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PILARES DA PSICOLOGIA POSITIVA 
TITULO- MODELO DE APOSTILA 
 
 
 
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1 
 
Sumário 
PILARES DA PSICOLOGIA POSITIVA ................................................ 0 
FACUMINAS ............................................................................................ 2 
INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3 
PERMA .................................................................................................... 4 
1. EMOÇÕES POSITIVAS .............................................................. 5 
1.1 Dez exemplos de emoções positivas ............................................. 7 
1.2 Emoções Positivas x Emoções Negativas ................................... 8 
2. ENGAJAMENTO ....................................................................... 10 
2.1 O engajamento total envolve quatro dimensões ....................... 13 
2.2 Engajamento no Trabalho ......................................................... 14 
3. RELACIONAMENTO .................................................................... 17 
4. SIGNIFICADO (PROPÓSITO) ...................................................... 20 
5. REALIZAÇÃO ............................................................................... 24 
6. PSICOLOGIA POSITIVA E COACHING ................................... 28 
7. CONCLUSÃO ............................................................................ 29 
REFERENCIAS .................................................................................. 31 
 
 
 
file:///C:/Users/Asus/Desktop/APOSTILAS/PSICOLOGIA%20POSITIVA-CIENCIA%20DO%20BEM-ESTAR%20E%20AUTORREALIZAÇÃO/PILARES%20DA%20PSCILOGIA%20POSITIVA/PILARES%20DA%20PSICOLOGIA%20POSITIVA.docx%23_Toc45832064
 
 
 
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FACUMINAS 
 
A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um 
grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos 
de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
INTRODUÇÃO 
 
 A Psicologia Positiva é uma abordagem que foca nas forças pessoais, na 
virtude e no bem-estar. 
De acordo com a Associação Internacional da Psicologia Positiva, o 
movimento científico centra-se no estudo e na prática das emoções positivas, 
forças e virtudes que fazem os indivíduos e comunidades prosperarem. 
A proposta é compreender o desempenho ideal do ser humano, isto é, 
quais são os aspectos que transformam a vida mais significativa, plena e feliz. 
Estes aspectos podem ser sociais, culturais, institucionais ou biológicos. 
A Psicologia Positiva visa fazer com que os psicólogos percebam e 
adotem uma visão mais aberta e apreciativa dos potenciais, das motivações e 
das capacidades humanas, enfatizando a potencialidade inerente aos sujeitos e 
não só as suas patologias e dificuldades. 
A Psicologia Positiva não deve ser confundida com autoajuda, pois é uma 
área que estuda os fundamentos psicológicos do bem-estar, da felicidade e as 
virtudes humanas. Essa área não ignora o sofrimento humano, mas busca 
direcionar seus estudos para as características humanas positivas. 
O propósito principal da Psicologia Positiva é proporcionar o florescimento 
e, assim, considerar os cinco componentes facilita o modo de se mensurar o 
bem-estar subjetivo, além de aumentar a percepção de quais ações os 
desencadeariam e, de modo mais eficaz, descrever o que é necessário para se 
construir o bem-estar. 
Esses cinco elementos são os construtos que descrevem o caminho para 
a vida feliz (bem-estar subjetivo). Vejamos cada um deles a seguir. 
 
 
 
 
 
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4 
PERMA 
O modelo PERMA foi desenvolvido pelo psicólogo Martin Seligman e 
divulgado em seu livro Florescer que nos ajudar a entender quais são os 
elementos e o que podemos fazer para alcançar uma vida cheia de felicidade. 
PERMA é o acróstico formado pelos 5 elementos essenciais que devem 
existir em nossa vida para que possamos experimentar uma felicidade 
duradoura. Conheça cada um deles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. EMOÇÕES POSITIVAS 
 
As emoções positivas são partes essenciais do bem-estar. Pessoas 
felizes olham para o passado com alegria, para o futuro com esperança e 
usufruem e admiram o presente. 
O foco da Psicologia Positiva são os pontos positivos, que são 
reconhecidos como forças e virtudes do caráter. Estes, por sua vez, são 
capacidades pessoais pré-existentes que à medida que a utilizamos nos 
sentimos vitalizados, e apresentamos maior performance no que fazemos. Ou 
seja, ao utilizarmos nossas forças pessoais somos intrinsecamente 
recompensados. Ela é constituída como um campo da ciência psicológica 
baseado na crença de que é possível identificar, compreender, desenvolver, 
promover e cultivar os mecanismos necessários para viver-se de maneira mais 
significativa e satisfatória (Seligman, 2009). 
Quando cultivamos emoções positivas, temos uma visão mais otimista e 
construtiva da realidade e conseguimos enxergar mais possibilidades para 
construir o futuro. Quando somos pessimistas temos a tendência a ter uma visão 
em túnel, quando somos otimistas, enxergamos todas as oportunidades. 
A felicidade está ligada ao sentimento de bem-estar e este sentimento é 
alimentado por emoções positivas que experimentamos em nosso dia a dia, 
como paz, gratidão, satisfação, esperança, amor, inspiração ou prazer. 
Portanto é realmente muito importante buscar e se divertir e sentir prazer 
no aqui e agora, ao invés de sempre colocar as coisas em um futuro que nunca 
chega. 
Naturalmente que sentir emoções positivas sempre ajuda. Fisicamente 
inclusive, quando estamos nos sentindo emocionalmente bem, também 
ajudamos o nosso organismo a contar com mais hormônios do bem-estar. 
 
 
 
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É mais ou menos como acontece quando estamos com alguém de quem 
gostamos, brincamos com nossos animais ou filhos, assistimos ao time do 
coração ganhar, fazemos exercícios físicos etc. 
Já as emoções negativas, ao contrário, liberam uma quantidade grande 
de hormônios que geram estresse e agressividade. E como cultivar emoções 
positivas? Nos autoconhecendo e entendendo o que em geral costuma nos fazer 
bem. 
Sem dúvida, a matemática das emoções nos faz lembrar que é importante 
para cultivar as emoções positivas. Ou seja, o desenvolvimento pessoal deve 
seguir a direção das emoções e sentimentos que lhes fazem sentir melhor. 
 
