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Estudo teórico- metodológico e prático da Gestão de Documentos Criação de documentos Como nasce um documento? • Um documento nasce da necessidade de cumprir determinada função ou atividade dentro de uma empresa/instituição. Criação de documentos • Ex.: é necessário adquirir novos computadores para os setores de trabalho de uma empresa, então é preciso solicitar a compra desses computadores. Após a análise da necessidade, verifica-se que é preciso montar um “processo de compra” destes computadores. Atividade-fim • Segundo o Dicionário brasileiro de terminologia arquivística (ARQUIVO NACIONAL, 2005, p. 39): “Atividade desenvolvida em decorrência da finalidade de uma instituição. Também chamada atividade finalística.” Ex.: escritório de arquitetura. Atividade-meio • Segundo o Dicionário brasileiro de terminologia arquivística (ARQUIVO NACIONAL, 2005, p. 39): “Atividade que dá apoio à consecução das atividades-fim de uma instituição. Também chamada atividade mantenedora.” Ex: material de escritório, serviço de limpeza, contabilidade etc. Documento • Segundo o Dicionário brasileiro de terminologia arquivística, documento é (ARQUIVO NACIONAL, 2005, p. 73): “Unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato.” Documento de arquivo • Documento produzido ou recebido por uma instituição pública ou empresa privada, no cumprimento de suas atividades e que sirva como elemento de prova ou informação. Pergunta? • A arma de um crime, uma mesa ou uma cadeira são consideradas documentos de arquivo? Características dos documentos Características dos documentos SUPORTE: material em que são registradas as informações. Ex.: acetato, papel, CD/DVD, fita magnética etc. FORMA: é o estágio de preparação e de transmissão dos documentos. Ex.: original, cópia e rascunho. FORMATO: é a configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e modo como foi feito o documento. Ex.: cartaz, livro e planta. Adaptado de: https://www.assisprofessor.com.br/concursos/apostilas/Arquivologia/1%20Conhecimentos%20especificos%20%20Nocoes%20de%20arquivo%20e%20protocolo.pdf Pergunta? • Qual o tempo de vida de uma mídia se bem conservada? Características dos documentos GÊNERO: configuração que assume o documento, de acordo com os sistemas de signos, utilizado na comunicação de seu conteúdo. Ex.: documento audiovisual, fonográfico, iconográfico e textual. ESPÉCIE: configuração que assume o documento, de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas. Ex.: boletim, certidão, relatório, ficha etc. TIPO: configuração que assume a espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou. ESPÉCIE + FUNÇÃO: TIPOLOGIA DOCUMENTAL. Ex.: certidão de nascimento, folha de ponto, ficha financeira etc. Adaptado de: https://www.assisprofessor.com.br/concursos/apostilas/Arquivologia/1%20Conhecimentos%20especificos%20%20Nocoes%20de%20arquivo%20e%20protocolo.pdf Pergunta? • Qual o tempo de vida de uma fita magnética? Características dos documentos NATUREZA - Ostensivo: são os documentos que podem ser acessados pelos colaboradores, sem que isso prejudique a instituição. NATUREZA - Sigiloso: são os documentos de cuja natureza é de conhecimento RESTRITO e requerem medidas especiais de salvaguarda em sua custódia e divulgação. São: ultrassecretos, secretos, confidenciais e reservados. Adaptado de: https://www.assisprofessor.com.br/concursos/apostilas/Arquivologia/1%20Conhecimentos%20especificos%20%20Nocoes%20de%20arquivo%20e%20protocolo.pdf Pergunta? • A Lei nº 12.527/2011, que dispõe sobre o acesso à informação no âmbito da Administração Pública, tem particularidades nisso? Quais? Elementos constitutivos dos documentos Estrutura do documento • Segundo Delmas (1996, p. 447, tradução nossa), “O conjunto dos elementos externos e internos é o que dá ao documento – seja aquele sobre papel, seja o eletrônico – o aspecto que corresponde à sua natureza diplomática e jurídica, isto é, à sua função, segundo as regras e os usos da instituição que o estabelece”. Estrutura do documento • Então, o que são os elementos externos ou internos dos documentos? Elementos externos • São os elementos extrínsecos, físicos ou formais. É a estrutura física ou forma de apresentação do documento. • É o espaço (volume), quantidade, suporte, formato, forma, gênero, língua, o modo da escrita, a espécie e o tipo. Pergunta? • Uma pena de galinha pode ser um elemento externo de um documento? Elementos internos • São elementos intrínsecos, de substância e têm a ver com o conteúdo substantivo do documento. • É o assunto propriamente dito, assim como a natureza de sua proveniência (instituição/pessoa) e função (razão pelo qual foi produzido). Local (data/cidade). Ciclo de vida do documento Teoria das três idades • Os documentos passam por um ciclo de vida conhecido como a teoria das três idades. • Cada fase está relacionada à sua frequência de uso, bem como o valor administrativo ou histórico presente ou não nos documentos. O que é valor administrativo e histórico em um documento? Valor primário • é o valor administrativo do documento; • documentos em fase corrente, usados com frequência e estão em tramitação. Valor secundário • é o valor histórico do documento; • não podem ser descartados; • são documentos valiosos; • consultados com menos frequência. Arquivo corrente • arquivo de primeira idade; • constituído por documentos em tramitação que são objeto de consulta frequente; • são localizados próximos aos setores de trabalho. Arquivo intermediário • arquivo de segunda idade; • constituído por documentos que cumpriram o seu propósito e aguardam avaliação (eliminação ou guarda permanente); • são objeto de consulta esporádica; • são localizados em arquivos centrais. Arquivo permanente • arquivo de terceira idade; • documentos de caráter histórico, probatório e científico; • pouco consultados; • não podem ser descartados. Teoria das três idades Corrente • Valor primário. • Pode ser eliminado. Intermediária • Valor primário. • Pode ser eliminado. Permanente • Valor secundário. • Não pode ser descartado. TRANSFERÊNCIA RECOLHIMENTO Pergunta • Um documento na fase corrente pode ser recolhido diretamente para o arquivo permanente? Leitura complementar • BELLOTTO, H. L. Arquivos permanentes: tratamento documental. 2 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/cpc/article/download/76333/80048/>. Acesso em 12 maio 2019. • BELLOTTO, H. L. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado; Imprensa Oficial, 2002. Disponível em: <http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf>. Acesso em: 12 maio 2019. • RODRIGUES, A. M. L. A teoria dos arquivos e a gestão de documentos. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 11, n. 1, p. 102-117, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pci/v11n1/v11n1a09. Acesso em: 12 maio 2019. • RODRIGUEZ, S. M. T. Atribuir nomes a tipos, séries e unidades documentais: dialogando com Mariano Garcia Ruipérez. [20--?]