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Professora autora/conteudista LUANA OLIVEIRA elise.garcia Typewritten Text elise.garcia Typewritten Text elise.garcia Typewritten Text elise.garcia Typewritten Text É vedada, terminantemente, a cópia do material didático sob qualquer forma, o seu fornecimento para fotocópia ou gravação, para alunos ou terceiros, bem como o seu fornecimento para divulgação em locais públicos, telessalas ou qualquer outra forma de divulgação pública, sob pena de responsabilização civil e criminal. SUMÁRIO Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1 . História dos documentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.1 Suporte eletrônico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 1.2 Definições dos tipos de documentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 2 . A institucionalização da gestão de documentos no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 3 . Documento arquivístico digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3.1 Documento arquivístico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 3.2 Documento arquivístico digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 4 . Tipos de documentos eletrônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 4.1 Tipos e formatos de arquivos eletrônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 5 . Gestão: criação, uso, trâmite, armazenamento e acesso do documento eletrônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 6 . Digitalização de documentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 7 . Aplicabilidade do GED II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Pág. 4 de 24 DEFINIÇÕES E TIPOS DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS INTRODUÇÃO O universo do documento eletrônico/digital é bem amplo e contempla uma série de recomendações para que seja estável e atenda às necessidades das instituições e dos usuários. Quando falamos em tipo de documento eletrônico/digital, estamos dizendo que há formatos variados e linguagens diferentes para produzi-lo. Estudar a tipologia e a abrangência desses documentos é navegar na rede e contemplar o novo como algo que já conhecemos há um bom tempo. O mais importante de tudo é saber que todo e qualquer documento arquivístico, seja convencional, eletrônico ou digital, necessita de cuidados e passa por processos. Esperamos que esse conteúdo ajude você a descobrir que no universo tecnológico a informação organizada merece seu lugar de destaque. Bons estudos! Pág. 5 de 24 1. HISTÓRIA DOS DOCUMENTOS Desde os primórdios, o ser humano tem necessidade de expressar seus pensamentos e se comunicar. Diante disso, foi necessário criar a escrita com vistas a materializar seus pensamentos. Entende-se escrita como [...] o conjunto de símbolos dos quais nos servimos para representar e fixar a linguagem falada. O homem primitivo, tendo necessidade de um meio de expressão permanente, recorreu a uma engenhosa disposição de objetos simbólicos ou a sinais materiais (os nós, os entalhes, os desenhos), os quais passaram a ser a base dos primeiros sistemas de escrita. (FREIBERGUER, 2010, p. 125) No decorrer da história, a escrita e seus suportes foram se desenvolvendo de várias maneiras, como a arte rupestre, a escrita cuneiforme, a escrita hieroglífica, o pergaminho e o papel. Apresentamos na sequência mais informações sobre cada uma dessas formas. • Arte rupestre: seus primeiros registros testemunharam a cultura dos povos e eram firmados em cavernas e abrigos rochosos através de pigmentos. Há a presença de representação de animais, plantas, pessoas, e às vezes usavam-se combinações. Figura 1 – Arte rupestre Rodro / Pixabay Pág. 6 de 24 • Escrita cuneiforme: foi a primeira forma de escrever (3000 a. C.). É um tipo de escrita em que os objetos estão em formato de cunha e são materializados em pedra ou argila. Figura 2 – Escrita cuneiforme Adriano Curado / Conhecimento Científico R7 Com a evolução dos povos, uma nova cultura era implementada e o grau de entendimento sobre as coisas aumentava. Dessa forma, a maneira de escrever foi se modificando, trazendo na sequência a escrita fonética e a invenção do alfabeto. • Escrita hieroglífica: esse tipo de escrita “[...] faz referência ao papiro (suporte), uma planta que cresce nas margens do rio Nilo, no Egito, da qual se extraíam fibras para a fabricação de cordas, barcos e as folhas feitas de papiro para a escrita” (HAYASAKA; NISHIDA, 2010). Figura 3 – Escrita hieroglífica Wikilmages / Pixabay Pág. 7 de 24 • Pergaminho: surgiu na Idade Média e tinha como