Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
KARLA BOMFIM BORGES 
 
 
 
TÉCNICAS RADIOLOGICAS NA ODONTOLOGIA 
VETERINÁRIA EM CÃES: REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR - BA 
2009
KARLA BOMFIM BORGES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS RADIOLOGICAS NA ODONTOLOGIA 
VETERINÁRIA EM CÃES: REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada à Universidade 
Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), 
como pré-requisito para obtenção do título de 
Especialista em Clínica Médica de Pequenos 
Animais. 
 
Orientador: Ms. Marcello Rodrigues da Roza, 
Equalis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR - BA 
2009
KARLA BOMFIM BORGES 
 
CÓPIA DA ATA DE DEFESA 
 
 
TÉCNICAS RADIOLOGICAS NA ODONTOLOGIA 
VETERINÁRIA EM CÃES: REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
Monografia apresentada à Universidade 
Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), 
como pré-requisito para obtenção do título 
de Especialista em Clínica Médica de 
Pequenos Animais. 
 
 
 
APROVADA EM _24_/_04_/_2009_ 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
___________________________________________ 
Prof. D.Sc. Eraldo Barbosa Calado 
UFERSA 
 
 
___________________________________________ 
 Prof. M.Sc. Laura Cristina Pinho de Oliveira 
Equalis 
 
 
___________________________________________ 
Prof. M.Sc. Marcus Vinicius Fróes Barbosa 
UNIME
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aos meus pais e aos meus avôs paternos, 
que sem o apoio e paciência destes 
dificilmente teria conseguido realizá-la. 
 
DEDICO
AGRADECIMENTOS 
 
 
A Deus pelas oportunidades a mim concedidas; 
 
A minha família, pela paciência e apoio; 
 
Ao meu orientador Professor Marcello Rodrigues da Roza por sua ajuda, conselhos e 
paciência comigo para o desenvolvimento deste trabalho; 
 
Ao médico veterinário Marcos Jesuíno Nogueira por toda a ajuda para a elaboração 
deste; 
 
Ao médico veterinário Ricardo Luiz F. Batista por toda a ajuda que me deu sobre esta 
especialidade; 
 
A todos que fizeram e fazem parte da minha vida como pessoa e como profissional, 
agradeço de todo o coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O homem ao nascer carrega naturalmente consigo 
 uma carga repleta de sensibilidade, 
a arte é uma delas associada a um instinto de 
 paz, harmonia e sinceridade”. 
 
(Mario G. Facchinei) 
RESUMO 
 
 
Com o desenvolvimento da odontologia veterinária, diversas técnicas radiológicas 
surgiram para auxiliar na avaliação dentária, assim como os posicionamentos para o 
estudo das cavidades orais dos animais. O objetivo deste trabalho foi descrever os 
posicionamentos radiográficos odontológicos veterinários no diagnóstico da cavidade 
oral em pacientes caninos. Todas as informações descritas proporcionam uma 
orientação na realização de um procedimento radiográfico e uma redução no tempo de 
anestesia do animal. 
 
 
Palavras-chave: Odontologia veterinária, Radiologia, cães. 
 
ABSTRACT 
 
 
With the development of the dentistry veterinary, several radiological techniques they 
appeared to aid in the dental evaluation, as well as the positionings for the study of the 
oral cavities of the animals. The objective of this work was to describe the positioning 
veterinary dental radiograph in the diagnosis of the oral cavity in canine patients. All of 
the described information provides an orientation in the accomplishment of a procedure 
radiograph and a reduction in the time of anesthesia of the animal. 
 
 
Keywords: Veterinary dentistry, Radiology, dogs. 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 – Número de raízes dentárias no cão (ROZA, 2004)............................................ 16 
 
Tabela 2 – Tempo de erupção dos dentes do cão (ROZA, 2004)........................................ 
 
17 
 
Tabela 3 – Técnicas radiográficas dentárias em segundos (NIEMIEC, 2008).................... 
 
41 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 – Arcada dentária superior direita (A) e inferior esquerda (B) do cão (ROZA, 
2004)..................................................................................................................................... 
 
15 
 
Figura 2 – Número das raízes dentárias do cão (ROZA, 2004)............................................ 
 
16 
 
Figura 3 – Anatomia do dente unirradicular de um cão (DENTALVET, 2004).................. 
 
18 
 
Figura 4 - Sistema de canais radiculares: (a) odontoblastos na parede do canal; (b) 
túbulos dentinários; (c) delta apical (LEON-ROMAN; GIOSO, 2004)............................... 
 
 
20 
 
Figura 5 – Equipamento de raios-X para uso odontológico. Constituição: 1) Corpo de 
base fixa; 2) Cabeçote com cilindro localizador; 3) Braço articulado; 4) Marcador de 
tempo (FREITAS; ROSA; SOUZA, 2004)........................................................................... 
 
 
23 
 
Figura 6 – Filmes oclusal e periapical adulto (ROZA, 2004)............................................... 
 
25 
 
Figura 7 – Embalagem aberta mostrando as camadas do filme radiográfico (ROZA, 
2004)..................................................................................................................................... 
 
25 
 
Figura 8 – Câmara para revelação odontológica (ROZA, 2004).......................................... 
 
27 
 
Figura 9 – Recipientes contendo (da esquerda para a direita) revelador, água e fixador 
(ROZA, 2004)....................................................................................................................... 
 
27 
 
Figura 10 – Posicionamento para avaliação da arcada dentária mandibular (HAN, 2007).. 
 
30 
 
Figura 11 – Posicionamento para avaliação da arcada dentária maxilar (HAN, 2007)........ 
 
30 
 
Figura 12 – Fratura do ângulo da mandíbula (ROZA, 2004)................................................ 
 
33 
 
Figura 13 – Perda óssea e lesão de furca (ROZA, 2004)...................................................... 
 
33 
 
Figura 14 – Reabsorção dentária em felinos (ROZA, 2004)................................................ 
 
34 
 
Figura 15 – Posicionamento para projeção intra-oral da maxila (HAN, 2007).................... 
 
35 
 
Figura 16 – Posicionamento para a projeção intra-oral da mandíbula (HAN, 2007)........... 
 
35 
 
Figura 17 – Posicionamento para projeção lateral oblíqua da arcada dentária maxilar 
(HAN, 2007)......................................................................................................................... 
 
36 
 
Figura 18 – Posicionamento para projeção lateral oblíqua da arcada dentária mandibular 
(HAN, 2007)......................................................................................................................... 
 
37 
 
Figura 19 – Técnica da Bissetriz, correlacionada ao eixo do dente e o filme. A - 
Alongamento, B - Encurtamento e C - Técnica da Bissetriz (LEON-ROMAN; GIOSO, 
2002)................................................................................................................................... .. 
 
40 
 
Figura 20 – Técnica paralela, usada para os pré-molares e molares mandibulares (HAN, 
2007)..................................................................................................................................... 
 
40 
 
Figura 21 – Técnica do ângulo de bissecção (HAN, 2007).................................................. 
 
40 
 
Figura 22 – Estruturas visíveis em radiografia (HOLMSTROM et al., 2004)..................... 
 
42 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 13 
 
2 OBJETIVOS ..........................................................................................................14 
2.1 GERAL................................................................................................................... 
2.2 ESPECÍFICOS........................................................................................................ 
 