. Disponível em: http://www.uel.br/grupo- pesquisa/intercontemp/pages/arquivos/02_Ensino/Documentacao/ARTIGO.Nomes_tipos_series_unidades_ documentais.pdf. Acesso em 12 maio 2019. • RONDINELI. R. C. O conceito de documento arquivístico frente à realidade digital. 2011. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011. Disponível em: <https://www.siarq.unicamp.br/siarq/images/siarq/publicacoes/preservacao_digital/tese_rondinelli.pdf>. Acesso em: 12 maio 2019. http://www.revistas.usp.br/cpc/article/download/76333/80048/ http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf http://www.scielo.br/pdf/pci/v11n1/v11n1a09 http://www.uel.br/grupo-pesquisa/intercontemp/pages/arquivos/02_Ensino/Documentacao/ARTIGO.Nomes_tipos_series_unidades_documentais.pdfhttps://www.siarq.unicamp.br/siarq/images/siarq/publicacoes/preservacao_digital/tese_rondinelli.pdf Protocolo Conceitos O que é protocolo? • O termo “protocolo” é uma palavra derivada do grego protókollon, que segundo o dicionário é a primeira folha colada aos rolos de papiro e na qual se escrevia um resumo do conteúdo do manuscrito. Para o Dicionário brasileiro de terminologia arquivística (ARQUIVO NACIONAL, 2005, p. 140) esse termo significa o “setor encarregado do recebimento, registro, distribuição e tramitação de documentos”. O que é protocolo? • O protocolo é o serviço encarregado de atribuir metadados que permitam esse controle e acesso. • Também pode ser referido como unidade protocolizadora (setor que, além de realizar as atividades de protocolo, tem a incumbência de autuar processos, independentemente de sua denominação e posicionamento hierárquico na estrutura organizacional). Atividades de protocolo Atividades de protocolo • Recebe o documento de unidade externa ou interna Recebimento • Registro das informações do documento em um sistema Registro • Formação de processo (quando necessário) Autuação • Quanto ao sigilo • Assunto (CCD) Classificação Atividades de protocolo • Encaminha o documento ao setor de destino Distribuição • Verifica o andamento do documento Controle da tramitação • Encaminha documento para unidade externa Expedição Recebimento P ro to co lo Corresp. particulares Corresp. oficiais Ostensivo Sigiloso Correspondências sigilosas • Como devem ser tratadas as correspondências sigilosas? Pergunta? • Documentos particulares e sigilosos são registrados no protocolo? Resumindo... Protocolo Recebimento Separação Particulares Oficiais Sigilosas Ostensivas Registro • Após o recebimento e as devidas separações, as correspondências oficiais ostensivas serão registradas em sistema informatizado ou, excepcionalmente, em formulários específicos. Que informações usar no registro? • espécie do documento: memorando/ata/relatório etc.; • remetente: setor que está solicitando a criação ou remetendo o documento; • data: a data do documento; • assunto: memorando de solicitação de férias; • número: número do documento (se houver); • código de classificação: o código estabelecido no instrumento arquivístico. Ex.: 011 – Atas. Número de protocolo • Na sequência ao registro, o documento recebe uma etiqueta com o número de protocolo: Pergunta? • A maneira como se registra (cadastra) pode impactar na vida do documento? Registro A resposta é sim! Um bom registro pode trazer vários benefícios: • registros bem elaborados fornecem um quadro sistemático e completo da estrutura e das atividades da empresa, tornando mais fácil localizar informações, assim como achar as respostas a perguntas sobre resultados, diretrizes, procedimentos e estado da empresa; • um bom sistema de registros, funcionando devidamente, é hoje em dia um recurso de grande importância, pois baseado nele, pode-se obter informações seguras do trâmite dos documentos e tomar decisões objetivas; • a ausência de registros de absoluta confiança é uma das características dos fracassados meios de comunicação. O documento originado em uma instituição é geralmente o meio de relações externas, como também pode ser produzido como um subproduto de atividades internas. Autuação • É a abertura do processo, conforme necessidade ou regulamentação interna da instituição. LOGO DA INSTITUIÇÃO Nº PROCESSO Nome do interessado: Tipo: Assunto: Unidade: Data: MOVIMENTAÇÕES ------------------------------ ------------------------------ Classificação • Leitura e definição do assunto do documento de acordo com um código de classificação. LOGO 024.2 Bsb, xx de xx de 2019 Memorando nº xx/2019 Assunto: Solicitação de férias. 1. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 2. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ______________________ Assinatura Distribuição • A distribuição é a primeira remessa do documento recebido aos setores de trabalho (destinatário) e é, portanto, uma movimentação interna; Portaria Interministerial nº 1.677/2015 (BRASIL, 2015c). Pergunta? • Pode ocorrer de no meio do caminho a documentação se perder? Quais medidas temos que tomar? Controle da tramitação • Consiste em registrar o curso do documento, avulso ou processo, desde a sua produção ou recepção, até o cumprimento de sua função administrativa. Ou seja, são as operações destinadas a registrar a localização do documento dentro da instituição. • Pode ser feito através de sistemas de GED ou Sigad. Expedição • A expedição consiste na entrega de documentos aos destinatários externos (para outras instituições). Portaria Interministerial nº 1.677/2015 (BRASIL, 2015c). Centralização e descentralização do protocolo Centralização •A forma centralizada reúne tanto os documentos em um único setor (arquivo central ou geral) quanto as atividades executadas pelo protocolo. Descentralização • Descentralizar as atividades de protocolo e também as dos arquivos. • Centralizar as atividades de protocolo e descentralizar as atividades dos arquivos. Pergunta? • Você conhece alguma empresa ou instituição que sobrevive sem protocolo? Pergunta? • Qual das maneiras é a mais adequada? Centralizada ou descentralizada? Protocolo eletrônico O que é protocolo eletrônico? • Sistema que envia e recebe documentos, em que também é possível autuar processos administrativos, tramitar e arquivar. • Segundo a análise de Gonçalves Pinto (2012), o protocolo é essencial para o efetivo gerenciamento dos documentos. O que é protocolo eletrônico? Protocolo eletrônico é um sistema eletrônico que possibilita aos cidadãos, empresas, órgãos e entidades públicas protocolar documentos endereçados aos órgãos da administração pública, sem a necessidade de se deslocar fisicamente até o protocolo físico ou gastar com o envio de postagens por correio. Protocolizadora Digital de Documentos Eletrônicos – PDDE Segundo o Glossário de Documentos Arquivísticos Digitais do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ, 2016), a adoção da PDDE deve atender aos seguintes