 
 
 
 
 
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1.1 Dez exemplos de emoções positivas 
1. A imaginação de um desejo que está próximo a cumprir ou que 
simplesmente visualiza como possível. 
2. O humor com o qual observa a vida em um momento de risada. Neste 
momento, a pessoa se sente enérgica graças ao efeito da boa gargalhada. 
3. A serenidade, ou seja, sentir-se relaxado, bem nesse momento, 
tranquilocom sua vida e harmônico com o presente. 
4. A gratidão com a vida, com o próximo ou com qualquer situação que 
lhe faz sentir melhor pelo simples fato de estar tudo bem. 
5. A alegria do amor correspondido. Esta é a emoção que uma pessoa 
apaixonada sente quando é correspondida do mesmo modo. 
6. A consideração profissional para com uma pessoa que é referência a 
ti. Alguém que você gostaria de seguir os passos. 
7. O perdão. É o momento de liberdade interior que a pessoa sente 
quando realmente tem uma ferida interna curada. Ainda mais quando se sente 
livre por estar em direção ao futuro, sem o fardo daquilo que a prende ao passado 
de forma negativa. 
8. A coragem de sentir-se capaz para alcançar aqueles desafios que eram 
importantes e com o entusiasmo do interesse. 
9. Espanto. Esta maravilhosa experiência de sentir-se surpreendida como 
uma criança por algo que transcende a perfeição. 
10. Diversão. É aquele momento especial em que o tempo passa voando 
pele simples fato de estar contente. 
 
 
 
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1.2 Emoções Positivas x Emoções Negativas 
 
Emoções positivas e negativas tem diferentes níveis e frequência e 
intensidade. Quanto maior a frequência das experiências positivas, mesmo que 
pouco intensas ou significativas, maior será o nível de felicidade. É melhor que 
as emoções positivas sejam rasas (simples), do que raras e intensas. 
Com relação as emoções negativas, infelizmente elas têm um impacto 
maior no estado emocional das pessoas. Um evento ruim, uma perda ou 
frustração; tem um impacto muito maior do que uma experiência positiva. 
As emoções negativas, além de serem mais facilmente percebidas, são 
naturalmente mais intensas e dolorosas; o que requer que o indivíduo vivencie 
inúmeras emoções positivas, para neutralizar ou pelo menos amenizar os 
momentos mais difíceis. 
O cérebro humano é biologicamente tencionado para dar mais atenção às 
emoções negativas, por uma simples questão de sobrevivência. Funciona como 
uma espécie de radar, sempre vigilante para nos proteger de ameaças, perdas, 
problemas, etc. 
Essa predisposição negativa do cérebro é facilmente enxergada, pois 
catástrofes e tragédias sempre chamam a nossa atenção. Essa predisposição 
acaba aumentando a intensidade das experiências, fazendo com que a pessoa 
acumule preocupação, rancor, tristeza; o que se percebe pelo estresse. 
 
 No entanto, as pessoas sempre têm a possibilidade de ativar e desativar 
a positividade, dependendo de como analisam os fatos. O segredo está em 
mudar o foco. Uma das maneiras é tirar o foco das “notícias ruins”, pois acaba 
 
 
 
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nos tornando indiferentes a esse tipo de conteúdo, o que não deixa de ser uma 
ótima estratégia para atrair a atenção para assuntos mais positivos. 
Em vez de se concentrar em reportagens ligadas a violência, 
marginalidade, tristeza e ódio; podemos começar a buscar notícias que nos 
inspirem a superação, criatividade, inovação, solidariedade, generosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. ENGAJAMENTO 
 
É preciso envolvermo-nos em atividades nas quais seja possível perder a 
noção do tempo, atividades nas quais estejamos presentes de corpo e alma, 
engajados na execução da tarefa. 
O engajamento é, o quanto estamos conectados e em sinergia com o que 
estamos executando. 
Quando se está conectado consigo mesmo e com o que estamos fazendo, 
entramos em um estado, chamado “Flow”, fluir, os momentos, as atividades 
fluem e você não vê o tempo passando. Você e a atividade são apenas um, estão 
conectados. Isso torna a vida mais significativa e contribui para a felicidade e o 
bem estar. 
Mihaly Csikszentmihalyi(2000), traz esse conceito de flow, que seria o 
estado de total absorção numa determinada atividade, que, embora possa ser 
exigente ou até mesmo estressante enquanto você a está realizando, traz depois 
um forte senso de satisfação. O flow possui cinco características: clareza, 
concentração, escolha, compromisso e mudança. 
Significa vivermos de corpo e alma tudo o que fazemos, quando nos 
engajamos não sentimos o tempo passar, esquecemos do passado e do futuro 
e só o que importa é o presente. Não adianta reclamar se não damos o melhor 
de nós a cada momento. 
Nos sentirmos de fato engajados com algo que é muito importante para 
manter o bem-estar. Pode ser um trabalho que amamos, um projeto voluntário, 
uma ideia que nos faz felizes cada vez que conseguimos colocar em prática. 
Viver seguindo um fluxo que faça sentido, que nos possibilite um engajamento 
real pode fazer a diferença quando falamos em bem-estar mais duradouro. 
 