14 
14 
3 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................... 15 
3.1. ANATOMIA DA CAVIDADE ORAL ................................................................ 15 
3.2. RADIOLOGIA ..................................................................................................... 20 
3.2.1 Instalações, Equipamentos, Instrumentos e Materiais .................................. 22 
3.2.2 Características do filme ou Películas dentais ................................................. 24 
3.2.3 Processamento das imagens radiográficas ...................................................... 26 
3.2.4 Revelação ........................................................................................................... 28 
3.2.5 Fixação ............................................................................................................... 28 
3.2.6 Lavagem ............................................................................................................. 28 
3.2.7 Radiografia extra-oral ...................................................................................... 29 
3.2.8 Radiografia intra-oral ....................................................................................... 32 
3.3. ANATOMIA RADIOGRÁFICA .......................................................................... 42 
 
4 DISCUSSÃO ........................................................................................................... 43 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 44 
 
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
No ano de 1832, Delabere Blaide publicou esboços veterinários e na sua terceira 
edição do livro Canine Pathology, este inicia pequenas referências sobre odontologia e 
cirurgia oral. Já em 1908, o Dr. Louis A. Merillat publica Animal Dentistry and 
Diseases of the Mouth, sendo a primeira publicação voltada apenas à medicina 
veterinária e a odontologia animal (DORN, 1998). 
Durante os anos 80, manifestou-se interesse global pela prática da odontologia 
veterinária. Anterior a isto, apenas alguns centros e clínicas americanas e européias 
realizavam serviços de excelente qualidade nesta área (CAVALCANTE et al., 2002). 
Diversos problemas odontológicos, muitas vezes, só são percebidos pelos 
proprietários quando o animal começa a apresentar dificuldade em mastigar, aumento de 
volume na cabeça e/ou cavidade oral, mudança de comportamento; além de outras 
alterações visíveis, os quais são percebidos apenas no momento em que o quadro se 
encontra bem avançado. No momento em que o paciente é conduzido ao veterinário e 
recebe todas as informações possíveis descritas pelo dono, este deve realizar um exame 
completo dando ênfase a cavidade oral para tentar identificar a alteração de forma 
clinica. 
Os proprietários estão se preocupando mais com a saúde bucal dos animais, 
assim como com a estética dos dentes (HOFMANN-APPOLLO et al., 2006) o que 
permitiu o aperfeiçoamento de um diagnóstico para a conservação dentária. 
A radiologia odontológica humana foi adaptada para o estudo e avaliação 
dentária dos animais nos tratamentos odontológicos, assim como, os posicionamentos 
radiológicos adequados para as cavidades orais dos animais permitindo uma avaliação 
do estado bucal e traçar o melhor procedimento. 
A justificativa deste é contribuir na realização das radiografias odontológicas 
dos pacientes caninos. 
O objetivo deste trabalho é revisar sobre o posicionamento radiológico intra-oral 
em cães, sistematizando as principais informações de forma a servir de referência e 
consulta para os clínicos que trabalham nesta área. 
 
 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
 
2.1 GERAL 
 
 
O objetivo deste trabalho é revisar sobre o posicionamento radiológico intra-oral 
em cães, sistematizando as principais informações de forma a servir de referência e 
consulta para os clínicos que trabalham nesta área. 
 
 
2.2 ESPECÍFICOS 
 
 
 Demonstrar o material radiológico; 
 Apresentar a aparelhagem adequada; 
 Descrever as técnicas radiológicas. 
 
 
3 REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
3.1 ANATOMIA DA CAVIDADE ORAL 
 
 
O conhecimento detalhado da anatomia da cavidade oral e suas estruturas nos 
cães são importantes para que se possam detectar alterações. Na cavidade não existem 
apenas dentes, mas também outros órgãos e estruturas que se relacionam e propiciam 
um adequado funcionamento do sistema estomatognático, além disso, os cães são 
classificados como difiodontes justamente por possuírem duas dentições sucessivas e 
heterodontes por possuírem formatos distintos (Figura 1) (ROZA, 2004). 
 
 
Figura 1 – Arcada dentária superior direita (A) e inferior esquerda (B) do cão (ROZA, 2004). 
 
Os dentes incisivos são unirradiculados (Tabela 1; Figura 2), com redução de 
tamanho do incisivo lateral para o medial, porém com os superiores pouco maiores que 
os inferiores, além de terem raízes finas e compridas, estes ainda servem para 
mordiscar, cuidar dos pêlos e cortar o cordão umbilical (HOLMSTROM, 1998; ROZA, 
2004; MITCHELL, 2005). 
Os dentes caninos são compridos, com raiz única e longa (Tabela 1; Figura 2) a 
qual poderá ter duas vezes o tamanho da coroa e se encontram adequadamente inseridas 
nos maxilares e na mandíbula (arcada dentária superior e inferior do cão) e possuem 
também a coroa levemente pontiaguda e curva, principalmente os inferiores (DORN, 
1998; ROZA, 2004; MITCHELL, 2005). Os caninos superiores encontram-se paralelos 
um ao outro, enquanto que os inferiores diferem-se um pouco, possuindo raízes pouco 
curvas lateralmente e são usados para agarrar e dilacerar (ROZA, 2004; MITCHELL, 
2005). 
Os dentes pré-molares podem variar no número de raízes (Tabela 1; Figura 2), 
além disto, podem possuir uma coroa de formato cônico com elevação no centro e mais 
dois menores conhecidos como cúspides. A face vestibular é mais convexa que a 
lingual, o que permite a função de cortar e triturar (HOLMSTROM, 1998; ROZA, 
2004; MITCHELL, 2005). 
Apenas o primeiro molar inferior possui formato cortante, enquanto que os 
demais possuem superfícies oclusais niveladas em forma de mesa e a sua estrutura 
permite a ação de cortar e triturar (HOLMSTROM, 1998; ROZA, 2004; MITCHELL, 
2005). Os molares superiores possuem três raízes divergentes enquanto que os 
inferiores possuem apenas duas raízes (DORN, 1998). Estes também podem ser 
encontrados com raízes fusionadas, sobretudo no ultimo inferior. 
 
Tabela 1 – Número de raízes dentárias no cão. 
Dentes N.
o
 de raízes 
 Arcada Superior 
Incisivos, Canino e PM 1 1 
PM 2 e 3 2 
PM 4, Molar 1 e 2 3 
 Arcada Inferior 
Incisivo, Canino e PM 1 1 
PM 2, 3 e 4, Molar 1 e 2 2 
Molar 3 1 
Fonte: Roza (2004) 
 
 
Figura 2 – Número das raízes dentárias do cão (ROZA, 2004). 
 
A primeira dentição (dentição decídua) é constituída de 28 dentes para o cão, 
sendo que em cada maxilar e mandíbula encontram-se: três incisivos, um canino e três 
pré-molares e a segunda dentição (dentição permanente) é formada por 42 dentes, sendo 
vinte no maxilar e vinte e dois na mandíbula direita com a esquerda. A troca dentária 
ocorre até os oito meses de idade (HOLMSTROM, 1998; ROZA, 2004). 
Fórmula dentária (ROZA, 2004; MITCHELL, 2005): 
 Decíduos: 2 x (i 3/3, c 1/1, p 3/3*) = 28; 
 Permanentes: 2 x (I 3/3, C 1/1, P 4/4, M 2/3*) = 42. 
Sendo * i = Incisivo Decíduo, c = Canino Decíduo, p = Pré-molar Decíduo; * I = 
Incisivo Permanente, C = Canino Permanente,P = Pré-molar Permanente, M = molar 
Permanente. 
 
Tabela 2 – Tempo de erupção dos dentes do cão. 
Dentes Decíduos Permanentes 
Incisivos 3-4 semanas 3-5 meses 
Caninos 3 semanas 3-6 meses 
Pré-molares 4-12 semanas 4-6 meses 
Molares X 5-7 meses 
Fonte: (ROZA, 2004) 
 
O dente se divide em: coroa (porção recoberta por esmalte, é a única parte a 
estar acima da margem da gengiva e com ponta chamada de cúspide), colo (trata-se da 
união da coroa com a raiz, ou seja, junção cemento-esmalte) e raiz (porção localizada 
abaixo da margem gengival que possui uma camada fina e dura, chamada de cemento, 
tendo sua extremidade distal chamada de ápice, e a furca que é onde as raízes se 
bifurcam, gerando dentes de raízes múltiplas) (Figura 3) (ROZA, 2004; MITCHELL, 
2005). 
Os dentes são constituídos por tecidos duros - esmalte (material de maior grau de 
dureza do organismo animal), dentina (tecido duro recoberto pelo esmalte na porção 
coronária e pelo cemento na porção radicular) e cemento (tecido duro e avascular de 
recobrimento da superfície radicular e de inserção ao ligamento periodontal e osso 
alveolar) - além do endodonto e periodonto, com suas específicas estruturas (Figura 3) 
(ROZA, 2004; MITCHELL, 2005). 
 
