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Revisão Intercalada (R I) - Livro 3-061-063

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61
R.I. (Revisão Intercalada) 
10. (Fuvest)
“Como se fosse uma hidra, a desigualdade racial 
[no Brasil] recupera-se a cada golpe que sofre. 
Onde os interesses e os liames das classes sociais 
poderiam unir as pessoas ou os grupos de pessoas, 
fora e acima das diferenças de ‘raça’, ela divide e 
opõe, condenando o ‘negro’ a um ostracismo invisível 
e destruindo, pela base, a consolidação da ordem 
social competitiva como democracia racial.”
(Florestan Fernandes, “A integração do negro na sociedade de classes”.)
Com base nesse texto, comente a tese do autor sobre 
a questão da democracia racial no Brasil. 
11. (Ufg)
Leia os textos a seguir.
Texto 1
Foi a própria sociedade brasileira, por meio de suas 
instituições ou com o apoio delas, que sequestrou 
meus ancestrais da África e os transformou em um 
insumo barato. Assim como foram as políticas esta-
tais que, após a abolição, inviabilizaram toda forma 
de reparação oficial pelos quase 400 anos de escravi-
dão, jogando milhões de pessoas das senzalas para 
as ruas, da escravidão para o desemprego ou para as 
garras de patrões que nunca deixaram de tratá-las 
como seus “negrinhos” e suas “negrinhas”.
SILVA, Wilson da. Superinteressante, São Paulo, jun. 2001. Disponí-
vel em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/defesa-cotas-442274.
shtml>. Acesso em: 16 out. 2013. (Adaptado).
Texto 2
Todos nós sabemos que a África subsaariana forne-
ceu escravos para o mundo antigo, para o mundo 
islâmico, para a Europa e para a América. Até o 
princípio do século 20, o escravo era o principal item 
de exportação da pauta econômica africana. Sobre a 
miscigenação no Brasil, nós temos uma história tão 
bonita. Fala-se que as negras foram estupradas. Fala-
-se que a miscigenação deu-se pelo estupro. Fala-se 
que foi algo forçado. Mas, Gilberto Freyre mostra que 
isso se deu de forma muito mais consensual.
TORRES, Demóstenes, apud. FERRAZ, Luca; CAPRIGLIONE, Laura. Jor-
nal Folha de S. Paulo, 4 mar. 2010. Disponível em: <http://www1.
folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u702198.shtml>. Acesso 
em: 16 out. 2013. (Adaptado).
As reflexões sobre as políticas afirmativas têm 
gerado o uso de diferentes interpretações sobre o 
passado brasileiro. Publicados na mídia impressa e 
digital, os textos apresentados exemplificam dois 
discursos sobre a história da escravidão no Brasil, 
representativos do debate sobre a implementação 
das cotas raciais. Diante do exposto e considerando 
a diferença entre os textos, explique a
a) característica que fundamenta a interpretação sobre 
a escravidão, em cada um deles;
b) a relação entre a interpretação e a posição política 
sobre as cotas raciais, em cada um deles. 
12. (Unicamp)
Segundo Caio Prado Jr., o extenso território brasileiro 
foi responsável por tornar as comunicações difíceis e 
morosas. Havia vias fluviais extensas e navegáveis, 
como nas bacias Amazônica e Platina, mas os demais 
grandes cursos, como o São Francisco, Doce e Ara-
guaia, tinham a navegação naturalmente dificultada. 
Grande parte dos investimentos ligados ao transporte 
se concentrou, assim, nas vias terrestres. Carroças de 
bois e tropas foram em geral os principais meios de 
transporte das mercadorias para as cidades e para os 
portos até meados do século XIX, quando se iniciou a 
expansão ferroviária. Esta foi a maior e mais signifi-
cativa inovação tecnológica do século XIX.
(Adaptado de Sheila de Castro Faria, “Ferrovias”. In: Ronaldo Vainfas 
(dir.), “Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889)”. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2002, p. 273.)
a) A partir do texto e de seus conhecimentos, carac-
terize a ocupação territorial do Brasil no período 
colonial.
b) Mencione três aspectos econômicos relacionados 
com a introdução e a expansão das ferrovias no Bra-
sil do século XIX. 