característica ser mais resistente para escrever. Seu suporte era feito de couro (pele de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha). O nome “pergaminho” vem de Pérgamo, cidade da Ásia menor. Figura 4 – Pergaminho Geralt / Pixabay • Papel: foi criado por T’sai Lun no ano 105, por meio de fibras vegetais. Em 1840, Friendrich Keller criou o papel em celulose (HAYASAKA; NISHIDA, 2010). Atualmente, o papel é confeccionado com fibra de algodão e utilizado no processo de restauração de livros, artes, desenhos etc. Esse tipo de material exige um suporte de alta qualidade para que seja mantida sua integridade. Figura 5 – Papel Free-Photos / Pixabay Pág. 8 de 24 1.1 Suporte eletrônico Em relação ao suporte eletrônico, podemos entender que este necessita de um documento eletrônico para existir. Ele não está relacionado à mensagem, e sim a sua cadeia de bits. A escolha por quem produz ou conserva o documento pode ser facultativa, baseada em razões mais voltadas à preservação do que à função do documento arquivístico. Dessa forma, o suporte eletrônico não deve ser visualizado como um fragmento ou parte de um documento, mas deve ser verificado de acordo com o contexto tecnológico no qual se insere. Portanto, podemos concluir que o suporte eletrônico possui as seguintes características: • serve de carregador físico; • não armazena o documento como tal, mas sim sua cadeia de bits. Como exemplo, podemos citar as mídias CD/DVD, HD etc. Nesse contexto temos, no Quadro 1, como suportes eletrônicos: Quadro 1 – Suportes eletrônicos Hard Disk (HD) • Surgiu em 1956 (IBM). • Disco rígido (hardware) para armazenamento de dados. Disquete • Surgiu em meados de 1970 e foi usado até 2000. • Disco de armazenamento magnético fino e flexível. CD/DVD (Compact Disk/Disco óptico digital) • Surgiu em 1975 (Sony) e a Philips o anunciou publicamente em março de 1979. • Disco compacto a laser; disco ótico digital de armazenamento de dados. Pág. 9 de 24 Pen Drive • Surgiu no ano 2000. • Memória USB Drive. • Capacidade de armazenamento variada. Cloud computing (nuvem) • 1960: surgimento do conceito por John McCarthy, em que discutiu o uso compartilhado do computador. • 1990: origem do termo “nuvem”, por Ramnath Chellappa. • 2000: a cloud computing começou a ganhar mais força e passou a ser oferecida comercialmente. • 2002: a Amazon lançou um conjunto de serviços que incluía armazenamento, computação e inteligência humana, tudo baseado em "nuvem". Elaborado pela autora (2019). 1.2 Definiçõesdos tipos de documentos Agora, apresentaremos algumas definições de tipos de documentos que abrangem o universo convencional (suporte papel) e o eletrônico. Quadro 2 – Tipos de documentos Tipo de documento Descrição Documento audiovisual Gênero documental integrado por documentos que contêm imagens, fixas ou em movimento, e registros sonoros, como filmes e fitas videomagnéticas. Documento filmográfico Gênero documental integrado por documentos que contêm imagens em movimento, com ou sem som, como filmes e fitas videomagnéticas. Documento fotográfico Fotografia em positivo ou positivo negativo. Documento bibliográfico Gênero documental integrado por impressos, como livros, folhetos e periódicos. Pág. 10 de 24 Documento cartográfico Gênero documental integrado por documentos que contêm representações gráficas da superfície terrestre ou de corpos celestes e desenhos técnicos, como mapas, plantas, perfis e fotografias aéreas. Documento micrográfico Gênero documental integrado por documentos em microforma, como cartões-janela e microfilmes tab-jacks. Documento eletrônico Gênero documental integrado por documentos em meio eletrônico ou somente acessíveis por equipamentos eletrônicos. Por exemplo: música em um CD. Documento digital Documento codificado em dígitos binários, acessível por meio de sistema computacional. Adaptado de Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (BRASIL, 2019). 