 
Figura 3 – Anatomia do dente unirradicular de um cão 
(DENTALVET, 2004). 
 
O esmalte é o tecido mais duro e mineralizado produzido pelo organismo, com 
origem ectodérmica, constituído de prismas hexagonais ou bastões de cristais de 
hidroxiapatita conjugados por uma matriz orgânica sendo responsável pela pigmentação 
do dente. O colo do dente encontra-se na junção cemento-esmalte (HOLMSTROM, 
1998; ROZA, 2004). 
A dentina é um dos tecidos duros do dente. Encontra-se de forma regular, 
atravessando toda a extensão do dente, desde a junção amelo-dentinária e cemento-
dentinária até a polpa (ROZA, 2004). A deposição contínua de dentina faz com que a 
câmara pulpar diminua seu diâmetro durante o decorrer da vida do animal. Há também a 
dentina reparadora ou terciária, produzida pela unidade pulpo-dentinária quando ocorre 
irritação crônica, além disso, também pode ser por deposição interna da dentina devido 
a um desgaste gradual ou trauma suave na polpa. A dentina primária indica processo de 
desenvolvimento, formado por cristais de hidroxiapatita, fibras colágenas, substância de 
mucopolissacarídeos e água (WIGGS, 1993; HOLMSTROM, 1998; LEON-ROMAN; 
GIOSO, 2002; ROZA, 2004; MITCHELL, 2005; HOFMANN-APPOLLO et al., 2006). 
O cemento é um tecido duro e avascular que recobre a superfície radicular dos 
dentes dos animais carnívoros e possui conteúdo orgânico de menor quantidade que no 
osso, dentina e esmalte, tornando-o mais maleável que estes tecidos. Por ser capaz de 
passar pelo processo de remodelagem, este possui como principal função a ancoragem 
Sulco Gengival 
dos dentes ao osso alveolar e no ligamento periodontal (ROZA, 2004; MITCHELL, 
2005). 
A polpa é o tecido frouxo presente na cavidade dentária tanto da porção coronal 
como da porção radicular, nomeados de câmara pulpar e canal radicular, 
respectivamente. O tecido frouxo pulpar é composto de vasos sanguíneos, vasos 
linfáticos, feixes nervosos, substâncias intercelulares e células especializadas tendo 
como funções: a formação da dentina, nutrição, geração de estímulos sensoriais e defesa 
dentária (EMILY, 1998; LEON-ROMAN; GIOSO, 2004; HOFMANN-APPOLLO et 
al., 2006). 
A relação existente entre os odontoblastos e a dentina representa uma das várias 
razões para considerá-las entidades funcionais conhecidas como complexo dentina-
polpa. Na dentina secundária, ocorre a formação dos odontoblastos após a constituição 
da raiz, enquanto que a dentina primária encontra-se subjacente ao esmalte ou ao 
cemento. A dentina terciária é desenvolvida, como defesa a partir de um processo de 
irritação crônica nos odontoblastos dos túbulos dentários (Figura 4) (LEON-ROMAN; 
GIOSO, 2004; ROZA, 2004; HOFMANN-APPOLLO et al., 2006; LEON-ROMAN; 
GIOSO, 2006). 
O periodonto é constituído pela gengiva, ligamento periodontal, osso alveolar e 
cemento; tendo como principal função manter o dente fixo ao alvéolo (ROZA, 2004; 
MITCHELL, 2005). 
O ligamento periodontal é constituído por fibrilas colágenas arranjadas 
paralelamente em fibras que se agrupam numa constituição de feixes. Possui vasos, 
nervos e diversas células, além de ser extremamente importante para a mobilidade do 
dente. Tem as seguintes funções: sustentação, absorção, distribuição das forças da 
mastigação, síntese (osteoblastos, cementoblastos e fibroblastos) e reabsorção 
(osteoclastos, cementoclastos, fibroclastos) aplicada pelas células, além de proteção por 
limitação de movimentos mastigatórios (ROZA, 2004; MITCHELL, 2005). 
O canal dentário pode ser dividido em: principal (o mais importante de todos), 
colateral ou bifurcado (paralelo à raiz apical), secundário (liga-se ao canal acessório), 
lateral ou acessório (conectado ao ligamento periodontal), canal interno ou 
intercondutor (canal pequeno conectado ao colateral) e recorrente (possui distâncias 
variadas). Em cães não é freqüente encontrar canal lateral ou acessório (GIOSO et al., 
1997; HERNÁNDEZ et al., 2001; LEON-ROMAN; GIOSO, 2002). 
O alvéolo é um orifício ósseo responsável pela segurança e suporte da raiz do 
dente com conexão ao ligamento periodontal (MITCHELL, 2005). 
A gengiva é o tecido mole que protege as raízes dentárias na cavidade oral. A 
margem gengival recobre a base coronal do dente, formando o chamado sulco gengival 
(MITCHELL, 2005). 
 
Figura 4 – Sistema de canais radiculares: (a) odontoblastos na 
parede do canal; (b) túbulos dentinários; (c) delta apical 
(LEON-ROMAN; GIOSO, 2004). 
 