 
 
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Quando focamos em alguma coisa que estamos fazendo, e nos 
engajamos completamente com o momento presente entramos num estado de 
bem-estar 
Alguns exemplos mais evidentes são os pintores envolvidos com suas 
obras de arte, atletas em busca de suas melhores performances ou escritores 
no processo de criação de seus livros. O engajamento e o flow, porém, não são 
privilégio apenas de artistas e atletas. Quando você se engaja em alguma 
atividade, experimenta grande satisfação e se vê totalmente absorvido a ponto 
de não perceber o tempo passar, você provavelmente está experimentando esse 
estado de fluidez. É comum passar por essas experiências quando você realiza 
suas atividades preferidas e nas quais você pode dar o seu melhor. 
Para ter engajamento, você precisa de tempo e espaço adequados para 
possibilitar imersão total em sua atividade de interesse. Precisa também de foco 
e concentração, e o grande desafio é encontrá-los em meio a tantos estímulos e 
distrações a que somos diariamente submetidos. 
O engajamento e o flow ocorrem quando há uma combinação positiva 
entre a pessoa e a atividade que ela está executando. Além disso, para entrar 
em flow, também é necessário que a atividade em questão ofereça o correto 
grau de desafio em relação às habilidades da pessoa. 
Assim, quando sua habilidade é muito baixa e o desafio é muito grande, 
isso gera ansiedade e frustração, quando a habilidade é muito alta e o desafio é 
muito baixo isso gera tédio. Agora quando a habilidade e o desafio estão em 
perfeito equilíbrio você entra no estado de flow. 
Dessa forma, “o benefício mais facilmente observado do engajamento é a 
profunda motivação para encarar os desafios que a rotina proporciona. Há um 
impacto direto na autoconfiança: o indivíduo tem mais energia física, mental e 
mais entusiasmo diante de qualquer atividade que deseje realizar. Esse 
entusiasmo é um fator desencadeante de bem-estar, porque a vitalidade exerce 
 
 
 
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influência positiva sobre as funções cerebrais, especialmente sobre o processo 
cognitivo (abrangendo funções como a atenção, o aprendizado e a memória) e 
reduz níveis de estresse, depressão crônica e ansiedade” (VICTORIA, 2016, p. 
51) 
 A sensação de deixar-se absorver por uma atividade, de imergir 
completamente naquilo que estamos fazendo, experiências essas que 
contribuem para a “vida engajada”. 
Essa sensação surge apenas quando fazemos aquilo que gostamos e nos 
encontramos envolvidos em atividades prazerosas. Quando uma pessoa não 
gosta do seu trabalho ou está insatisfeita com algum aspecto de sua vida, ela 
simplesmente não consegue entrar em flow ou se dedicar com toda a sua 
energia a realizar suas tarefas. 
A Psicologia Positiva defende que alcançar maior engajamento é 
importante que o indivíduo conheça quais são os seus talentos, diferenciais, 
forças e as virtudes que se destacam. Estas competências precisam encontrar 
um lugar onde possam ser exercitadas, de modo que a integração entre aquilo 
que a pessoa gosta e sabe fazer possam levá-la a se conectar verdadeiramente 
com aquilo que faz. 
Quando vocêfaz qualquer coisa que você adora você se dedica com 
muito mais afinco e realiza as ações com muito mais naturalidade e boa vontade 
do que quando é obrigado a fazer algo que não gosta. 
Portanto, para ter uma vida mais realizada é fundamental identificar, 
consciente e inconscientemente, quais são os trabalhos e momentos que te 
deixam mais confiante, produtivo, engajado, concentrado e feliz. Isso ajuda a se 
entregar de corpo e alma ao que faz; desenvolver suas habilidades e ter um 
presente mais positivo. 
 
 
 
 
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2.1 O engajamento total envolve quatro dimensões 
 
 O físico, que se refere ao vigor e a energia que você dispensa àquilo que 
você está fazendo. 
 O emocional, que diz respeito à dedicação, a colocar “o coração” no 
trabalho ou tarefa a ser realizado e ao sentimento de orgulho que isso 
gera. 
 O social, que trata da qualidade das relações que você mantém, e que se 
reflete na colaboração necessária para fazer as coisas que você não pode 
fazer sozinho – ou que gerariam resultados melhores se você as fizesse 
com o apoio de outras pessoas. 
 O cognitivo, que alude à absorção, ao foco e à concentração direcionados 
à atividade que você está executando. 
 
As quatro dimensões do engajamento atuam em um conjunto harmônico, 
no qual uma alimenta a outra. A ausência ou redução de uma única dimensão 
afetará negativamente todas as outras. 
Por exemplo, o baixo engajamento físico – ou a falta de vigor – 
eventualmente provocará uma redução no engajamento emocional, social e 
cognitivo. Afinal, sem vigor, você não terá energia suficiente para continuar a 
colocar o coração naquilo que faz, nutrir bons relacionamentos e manter o foco 
e a concentração. 
Um reduzido engajamento cognitivo implica empenhar um esforço muito 
grande para manter um mínimo de concentração, o que aumenta o estresse e a 
fadiga mental – com um efeito negativo para as demais dimensões. 
 Baixo engajamento emocional acarreta perda de motivação e redução do 
bem-estar e da frequência das emoções positivas, gerando desânimo e 
desinteresse. E sem engajamento social, ficamos expostos a uma série de 
 
 
 
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consequências que vão da falta de apoio e colaboração à ansiedade e 
depressão. 
 