requisitos: Autenticidade Integridade Privacidade Não repúdio Protocolizadora Digital de Documentos Eletrônicos – PDDE Autenticação Verificação Irretroatividade Auditoria Pergunta • Cite alguns órgãos que utilizam o protocolo eletrônico. Resposta Ministério da Justiça - SEI Link: http://www.justica.gov.br/Acesso/sis tema-eletronico-de-informacoes-sei TRT 12ª/SC - PDDE Link: https://seguro.trt12.jus.br/peticao/s cripts/peticao/Provisorio/login_adv_ pet.asp TCU Link: https://contas.tcu.gov.br/protocolo Web/web/login.xhtml http://www.justica.gov.br/Acesso/sistema-eletronico-de-informacoes-sei https://seguro.trt12.jus.br/peticao/scripts/peticao/Provisorio/login_adv_pet.asp https://contas.tcu.gov.br/protocoloWeb/web/login.xhtml Concluindo... Protocolo • Compreende um conjunto de operações que possibilita o controle do fluxo documental (local por onde passam os documentos no órgão/instituição), viabilizando a sua recuperação e o acesso à informação. Leitura complementar • BRASIL. Portaria Interministerial MJ/MP nº 1.677, de 7 de outubro de 2015. Define os procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de protocolo no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Brasília, Diário Oficial da União, 2015. Disponível em: http://conarq.arquivonacional.gov.br/portarias-federais/401-portaria-interministerial-mj-mp-n-1-677-de-7- de-outubro-de-2015.html Acesso em: 12 maio 2019. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos às atividades-meio da administração pública. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001. • GONÇALVES, C. C. Processo eletrônico e sua aplicabilidade na justiça. In: ANIMA: Revista Eletrônica do Curso de Direitodas Faculdades OPET. Curitiba PR - Brasil. Ano IX, nº 16, jan/jun 2017. ISSN 2175-7119. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/processo_eletronico_e_sua_aplicabilidade_na_justica_0 .pdf> Acesso em: 12 maio 2019. • TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Seginf/Disao. Protocolo Eletrônico. 2016. Disponível em: <https://portal.tcu.gov.br/e-tcu/protocolo-eletronico/>. Acesso em: 28 mar. 2019 • TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO. 12ª região. PDDE - Protocolizadora Digital de Documentos Eletrônicos. [20--?]. Disponível em <https://seguro.trt12.jus.br/peticao/scripts/peticao/msg/help-pdde.asp>. Acesso em: 28 mar. 2019. http://conarq.arquivonacional.gov.br/portarias-federais/401-portaria-interministerial-mj-mp-n-1-677-de-7-de-outubro-de-2015.html http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/processo_eletronico_e_sua_aplicabilidade_na_justica_0.pdf https://portal.tcu.gov.br/e-tcu/protocolo-eletronico/ https://seguro.trt12.jus.br/peticao/scripts/peticao/msg/help-pdde.asp Organização e Administração de Arquivos Base Legal Legislação Lei de Arquivos nº 8.159/1991 – Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências “Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação.” Apresenta: Conceitos e direitos gerais Arquivos públicos e arquivos privados. Organização e administração das instituições arquivísticas públicas. Acesso e sigilo dos documentos públicos. Legislação Lei de Arquivos nº 8.159/1991 - Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente (BRASIL, 1991, Art. 3º). Apresenta: Gestão de Documentos Legislação Lei nº 12.527/2011 – Regula o acesso à informação Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso. Apresenta: Gestão, proteção e acesso às informações Sigilo dos documentos públicos Conceitos Arquivo • Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. (BRASIL, 1991) Finalidade e função dos arquivos Finalidade • Servir à Administração e a História. Função • Guardar e organizar a documentação gerada em prol das atividades. • Dar acesso aos documentos e informações. Classificação dos arquivos Entidades mantenedoras Público Institucional Comercial Pessoal Estágios de evolução Arquivo corrente Arquivo Intermediário Arquivo permanente Extensão de atuação Setoriais Centrais Natureza dos documentos Especial Especializado Fonte: adaptado de Paes (2004, p. 20). Pergunta • O tratamento da documentação de um arquivo é o mesmo de uma biblioteca? Infraestrutura Recursos humanos • arquivistas; • técnicos em arquivo; • auxiliar administrativo; • profissionais de outras áreas (jurídica, história etc.) para auxiliar na avaliação dos documentos. Instalações físicas • layout adequado; • sala climatizada (iluminação, umidade e temperatura) adequados; • higienização (limpeza semanal do local); • para demais informações, consultar o manual do Conselho Nacional de Arquivos Recomendações para a construção de arquivos, disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/re comendaes_para_construo_de_arquivos.pdf>. http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/recomendaes_para_construo_de_arquivos.pdf Recursos materiais • mobília: arquivos, mesa, cadeira etc; • equipamentos: impressora, scanner, computador etc; • material de escritório: pincel, caneta, lápis, borracha, papel, pastas A- Z, caixa-box etc. Pergunta • No caso de inundação de um arquivo, quais são as medidas cabíveis para a salvaguarda dos documentos? Organização do acervo físico e digital Atividades do arquivo • diagnóstico arquivístico; • elaboração de normas e instrumentos arquivísticos – Código de Classificação de Documentos (CCD), Tabela de Temporalidade de Documentos (TTD) e manuais; • instalação da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos – CPAD; • tratamento da documentação – Massa documental acumulada (MDA); • acompanhamento das atividades; • treinamento de pessoal (procedimentos e uso do sistema, se for o caso). Organização do acervo físico • Voltados para documentos em suporte papel. • Métodos de ordenação: depende das especificidades do arquivo. • Métodos mais utilizados: assunto, número, ordem alfabética, nome etc. Organização de acervo físico Recebimento Seleção Classificação Pergunta • A classificação dos documentos de acordo com o CCD é obrigatória? Organização acervo físico Higienização Acondicionamento Indexação Organização acervo físico Armazenamento Avaliação Empréstimo Pergunta • Um instituição pública pode descartar um documento público sem nenhum critério de avaliação? Organização do acervo digital • Para a organização de arquivos em diretórios, sugere-se uma organização lógica, tendo em vista se é um arquivo técnico ou administrativo. • A classificação e avaliação é a mesma definida para os documentos textuais. Qualquer particularidade deve constar no campo observações da tabela de temporalidade. • Deve-se estabelecer uma cartilha que faça a previsão de como esses arquivos serão mantidos em segurança. Organização arquivo digital • Veja uma sugestão de organização de um diretório de uma empresa de arquitetura e engenharia: Pastas organizadas por assunto/etapa, numeradas; padronização na nomenclatura Organização arquivo digital • Sugestão de como