 
3.2 RADIOLOGIA 
 
 
Os raios-X foram descobertos em 1895 por Wilhelm Corand Roentgen 
(FREITAS et al., 2004; ROZA, 2004; WILKINS, 2004). Este recebeu o nome de raios-
X devido ao significado do símbolo matemático “X” que representa desconhecido 
(FREITAS et al., 2004; WILKINS, 2004). O Professor Roentgen utilizou uma ampola 
de Hittorf-Crookes para descobrir se os raios catódicos poderiam passar por uma parede 
de vidro, mas foi em 1913 que William D. Coolidge utilizou o tubo com eletricidade em 
vez de gás (WILKINS, 2004). 
Os raios-X têm energia de irradiação eletromagnética ionizante com 
comprimento de onda bastante curto, devido ao bombardeamento de um material 
(geralmente o tungstênio) por elétrons bastante acelerados em um vácuo de alto valor 
(WILKINS, 2004). 
Os raios-X possuem composição eletromagnética e origem nos elétrons das 
camadas mais internas da eletrosfera existente em um átomo (ROZA, 2004). 
A grande quantidade de doenças na cavidade oral nos animais domésticos faz 
com que a utilização deste seja muito grande, principalmente no setor de odontologia 
veterinária (ROZA, 2004). As solicitações que mais ocorrem são: fraturas dentárias, 
afecções periodontais freqüentes ou recorrentes, abscesso periapical, neoplasias, edemas 
faciais (preferencialmente na região infra-orbital), nas fraturas de mandíbula e maxila, 
nos traumatismos na região cefálica, dor bucal aparente, meneios de cabeça, presença de 
prurido no focinho e na anorexia de causa desconhecida (GIOSO, 2007). 
É extremamente importante conhecer os equipamentos para que se possa 
aproveitá-los ao máximo em qualidade e com a menor exposição possível, assim saber 
as técnicas, os suprimentos e o sistema de processamento das películas utilizadas 
(ROZA, 2004). 
Não se deve esquecer nunca da segurança na utilização deste material tanto para 
o operador como para o paciente que também será exposto ao aparelho (HOLMSTROM 
et al., 2004; ROZA, 2004), pois o objetivo da radiografia é fazer o mínimo possível de 
procedimentos e produzir radiografias com grande valor interpretativo (WILKINS, 
2004). 
Existem cinco elementos essenciais para a realização de uma boa radiografia 
oral: a fonte dos raios-X, o filme, o posicionamentodo aparelho e do paciente, o 
processamento e a interpretação (ROZA, 2004). 
Um aspecto muito importante para a realização de uma boa radiografia é a 
anestesia geral do animal (HOLMSTROM et al., 2004; ROZA, 2004; COLMERY III, 
2008) não sendo este, obstáculo para o médico veterinário na realização da sua 
avaliação odontológica (ROZA, 2004). 
A fase mais difícil da radiografia odontológica é o posicionamento do paciente, 
caso este não se encontre em uma posição adequada, pode-se obter uma imagem 
distorcida da raiz dentária (HAN, 2007). O animal será posicionado conforme o tipo de 
técnica radiográfica a ser utilizada; deve-se fazer uso de abridores de boca metálicos ou 
com o auxílio de cordões, para que o filme seja posicionado na cavidade oral do 
paciente e contido com gaze, esparadrapo ou outro objeto para evitar a radiação nas 
mãos do operador ou auxiliar (GIOSO, 2007). 
Para auxiliar na determinação da angulação adequada utilizam-se os 
posicionamentos preconizados por Niemiec (2008), conforme segue: 
 Mandibular – dentes: pré-molar e molar – colocar o paciente em 
decúbito lateral (NIEMIEC, 2008); 
 Dentes maxilares – colocar o paciente em decúbito ventral (NIEMIEC, 
2008); 
 Dente canino e incisivo mandibular – colocar o paciente em decúbito 
dorsal (NIEMIEC, 2008). 
A radiologia odontológica intra-oral é uma ferramenta muito importante para o 
diagnóstico de vários problemas dentários. Este é um dos meios de visualização das 
raízes dentárias, que geralmente se encontram encobertas, e dos ossos da mandíbula e 
maxila (MITCHELL, 2005). Podendo revelar lesões ósseas reabsortivas, sugeridas pela 
radioluscência da região periapical, associadas ou não a cistos; granuloma ou abscesso 
periapical e reabsorção do ápice radicular, com ou sem fístula (LEON-ROMAN; 
GIOSO, 2002; EISNER, 2004). 
A radiografia intra-oral é indicada na avaliação das estruturas ósseas da cavidade 
oral e das peças dentárias (HOLMSTROM, 1998, GIOSO; CORREA, 2003, TIELEY; 
SMITH Jr, 2003) e na fístula infra-orbitária, diagnosticada através da radiotransparência 
ao redor da raiz afetada pelo abscesso periodontal (TIELEY; SMITH Jr, 2003; 
RAMOS, 2004). 
Esta técnica radiográfica permite a visualização morfológica de um dente em 
todas as suas particularidades. O tamanho reduzido da boca das raças pequenas de cães 
e os limites das estruturas bucais precisam do encurvamento ou conformação do filme 
radiográfico para seu encaixe na cavidade oral. Sendo assim, deve-se ter cuidado com as 
formas ou curvas impostas ao filme no momento do posicionamento do tubo de raios-X 
para o seu alinhamento adequado (EMILY, 2005). 
 
 
3.2.1 Instalações, Equipamentos, Instrumentos e Materiais 
 
 
Grande parte dos equipamentos encontrados nas clínicas veterinárias pode 
auxiliar na realização de radiografias odontológicas, mas a cabeça do tubo do 
equipamento tradicional é mais difícil de posicionar do que uma unidade de radiologia 
odontológica (HAN, 2007). 
O local onde o equipamento será utilizado será planejado de acordo com o tipo 
adquirido. O equipamento radiográfico para a radiologia extra-oral deve ser instalado 
em sala específica, cumprindo com todas as normas exigidas para a sua instalação (de 
acordo com a Portaria n.
o
 453/98 do Ministério da Saúde), mas para a radiologia intra-
oral (Figura 5) pode ser colocado em consultório ou sala de trabalho com dimensões 
adequadas para que a equipe se mantenha a uma distância mínima de 2 metros do 
cabeçote e do paciente (ROZA, 2004). 
O aparelho radiográfico é dividido em duas partes primárias, as quais seriam: a 
unidade de controle e o cabeçote. Pode-se encontrar na unidade de controle o painel 
com o botão liga/desliga, o indicador luminoso de ligado/desligado, o timer e os 
seletores de quilovoltagem (kV) e miliamperagem (mA). No cabeçote é encontrado o 
tubo de raios-X – ampola, envoltório do tubo, mecanismo de resfriamento, circuitos do 
tubo e o dispositivo de indicação de posição conhecido também como cone ou 
colimador (ROZA, 2004). 
 
 
Figura 5 – Equipamento de raios-X para uso odontológico. 
Constituição: 1) Corpo de base fixa; 2) Cabeçote com cilindro 
localizador; 3) Braço articulado; 4) Marcador de tempo 
(FREITAS et al., 2004). 
 
A viabilidade de um exame radiológico esta ligada à qualidade do registro da 
imagem. Por isso a necessidade de uma boa escolha da aparelhagem e da qualidade da 
execução de todas as fases do processo radiológico (ROZA, 2004). 
A utilização da aparelhagem odontológica radiológica permite visualização 
detalhada de um elemento dental especifico (ROZA, 2004; MARRETTA, 2007), mas 
alguns procedimentos podem ser feitos em um convencional (ROZA, 2004). 
Os aparelhos de radiologia odontológica geralmente têm quilovoltagem e 
miliamperagem fixas, possuindo apenas compensador para as variações da rede elétrica. 
Sua quilovoltagem pode oscilar entre 50 e 70 ou 70 a 85kVp e sua miliamperagem de 7 
a 10 ou 15mA (FREITAS et al., 2004; HOLMSTROM et al., 2004). 
A aparelhagem radiológica convencional possui, normalmente, miliamperagem 
de 35 – 300mA, o que permite redução no tempo de exposição. A sua dificuldade 
encontra-se na sua instalação, pois estão fixados em locais adequados para o seu nível 
de radiação, o que manifesta dois problemas: 1) se o tratamento ocorrer nesta sala, deve-
se montar toda a estrutura cirúrgica lá e impossibilita o uso deste aparelho em outra 
circunstância durante este período; e 2) se for realizado em outro local este também 
deve possuir blindagem para proteção radiológica. Outra limitação deste tipo de 
aparelhagem é a falta de mobilidade do cabeçote, o que dificulta o posicionamento do 
feixe de raios-X permitindo ser mais bem utilizado na radiologia extra-oral (ROZA, 
2004). 
Os aparelhos radiográficos odontológicos possuem flexibilidade de 
movimentação e ajuste, ainda como o tamanho do braço articulável, o que diminui a 
necessidade do reposicionamento do animal e sendo o foco menor, melhora a qualidade 
das radiografias em filmes pequenos (EISNER, 1998; ROZA, 2004; MARRETTA, 
2007). 
O dispositivo de posição é outra vantagem, pois o conhecimento do seu 
comprimento permite o estabelecimento do tempo necessário para uma radiografia de 
qualidade. Os que possuem dispositivos menores têm menor tempo de exposição 
(ROZA, 2004). 
Estes aparelhos podem ser encontrados em dois tipos de apoio os quais seriam: o 
de coluna (móveis) ou de fixação na parede. Caso o local seja apenas para realização de 
tratamentos odontológicos, o modelo fixo permite ganho de espaço (ROZA, 2004). 
 