 
2.2 Engajamento no Trabalho 
 
Estudos na área organizacional e do trabalho têm contribuído para 
compreender as forças positivas que podem conduzir ao alto desempenho e à 
realização profissional, com dados relevantes para fomento de estratégias de 
ação em gestão de pessoas, na prevenção de riscos psicossociais laborais e na 
promoção de saúde do trabalhador (Timms & Brough, 2013; Reijseger, 
Schaufeli, Peeters, & Taris, 2012). 
Na Psicologia Positiva, o engajamento no trabalho é definido como um 
estado mental positivo que desencadeia a sensação de bem-estar, 
preenchimento e identificação em relação ao trabalho. É um estado mental 
disposicional, portanto refere-se a motivos intrínsecos que se mantêm ao longo 
do tempo nas pessoas e que as impulsionam ao comportamento de investir 
intensa energia e dedicação no trabalho que realizam, com elevada sensação 
de prazer e realização profissional (Bakker & Schaufeli, 2008; Vazquez & 
Schaufeli, 2019). 
Diferencia-se da adição ao trabalho (workaholism) por sua conexão com 
o prazer intenso e a sensação de preenchimento profissional. Na adição ao 
trabalho, o elevado investimento de energia e dedicação é um comportamento 
compulsivo, no qual o prazer não é relevante para esse trabalhador. 
Nessa linha, engajamento no trabalho é o mediador das variáveis de 
contexto laboral (recursos e demandas, recursos individuais) com o 
desempenho; tendo sido evidenciado como indicador de saúde do trabalhador, 
pois o alto investimento de energia atua como fator de proteção e se alia ao 
 
 
 
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intenso prazer em sua atividade profissional (Freitas & Reis, 2019; Vazquez & 
Schaufeli, 2019). 
A partir de estudos de metanálise, longitudinais e cross-culturais, os 
autores apontam que os trabalhadores que apresentam desempenho superior 
são mais engajados no trabalho, exibem mais cidadania organizacional e menos 
comportamentos contraproducentes no trabalho (como o absenteísmo), em 
comparação aos menos engajados. Também há ampla evidência de que o 
engajamento está relacionado com atitudes positivas de comportamento 
organizacional e com o sucesso do negócio. Schaufel et al. (2009) demonstram 
que o aumento de demandas e diminuição de recursos prediz a exaustão no 
trabalho e se associa positivamente com a duração do absenteísmo por 
adoecimento. Já o aumento de recursos laborais (dentre estes, os recursos 
pessoais dos trabalhadores) prediz engajamento no trabalho e se associa 
negativamente com a frequência do absenteísmo por adoecimento. 
Não há dúvidas que o processo de pressão laboral desempenha um papel 
importante para as faltas no trabalho; este estudo destaca que o investimento 
em recursos laborais é fator protetivo ao absenteísmo por influenciar de modo 
positivo a motivação das pessoas na organização e realizar seu trabalho de 
modo prazeroso. 
O resultado de exigências elevadas sem recursos motivacionais é uma 
espiral descendente de motivação e de desempenho. Não serão campanhas 
motivacionais, com premiações pouco identificadas com as reais necessidades 
das pessoas, que resolverão o baixo engajamento ou a insatisfação. 
O engajamento no trabalho é o funcionamento ótimo do trabalhador, ao 
passo que distress, síndrome de Burnout, monotonia, adição ao trabalho, dentre 
outros, são sintomas de acometimentos à sua saúde. Crawford, LePine e Rich 
(2010) demonstram que é possível diferenciar "demandas de obstáculos" ao 
desempenho advindos de conflitos interpessoais e de valores, ambiguidade de 
papéis ou insegurança laboral, das "demandas de desafio". 
 
 
 
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Estas últimas estão diretamente ligadas à complexidade das tarefas, 
pressão por prazos e responsabilidades atribuídas ao trabalhador. São aspectos 
de contexto laboral (recursos e demandas) que devem ser analisados 
conjuntamente, a dinâmica entre eles é o aspecto-chave para compreensão do 
processo de engajamento no trabalho. 
Nessa linha, Schaufeli et al. (2009) demonstram que o absenteísmo pode 
ser gerado por dois motivos principais. Primeiro, de forma voluntária, para se 
afastar de situações adversas no trabalho, tendo em vista que funcionários com 
menor satisfação e comprometimento organizacional faltam mais; visto na 
frequência das faltas. 
Ou, de modo involuntário, como uma reação ao estresse negativo 
(distress) causado por elevadas demandas que geram sobrecarga ou conflitos; 
que é identificado pela duração das faltas. O absenteísmo voluntário se associa 
ao processo motivacional, o que significa que tornar os recursos de trabalho 
suficientes tem o potencial de elevar a motivação dos trabalhadores e o 
engajamento no trabalho, reduzindo essas faltas. Já o absenteísmo involuntário 
se associa ao aumento das exigências que esgotam a energia dos 
trabalhadores, gerando afastamentos por saúde. 
Há que se observar, por fim, as bases teóricas dos pesquisadores, visto 
que há modelos diferentes para se interpretar o engajamento no trabalho. No 
Brasil, há um conjunto de pesquisadores dedicados a estudar experiências 
subjetivas e potencialidades humanas, tendo adaptado escalas com qualidade 
psicométrica adequada (Hutz, 2014, 2016). 
De tudo que foi descrito, pode-se observar inúmeras evidências nos 
estudos em engajamento no trabalho com avanços em diferentes frentes. 
 
 
 
 
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3. RELACIONAMENTO 
 
Não dá para negar que o ser humano é um ser relacional. Como tal, temos 
a necessidade de estar em ligação com outras pessoas, criar relações, gerar 
conexõese até de nos envolvermos num nível emocional com algumas delas. 
Assim, quanto mais positivas e construtivas forem estas relações, mais positivas 
serão também nossas emoções, ideias e comportamentos. 
Construir boas relações exige tempo, comprometimento, confiança, 
respeito e colaboração de todas as partes. Não adianta apenas uma pessoa se 
esforçar para fazer dar certo. Todos os envolvidos devem contribuir e fazer a sua 
parte para que aquela conexão, seja ela amorosa, familiar, profissional ou social, 
 
 
 