um arquivo pode ser renomeado: Informações básicas do arquivo: assunto, data e versão Pergunta • A digitalização permite a eliminação imediata do original? Preservação dos acervos físicos e digitais Dicas de preservação de acervos • não dobrar o papel; • não expor documentos à luz solar; • não rabiscar os documentos; • evitar o uso de fita adesiva; • evitar utilizar materiais oxidantes como clipes metálicos e grampos, devido às marcas irreversíveis que causam no documento, e também os elásticos que podem danificar os documentos; • não perfurar os documentos desnecessariamente; • manter as mãos sempre limpas; • não comer e beber próximo a documentos; • não use saliva para passar páginas de documentos; • tomar cuidado ao transportar documentos; • não apoiar os cotovelos sobre os documentos. Dicas de preservação de acervos digitais • Documentos armazenados somente em meio eletrônico devem possuir uma cópia em mídia ou HD externo para facilitar o acesso aos documentos em caso de alguma eventualidade. • Evitar deixar fitas cassete ou de vídeo, disquetes e CD-ROM, próximos a campos magnéticos. • Devido à fragilidade do suporte e a obsolescência tecnológica, procure migrar as informações de um suporte menos atualizado para um suporte mais atualizado. Ex.: fitas de vídeo para DVD, fitas cassete para CD. • Tomar cuidado no manuseio das mídias digitais especialmente com os CDs quepodem riscar, comprometendo a inteligibilidade das informações ali registradas. Pergunta • Posso eliminar documentos arquivísticos digitais? Como fazê-lo? Leitura complementar • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. Recomendações para a construção de arquivos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2000. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/recomendaes_para_construo_ de_arquivos.pdf>. Acesso em: 8 maio 2019. • JARDIM, J. M. O conceito e a prática de gestão de documentos. 2016. Disponível em: <https://simagestao.com.br/wp-content/uploads/2016/02/O-Conceito-e-a-Pratica-de-Gestao-de- Documentos.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019. • RONCAGLIO, C. (org.) Manual de gestão de documentos de arquivo da Universidade de Brasília. Brasília: Cebraspe, 2015. Disponível em: http://www.arquivocentral.unb.br/images/documentos/Manuais/Manual_gestao_documentos.p df. Acesso em: 28 mar. 2019. • RONDINELLI, R. C. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos: uma abordagem teórica da diplomática arquivística contemporânea. Rio de Janeiro: FGV, 2002. • UNICAMP. Manual técnico organização de arquivos correntes e intermediários. Campinas: Unicamp, 2005. Disponível em: <https://www.siarq.unicamp.br/siarq/images/siarq/pesquisa/textos_tecnicos/organizacao_arquiv os_correntes_intermediarios.pdf>. Acesso em: 8 maio 2019. http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/recomendaes_para_construo_de_arquivos.pdf https://simagestao.com.br/wp-content/uploads/2016/02/O-Conceito-e-a-Pratica-de-Gestao-de-Documentos.pdf http://www.arquivocentral.unb.br/images/documentos/Manuais/Manual_gestao_documentos.pdf https://www.siarq.unicamp.br/siarq/images/siarq/pesquisa/textos_tecnicos/organizacao_arquivos_correntes_intermediarios.pdf Gestão de Documentos Eletrônicos Princípios da Gestão de Documentos Eletrônicos Metadado • “é o dado sobre o dado”. • “Trata-se de um importante elemento de autenticidade para o documento eletrônico, uma vez que descreve como a informação foi registrada. O metadado mapeia as relações administrativa e documentária de um documento eletrônico dentro do sistema de gerenciamento, durante o seu ciclo vital, fornecendo parte do contexto e da estrutura desse documento e, portanto, deve ser preservado” (RONDINELLI, 2002, p. 476) . Metadado Fonte: adaptado de MacNeil (2000, p. 96 apud RONDINELLI, 2005). Categorias Metadados do sistema eletrônico Metadados dos documentos Exemplos de metadados Fonte: adaptado de Rondinelli (2005). • origem; • data do documento; • data e hora de transmissão; • nome e endereço do autor; • assunto; • código de classificação; • tipo etc. Pergunta? • O campo “classificação quanto ao sigilo” pode ser um metadado num sistema? Metadado São componentes do documento eletrônico arquivístico e são instrumento para a sua análise diplomática. Esse tipo de análise garante a fidedignidade e autenticidade do documento eletrônico. Fonte: adaptado de Rondinelli (2005). Pergunta? • Quando um documento arquivístico é criado em ambiente eletrônico? Documento arquivístico digital • É um documento arquivístico codificado em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado por sistema computacional. Resolução nº 20 (CONARQ, 2004). Documento arquivístico digital Correio eletrônico Material áudio e audiovisual Material de rede Material em formato físico Classificação Pergunta? • Todo arquivo eletrônico é um documento de arquivo? Documento convencional × eletrônico • Símbolos registrados em suportes capazes de serem entendidos diretamente pelo usuário. • Conteúdo e suporte são indissociáveis. • A estrutura física é o documento manuseado em si mesmo e constitui o principal eixo de análise de autenticidade; a estrutura lógica está contida na física e é indissociável dela. • Metadado não existe enquanto documento arquivístico. • O documento é identificado como uma entidade física. • Em relação à preservação, tem necessidade de um acondicionamento ideal. Convencional • Conteúdo registrado em suporte magnético ou óptico, que necessita de computador para a leitura. • Conteúdo pode migrar, o que pode gerar problemas de autenticidade e fidedignidade. • Em relação à estrutura física e tecnológica, há uma separação de ambas, sendo que a estrutura lógica potencializa a dimensão física do documento e se constitui no referencial de análise da autenticidade. • O metadado é a única garantia para preservar a autenticidade da estrutura lógica. • O documento é identificado como uma entidade lógica, sendo que o hipertexto subverte qualquer tentativa de estabelecer um paralelo com as entidades físicas. • Para preservação, além do acondicionamento físico, requerem constantes atualizações diante da obsolescência tecnológica. Eletrônico Fonte: André Lopez – com adaptações (2004, pág. 77) Princípios arquivísticos Princípio Descrição Imparcialidade Arquivos verídicos Autenticidade Arquivos verossímeis e confiáveis Naturalidade Arquivos são acumulados naturalmente Organicidade Coesão espontânea e estruturada Fonte: Luciana Duranti (1994) – com adaptações Resolução nº 37/2012 – Conarq • Dispõe sobre as diretrizes para a presunção da autenticidade de documentos arquivísticos digitais (DADs). Autenticidade • Identidade • Integridade Pergunta? • As fotografias e filmes digitais produzidos na minha instituição podem ser considerados documentos arquivísticos? O que é DAD? • “Documento produzido ou recebido por uma pessoa física ou jurídica, no decorrer das suas