 
3.2.2 Características do filme ou Películas dentais 
 
 
São vários os tipos de filmes utilizados na radiologia dentária. Uma combinação 
de chassis comuns, filme padrão sem écran e filme intra-oral pode ser utilizada para 
realizar uma radiografia. Utilizam-se os chassis comuns ou os filmes normais sem écran 
no momento em que precisa fazer uma inspeção geral da arcada dentária do paciente. 
Para as doenças mais especificas ou afecções bucais ou suspeita de fraturas, necessitam 
de visibilidade elevada para uma inspeção minuciosa o que impede o uso destes filmes 
devido à sobreposição de outras estruturas proporcionando a redução da qualidade 
visual dos detalhes (HAN, 2007). 
Os filmes intra-orais são muito utilizados para o estudo dentário por serem 
pequenos e flexíveis, permitindo desta forma posicionamento mais fácil, além disso, 
fornecem grande riqueza de detalhes sem a ocorrência da sobreposição de imagens de 
outras estruturas orais (HOLMSTROM et al., 2004; GIOSO, 2007; HAN, 2007). Deve-
se ter pelo menos dois tamanhos de filmes intra-orais para serem utilizados de acordo 
com as dimensões dos pacientes (HAN, 2007). 
Os filmes odontológicos possuem duas velocidades, as quais seriam: a 
velocidade D e a velocidade E (a mais alta) (ROBINSON; GORREL, 1995, 
TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000; HOLMSTROM et al., 2004;ROZA, 2004; 
MITCHELL, 2005). A velocidade E ou filme Ektaspeed possui maior sensibilidade que 
a velocidade D ou filme Ultraspeed requerendo desta forma menos energia para a sua 
exposição, mas também promove perda de detalhes devido a sua menor granulação 
(ROBINSON; GORREL, 1995; HOLMSTROM et al., 2004; ROZA, 2004; 
MITCHELL, 2005). Existem cinco dimensões de filmes odontológicos: 0, 1, 2, 3 e o 4 
(TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000; ROZA, 2004; MITCHELL, 2005; GIOSO, 2007). 
O 4 é o maior (MITCHELL, 2005). Estes são embalados em envelopes que 
impossibilitam a entrada de luz e adequados a resistir à saliva além da umidade, e ainda 
permite certa flexibilidade o qual permite uma boa adaptação e ajuste (ROZA, 2004; 
GIOSO, 2007; NIEMIEC, 2008). Na odontologia veterinária se faz mais uso dos 
tamanhos 2 e 4 (Figura 6), conhecidos como periapical adulto e oclusal (ROBINSON; 
GORREL, 1995; ROZA, 2004; GIOSO, 2007; COLMERY III, 2008; NIEMIEC, 2008). 
O tamanho 4 é utilizado em animais grandes ou para a visualização de toda a 
boca do paciente. O tamanho 2 é utilizado em dentes individuais ou pacientes pequenos. 
O tamanho 0 e 1 ocasionalmente são utilizados em animais pequenos ou pediátricos. O 
tamanho 3 é usado para oclusais pequenas, por isso é muito difícil a sua utilização 
(NIEMIEC, 2008). 
 
Figura 6 – Filmes oclusal e periapical adulto (ROZA, 2004). 
 
A primeira camada do filme é de um papel preto e em seguida uma película de 
chumbo (Figura 7), estes não possuem tela intensificadora (ROZA, 2004). 
 
Figura 7 – Embalagem aberta mostrando as camadas do filme radiográfico (ROZA, 2004). 
 
O filme possui base de poliéster flexível, mas firme, além disso, se adapta e pode 
ser transportado facilmente pelos rolos dos processadores automáticos; seca-se 
rapidamente na câmara de secagem devido a sua base não absorver água (EMILY, 
2005). 
Os filmes odontológicos possuem uma pequena marca em um ângulo do 
envelope, que auxilia no posicionamento do filme na cavidade (TSUGAWA; 
VERSTRAETE, 2000; ROZA, 2004); devendo-se colocar a marca voltada para a face 
oclusal do dente ou para a coroa (ROZA, 2004). 
Um lado do invólucro do filme possui granulado o qual, auxilia na prevenção de 
deslizamentos no momento em que se posiciona o filme na cavidade oral. Deve-se 
sempre colocar o lado granulado no lado em que se encontra a unidade de raios-X. 
Normalmente se faz uso de pacote com um único filme caso queira apenas uma cópia 
radiográfica, mas também se pode usar um pacote de filme duplo com dois filmes 
separados caso precise duplicar cópias de uma radiografia (EMILY, 2005). 
 
 
3.2.3 Processamento das imagens radiográficas 
 
 
Como em qualquer procedimento radiológico, o processamento adequado dos 
filmes é muito importante. A ocorrência de erros na utilização da câmara escura pode 
prejudicar na avaliação radiográfica e impedir a determinação diagnóstica (HAN, 2007). 
Os filmes intra-orais podem ser processados em tanques manuais ou nos 
automáticos (TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000; HAN, 2007; NIEMIEC, 2008) e 
estes demoram o mesmo tempo que os filmes maiores. Podem fazer uso do processador 
automático de duas formas (HAN, 2007; NIEMIEC, 2008): 
1) Fixar com fita adesiva o filme pequeno em um filme maior para ser 
usado como guia e passá-lo desta maneira pelo aparelho, porém, o maior 
problema deste método é que o intra-oral pode se soltar do filme guia e 
se perder dentro do processador (HAN, 2007); 
2) Colocar o filme em molduras especiais de revelação próprias para serem 
utilizadas no processador, porém, quando o número de revelações 
aumenta, a velocidade do aparelho precisa ser ampliada (HAN, 2007). 
Mesmo com a existência de processadores automáticos para a revelação de 
filmes radiográficos, é uma aparelhagem não muito comum em ambientes veterinários. 
Os tanques de revelação das câmaras escuras para processamentos convencionais 
podem ser utilizados, mas normalmente a distância entre os dois ambientes seria fator 
negativo devido ao tempo de anestesia do animal ser muito importante, sendo assim, o 
mais apropriado é o uso de câmaras escuras odontológicas para a revelação de filmes 
intra-orais. A câmara possui um tecido escuro cobrindo a passagem das mãos do 
operador; internamente há três recipientes ou às vezes quatro, onde se colocará o 
revelador, a água e o fixador e água. Na parte superior existe uma tampa com material 
que permite a visualização do filme e da seqüência de manipulação do filme na 
revelação (Figuras 8 e 9). A manipulação do filme é toda feita na câmara com o uso de 
colgadura. O operador deve inserir o envelope do filme utilizado e a colgadura dentro 
dos orifícios da caixa, em seguida o envelope do filme pode ser aberto para expor a 
lâmina de chumbo, o cartão de papelão protetor e o filme. Este é retirado do envelope 
com a colgadura e mergulhado no pote com revelador (ROZA, 2004; MITCHELL, 
2005). 
 
 
Figura 8 – Câmara para revelação odontológica (ROZA, 2004). 
 
 
Figura 9 – Recipientes contendo (da esquerda para a direita) revelador, água e fixador (ROZA, 2004). 
 
O uso do negatoscópio e da lente de aumento são importantes para uma 
avaliação adequada (ROZA, 2004). 
 
 
3.2.4 Revelação 
 
 
O revelador é uma substância que tem por objetivo tornar visível a imagem 
latente, este produto possui a capacidade de revelar o filme em aproximadamente 3 a 4 
minutos, caso seja um de revelação rápida, será cerca de 15 segundos. Pode-se fazer 
uma pequena agitação para auxiliar na ação do produto químico caso não tenha sido 
muito afetado por alterações bruscas de temperatura no ambiente. Observa-se o filme 
pela tampa e no momento que a imagem aparece este é removido do revelador, 
colocado brevemente no pote com água e em seguida colocado no fixador 
(HOLMSTROM et al., 2004; ROZA, 2004; MITCHELL, 2005). 
 