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traga resultados positivos para todos. Quando alguém não contribui, o laço fica 
mais fraco e pode se quebrar a qualquer instante. 
Outro ponto importante que as relações interpessoais nos trazem, é que 
ao estar em contato com pessoas diferentes de nós, conseguimos ampliar 
nossas concepções de mundo e ampliar nossa visão em muitos aspectos. O 
mesmo acontece quando estamos dispostos a compartilhar o nosso melhor e 
ajudar os indivíduos ao nosso redor a amadurecerem e se tornarem cada vez 
melhores. 
Um relacionamento em sua essência é troca: agregamos o nosso melhor, 
aprendemos uns com os outros e buscamos para desenvolvermos sempre juntos 
trabalhar aqueles pontos de melhoria que podem sabotar as relações. Contudo, 
esta não é uma tarefa de um dia, mas sim de uma vida toda, pois tanto em 
família, como no trabalho ou em sociedade, precisamos nos relacionar. Assim, 
quando maior for os atributos destes relacionamentos, maiores são as 
possibilidades de conquistarmos nosso bem-estar, paz interior e felicidade 
autêntica. 
Nós temos a necessidade de nós envolvermos com os outros, amar, nos 
relacionarmos física e emocionalmente. Ao construirmos uma rede de relações 
fortes, melhoramos nosso bem-estar. 
O ser humano depende de pessoas ao redor para ajudar a manter a 
constância na vida. Quando estamos sozinhos, somos habituados a perder a 
perspectiva sobre o mundo, e não compartilhamos dos problemas e 
pensamentos. Mas quando deixamos outras pessoas se aproximarem, 
mudamos esse quadro e começamos a nos ver em um relacionamento saudável, 
onde, há confiança e sentimentos recíprocos. 
Uma relação positiva é construída com o tempo, e é importante essa 
construção gradativa e a manutenção diária dessas relações, porém, é de suma 
importância que saibamos reconhecer a diferença entre relacionamento 
 
 
 
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saudável e prejudicial. Há muitos relacionamentos perigosos, que são baseados 
em uma “via de mão única”, onde somente um recebe, ou até mesmo 
relacionamentos que geram dependências. 
A solução para todo o tipo de relacionamento é o equilíbrio, é escutar e 
compartilhar, fazendo esforços para continuarmos ligados, e sempre trabalhando 
com interesse da fortificação desses relacionamentos. 
Relacionamentos são um pilar extremamente importante para uma vida 
com mais bem-estar. Não é à toa que diversas pesquisas apontam que pessoas 
que têm relacionamentos saudáveis (família, amigos, parceiros) normalmente 
costumam apresentar muito mais satisfação em seu dia-a-dia. 
Os países com as maiores taxas de bem-estar também são aqueles nas 
quais a população naturalmente consegue confiar e manter relações mais 
próximas entre si. Como anda a qualidade das suas relações? É importante 
achar uma oportunidade para se dedicar aos relacionamentos, fazer uma ligação 
para quem está longe, tomar um café com alguém querido. 
Precisamos de relacionamentos construtivos, isso quer dizer que 
precisamos de relacionamentos de qualidade. Ninguém vive sozinho, todos 
dependemos um do outro. Seligman propõe formas construtivas de oferecer 
atenção e fazer comentários quando alguém compartilha algo conosco. Dar 
atenção e valorizar o que o outro nos conta de forma construtiva é uma ótima 
forma de cultivar relacionamentos (há 4 formas: ativo construtivo, passivo 
construtivo, passivo destrutivo, ativo destrutivo, mas devemos desenvolver o 
ativo construtivo) Um pesquisador chamado Losada propõe uma razão de pelo 
menos 3:1 de comentários ativos positivos em relação aos demais para que os 
relacionamentos floresçam . 
A importância da construção de relacionamentos positivos é mais do que 
conviver bem com outras pessoas. Ela afeta diretamente a nossa felicidade. 
 
 
 
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Para Martin Seligman, considerado o pai da Psicologia Positiva, há 
poucas coisas positivas que você pode fazer sozinho. “Os outros são um antídoto 
para os momentos ruins e a fórmula mais confiável para os bons momentos”. 
 
 
 
 
4. SIGNIFICADO (PROPÓSITO) 
 
Para que a vida tenha significado (uma falta muito recorrente nos 
depressivos), precisa-se prestar atenção ao que ocorre em nossa volta, e buscar 
ajuda em fontes confiáveis. As pessoas que veem suas vidas plenas de 
significado, habitualmente têm metas que evocam toda sua energia. 
Estamos falando do uso apropriado do nosso tempo, seja em atividades 
produtivas (trabalho, estudo), em atividades de manutenção (cuidados com a 
casa, alimentação, cuidados pessoais, transporte) e em lazer. São essas três 
atividades que absorvem nossa energia psíquica, e sobre as quais mantemos 
nossa atenção (Kamei, 2014). 
 
 
 
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Você já parou para pensar quantos papeis você desempenha em sua 
vida: mãe, irmã, colega? Já parou para pensar em quantas coisas você faz pelo 
bem dos outros? Tudo o que fazemos que nos tira do nosso próprio universo, 
tira o centro do próprio umbigo, nos dá significado e deve ser cultivado e 
VALORIZADO. 
Qual a sua missão por aqui? Qual o sentido de estar fazendo o que está 
fazendo? O que anda faltando fazer para que a sua vida efetivamente tenha um 
sentido que valha a pena? Veja bem, não precisa ser um sentido no estilo “mudar 
o mundo”. Muitas vezes o sentido é apenas estar presente dentro da família, 
ajudar as pessoas com seu trabalho, levar um exemplo positivo com sua força e 
determinação. É importante começar a pensar nisso porque toda vez que as 
coisas não andarem rigorosamente do jeito esperado, você vai conseguir ganhar 
uma visão e um entendimento bem maior a respeito das circunstâncias. 
A verdadeira felicidade, de acordo com o psicólogo Rollo May, vem de 
criar e fazer a vida ter sentido, ao invés da busca do prazer e da riqueza. Amar 
e ser amado é um fenômeno significativo, por exemplo, porque tais atos inspiram 
as pessoas a viver e cuidar de alguém e não só de si. 
Atingimos o nosso melhor quando nos dedicamos, servimos e 
pertencemos a algo maior do que a nós mesmos, podendo ser na fé, no ambiente 
de trabalho, familiar, político, e até mesmo humanitário. Tendo essas ligações 
com algo maior, estamos construindo um impedimento eficaz contra a depressão 
ou quaisquer outros tipos de doenças. A pesquisa mostra, por exemplo, que as 
pessoas religiosas ou com uma espiritualidade bem desenvolvida, em geral têm 
vidas mais significativas, porque acreditam e adoram algo maior que elas 
mesmas, compartilhando assim vitórias. É muito importante também sentir que 
o trabalho que desenvolvemos agrega aos nossos valores e crenças pessoais. 
Diariamente, se nós acreditamos que nosso trabalho é útil, sentimos uma 
sensação geral de bem-estar, e confiança que estamos usando nosso tempo e 
 