atividades, explicitado no PCD e necessita ser mantido autêntico e retido para ação ou referência, composto por informação registrada em um suporte qualquer, codificada em dígitos binários, acessível e interpretável por meio de sistema computacional” (FLORES, 2015). Diferenças GED × GDE GED × GDE • Algumas pessoas confundem a gestão eletrônica da gestão de documentos eletrônicos. É importante saber que a GDE faz parte da GED. Para sanar essas dúvidas, vamos explicar quais são as atribuições de cada uma e suas especificidades. Veja: GED × GDE GED GDE Em sua concepção original é o instrumento necessário à recuperação do material digitalizado, sendo utilizado como solução para o gerenciamento de documentos. Ao contrário da GED, tem como pressuposto a gestão de documentos criados em meio eletrônico, sendo o original. É uma tecnologia que tem como objetivo converter, captar, processar, armazenar, localizar e gerenciar documentos em papel ou microfilme, para imagens eletrônicas, através de metadados. É a digitalização dos documentos (mudança de suporte). É uma rede interna de uma empresa, estruturada em diretório e pastas, por exemplo. Há um sistema (workflow) que gere os passos, aprovações, onde as etapas são documentadas. Sistema Informatizado de Gestão Arquivística - Sigad e-ARQ Brasil • Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos, elaborado pela Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos do Conselho Nacional de Arquivos. Objetivos do e-ARQ Brasil • orientar a implantação da gestão documental (documentos digitais e tradicionais); • munir de especificações, além de metadados, para direcionar a aquisição desenvolvimento de sistemas eletrônicos de gestão arquivística; • identificar os documentos arquivísticos digitais dentre as informações e os documentos produzidos, recebidos ou armazenados em meio digital; • implantar o programa de gestão documental para os meios digitais e convencionais; • introduzir os profissionais da administração, de arquivo e TI na concepção do projeto, implantação e gerenciamento dos sistemas informatizados de gestão de documentos. Conarq (2011). Sigad É um software desenvolvido para operacionalizar todas as etapas da gestão documental. Esse sistema pode ser composto por um software único ou vários softwares que interagem. Abrangência e objetivosAbrangência Objetivos Documentos arquivísticos convencionais (analógicos). Trata o documento arquivístico de forma complexa. Documentos arquivísticos digitais. Faz a gestão documental a partir de um plano de classificação, visando manter a organicidade dos documentos. --- Registra os metadados associados aos documentos para descrever o contexto de produção dos documentos. --- Faz o armazenamento e gestão de forma segura, garantindo a autenticidade dos documentos e transparência administrativa. --- Trata de forma sistemática os procedimentos de seleção, avaliação e destinação dos documentos, de acordo com as normas em vigor. --- Exporta documentos para transferência (fase intermediária) e recolhimento (guarda permanente). Como age um Sigad? • um Sigad faz o registro das referências dos documentos convencionais, podendo incluir imagens digitalizadas; e • realiza a captura, armazenamento e promoção do acesso aos documentos digitais. Características arquivísticas de um Sigad Captura Armazenamento Indexação Recuperação Gestão de documentos Metadados Procedimentos e operações técnicas de um Sigad Captura Indexação Registro Restrição de acesso Classificação Arquivamento Procedimentos e operações técnicas de um Sigad Avaliação, temporalidade e destinação Recolhimento Eliminação Pesquisa, localização e apresentação dos documentos Transferência Segurança Procedimentos e operações técnicas de um Sigad Controle de acesso Cópias de segurança Uso e rastreamento em trilhas de auditoria Segurança da infraestrutura Trilhas de auditoria Armazenamento Pergunta? • Quais são as diferenças do Sigad para a GED? Diferença Sigad × GED GED SIGAD - Inclui prazos de guarda. - Permite o descarte pelos proprietários. - Permite a modificação de documentos em diversas versões. - Pode incluir uma estrutura de armazenamento do documentos que fiquem sobre o controle dos usuários. - Tem que incluir os prazos de guarda. - Impede o descarte indevido de documentos (exceto em situações com rigoroso controle). - Impede que os documentos de arquivo sejam modificados. - Tem que incluir uma estrutura rigorosa de organização, ou seja, uso do plano de classificação. Diferenças Repositório Arquivístico Digital – RDC-Arq • Um repositório digital de documentos arquivísticos é um repositório digital que armazena e gerencia esses documentos, seja nas fases corrente e intermediária, seja na fase permanente. Funções do RDC • gerenciar os documentos e metadados de acordo com as práticas e normas da Arquivologia, especificamente relacionadas à gestão documental, descrição arquivística multinível e preservação; • resguardar as características do documento arquivístico, em especial a autenticidade (identidade e integridade) e a relação orgânica entre os documentos. Pergunta • Empresas privadas são obrigadas a adotar o Sigad ou RDC? Leitura complementar • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. Resolução nº 37, de 19 de dezembro de 2012. Aprova as Diretrizes para a Presunção de Autenticidade de Documentos Arquivísticos Digitais. Brasília, Diário Oficial da União, 2012. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/279-resolucao-n-37,-de- 19-de-dezembro-de-2012.html>. Acesso em: 29 mar. 2019. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. Resolução nº 43/2015. Estabelece diretrizes para a implementação de repositórios digitais confiáveis para a transferência e recolhimento de documentos arquivísticos digitais para instituições arquivísticas dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR. Brasília, Diário Oficial da União, 2015. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do- conarq/335-resolucao-n-43-de-04-de-setembro-de-2015.html>. Acesso em: 29 mar. 2019. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. e-ARQ Brasil - Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2011. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf>. Acesso em: 12 maio 2019. • FLORES, D. Gestão de Documentos Eletrônicos: autenticidade, acesso a longo prazo e manutenção da cadeia de custódia. 106 slides. São Paulo, Assembleia Legislativa, 2015. Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/repositorio/bibliotecaDigital/21368_arquivo.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2019. • LOPEZ, A. P. A. Princípios arquivísticos e documentos digitais. Arquivo Rio Claro, n. 2, 2004. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/1428/2/ARTIGO_PrincipiosArquivisticosDocumentosDigitais.pdf> . Acesso em: 29 mar. 2019. http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/279-resolucao-n-37,-de-19-de-dezembro-de-2012.html http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/335-resolucao-n-43-de-04-de-setembro-de-2015.html http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf http://www.al.sp.gov.br/ http://www.al.sp.gov.br/repositorio/bibliotecaDigital/21368_arquivo.pdf http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/1428/2/ARTIGO_PrincipiosArquivisticosDocumentosDigitais.pdf Mapeamento e gerenciamento de processos Processo O que é um processo? • Um processo é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo específico de clientes (HAMER; CHAMPY, 1994). Características Fluxo de valor Eficácia Tempo de ciclo Eficiência Custo Processo é resultado de: Pessoas Equipamentos Recursos materiais Recursos financeiros Gestão por processos • Tem origem na Revolução Industrial e hoje é muito usada nas empresas e instituições de diversos segmentos. • Ferramenta de gestão que propicia a modernização dos negócios, sejam eles públicos ou privados. Gestão por processos • Tudo o que é feito em uma instituição (pública/privada) faz parte de um processo; não existe um produto ou serviço sem um processo. • Uma atividade é gerada pela existência de um processo. • O enfoque por processos é uma forma estruturada de visualização do trabalho. Gestão por processos Eficaz Eficiente Adaptável Gestão por processos • O que leva à administração buscar pela gestão de processos? ✓Melhorar o desempenho em relação à produtividade, qualidade, tempo, custos, cliente e na qualidade de vida de seus funcionários. ✓Promover um ambiente de negócio mais exigente, competitivo e com bons atributos. Pergunta? • Por que focar na gestão por processos? Mapeamento de processos Conceito • É uma ferramenta gerencial e de comunicação que tem a finalidade de fazer a descoberta das informações, partes interessadas, capacidades, recursos que são necessários para entender os processos de negócio. Pergunta? • Cite empresas que possuem seus processos devidamente mapeados. Passos antes de desenhar o fluxograma • Antes de desenhar os processos é importante observar: 1) definir os processos a serem mapeados; 2) definir o escopo do projeto; 3) coletar os dados do processo; 4) desenhar os símbolos. Fluxogramas Conceito • Diagrama que apresenta o fluxo ou sequência de um trabalho ou processo, por meio de uma simbologia própria. Maneira gráfica de se visualizar as etapas de um processo. Conceito • Mostra: Etapas Etapas Etapas DECISÕES Utilidade do fluxograma Entradas Pontos críticos Saídas O fluxograma auxilia Facilitar Disseminar Entender Desenhar Tipos de fluxogramas • Apresentaremos a seguir alguns modelos de fluxogramas utilizados no mapeamento de processos. Símbolos de fluxogramas Diagrama de blocos Receber documento Classificar documento Arquivar documento Fluxograma de processo simples Fim Verificar doc. classificado Doc. class? Receber ArquivarInício Sim Pergunta? • O fluxograma permite a indicação das operações e dos setores responsáveis, embora não indique as distâncias, os tempos e os volumes correspondentes acada operação? Fluxograma funcional Setor de informática Setor de compras Setor de finanças Setor de pagamento Solicita compra de computador Verifica pedido Procede? Sim Compra autorizada Verifica recursos Efetua a compra Autoriza Faz o pagamento Recebe o produto Pergunta? • O que significa o símbolo a seguir num processo? Fluxograma vertical Atividade • Carlos, estagiário de uma empresa de engenharia, recebe a ordem de elaborar um desenho esquematizado das atividades realizadas em seu setor para ajudar no treinamento de funcionários. • Usando os conhecimentos adquiridos na disciplina, Carlos pode usar qual tipo de ferramenta para o seu desenho? Pergunta • É possível criar um sistema GED sem mapear os processos? Atividade • Com um dos modelos apresentados, faça um fluxograma do seguinte processo: • Criar documento -> tramitar documento -> receber documento -> despachar documento -> arquivar documento. Leitura complementar • AZEVEDO, I. C. G. de. Fluxograma como ferramenta de mapeamento de processo no controle de qualidade de uma indústria de confecção. In: XII Congresso Nacional de Excelência em Gestão, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_M_024.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2019. • FRED. Ergonomia: fluxo de produção. 58 slides. Ouro Preto, Universidade Federal de Ouro Preto, 2014. Disponível em: <http://professor.ufop.br/sites/default/files/fred/files/fluxograma_e_organograma.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2019. • HAMER, M.; CHAMPY, J. Reengenharia: revolucionando a empresa. São Paulo: Campus, 1994. • SOUZA, D. G. de. Metodologia de mapeamento para a gestão de projetos. 2014. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/139426/000989851.pdf?sequence=1 . Acesso em: 31 mar. 2019. • USIRONO, C. H. Escritório de processos. São Paulo: Brasport, 2015. http://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_M_024.pdf http://professor.ufop.br/sites/default/files/fred/files/fluxograma_e_organograma.pdf https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/139426/000989851.pdf?sequence=1 Normas de referência Legislação arquivística de documentos eletrônicos Política arquivística Lei de Arquivos • Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Lei nº 8.159/1991 – “Lei de Arquivos” • Principais pontos: - dever da Administração Pública em proteger seus documentos; - conceitua arquivos, gestão de documentos etc; - diz como os arquivos públicos devem ser organizados e como devem funcionar; - competências dos Arquivos Nacionais, federais e estaduais. Resolução nº 20/2004 • Dispõe sobre a inserção dos documentos digitais em programas de gestão arquivística de documentos dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos. Resolução nº 20/2004 • Principais pontos: - identificação dos documentos arquivísticos digitais; - implementação de um programa de gestão arquivística; - implantação de um sistema eletrônico de gestão arquivística; - exigência de profissionais de arquivo e instituições arquivísticas nas fases do projeto; - avaliação e destinação de documentos digitais. Acesso à informação LAI • Regulamenta o direito, previsto na Constituição, de qualquer pessoa solicitar e receber dos órgãos e entidades públicos, de todos os entes e Poderes, informações públicas por eles produzidas ou custodiadas. Lei nº 12.527/2011 – Lei de Acesso à informação • Principais pontos: • I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; • II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; • III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; Lei nº 12.527/2011 – Lei de Acesso à informação • Principais pontos: • IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; • V - desenvolvimento do controle social da administração pública; • trata também dos procedimentos de classificação quanto ao sigilo dos documentos (ultrassecreto, secreto