 
3.2.5 Fixação 
 
 
A solução fixadora tem por objetivo preservar e reforçar a imagem latente do 
filme, o qual deve ser imerso e agitado. Deve-se fazer uma lavagem de pré-fixação bem 
feita para que não leve contaminação à solução fixadora. O tempo de fixação 
geralmente é o dobro da revelação, mas para uma fixação mais adequada, permanecer 
de 5 a 10 minutos posteriormente. No momento em que o filme tenha sido 
adequadamente fixado, sem a presença de pontos verdes ou resíduos do revelador, 
poderá ser retirado do fixador e lavado em temperatura ambiente com água da torneira 
para eliminação de resíduos químicos (ROZA, 2004; MITCHELL, 2005). 
 
 
3.2.6 Lavagem 
 
 
Uma boa lavagem do filme após a revelação e a fixação é muito importante, pois 
retira o resíduo da solução fixadora, permitindo desta forma, a manutenção da qualidade 
da imagem (ROZA, 2004; MITCHELL, 2005). Deve-se manter o filme na água em 
agitação contínua durante 30 segundos (HOLMSTROM et al., 2004). Depois de o filme 
ser lavado, este deve secar em local adequado e sem contato manual ou com objetos até 
estar completamente seco (ROZA, 2004). Pode-se fazer uso de um secador de cabelo 
com temperatura baixa ou um aparelho próprio para a secagem deste tipo de filme para 
terminar o processo (HOLMSTROM et al., 2004). 
 
 
3.2.7 Radiografia extra-oral 
 
 
Utiliza-se a radiologia extra-oral apenas em alguns casos na odontologia 
veterinária (ROZA, 2004). Para um trabalho adequado é importante que o cabeçote 
possua mobilidade, o que facilita a aplicação da técnica e evita o deslocamento do 
paciente (HOLMSTROM et al., 2004; ROZA, 2004). 
A radiologia extra-oral serve para avaliar uma área extensa de lesão, o que não 
permite a utilização de filmes intra-orais (ROZA, 2004; COLMERY III, 2008), a 
incapacidade de uma abertura ampla da boca e ausência de equipamentos e filmes 
apropriados também são fatores para a não realização de uma radiografia intra-oral 
(ROZA, 2004). Não se pode esquecer que estas técnicas não são apropriadas para o 
exame de dentes devido à sobreposição(ROZA, 2004; GIOSO, 2007) e distorção de 
imagens e pela dificuldade de uma correta angulação do filme e do feixe de raios-X 
(ROZA, 2004). 
Pode ser utilizada na avaliação de outras estruturas da cavidade oral: articulação 
têmporo-mandibular, simetria estrutural, sialografias, fraturas e alterações ósseas 
(EISNER, 1998; ROZA, 2004). 
As radiografias extra-orais feitas com chassi padrão ou folha de filme sem écran 
de 20 X 25cm são utilizadas para inspecionar a arcada mandibular ou a maxilar. O 
chassi será posicionado e o filme sem écran será colocado sobre a mesa. Utiliza-se um 
abre-boca para manter a cavidade oral acessível avaliação mandibular e deve-se rolar 
delicadamente a cabeça para a posição dorsoventral (Figura 10). A medida da 
obliqüidade encontra-se ligado ao grau de sobreposição à área de interesse a ser 
radiografado, porém, o normal é aproximadamente de 30
o
. Pode-se fazer uso de 
pequena quantidade de algodão sob o pescoço do paciente para desta maneira manter a 
mandíbula paralela ao filme. Na avaliação maxilar, deve-se rolar delicadamente a 
cabeça para a posição ventrodorsal (Figura 11) sendo a obliqüidade ligada ao grau de 
sobreposição à área de interesse (HAN, 2007). 
 
 
Figura 10 – Posicionamento para avaliação da arcada dentária mandibular (HAN, 2007). 
 
 
Figura 11 – Posicionamento para avaliação da arcada dentária maxilar (HAN, 2007). 
 
Existem outros aspectos das projeções radiográficas extra-orais a serem 
conhecidas: laterolateral direita e esquerda, ventrodorsal dorso-ventral e ventrodorsal 
com a boca aberta (ROZA, 2004; GIOSO, 2007), além da oblíqua direita e esquerda 
(ROZA, 2004). 
Utilizando-se o aparelho radiográfico convencional, pode-se radiografar toda a 
cavidade oral sem sobreposição e apenas quatro projeções radiográficas. Observa-se 
sempre o tempo e a miliamperagem adequada ao tipo de filme a ser utilizado (GIOSO, 
2007). 
As projeções são (GIOSO, 2007): 
a) Projeção oblíqua lateral da mandíbula 
Decúbito lateral – mandíbula colocada junto ao filme, boca aberta do paciente e 
calço (aproximadamente 30º do plano sagital) (GIOSO, 2007); 
Ângulo da bissetriz – no eixo longo dos dentes posteriores da mandíbula e o 
filme (GIOSO, 2007); 
Evidencia – canino (porção médio oclusal) e pré-molares (GIOSO, 2007); 
OBS – para a formação de um ângulo de 30º com o plano sagital, utiliza-se um 
calço sob a cabeça do animal (GIOSO, 2007); 
b) Projeção oblíqua lateral da maxila 
Decúbito lateral – maxila junto ao filme, boca aberta (GIOSO, 2007); 
Calço – angulação de aproximadamente 30º com o plano sagital (GIOSO, 2007); 
Bissetriz – no eixo longo dos dentes posteriores da maxila e filme (GIOSO, 
2007); 
Evidencia – canino (médio-oclusal) e pré-molares (GIOSO, 2007); 
c) Projeção rostral da maxila 
Decúbito ventral – filme intra-oral, boca aberta (DOUGLAS; WILLIAMSON, 
1983, GIOSO, 2007); 
Bissetriz – no eixo longo dos dentes incisivos superiores e filme (DOUGLAS; 
WILLIAMSON, 1983, GIOSO, 2007); 
Evidencia – caninos (não utilizado para tratamentos endodônticos) e incisivos 
superiores (GIOSO, 2007); 
d) Projeção rostral da mandíbula 
Decúbito dorsal – filme intra-oral, boca aberta (DOUGLAS; WILLIAMSON, 
1983, GIOSO, 2007); 
Bissetriz – no eixo longo dos incisivos inferiores e filme (DOUGLAS; 
WILLIAMSON, 1983, GIOSO, 2007); 
Evidencia – incisivos inferiores e caninos (DOUGLAS; WILLIAMSON, 1983, 
GIOSO, 2007). 
 
Além destes posicionamentos existem outros que podem ser aplicados com o 
aparelho radiográfico convencional, os quais seriam: 
a. Vista com a Boca Aberta Oblíqua Esquerda Ventral-Direita Dorsal 
(E45
o
V-DrDO) ou Oblíqua Direita Ventral-Esquerda Dorsal 
(Dr45
o
V-EDO) da Arcada Dentária Maxilar 
Decúbito lateral – maxila junto ao filme, boca aberta (DOUGLAS; 
WILLIAMSON, 1983, TICER, 1987; HOLMSTROM et al., 2004); 
Calço – elevar a face dorsal do crânio com o plano sagital rodado até 45º em 
relação ao filme (DOUGLAS; WILLIAMSON, 1983, TICER, 1987; 
HOLMSTROM et al., 2004); 
b. Vista com a Boca Aberta Oblíqua Esquerda Dorsal-Direita Ventral 
(E45
o
D-DrVO) ou Oblíqua Direita Dorsal-Esquerda Ventral 
(Dr45
o
D-DVO) da Arcada Dentária Mandibular 
Decúbito lateral – boca aberta (DOUGLAS; WILLIAMSON, 1983, TICER, 
1987; HOLMSTROM et al., 2004); 
Calço – elevar a face dorsal do crânio à aproximadamente 45º (DOUGLAS; 
WILLIAMSON, 1983, TICER, 1987; HOLMSTROM et al., 2004); 
c. Vista Oblíqua Dorso-Rostra-Ventro-Caudal (D20oR-VCdO) (Filme 
Intra-oral) do Dente Incisivo Maxilar 
Decúbito ventral – colocação de chassi dentro da boca (TICER, 1987); 
OBS – o feixe dos raios-X será angulado partindo da face rostral, 
aproximadamente 20º, ficando perpendicular ao eixo das raízes dentárias do 
incisivo (TICER, 1987); 
d. Vista Oblíqua Ventro-Rostra-Dorsocaudal (V20oR-DCdO) (Filme 
Intra-oral) do Dente Incisivo Mandibular 
Decúbito dorsal – com chassi dentro da boca (TICER, 1987); 
OBS – o feixe de raio-X angulado aproximadamente 20º, ficando desta maneira 
mais perpendicular ao eixo sagital do que o dente incisivo (TICER, 1987); 
e. Vista Ventrodorsal (VD) (Filme Intra-oral) da Mandíbula 
Decúbito dorsal – com chassi intra-oral na comissura labial (TICER, 1987); 
OBS – o feixe central de raios-X fica centrado na região medial da mandíbula 
(TICER, 1987). 
 