13. (Unicamp)
Caio Prado Júnior, falecido em novembro de 
1990, foi um dos mais importantes historiado-
res brasileiros deste século. No livro FORMAÇÃO 
DO BRASIL CONTEMPORÂNEO, de 1942, escreveu:
“O início do século XIX não se assinala para nós uni-
camente por esses acontecimentos relevantes que são 
a transferência da sede da monarquia portuguesa 
para o Brasil e os atos preparatórios da emancipação 
política do Brasil. Ele marca uma etapa decisiva em 
nossa evolução e inicia em todos os terrenos, social, 
político e econômico, uma fase nova.”
Para cada um dos “terrenos” mencionados por Caio 
Prado Jr. (“social, político e econômico”) indique e 
analise uma transformação importante ocorrida no 
século XIX. 
62
R.I. (Revisão Intercalada) 
14. (Uel 2023)
Leia o texto e o quadro, a seguir, sobre intolerân-
cia religiosa em momentos históricos distintos.
Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 
mil setecentos e oitenta e cinco anos aos dezesseis 
dias do mês de Fevereiro do dito ano nesta vila de 
Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira 
[Bahia], tendo notícia de que dentro na casa do 
preto Sebastião, e Antônio e Francisco e Thereza e 
Anna todos geges se faziam batuques e feitiçarias e 
ações supersticiosas e entrando dentro achamos já 
tudo acautelado, que tudo se lhe tomou e se entre-
gou ao alcaide dentro em uma cuia, e prendemos aos 
declarados, à ordem do Dr. Juiz de Fora desta vila e 
os conduzimos à cadeia onde debaixo de chave os 
entregamos ao carcereiro dela Dionísio José Pereira 
sem seu agravo, eu escrivão notifiquei os não sol-
tasse sem ordem da justiça.
(DOCUMENTAÇÃO. Devassa Contra um Terreiro de Calundu em 
Cachoeira, 1785. Transcrição: João José Reis. Revista Brasileira de 
História. São Paulo. v.8. n.16. 1988. p.234.)
GLOSSÁRIO:
acautelado: guardado; alcaide: funcionário que cumpria as 
ordens judiciais; geges: nação africana.
Denúncias de Intolerância religiosa no estado de São 
Paulo entre 2021 e 2022
Religiões 
2º semestre de 
2021
1º semestre de 
2022
Matrizes africanas 57 44
Protestantismo 6 12
Catolicismo 6 7
Judaísmo 1 3
Islamismo 1 3
Outros 3 37
G1. Secretaria da Justiça e da Cidadania/SP
Com base nessas informações e nos conhecimentos 
históricos, responda aos itens a seguir.
a) Situe e caracterize os períodos históricos referentes 
ao texto e ao quadro.
b) É possível afirmar que, no Brasil pós-Constituição 
de 1988 (conhecida como Constituição Cidadã), o 
racismo religioso se reproduziu tal como em tempos 
coloniais? Justifique sua resposta. 
15. (Uerj 2019)
Tenho pois mostrado pela razão, e pela experiencia, 
que a pezar de serem os Índios bravos huma raça 
de homens inconciderada, preguiçosa, e em grande 
parte desagradecida e deshumana para com nosco, 
que reputão seus inimigos, são com tudo capazes de 
civilisação, logo que se adoptão meios proprios, e 
que há constancia e zelo verdadeiro na sua execução. 
Nas actuaes circunstancias do Brasil e da Politica 
Européa, a civilisação dos Índios bravos he objecto 
de summo interesse e importancia para nós. Com as 
novas Aldêas que se forem formando, a Agricultura 
dos Generos comestiveis, e a criação dos gados devem 
augmentar, e pelo menos equilibrar nas Provincias a 
cultura e fabrico do açucar.
Apontamentos para a civilisação dos Índios bravos do Império do 
Brasil (1823), de José Bonifácio de Andrada e Silva. Disponível em: 
objdigital.bn.br.
CAPÍTULO VIII
Dos Índios
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organiza-
ção social, costumes, línguas, crenças e tradições, e 
os direitos originários sobre as terras que tradicio-
nalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, 
proteger e fazer respeitar todos os seus bens. 
1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios 
as por eles habitadas em caráter permanente, as utili-
zadas para suas atividades produtivas, as imprescindí-
veis à preservação dos recursos ambientais necessários 
a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física 
e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. 
(...) 
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organiza-
ções são partes legítimas para ingressar em juízo 
em defesa de seus direitos e interesses, intervindo 
o Ministério Público em todosos atos do processo. 
Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Disponível 
em: www2.senado.leg.br.
Os documentos transcritos apresentam visões dis-
tintas sobre os indígenas e seus direitos. Os apon-
tamentos expostos por José Bonifácio à Assembleia 
Geral Constituinte do Império do Brasil, em 1823, 
não foram incorporados ao texto da Constituição 
outorgada em 1824; já os artigos do Capítulo VIII 
da Constituição Brasileira de 1988 até hoje vigoram.