e reservado). Pergunta? • A que tipo de informação os cidadãos podem ter acesso pela Lei de Acesso? Pergunta? • Quais são os prazos para resposta dos pedidos apresentados com base na Lei de Acesso à Informação? Pergunta? • O que é o SIC? Documentos eletrônicos Decreto nº 8.539/2015 • Dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a realização do processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional. Decreto nº 8.539/2015 • Principais pontos: - conceitos: documento, documento digital, nato-digital e digitalizado. Processo administrativo eletrônico. Decreto nº 8.539/2015 • Objetivos: I - assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação governamental e promover a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; II - promover a utilização de meios eletrônicos para a realização dos processos administrativos com segurança, transparência e economicidade; III - ampliar a sustentabilidade ambiental com o uso da tecnologia da informação e da comunicação; e IV - facilitar o acesso do cidadão às instâncias administrativas. Portaria nº 1.677/2015 • Define os procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de protocolo no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. • Institui o protocolo e processo eletrônico para a Administração Pública Federal. Pergunta? • Pode-se eliminar um documento em suporte papel que foi digitalizado? Pergunta? • Qual o prazo que a Administração Pública tem para implementar o processo eletrônico? e-ARQ Brasil • Dispõe sobre a adoção do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos - e-ARQ Brasil pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos - Sinar. Resolução nº 25/2012 – e-ARQ Brasil • Objetivos: - Orientar a implantação da gestão arquivística de documentos, fornecer especificações técnicas e funcionais, bem como metadados para orientar a aquisição e/ou desenvolvimento de sistemas informatizados, independentes da plataforma tecnológica em que forem desenvolvidos e/ou implantados, referidos no parágrafo 3º do art. 3º da Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004. Resolução nº 25/2012 – e-ARQ Brasil • Art. 3º O e-ARQ Brasil é aplicável para os sistemas que produzem e mantém somente documentos digitais ou para sistemas que compreendem documentos digitais e convencionais ao mesmo tempo. • §1º Para documentos convencionais o sistema inclui apenas o registro das referências nos metadados. • §2º Para documentos digitais, o sistema inclui os próprios documentos. Resolução nº 37/2015 • Aprova as Diretrizes para a Presunção de Autenticidade de Documentos Arquivísticos Digitais. Resolução nº 37/2015 – Conarq • Objetivos: - tem por finalidade instrumentalizar os produtores e custodiadores de documentos arquivísticos para essa presunção da autenticidade desses documentos. - § 2º A autenticidade dos documentos arquivísticos digitais deve estar apoiada em procedimentos de gestão arquivística de documentos. Arquivamento de documentos Resolução nº 34/2014 • Estabelece diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis para o arquivamento e manutenção de documentos arquivísticos digitais em suas fases corrente, intermediária e permanente, dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – Sinar. Resolução nº 34/2014 – Conarq • Objetivos: - estabelece as diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis – RDC – Arq; - estabelece padrões e normas de referência. Pergunta? • Essas normas servem para a iniciativa privada? Transferência de documentos Resolução nº 43/2015• Estabelece diretrizes para a implementação de repositórios digitais confiáveis para a transferência e recolhimento de documentos arquivísticos digitais para instituições arquivísticas dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – Sinar. Resolução nº 43/2015 – Conarq • Objetivos: oIndicar parâmetros para repositórios arquivísticos digitais confiáveis, de forma a garantir a autenticidade (identidade e integridade), a confidencialidade, a disponibilidade, o acesso e a preservação, tendo em vista a perspectiva da necessidade de manutenção dos acervos documentais por longos períodos de tempo ou, até mesmo, permanentemente. Outras referências Legislação arquivística - Conarq • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. Coletânea da Legislação Arquivística Brasileira e Correlata. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2017. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/coletanea/dez_ 2017/CONARQ_legarquivos_dezembro_2017_PDF2.pdf>. Acesso em: 3 abr. 2019. http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/coletanea/dez_2017/CONARQ_legarquivos_dezembro_2017_PDF2.pdf Leitura complementar • BRASIL. Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. Dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a realização do processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Brasília, Diário Oficial da União, 2015b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015- 2018/2015/Decreto/D8539.htm>. Acesso em: 31 mar. 2019. • BRASIL. Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004. Dispõe sobre a inserção dos documentos digitais em programas de gestão arquivística de documentos dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos. Brasília, Diário Oficial da União, 2004. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/262-resolucao-n-20,- de-16-de-julho-de-2004.html>. Acesso em: 1 abr. 2019. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. Resolução nº 37, de 19 de dezembro de 2012. Aprova as Diretrizes para a Presunção de Autenticidade de Documentos Arquivísticos Digitais. Brasília, Diário Oficial da União, 2012. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/279-resolucao-n-37,-de-19-de-dezembro-de-2012.html>. Acesso em: 29 mar. 2019. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. Resolução nº 43/2015. Estabelece diretrizes para a implementação de repositórios digitais confiáveis para a transferência e recolhimento de documentos arquivísticos digitais para instituições arquivísticas dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos - Sinar. Brasília, Diário Oficial da União, 2015. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/335-resolucao-n-43-de-04-de- setembro-de-2015.html>. Acesso em: 29 mar. 2019. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. e-ARQ Brasil - Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2011. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf>. Acesso em: 12 maio 2019. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8539.htm http://conarq.arquivonacional.gov.br/ http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/262-resolucao-n-20,-de-16-de-julho-de-2004.html http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/279-resolucao-n-37,-de-19-de-dezembro-de-2012.html http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/335-resolucao-n-43-de-04-de-setembro-de-2015.html http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf Terminologia arquivística para documentos digitais Glossário Objetivo • Definir os termos utilizados pelos componentes da CTDE (Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos) no âmbito de suas discussões técnicas. “Acervo” “Acessibilidade” “Armazenamento” “Arquivo digital” “Assinatura digital” “Autenticação” “Autoridade de registro” “Certificado digital” “Chave privada” “Chave pública” “Componente digital” “Conversão” “Correio Eletrônico” “Credencial de segurança” “Criptografia” “Digitalização” “Documento eletrônico” “Dossiê” “Emulação” “Exportação” “Fidedignidade” “Formato de arquivo” “Formato de caractere” “Hardware” “Hipertexto” “Hipermídia” “ICP-Brasil” Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira “Identificador único” “Integridade” “Metadados” “Migração” “Objeto digital” “OCR” Optical Character Recognition “Patrimônio Digital” “Rejuvenescimento” Pergunta? • O que é o Sigad? Pergunta? • O que é a tramitação? Pergunta? • O que é a trilha de auditoria? Pergunta? • O que é o valor primário? Pergunta? • O que é o valor secundário? Pergunta • O que é workflow? Leitura complementar • BRASIL. Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004. Dispõe sobre a inserção dos documentos digitais em programas de gestão arquivística de documentos dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos. Brasília, Diário Oficial da União, 2004. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/262-resolucao-n-20,- de-16-de-julho-de-2004.html>. Acesso em: 1 abr. 2019. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. Resolução nº 37, de 19 de dezembro de 2012. Aprova as Diretrizes para a Presunção de Autenticidade de Documentos Arquivísticos Digitais. Brasília, Diário Oficial da União, 2012. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/279-resolucao-n-37,-de-19-de-dezembro-de-2012.html>. Acesso em: 29 mar. 2019. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. Resolução nº 43/2015. Estabelece diretrizes para a implementação de repositórios digitais confiáveis para a transferência e recolhimento de documentos arquivísticos digitais para instituições arquivísticas dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos - Sinar. Brasília, Diário Oficial da União, 2015. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/335-resolucao-n-43-de-04-de- setembro-de-2015.html>. Acesso em: 29 mar. 2019. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos; CTDE. Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. Glossário: documentos arquivísticos digitais. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2016. • CONARQ. Conselho Nacional de Arquivos. e-ARQ Brasil - Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2011. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf>. Acesso em: 12 maio 2019. http://conarq.arquivonacional.gov.br/ http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/262-resolucao-n-20,-de-16-de-julho-de-2004.html http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/279-resolucao-n-37,-de-19-de-dezembro-de-2012.html http://conarq.arquivonacional.gov.br/resolucoes-do-conarq/335-resolucao-n-43-de-04-de-setembro-de-2015.html http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf Crédito das imagens Slide 1: AbsolutVision / Pixabay.com Slide 3: Pexels/Pixabay.com Slide 4: flaticon.com Slide 5: 3844328 / Pixabay.com Slide 6: orzalaga/Pixabay.com Slide 7: Goumbik/Pixabay.com Slide 8: creativesignature/Pixabay.com Slide 11: OpenClipart-Vectors/Pixabay.com, annekarakash/Pixabay.com e DariuszSankowski/Pixabay.com Slide 13: Pexels/Pixabay.com e RJA/Pixabay.com Slide 15: Clker-Free-Vector-Images/Pixabay.com e TayebMEZAHDIA/Pixabay.com Slide 20: nile/Pixabay.com Slide 21: Sponchia/Pixabay.com Slide 22: A_Different_Perspective/Pixabay.com Slide 26: jarmoluk/Pixabay.com Slide 27: nile/Pixabay.com Slide 28: StockSnap/Pixabay.com Slide 29: Pexels/Pixabay.com Slide 30: kropekk_pl/Pixabay.com Slide 31: StockSnap/Pixabay.com, Pexels/Pixabay.com e kropekk_pl/Pixabay.com Slide 34: Brett_Hondow/Pixabay.com Slide 39: elaborado pela autora Slide 40: elaborado pela autora Slide 41: elaborado pela autoraSlide 42: geralt/Pixabay.com Slide 44: elaborado pela autora Slide 45: Pexels/Pixabay.com Slide 47: http://177.139.137.221/pmbiritibamirim/websis/siapegov/admini strativo/gpro/protocolo_consulta.php Slide 50: elaborado pela autora Slide 51: elaborado pela autora Slide 52: mohamed_hassan/Pixabay.com Slide 54: 200degrees/Pixabay.com Slide 55: Alexas_Fotos/Pixabay.com Slide 70: Pexels/Pixabay.com Slide 76: OpenClipart-Vectors/Pixabay.com Slide 88: OpenClipart-Vectors/Pixabay.com e marcelaarrubla03/Pixabay.com Slide 90: Bru-nO/Pixabay.com, OpenClipart-Vectors/Pixabay.com e kreatikar/Pixabay.com Slide 91: 200degrees/Pixabay.com, Hans/Pixabay.com e GraphicMama-team/Pixabay.com Slide 94: elaborado pela autora Slide 95: elaborado pela autora Slide 98: creativesignature/Pixabay.com Slide 99: cristianrodri17/Pixabay.com Slide 102: shironosov/iStock Slide 113: Aymanejed/Pixabay.com e Pexels/Pixabay.com Slide 115: elaborado pela autora Slide 122: http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e- arq.pdf Slide 124: http://www.imap.org.br/sistemas/view/sisged Slide 133: http://www.conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/diretrizes_ rdc_arq.pdf Slide 137: geralt/Pixabay.com http://177.139.137.221/pmbiritibamirim/websis/siapegov/administrativo/gpro/protocolo_consulta.php http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf http://www.imap.org.br/sistemas/view/sisged http://www.conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/diretrizes_rdc_arq.pdf Crédito das imagens Slide 141: Free-Photos/Pixabay.com, Pexels/Pixabay.com, rob791/Pixabay.com e geralt/Pixabay.com Slide 144: elaborado pela autora Slide 145: geralt/Pixabay.com Slide 148: geralt/Pixabay.com Slide 153: elaborado pela autora Slide 154: elaborado pela autora Slide 155: elaborado pela autora Slide 157: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/fluxograma Slide 158: elaborado pela autora Slide 159: elaborado pela autora Slide 161: elaborado pela autora Slide 162: elaborado pela autora Slide 163: https://brainly.com.br/tarefa/17014231 Slide 168: slightly_different/Pixabay.com Slide 171: Pexels/Pixabay.com Slide 173: rawpixel/Pixabay.com Slide 176: TayedMEZAHDIA/Pixabay.com Slide 183: PhotoMIX-Company/Pixabay.com Slide 186: PhotoMIX-Company/Pixabay.com Slide 189: http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e- arq.pdf Slide 192: TheDigitalArtist/Pixabay.com Slide 195: ColossusCloud/Pixabay.com Slide 199: Pettycon/Pixabay.com Slide 204: PDPics/Pixabay.com https://www.voitto.com.br/blog/artigo/fluxograma https://brainly.com.br/tarefa/17014231 http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf
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