2. A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE DOCUMENTOS NO BRASIL Para que você possa conhecer os principais fatos que contribuíram para a implantação da gestão de documentos no Brasil, apresentamos a seguir os principais acontecimentos relacionados ao tema. • 1938-1940: ◊ criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP); ◊ promoção de concurso para Arquivista. • 1968: ◊ divulgada a Lei n. 5.433/96, que regula o uso da microfilmagem de documentos oficiais; ◊ nova forma de reprodução dos documentos. ◊ a regulamentação é publicada pelo Decreto n. 1.799/96. • 1970-1980: ◊ medidas de modernização dos arquivos públicos; ◊ valorização dos documentos no foco histórico. ◊ modernização do Arquivo Nacional, quando o órgão passa a ganhar mais autonomia. • 1987: ◊ José Maria Jardim verifica a situação dos arquivos públicos brasileiros. ◊ realizado o primeiro grande estudo sobre o tema. ◊ resultados não satisfatórios: informação governamental mal gerenciada em relação à produção, manutenção e avaliação dos documentos; mau uso do espaço físico e recursos materiais; falta de políticas públicas. • 1988: ◊ a Constituição de 1988 estabelece em seu art. 5º o direito de os cidadãos terem acesso às informações de seu interesse. Pág. 11 de 24 • 1991: ◊ publicada a Lei nº 8.159/91, que dispõe sobre a Política Nacional de arquivos públicos e privados; ◊ consagração do termo “Gestão de Documentos”, entre outros assuntos. • 2001: ◊ normatizado o primeiro instrumento arquivístico por meio da Resolução n. 14/2001; ◊ implementação do Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade de Documentos da área-meio para a administração pública federal. • 2007: ◊ a Resolução n. 25/2007 apresenta o e-ARQ Brasil: modelo de requisitos para sistemas informatizados da gestão arquivística de documentos. • 2011: ◊ publicada a Lei n. 12.527, de 18/11/2011, que regula o acesso às informações (sua publicação trouxe grande impacto para a sociedade brasileira, bem como para toda a administração pública); ◊ definição de regras de acesso às informações públicas que, se não forem atendidas em tempo hábil, poderão levar órgãos e agentes públicos a responder por improbidade administrativa. • 2012: ◊ publicada a Lei n. 12.682/12, que dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos (digitalização de acervos). • 2014: ◊ sai a Resolução n. 40/2014, que dispõe sobre os procedimentos para a eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR. • 2015: ◊ a Resolução n. 43/2015 é criada para: [...] estabelecer as diretrizes para a implementação de repositórios digitais confiáveis para a transferência e recolhimento de documentos arquivísticos digitais para instituições arquivísticas dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR. (CONARQ, 2015) 3. DOCUMENTO ARQUIVÍSTICO DIGITAL Vamos apresentar aqui informações sobre documento arquivístico digital, o qual destacamos em dois tópicos. Veja a seguir. 3.1 Documento arquivístico Para iniciar, você sabe qual a definição de documento arquivístico? Segundo o CONARQ (2016, p. 20), trata-se de: “Documento produzido (elaborado ou recebido) no curso de uma atividade prática, como instrumento ou resultado de tal atividade, e retido para ação ou referência”. Pág. 12 de 24 Como exemplo de documento arquivístico temos os livros, os documentos, os mapas, as fotos, os vídeos etc. 3.2 Documento arquivístico digital Já sobre documento arquivístico digital, o Glossário da CTDE (2016) o define como aquele documento digital reconhecido e tratado como um documento arquivístico. São componentes do documento arquivístico (e também do documento arquivístico digital): • Conteúdo: mensagem transmitida pelo documento. • Suporte: parte física do documento. • Contexto: ação que gerou a necessidade de elaboração do documento; motivo. Por exemplo: compra de equipamentos. • Forma: aparência externa e intelectual do documento. • Ação: manifestação de vontade que visa a criar, manter, modificar ou extinguir uma situação; é o componente central de um documento arquivístico e a ação que origina o documento. • Pessoas: agentes geradores do documento; entidades físicas e jurídicas que atuam por meio do documento. • Relação orgânica: princípio no qual o documento arquivístico se constitui num complexo de documentos que se inter-relacionam. Além dos componentes, temos as seguintes características: • Completude: elementos que articulam o conteúdo do documento. • Confiabilidade: requer completude, controle de criação e confiabilidade do autor. • Integridade: quando o documento não pode ser alterado. • Identidade: quando o documento é único e possui uma identidade. • Autenticidade: quando o documento é autêntico, ou seja, mantém-se da forma como foi produzido. • Organicidade: é a relação orgânica que os documentos mantêm entre si sobre as funções ou atividades exercidas pela instituição. • Naturalidade: acontece quando um documento é acumulado de acordo com o curso de sua atividade em função dos objetivos da administração. • Inter-relacionamento: acontece quando um documento estabelece uma relação com outro documento, por exemplo: um processo que trata da mesma matéria com interessados diferentes. • Acessibilidade e usabilidade: relacionado com a localização e o acesso aos documentos. Pág. 13 de 24 Outra característica também são os metadados, que consistem em dados inseridos em um banco e compõem a forma intelectual do documento. Servem para identificar e localizar o documento. Observe na Figura 6 alguns exemplos de metadados: Figura 6 – Metadados Data/hora Classificação Tipo Origem Status Número Modo de transmissão Elaborada pela autora (2019). 