A partir da comparação entre os documentos, identifi-
que duas características, uma de 1823 e outra de 1988, 
que evidenciam as formas de considerar os direitos 
dos indígenas no Brasil em cada momento histórico. 
Em seguida, apresente um fator que explique a pre-
sença de tais direitos na Constituição de 1988. 
63
R.I. (Revisão Intercalada) 
▮Biologia 1
1. (Fcmscsp 2023)
Durante a evolução das briófitas, pteridófitas, gim-
nospermas e angiospermas, modificações relaciona-
das às adaptações das plantas ocorreram ao longo 
do tempo, como a redução do porte da fase game-
tofítica, maior complexidade da fase esporofítica, 
a não dependência da água para a fecundação e a 
formação das sementes.
a) Cite dois grupos vegetais que produzem anterozoi-
des flagelados necessários para a própria reprodu-
ção.
b) Qual estrutura reprodutiva dos vegetais permitiu a 
não dependência da água para fecundação? Por que 
a dispersão das sementes foi um dos motivos para o 
sucesso evolutivo das plantas espermáfitas? 
2. (Fcmscsp 2022)
Micélio: passei 43 anos sobre a Terra sem ouvir falar 
neste tesouro escondido nela. Dizer que micélio é um 
tipo de “raiz” não dá conta nem da ponta do ice-
berg submerso nas florestas, numa rede de troca de 
nutrientes e informações apelidada de “Wood Wide 
Web”. Uma árvore doente se comunica com as paren-
tes das redondezas por esse telégrafo de micélios: 
as primas árvores mandam nutrientes pelos mesmos 
micélios. Estes, por sua vez, cobram uma pequena 
porcentagem pelo serviço. Uma árvore bem relacio-
nada pode morrer e ficar décadas de pé, com auxílio 
dos “aparelhos familiares”, via drenos micélicos.
(Antonio Prata. Folha de S.Paulo, 04.04.2021. Adaptado.)
a) A que reino biológico pertencem esses organismos 
formadores de micélios? Qual tipo de relação ecoló-
gica interespecífica se estabelece entre as árvores 
e os organismos formadores de micélios citados no 
excerto?
b) As árvores que vivem associadas aos micélios têm 
maior atividade meristemática e são maiores quando 
comparadas com as árvores isentas de micélios. 
Explique por que isso ocorre. 
3. (Uscs - Medicina 2022)
Muitas plantas suculentas são capazes de formar 
novos indivíduos a partir de suas folhas destaca-
das. Essas plantas também possuem flores e formam 
novos indivíduos a partir de sementes.
a) Qual o tipo de reprodução assexuada está represen-
tada na imagem? O que essa folha possui que per-
mite a formação de novos indivíduos?
b) Qual a diferença dos indivíduos reproduzidos a partir 
de uma folha daqueles reproduzidos a partir de uma 
semente? Cite e explique qual desses dois métodos 
de reprodução é mais vantajoso para a sobrevivência 
da espécie a longo prazo. 
4. (Ufjf-pism 2 2021)
Ao longo da evolução das plantas são reconhecidas 
diferentes características que definem as Esperma-
tófitas, ou seja, as plantas com sementes.
a) Cite duas características que permitiram o apareci-
mento evolutivo das sementes.
b) Cite duas funções importantes das sementes para a 
ocupação do ambiente terrestre pelas espermatófi-
tas. 
5. (Famema 2020)
Um pesquisador realizou um experimento com 
flores de uma espécie de tomateiro. Ele dividiu 
as plantas em dois lotes. No lote 1, as flores fica-
ram expostas, sem nenhuma cobertura. No lote 2, 
cada flor foi coberta com gaze porosa e opaca, de 
forma que as abelhas podiam pousar sobre a gaze, 
mas nunca sobre a flor. O número de abelhas que 
visitaram as flores dos dois lotes foi contabilizado 
durante um determinado período de tempo. As 
flores continuaram cobertas até o início da forma-
ção dos frutos. Como resultado do experimento, 
obteve-se que o número de abelhas que visitou 
as flores do lote 1 foi significativamente maior do 
que o número de abelhas que visitou as do lote 2. 
O pesquisador notou, ainda, que no lote 2 foram 
formados poucos frutos e que estes eram menores 
e com menor número de sementes quando compa-
rados aos frutos das plantas do lote 1.

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