 
3.2.8 Radiografia intra-oral 
 
 
Existem várias indicações para esta técnica (ROZA, 2004): 
a) Fraturas dentárias – avaliação do estado da(s) raiz(es) e da existência 
ou não de fraturas ósseas associadas (Figura 12) (ROZA, 2004); 
 
 
Figura 12 – Fratura do ângulo da mandíbula (ROZA, 2004). 
 
b) Afecções periodontais – avaliação de perda óssea horizontal ou vertical 
para definição de tratamento e das lesões de furca (Figura 13) (ROZA, 
2004); 
 
 
Figura 13 – Perda óssea e lesão de furca (ROZA, 2004). 
 
c) Lesões de reabsorção – avaliação de lesões radiculares reabsortivas 
(Figura 14) é um exame muito utilizado em felinos para o diagnóstico de 
LROF (ROZA, 2004); 
 
 
Figura 14 – Reabsorção dentária em felinos (ROZA, 2004). 
 
d) Extrações (pré e pós) – uma extração é melhor avaliada com o auxilio 
de uma radiografia para se visualizar anquiloses e alterações de formato 
de raiz, além de fraturas. Logo após o procedimento a nova radiografia 
serve para verificar se existe ou não fragmentos radiculares e o estado do 
osso alveolar remanescente (ROZA, 2004); 
e) Monitoramento de tratamentos endodônticos – muitos são feitos para 
uma plena avaliação do tratamento e posteriormente para verificação de 
patologias remanescentes (ROZA, 2004); 
f) Ausência de dentes – avaliação de diagnóstico diferencial entre 
hipodontia e dentes que não erupcionaram (ROZA, 2004); 
g) Mobilidade dentária – devido à doença periodontal ou traumática 
(ROZA, 2004); 
h) Avaliação da oclusão – determinação da maloclusão dentária (ROZA, 
2004); 
i) Alterações de coloração dentária – o escurecimento de um dente pode 
estar relacionado a uma patologia pulpar (ROZA, 2004); 
j) Neoplasias – a determinação da massa encontrada na cavidade oral 
assim como, o seu tamanho e localização, permitem um melhor 
planejamento cirúrgico (ROZA, 2004); 
k) Cáries – auxiliam na determinação da extensão e profundidade das 
cáries para um melhor planejamento do tratamento (ROZA, 2004); 
l) Implantes – muito utilizados em várias etapas do tratamento para 
monitoração e orientação (ROZA, 2004). 
 
A determinação do posicionamento dos filmes intra-orais pode ser difícil (HAN, 
2007). 
Esta projeção tem por objetivo mostrar a porção rostral da mandíbula ou da 
maxila sem a sobreposição de imagens. Para uma imagem mais detalhada, recomenda-
se o uso de filme de exposição direta; para uma imagem de qualidade é necessário que o 
crânio esteja na posição ventrodorsal ou dorsoventral (HAN, 2007). 
Maxila – coloca-se o paciente em decúbito esternal com o tubo traqueal afixado 
na mandíbula. Deve-seposicionar o canto do filme de exposição direta dentro da boca 
do animal o mais próximo possível desta, sem esquecer-se de identificar o lado direito e 
o esquerdo (Figura 15) (HAN, 2007). 
 
 
Figura 15 – Posicionamento para projeção intra-oral da maxila (HAN, 2007). 
 
Mandíbula – sua projeção é ventrodorsal com os membros dianteiros 
posicionados de forma estendida e caudalmente. Deve-se colocar o canto do filme de 
exposição direta o mais profundo possível, mantendo a língua para baixo do centro da 
mandíbula. Posiciona-se o colime e identifica-se o lado direito ou o esquerdo (Figura 
16) (HAN, 2007). 
 
 
Figura 16 – Posicionamento para a projeção intra-oral da mandíbula (HAN, 2007). 
 
 
 
Posicionamento Oblíquo Lateral na Arcada Dentária Maxilar (Esquerda 30
o
 
Ventral-direita Dorsal Oblíqua e Direita 30
o
 Ventral-esquerda Dorsal Oblíqua) – este 
posicionamento possibilita a análise dos pré-molares e molares maxilares sem a 
ocorrência de sobreposição. O animal deve ser colocado em decúbito lateral direito para 
a realização da radiografia da arcada maxilar direita e em decúbito lateral esquerdo para 
a arcada maxilar esquerda (TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000; HAN, 2007). Deve-se 
amarrar o tubo endotraqueal na mandíbula, manter a cavidade oral aberta e oblíqua além 
do posicionamento de 30
o
 do crânio na posição ventrodorsal. Posicionar o colime e 
identificar a projeção oblíqua (Figura 17) (HAN, 2007). O filme a ser utilizado pode ser 
o n
o
 2 ou 4, o qual será colocado no interior da boca colocando o marcador do filme na 
direção do aparelho de raio-X. O filme deve ser posicionado na coroa dentária o qual ao 
ser fechar a boca, as cúspides não causem nenhuma alteração no filme. A localização do 
ângulo bissector deve ser entre a raiz mesial para o dente quarto pré-molar e plano ao 
filme. O cone do tubo-cabeça será posicionado perpendicularmente ao plano bissector e 
o cone deverá formar linha com o filme (TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000). 
 
 
Figura 17 – Posicionamento para projeção lateral oblíqua da arcada dentária maxilar (HAN, 2007). 
 
Posicionamento Oblíquo Lateral na Arcada Dentária Mandibular (Esquerda 
30
o
 Dorsal-direita Ventral Oblíqua e Direita 30
o
 Dorsal-esquerda Ventral Oblíqua) – 
este posicionamento possibilita a análise dos pré-molares e molares mandibulares 
(TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000; HAN, 2007) sem a ocorrência de sobreposição. O 
animal deve ser colocado em decúbito lateral direito (TSUGAWA; VERSTRAETE, 
2000; HAN, 2007) para a realização da radiografia da arcada mandibular direita e 
decúbito lateral esquerdo para a arcada mandibular esquerda. Deve-se amarrar o tubo 
endotraqueal na maxila, manter a cavidade oral aberta e oblíqua além do 
posicionamento de 30
o
 do crânio na posição dorsoventral. Posicionar o colime e 
identificar a projeção oblíqua (Figura 18) (HAN, 2007). Pode-se utilizar o filme 0, 2 ou 
4 neste caso. A técnica de paralelismo será usada com o filme inserido na região lingual 
e paralelo ao eixo caudal do dente mandibular e o marcador do filme estará direcionado 
para cima e caudalmente. O cone do tubo-cabeça ficará posicionado centralmente aos 
raios-X e perpendicularmente ao filme (TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000). 
 
