possui 
a maior área territorial entre estes, com 2.421,511 km², seguido por Custódia, com 1 404,100 km²; 
• Os dois menores municípios em área territorial são Arcoverde e Manari, com 353 km² e 406 km², 
respectivamente; 
• O município que apresenta o maior Produto interno bruto, de acordo com dados econômicos de 2013 do 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é Uberlândia, com R$ 774,463 milhões; 
• Já o município com menor Produto interno bruto é Betânia, com R$ 59,250 milhões. 
 
15 Microrregião de Suape 
 
• É formada pelos municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca; 
• Sua principal atividade econômica é relacionada ao porto de Suape, o maior do Nordeste e o segundo maior 
do país; 
• Também há diversas indústrias, especialmente do ramo petroquímico no município do Cabo, e intenso polo 
turístico nas praias do município de Ipojuca. 
 
16 Microrregião do Vale do Ipanema: 
 
• É formada por 6 municípios, sendo Buíque e Águas Belas os mais populosos; 
• Tem clima semiárido e área de 5.274 km²; 
 
 
 
• A economia é de pecuária extensiva e lavouras de subsistência. 
 
17 Microrregião do Vale do Ipojuca 
 
• É uma subdivisão do estado brasileiro de Pernambuco; 
• Localiza-se na Mesorregião do Agreste Pernambucano, ao longo da bacia hidrográfica do rio Ipojuca; 
• Possui uma área de 7200,99 km² e uma população de 906.607 habitantes; 
• Abrange 16 municípios, e é a microrregião do Agreste com maior urbanização; 
• Possui cidades de importância inter-regional, como Caruaru e Belo Jardim; 
• Têm vários polos industriais, sobretudo no setor alimentício; 
• O comércio na microrregião é o mais intenso do interior; 
• Também é praticada agricultura de diversas culturas e criação de gado; 
• Possui clima semiárido em toda a região, havendo também clima tropical úmido nos poucos brejos 
existentes. 
 
18 Microrregião do Pajeú: 
 
• Ao norte do estado de Pernambuco, é composta por dezessete municípios, tem clima semiárido na maioria 
de seu território, sendo exceçãoa área de brejo de altitude, que compõe, por exemplo, a cidade de Triunfo, 
ponto mais alto do estado com mil duzentos e sessenta metros; 
• Tem a agropecuária mais desenvolvida do sertão brasileiro; 
• A pequena atividade econômica da microrregião é em sua maioria movimentada pelo comércio, seguido da 
agropecuária; 
• Na região de brejo de altitude, a atividade agrícola tem mais diversidade, inclusive fruticultura; 
• Nas regiões baixas, a pecuária caprina e bovina prevalece e a agricultura predominante é a de subsistência. 
A cidade mais populosa é Serra Talhada, seguida de Afogados da Ingazeira, São José do Egito e Tabira; 
• O Vale do Pajeú está retratado no livro de Luís Cristóvão dos Santos, Caminhos do Pajeú; 
• O nome da Microrregião vem do Rio Pajeú, que tem sua nascente na cidade de Brejinho – PE e serpenteia 
dezessete cidades em seu percurso. 
 
19 Microrregião da Vitória de Santo Antão 
 
• É formada por cinco municípios; 
• A densidade demográfica da microrregião é de 187,09 habitantes por km², mais do dobro da média estadual. 
Seu município mais importante é o de mesmo nome, Vitória de Santo Antão, importante centro comercial 
do interior pernambucano, distante cerca de 42 km da capital; 
• A microrregião é economicamente dependente do cultivo de cana-de-açúcar da região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comentário 
 
 
 
 
Vejamos as seguintes Mesorregiões e Microrregiões de Pernambuco em um esquema proporcionado pelo 
Governo Estadual. 
 