 
 
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nossas habilidades para o bem, e que somos os melhores para aplicar talentos 
e pontos fortes a serviço desta missão. 
 
“Segredo do sucesso é a constância de propósito.” O propósito de existir, 
de ser quem você é e de buscar transformar os seus sonhos em realidade. 
Quando não temos este sentido claro, acordamos por acordar, trabalhamos por 
trabalhar e vivemos por viver. Porém, a vida é muito preciosa para perdermos 
nosso valioso tempo perdidos e sem direção. 
Por isso, para Seligman, o propósito é aquilo que nos conectaa algo 
maior, o que dá sentido à nossa existência e nos faz querer ir além. Como tal, é 
algo que corresponde o nosso ser e que, inclusive, pode nos prevenir de 
distúrbios como a depressão, por exemplo. Neste sentido, suas pesquisas 
mostram que os indivíduos com seu lado espiritual mais bem desenvolvido e 
aflorado, acabam tendo também uma vida com mais significado. 
Em relação ao nosso trabalho diário, também é primordial que aquilo que 
fazemos tenha algum sentido e possa transformar tanto a nossa existência, 
como o viver dos outros para melhor. Eu, por exemplo, amo a minha missão de 
vida e faço dela a minha diretriz para buscar apoiar a transformação e a evolução 
do ser humano. Quando alcançamos este patamar, aquilo que fazemos 
diariamente ganha um brilho especial e nos tornamos mais felizes. 
Lembrando sempre que o sentido deve ser para você, e não para o outro. 
O significado ou propósito da vida trata da conexão do indivíduo com “algo maior 
que ele mesmo”. Para Seligman, o pai da psicologia positiva, esse é um dos 
fatores mais difíceis de trabalhar. 
O autor citado apresenta a visão de felicidade em três dimensões: a vida 
agradável, a vida boa e a vida significativa. Nesta última se insere a ideia de 
significado e propósito: 
 
 
 
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[…] vida significativa implica um senso mais profundo de realização, que 
surge quando empregamos nossas forças para alcançar um propósito maior do 
que nós mesmos. Essa última dimensão está ligada ao altruísmo, à contribuição, 
a deixarmos nossa marca em nossa passagem pelo mundo. Tudo isso se refere 
à nossa missão pessoal, que deve expressar nossos propósitos e direcionar 
nossos objetivos a fim de que vivamos uma vida com mais significado e 
realizações [1]. 
 Aqui temos a noção de propósito pessoal. Tal qual o uso nas 
organizações, o propósito nos dá um senso de direção e ajuda a nos mantermos 
focados naquilo que realmente importa para nós. O propósito é a declaração de 
como você vai viver seus valores, considerando suas principais qualidades, 
forças e capacidades, como irá utilizá-los e com que objetivo. Requer uma 
reflexão sobre propósito e significado, relacionado à crença individual de que sua 
vida é essencial, que tem um propósito maior que transcende o presente. 
Podemos ilustrar a importância desse elemento da psicologia positiva ao 
refletirmos sobre pessoas que atravessaram situações-limite como luto, 
doenças, violências, entre outras. Para elas, a busca de um significado revela-
se crucial para a manutenção da força interior: “Entender o significado que foi 
atribuído às experiências negativas e ressignificá-las é um passo relevante para 
promover mudanças comportamentais necessárias ao bem-estar da pessoa 
[…][2].” 
 Atualmente, há diversos estudos que correlacionam o senso de propósito 
a sensações de bem-estar, satisfação, engajamento no trabalho e um melhor 
enfrentamento do estresse. 
 Ter um propósito, assim, é possuir crenças que nos orientam em direção 
a objetivos aos quais atribuímos valor. E você, tem clareza sobre seu propósito 
de vida? Ele influencia suas ações? Seus objetivos de vida estão alinhados a 
esse propósito? 
http://qualidadedevida.mma.gov.br/descobrindo-o-perma-significado-e-proposito/#_ftn2
 
 
 
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Somos pessoas melhores quando dedicamos nosso tempo para algo 
maior que nós. Isso pode ser praticar caridade, contribuição política, religiosa e 
em especial apoiar grupos. 
 
 
 
 
5. REALIZAÇÃO 
 
 
Finalmente, o quinto ponto tem a ver com realização, com objetivos, e com 
gratidão pelo que foi alcançado até aqui. Vou ter que te perguntar se você já tem 
aquela listinha com as metas de curto, médio e longo prazo que a gente sempre 
sugere para o uso do dinheiro, lembra? Além da questão financeira, na verdade, 
uma lista como essa serve para nos dar um rumo e nos manter motivados por 
todo percurso. 
Viver sem ter sonhos é muito chato e desanima qualquer um a enfrentar 
os momentos mais revoltos. É preciso, portanto, pensar em objetivos a realizar 
e, mais importante ainda, ser agradecido pelo que foi alcançado até aqui. Voltar 
o olhar com gratidão para o que há de positivo hoje pode ajudar muito a 
conquistar aquele pouquinho de bem-estar que tanto precisamos às vezes 
quanto o ânimo e a paciência faltam. 
 