4. TIPOS DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS Entendemos que documento “[...] é qualquer elemento gráfico, iconográfico, plástico ou fônico pelo qual o homem se expressa” (BELLOTO, 2004, p. 35). Diante dessa definição, ele pode ser um contrato, uma música, um filme, entre outros. São caracterizados pelo suporte, forma, formato, gênero, espécie e tipo. Já o documento eletrônico, não muito diferente do documento convencional, possui registro em suporte eletrônico e liberdade de forma, ou seja, a manifestação de uma vontade não depende da forma como está expressa, a não ser que a lei exija. Observe na Figura 7 como um documento eletrônico pode se manifestar. Pág. 14 de 24 Figura 7 – Manifestação do documento eletrônico HíbridosRedes de computadores Disquete CD/DVD VideodiscoIntranet Internet CD-ROM atualizado via rede Conexão de uma rede a partir do CD-ROM Meios de comunicação removível Elaborada pela autora (1029). 4.1 Tipos e formatos de arquivos eletrônicos São tipos de documentos eletrônicos: • Texto simples não formatado: arquivos TXT. • Texto com qualidade tipográfica: arquivos RTC, DOC, OS, TEX, PDF, LIT. • Hipertexto/hipermídia: arquivos HTML, SGML. • Texto fac-símile: imagens de páginas escaneadas (JPEG). Os formatos de arquivo podem ser: • arquivos de texto; • arquivos de imagem; • arquivos de som; • arquivos de vídeos; • arquivos compactados; • banco de dados; • arquivos executáveis. De maneira resumida, apresentamos no Quadro 3 os formatos de arquivos e suas respectivas descrições. Pág. 15 de 24 Quadro 3 – Formato de arquivos Formato do arquivo Característica TXT • Texto simples. • Arquivo de texto em formato ASCII. • Para abrir o arquivo é preciso usar bloco de notas ou editor de texto. XLS • Planilhas de cálculo e tabelas, produzidas no Excel. RTC • AutoCAD Civil Rating Curve Data Forma. • Arquivos de projetos de engenharia. DOC • Document (“documento“) • Documentos de processamento de texto. PDF • Portable Document Format. • Desenvolvido pela Adobe Systems. •Trata de documentos que apresentam textos, imagens e gráficos num formato independente de dispositivo e resolução. LIT • Sigla utilizada para “literatura”. • Arquivo e-book criado pela Microsoft Corporation. HTML • Hypertext Markup Language (Linguagem de Marcação de Hipertexto). • Linguagem base da internet. JPEG • Joint Photographic Experts Group. • Método comum usado para comprimir imagens fotográficas. PNG • Portable Network Graphics. • Formato de compressão de imagens. • Tem uma maior gama de profundidade de cores, alta compressão (regulável) etc. Pág. 16 de 24 MP4 • Mídia Player 4. • O formato MP4 vem de “MPEG-4 Part 14”, um formato de vídeo definido pela MPEG (Moving Picture Expert Group). •Como formato encapsulador, o MP4 não guarda somente vídeo e áudio, como também legendas e imagens estáticas. BIPMAP • Binary Mapping Photographic. • Conhecido como mapa de bits. • São imagens que contêm a descrição de cada pixel, em oposição aos gráficos vetoriais. GIF • Graphics Interchange Format, que se pode traduzir como “formato paraintercâmbio de gráficos”. Adaptado de Moreno (2019). 5. GESTÃO: CRIAÇÃO, USO, TRÂMITE, ARMAZENAMENTO E ACESSO DO DOCUMENTO ELETRÔNICO Os documentos passam por um ciclo de vida e, consequentemente, devem receber um tratamento adequado para que no final de seu ciclo estejam seguros e disponíveis. Apresentaremos a seguir as etapas do processo de gestão dos documentos eletrônicos. Esse processo consiste na criação, utilização, armazenamento e acesso. Conheça mais informações sobre cada uma dessas etapas. • Criação: essa etapa pode ser desenhada por um processo que contempla planejamento, desenvolvimento, composição e publicação. Veja na Figura 8 o que cada uma dessas fases representa. Pág. 17 de 24 Figura 8 – Criação do documento eletrônico Planejamento Definição de público-alvo, detalhes da informação a ser disponibilizada Desenvolvimento Coleta de materiais Composição Redação do documento Publicação Disponibilização do documento Elaborada pela autora (2019). • Utilização: nessa etapa o documento é classificado de acordo com um código de classificação. Após isso, ele passa por uma tramitação dentro da instituição para cumprir seu propósito. Destaca-se que há um monitoramento do documento via sistema. • Armazenamento: nessa etapa o documento é enviado para um repositório. Geralmente, fica armazenado na última unidade em que foi tramitado. A ordenação (organização lógica) dependerá da configuração do sistema. Os documentos aguardam avaliação documental. • Acesso: é o instrumento de busca capaz de fazer as pesquisas dos documentos por palavras- chave, tornando-os disponíveis. 6. DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS Sobre a digitalização, entende-se como o processo de escanear documentos e realizar a conversão deles em imagem digital. Após a digitalização o documento passa pela etapa de indexação, onde os dados deste são incluídos na base de dados e ficam armazenados no sistema. Pág. 18 de 24 O processo de digitalização é importante, pois possibilita o acesso de acervos por meio de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e permite a troca de acervos documentais e de seus instrumentos de pesquisa por meio de redes de informação. Dessa forma, podemos concluir que a digitalização: • É uma ferramenta essencial para o acesso e difusão do acervo. • Possibilita a preservação do documento, evitando manuseio de originais que possuem valor secundário. • Exige planejamento e previsão orçamentária/financeira. Na sequência, relacionamos a infraestrutura necessária para ter um espaço de digitalização. Quadro 4 – Infraestrutura para digitalização Item Descrição Estação de trabalho Consiste em uma estrutura física e tecnológica, composta por um ou mais computadores, para se ter acesso a um servidor que permita elaborar, consultar e cadastrar documentos. Scanner Consiste no sistema que digitaliza e transforma um documento em imagem eletrônica. Essas imagens podem ser inseridas em um sistema e são disponibilizadas para os usuários. Impressora Equipamento usado para imprimir ou copiar um documento. Software Consiste no sistema que acompanha o scanner para processar as imagens. Processador Componente que processa e transforma a informação contida no documento. Armazenamento São “periféricos de armazenamento que armazenam e disponibilizam permanentemente as imagens e respectivas informações complementares, que podem ser discos rígidos ou unidades de CD” (OLIVEIRA e PROVEDEL, 2011, p. 3). Rede É o meio de comunicação entre os diversos componentes do sistema. Adaptado de Oliveira; Provedel (2011). Pág. 19 de 24 Agora, apresentaremos todas as etapas da digitalização. Observe no quadro a seguir: Quadro 5 – Etapas de digitalização Item Descrição Seleção Consiste na seleção dos documentos que serão disponibilizados para consultas, como também aqueles que merecem um tratamento especial por conta da sua conservação e temporalidade. Esta etapa exige a formação de uma comissão para realizar o trabalho. Preparação Representa a retirada de materiais metálicos. Também permite a ordenação de acordo com uma classificação pré- estabelecida. Digitalização É o ato de transformar o documento em papel em imagem digital. Há vários tipos de scanners. Indexação É a catalogação das informações contidas nos documentos para recuperação futura. Faz uso de código de barras e OCR (Optical Character Recognition). Inspeção Representa a revisão das imagens. Realiza cópia e backup para uma mídia ou servidor. Elaborado pela autora (2019). 7. APLICABILIDADE DO GED II Você deve estar se perguntando: o que leva uma empresa a contratar um serviço de GED? Essa resposta é simples. Na sequência, apresentamos os principais fatores que levam as instituições públicas ou privadas a adotar essa ferramenta. • Recuperação: consiste na dificuldade de recuperação de documentos e informações. • Acesso: acesso limitado aos documentos. • Segurança: segurança não segura; problemas na integridade dos arquivos. • Espaço físico: falta de espaço físico para alocar a documentação. • Pessoal: alto custo de produção e gerenciamento (pessoal alocado). Pág. 20 de 24 Então, como sair dessa situação? GED é a tecnologia que fornece meios de cadastrar, armazenar, localizar e recuperar informações existentes em documentos e dados eletrônicos, durante todo o seu tempo de vida (Teoria das Três Idades). Essa tecnologia pode ser utilizada por qualquer tipo de empresa, seja ela de grande, médio ou pequeno porte. As áreas que mais a utilizam são: setor hospitalar, administração pública, contabilidade, jurídica etc. Esse serviço tem como foco a necessidade do cliente e disponibiliza o controledos documentos por meio de um sistema eletrônico. A seguir, apontamos alguns benefícios do GED: Quadro 6 – Benefícios do GED Item Característica Rastreabilidade O GED rastreia os arquivos e informações. Redução de papel Redução considerável do volume de papel e custos. Suporte O GED lida com qualquer tipo de suporte. Ex.: digitaliza peças de museu (tridimensional), fotos, papel, filmes etc. Infraestrutura Não precisa ser robusta para a instalação do sistema e os dados podem ser armazenados em “nuvem”. Acesso Velocidade no acesso e consulta; mais de um usuário pode acessar ao mesmo tempo. Organização Organização adequada do acervo, com métodos de arquivamento preestabelecidos. Segurança Sigilo, segurança e prevenção dos documentos. Custos Redução dos custos e melhor administração do acervo. Preservação Conservação dos originais, evitando o manuseio frequente. Elaborado pela autora (2019). Pág. 21 de 24 Dessa forma, podemos concluir que o objetivo do GED é: Transformar o legado documental em informação relevante para os processos de negócios da instituição, a fim de que auxiliem estrategicamente na tomada de decisões, levando a decisões mais sensatas, baseadas em informações consistentes (ROY, 2017, online). O GED, porém, apresenta a desvantagem de ter um alto custo para montar toda a infraestrutura (scanners, computador etc.), bem como para a compra ou criação do sistema. Por fim, apresentamos os recursos disponíveis pela ferramenta GED. Quadro 7 – Recursos do GED Item Descrição Indexação São campos predefinidos; ex.: nome do cliente, data da compra etc. Endereçamento Endereço de localização dos documentos; ex.: estante, prateleira e caixa. Empréstimo Controle de documentos retirados do acervo. Acompanhamento Controle do trâmite da documentação. Ciclo de vida Análise e geração de relatório de documentos passíveis de eliminação, de acordo com a tabela de temporalidade estabelecida. Filtro Filtro em vários níveis, para permissão de uso, restrições ou não em certa categoria, limitações a consultas etc. Elaborado pela autora (2019). PARA SABER MAIS Diante do conteúdo abordado, para exemplificar o que estudamos segue modelo de documento digital em HTML, hipertexto e PDF: http://www.forumpatrimonio.com.br/view_full.php?articleID=140&modo=1 http://www.forumpatrimonio.com.br/view_full.php?articleID=140&modo=1 Pág. 22 de 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAHIA, E. M. dos S.; FACHIN, J. Gerenciamento Eletrônico de Documentos na Universidade Federal de Santa Catarina. Biblos: Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação, Florianópolis, v. 24, n. 2, p. 11-24, jul./dez. 2010. BELLOTO, H. L. Arquivos Permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: FGV, 2004. BRASIL. Lei n. 5.433, de 8 de maio de 1968. Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil: seção 1, Brasília, n. 89, p. 3785, 10 maio. 1968, Lei n. 8.159/91. ______. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em: 11 ago. 2019. _______. Decreto n. 1.799, de 30 de janeiro de 1996. Regulamenta a Lei n. 5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil: seção 1, Brasília, DF, n. 22, p. 1497-1498, 31 jan. 1996. ______. Lei n . 12 .527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei n. 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2011]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 10 ago. 2019. _______. Lei n. 12.682, de 9 de julho de 2012. Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 jul. 2012. _______. Conselho Nacional de Arquivos. Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos às atividades-meio da administração pública. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm Pág. 23 de 24 _______. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 232p. Publicações Técnicas n. 51. Disponível em: http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_ Term_Arquiv.pdf. Acesso em: 21 maio. 2019. CONARQ. Implementação de Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis – RDC-Arq. Brasília, DF: Ministério da Justiça, 2015. Disponível em: http://www.conarq.gov.br/images/ publicacoes_textos/diretrizes_rdc_arq.pdf. 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História dos documentos 1.1 Suporte eletrônico 1.2 Definições dos tipos de documentos 2. A institucionalização da gestão de documentos no Brasil 3. Documento arquivístico digital 3.1 Documento arquivístico 3.2 Documento arquivístico digital 4. Tipos de documentos eletrônicos 4.1 Tipos e formatos de arquivos eletrônicos 5. Gestão: criação, uso, trâmite, armazenamento e acesso do documento eletrônico 6. Digitalização de documentos 7. Aplicabilidade do GED II
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