 
 
RDS – Regiões de Desenvolvimento de Pernambuco 
 
 
 
Uma região caracteriza-se por ser um espaço homogêneo, sob um determinado aspecto predominante, 
identificado ou escolhido como objeto de análise, mesmo que, sob outros aspectos, contemple características 
diversas. 
Regionalizar significa recortar o espaço, de acordo com determinado objetivo. Pode ser um ato didático, 
metodológico, para se orientar, para orientar, para intervir no espaço, inclusive, podendo mudar o seu futuro. 
Regionalizar é um ato de conhecimento, assim como, de poder. 
Em Pernambuco, o processo de regionalização das atividades governamentais iniciou-se com o Decreto-
Lei nº 59, de 25 de julho de 1969, que dividiu o Estado em regiões administrativas, instituindo oito grupos de 
 
 
 
 
municípios e suas respectivas sedes. Tal iniciativa não veio a ser efetivada e as regiões apesar de estabelecidas, 
não foram implantadas. 
Apenas em 1999, Pernambuco passou a ter uma regionalização administrativa para fins de planejamento 
estratégico e de gerenciamento descentralizado das ações de governo. 
No mesmo ano, foi encaminhada pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa uma proposta de 
atuação dentro das diretrizes do Programa Governo nos Municípios (PGM), propondo a criação de 10 Regiões 
de Desenvolvimento (RD). 
Coube à então Fundação de Desenvolvimento Municipal (FIDEM), órgão da administração indireta, 
naquele momento, vinculado à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Social (SEPLANDES), o estudo e 
a formulação de um novo modelo de regionalização para o Estado. 
 
Abaixo segue a lista das regiões e seus respectivos municípios. 
 
 
 
O delineamento final da regionalização proposta foi definido a partir de uma exaustiva análise 
comparativa do mapa recém elaborado com outras regionalizações existentes, formuladas por instituições como: 
 
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 
• Instituto de Planejamento de Pernambuco (CONDEPE); 
 
 
 
• Secretaria Estadual de Saúde (SES); 
• Secretaria de Educação e Cultura; 
• Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE); 
• Secretaria de Recursos Hídricos. 
 
Neste processo de regionalização, foi mantida a base geográfica das mesorregiões do IBGE 
(Metropolitana, Mata, Agreste, São Francisco e Sertão). As dezenove Microrregiões foram agrupadas, em 
Unidades de planejamento, denominadas de Regiões de Desenvolvimento (RD), a saber: Metropolitana, Mata 
Norte, Mata Sul, Agreste Setentrional, Agreste Central, Agreste Meridional, Sertão do Pajeú-Moxotó, Sertão de 
Itaparica, Sertão do Araripe e Sertão do São Francisco. 
Esta regionalização tornou-se oficial com a sanção da Lei nº 11.725, de 23 de dezembro de 1999, 
que dispôs, sobre o Plano Plurianual do Estado, para o quadriênio 2000-2003, nos moldes do que estabelece o 
artigo 123, § 1º, da Constituição Estadual. Posteriormente, atendendo reivindicações apresentadas pela 
população, durante a realização de fóruns regionais, quanto à pouca identidade entre os municípios da RD e 
também por sugestão de parlamentares estaduais, no decorrer da primeira revisão do PPA2000-2003 na 
Assembleia Legislativa, foi criada a 11ª Região de Desenvolvimento nomeada Sertão Central, desmembrada da 
antiga RD Sertão do Araripe, através da Lei n°11.791, de 04 de julho de 2000. 
Na elaboração do Plano Plurianual do Estado para o quadriênio 2004-2007, a RD Pajeú-Moxotó, foi 
desmembrada em duas regiões: RD Pajeú e RD Moxotó, a partir de então, o Estado passou a ser composto por 
12 Regiões de Desenvolvimento, mediante a Lei Estadual n°12.427, de 25 de setembro de 2003. 
A delimitação das 12 Regiões foi mantida pela Lei nº 13.306, de 01 de outubro de 2007, sobre o Plano 
Plurianual do Estado para o quadriênio 2008-2011, conforme estabelecido no artigo 1º, § 2º. De acordo com a 
Lei nº 14.532, de 09 de dezembro de 2011, as 12 RD serão mantidas. 
 
 
 
Torna-se necessário a compreensão sobre a temática: 
 
• Localização das características gerais de cada RD; 
• Localização geográfica regional; 
• Importãncia regional de cada área específica; 
• Fatores locacionais de integração estadual. 
 
 
 
 
 
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