 
 
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O ser humano também é movido pela capacidade de criar e realizar. 
Muitas pessoas se sentem felizes quando conseguem se sentir competentes e 
capazes de vencer desafios e isso também precisa ser valorizado. 
Todos nós precisamos sentirmos realizados, vitoriosos em algum instante. 
Para alcançar o bem-estar e a felicidade precisamos olhar para a traz e 
sentirmos realizados: Eu fiz isso. Eu fiz isso bem. 
A psicóloga Angela Duckworth desenvolveu um trabalho sobre 
determinação, a habilidade de se apegar a alguma coisa e perseverar por um 
longo período, mesmo quando o trabalho em si fica muito difícil. 
Ter objetivos explícitos na vida, mesmo pequenos como a leitura por uma 
hora, todos os dias, e fazer esforços para alcançá-los, são importantes para o 
bem-estar e felicidade. A realização ajuda a construir a autoestima e proporciona 
uma sensação de plenitude. Ela também reforça a auto crença. Os pais que 
estabelecem metas e tentam alcançá-las, como exercício diário, por exemplo, 
tendem a ter filhos que desenvolvem atitudes semelhantes. 
O sentimento de realização é resultado de uma conquista. E ao 
contemplarmos um passado de sucesso e vitórias, nos ajuda a construir um 
futuro esperançoso. Não há nada de egoísta ou de errado em ter orgulho de suas 
próprias conquistas. 
Quando você se sente bem com você mesmo, você está mais disposto a 
compartilhar habilidades e segredos com os outros. Você se sente motivado a 
trabalhar mais e conseguir muito mais em outra oportunidade, inspirando quem 
está ao redor para alcançar seus objetivos. 
Não basta somente você sonhar, é preciso realiza-los. As realizações 
trazem as transformações que buscamos e precisamos em nossa vida, mostra 
que somos capazes de ir além de superar obstáculos e medos e de construir 
 
 
 
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algo maior. Portanto, para atingir o seu estado de felicidade plena, o ser humano 
precisa “fazer acontecer” e olhar para a sua história e ter orgulho dos seus 
resultados. 
Para isso é preciso ter metas e objetivos bem claros, pois sem um rumo 
para ação, os sucessos não vêm. Quando sabemos o que queremos, dedicamos 
com mais assertividade, a nossa energia, o nosso tempo e nossos 
conhecimentos e experiências para aquilo que desejamos conquistar. Ao 
realizarmos este sonho ou este alvo, reforçamos o nosso valor, alimentamos 
nossa autoconfiança e autoestima, nos sentimos mais possíveis e gratos e, 
consequentemente, alcançamos aquela poderosa sensação de plenitude. 
Saber ainda que houve um esforço e que foi a sua capacidade de superar 
barreiras e acreditar em si mesmo que te ocasionou uma realização; não tem 
preço. Isso se relaciona tanto com suas vitórias de agora, como aquelas que 
você conquistou em seu passado. Tudo isso é o que nos mantém a olhar para o 
futuro, nos inspira a crer que podemos mais e que o melhor está por vir. 
Portanto, reconheça o valor de cada sucesso e não tenha vergonha de ter 
orgulho das suas realizações pessoais e profissionais. Este sentimento bom, que 
aumenta a alma e fortalece nosso poder interior, faz parte da construção da sua 
felicidade autêntica. Não se impossibilite dele por medo de parecer arrogante, 
pois o fato de ser uma pessoa vitoriosa e de reconhecer isso pode influenciar 
outras a seguirem seu caminho e darem o melhor para realizar seus próprios 
sonhos. Ter objetivos claros e definidos na vida e esforçar-se para alcançá-los 
(realizar) são importantes para nosso bem-estar. 
Arealização refere-se a atingir os objetivos que estabelecemos para nós. 
Ela pode ser instantânea, quando não está relacionada a um propósito maior; e 
um marco de vida, quando é imbuída de significado. 
De acordo com Seligman (2011), os dois tipos de realização podem 
contribuir para o aumento do bem-estar. Assim, realização é caracterizada pela 
 
 
 
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concretização de planos, conquista de objetivos e também pelo sucesso. Mas, é 
também o que escolhemos fazer apenas por fazer. 
Dessa forma, podemos entender que a realização tem componentes 
objetivos e subjetivos e variam de pessoa para pessoa. Realizar, cumprir 
objetivos traz sentimentos de plenitude, sucesso e contribui para a autoestima e 
a autoconfiança, dentre outros. 
Você pode experimentar essa sensação quando, por exemplo, estabelece 
objetivos diários como exercer uma atividade física, ler ou meditar e consegue 
cumpri-los. Ou ainda, quando estabelece um grande objetivo para sua vida e, ao 
olhar para o passado, experimenta a sensação de dever cumprido. 
Mas realizar planos pode ser ainda mais facilitador para a felicidade, por 
possuir os outros elementos do bem-estar, como a emoção positiva, o 
engajamento e o sentido. A realização é caracterizada pela concretização de 
planos, conquista de objetivos e também pelo sucesso. 
 
 
 
 
 
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6. PSICOLOGIA POSITIVA E COACHING 
 
O Coaching é uma influente metodologia de desenvolvimento humano e 
aceleração de resultados pessoais e profissionais. Para isso, o método reúne e 
utiliza diversos tipos de ciências do comportamento humano e, uma delas, é a 
Psicologia Positiva. O propósito com isso é trabalhar nas pessoas as emoções 
positivas, introduzir um mindset mais construtivo no que se refere a comunicação 
e relacionamento intra e interpessoal, bem exercitar comportamentos novos e 
que sejam mais compatíveis com os resultados que desejam alcançar. 
Muitas vezes, existem crenças limitantes e barreiras mentais que 
impendem o ser humano de desenvolver e alcançar novos patamares em sua 
carreira, liderança ou família. A união do Coaching e da Psicologia Positiva 
proporciona e fortalece o autoconhecimento, beneficia a definição do propósito 
e da missão; elementos que verdadeiramente dão sentido à nossa existência. 
 Também leva a pessoa a intensificar seus talentos e competências, a 
eliminar aspectos negativos da sua mentalidade e dos seus comportamentos, a 
ser mais positiva e, com isso, a construir melhores resultados em todos as 
esferas da sua vida. 
E sabe por que Coaching e Psicologia Positiva são uma união tão 
poderosa? Porque pessoas felizes são muito mais conectadas consigo mesmas 
e com o universo, constroem laços muito mais duradouros e benéficos, espalham 
positividade e otimismo, acreditam em si mesmas, dão resultados e contribuem 
para um mundo melhor. 
 
 
 
 
 
 
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7. CONCLUSÃO 
 
 
 
 
As conclusões levam a uma reflexão de como a psicologia positiva é 
importante para a Auto apresentação Positiva e como, de posse dessas 
ferramentas profissionais, o indivíduo pode atingir o caminho do sucesso pessoal 
e profissional. 
Como vimos ao longo desta leitura, o trabalho de Martin Seligman pode 
contribuir bastante para o seu desenvolvimento pessoal. 
Com a psicologia positiva, você mantém o foco em forças e virtudes para buscar 
o melhor de si em todos os momentos. 
Seligman, com a psicologia positiva, conseguiu equacionar todas essas 
questões que levam todas, sem exceção à busca da felicidade humana. Como 
ser feliz, é o que todos se questionam sempre. Buscando princípios e valores 
que se têm dentro de si. São valores como a ternura, a gratidão, o perdão, o 
amor, o valor, a justiça, a alegria, a bondade, a humildade, o otimismo, a 
integridade, dentre outros. 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/motivacao/frases-de-reflexao/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/motivacao/frases-de-reflexao/
 
 
 
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 Esses são valores inerentes a todas as sociedades, independentes de 
localização geográfica, de culturas, de tipos de governos, de religiões, ou de 
desenvolvimento econômico. 
Cada indivíduo deve buscar, dentro de si, esses valores, para encontrar a 
felicidade. Quando estamos felizes, transbordamos esse sentimento e 
passamos, de certa forma, essa felicidade aos que estão à nossa volta. 
O desenvolvimento da Psicologia Positiva baseada nas evidências de 
impacto do bem-estar, engajamento e redesenho no trabalho para o trabalhador 
e a própria organização pode influenciar os modelos de gestão e planejamento 
de intervenções organizacionais. 
As contribuições e avanços nesse campo do conhecimento permitirão o 
aprofundamento dos fenômenos que trazem à baila comportamentos dos 
trabalhadores que envolvem prazer, felicidade, inovação, proatividade e 
realização profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERENCIAS 
 
Bakker, A., & Schaufeli, W. (2008). Positive organizational behavior: Engaged 
employees in flourishing organizations. Journal of Organizational 
Behavior, 29(2), 147-154. doi: 10.1002/job.515 
Crawford, E, R., LePine, J., & Rich, B. L. (2010). Linking job demands and 
resources to employee engagement and burnout: A theoretical extension and 
meta-analytic test. Journal of Applied Psychology, 95(5) 834-848. doi: 
10.1037/a0019364 
Hutz, C. (2016). Avaliação em Psicologia Positiva. Métodos e técnicas. São 
Paulo: Hoegrefe. 
KAMEI, Helder . Flow e Psicologia Positiva: Estado de Fluxo, Motivação e 
alto desempenho. 1ª ed .Gioania: IBC, 2014. 
SELIGMAN, Martin E. P. Felicidade autêntica: Usando a Psicologia Positiva 
para a realização permanente. 1ª ed . Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 
[1] VICTORIA, Flora. Semeando felicidade: psicologia positiva aplicada. São 
Paulo: SBCoaching Editora, 2016. p. 64. 
[2] Ibid., p. 65. 
https://blog.educacaoemocionalpositiva.com.br/os-pilares-da-psicologia-
positiva/ 
https://canaldafelicidade.com.br/o-que-e-psicologia-positiva/ 
https://blog.educacaoemocionalpositiva.com.br/ciencia-da-felicidade/ 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/martin-seligman-psicologia-positiva/ 
http://qualidadedevida.mma.gov.br/descobrindo-o-perma-significado-e-proposito/#_ftnref1
http://qualidadedevida.mma.gov.br/descobrindo-o-perma-significado-e-proposito/#_ftnref2
https://blog.educacaoemocionalpositiva.com.br/os-pilares-da-psicologia-positiva/
https://blog.educacaoemocionalpositiva.com.br/os-pilares-da-psicologia-positiva/
https://canaldafelicidade.com.br/o-que-e-psicologia-positiva/
https://blog.educacaoemocionalpositiva.com.br/ciencia-da-felicidade/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/martin-seligman-psicologia-positiva/
 
 
 
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https://www.efdeportes.com/efd190/psicologia-positivaautoapresentacao.htm 
https://canaldafelicidade.com.br/o-que-e-psicologia-positiva/ 
https://deveercoaching.com.br/emocoes-positivas/ 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/o-que-e-engajamento-total/ 
https://deveercoaching.com.br/emocoes-positivas/ 
 
 
 
 
 
https://www.efdeportes.com/efd190/psicologia-positivaautoapresentacao.htm
https://canaldafelicidade.com.br/o-que-e-psicologia-positiva/
https://deveercoaching.com.br/emocoes-positivas/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/o-que-e-engajamento-total/
https://deveercoaching.com.br/emocoes-positivas/

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