 
Figura 18 – Posicionamento para projeção lateral oblíqua da arcada dentária mandibular (HAN, 2007). 
 
Incisos e Caninos Maxilares – o paciente deve estar na posição esternal, o 
filme a ser utilizado pode ser o n
o
 2 ou 4, o qual será colocado no interior da boca 
paralelamente ao palato colocando o marcado do filme para fora da boca. Os dois 
caninos devem estar em contato com o filme e o plano deste deve ser paralelo a mesa. 
No ângulo bissector, a angulação deve ser entre o filme e a raiz do dente canino, a 
depender do tamanho deste. O cone do tubo-cabeça será posicionado centralmente aos 
raios-X sendo perpendicular ao plano do ângulo bissector (TSUGAWA; 
VERSTRAETE, 2000). 
Maxilar Pré-molar Rostral – pode-se obter com o paciente em decúbito lateral, 
utilizando-se filme de tamanho 0 ou 2 colocados na linha mediana e o ângulo bissector 
estará na região caudal da maxila. O tubo-cabeça estará medial e na posição maxilar-
rostral, precisando apenas de pequenos ajustes (TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000). 
Incisivos e Caninos Mandibulares – o ângulo bissector é utilizado na posição 
de decúbito dorsal. Se faz uso dos filmes de tamanho 2 ou 4 inseridos dorsalmente na 
região lingual da frênula. Para se fixar o filme no lugar, pode-se fazer uso de uma gaze 
embaixo do filme, fixando-o no local. A cabeça do paciente deve ficar paralela a 
superfície da mesa. O ângulo bissector será entre o filme e a raiz do canino 
(TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000). 
Mandibular Pré-molar Rostral – obtêm-se com o uso da técnica do 
paralelismo, utilizando-se filme de tamanho 0 ou 2 colocados na linha mediana e o 
filme posicionado no ápice do primeiro pré-molar. O filme estará posicionado 
paralelamente com a região mesial e lingual na área rostral da frênula da língua. O tubo-
cabeça estará posicionado paralelamente ao plano do filme com os raios-X central e 
perpendicular ao filme (TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000). 
Os filmes intra-orais podem ser trabalhados com tubos estacionários, os quais, 
possuem uma distância foco-filme (DFF) fixa de 90 a 100cm e precisam de uma 
exposição de aproximadamente 40mAs. Se for possível que o tubo seja colocado a uma 
DFF de 30 a 38cm tornar-se-ia a condição ideal para trabalhar, podendo-se usar nesta 
uma exposição de aproximadamente 10mAs (HAN, 2007). 
Alguns aparelhos de raios-X possuem um ponto focal pequeno ou grande e ao se 
fazer uso de uma DFF reduzida a estação de mAs forma um pequeno ponto focal, o que 
irá contrabalançar a penumbra criada pela DFF reduzida e aumentar os detalhes 
radiográficos (HAN, 2007). 
O valor mais alto para a quilovoltagem (kVp) de ambas as DFF varia de 65 a 
80kVp a depender do tamanho do animal. Em um cão de pequeno porte pode ser 
utilizado 65kVp para a penetração apropriada do feixe primário, mas um cão de grande 
porte pode utilizar um valor elevado de 80kVp na penetração do feixe. Pode ter algumas 
variações no kVp entre os filmes intra-orais dos incisivos e dos molares. Ao se 
comparar com os molares, os incisivos vão precisar de um kVp levemente mais baixo 
que os dos molares (HAN, 2007). 
Existem também as técnicas de radiografia intra-oral do paralelismo (ou 
paralela) ou da bissetriz (ou ângulo de bissecção) (LEON-ROMAN; GIOSO, 2002; 
ROZA, 2004; HAN, 2007) sendo que, ambas exigem posições diferentes do cone do 
aparelho radiográfico para o dente em foco; caso o feixe primário seja posicionado 
perpendicularmente ao dente, a imagem aparecerá mais longa que o objeto real e se o 
feixe primário for posicionado perpendicularmente ao filme, a imagem aparecerá mais 
curta que o objeto real. Prevenindo desta forma o surgimento de alterações na imagem, 
que venham a prejudicar o diagnóstico e o tratamento como, por exemplo, distorções, 
encurtamentos ou alongamentos da imagem (Figura 19) (LEON-ROMAN; GIOSO, 
2002; ROZA, 2004; HAN, 2007). 
As técnicas de posicionamento para a radiografia intra-oral são (ROZA, 2004; 
MITCHELL, 2005; HAN, 2007): 
 Técnica do Paralelismo – Empregam-se quando o eixo longo do objeto e o 
filme encontram-se paralelos (ROBINSON; GORREL, 1995; HOLMSTROM et 
al., 2004; ROZA, 2004; MITCHELL, 2005; BELLOWS, 2006; HAN, 2007; 
MARRETTA, 2007; COLMERY III, 2008; NIEMIEC, 2008); pode ser 
realizada para os dentes pré-molares e molares mandibulares (ROBINSON; 
GORREL, 1995, TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000; ROZA, 2004; 
MITCHELL, 2005; HAN, 2007; MARRETTA, 2007; NIEMIEC, 2008). A 
película radiográfica é colocada bem próxima do objeto, pressionado no 
vestíbulo lingual paralelamente aos dentes e o seu feixe de luz é direcionado 
perpendicularmente ao filme odontológico (Figura 20), este deve ser o menor 
filme possível na área radiografada (ROBINSON; GORREL, 1995;ROZA, 
2004; MITCHELL, 2005; HAN, 2007). Uma angulação de 45º é utilizada na 
região maxilar, mas quando é na mandíbula anterior, para a visualização das 
raízes dos incisivos e caninos, a linha central deve formar um ângulo de 20º com 
o plano do filme (BELLOWS, 2006). 
 Técnica do Plano Bissector ou Bissetriz – Permite que o dente retratado 
encontre-se mais próximo do seu tamanho real (HAN, 2007), ou seja, permite 
mínima distorção de imagem o que é importante na aplicação da endodontia 
(GIOSO, 2007). Empregam-se quando o objeto e o filme não se encontram 
paralelos, como no caso dos dentes maxilares, caninos e incisivos mandibulares 
(ROBINSON; GORREL, 1995; TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000; ROZA, 
2004; MITCHELL, 2005; HAN, 2007). O filme será colocado o mais próximo 
do objeto a ser radiografado e o ângulo formado deve ser bisseccionado por uma 
linha imaginária, o qual permitirá que o feixe de luz dos raios-X (feixe primário) 
fique direcionado perpendicularmente a essa linha de bissecção (Figuras 19 e 
21) (ROBINSON; GORREL, 1995, TSUGAWA; VERSTRAETE, 2000; 
HOLMSTROM et al., 2004; ROZA, 2004; MITCHELL, 2005; GIOSO, 2007; 
HAN, 2007; NIEMIEC, 2008). No envolvimento da geometria, deve-se 
imaginar dois triângulos eqüiláteros entre a película radiográfica e o dente 
(HOLMSTROM et al., 2004; COLMERY III, 2008), sendo x e y a linha 
imaginária e o ângulo de bissecção a linha. É comum a linha dividir um 
triangulo grande em dois equivalentes. O que pode causar erro na técnica é o 
posicionamento do filme na formação da angulação adequada (COLMERY III, 
2008). 
 
 
Figura 19 – Técnica da Bissetriz, correlacionada ao eixo do dente e o filme. A - 
Alongamento, B - Encurtamento e C - Técnica da Bissetriz (LEON-ROMAN; 
GIOSO, 2002). 
 
 
Figura 20 – Técnica paralela, usada para os pré-molares e molares mandibulares (HAN, 2007). 
 
 
Figura 21 – Técnica do ângulo de bissecção (HAN, 2007). 
 
Existe uma técnica radiográfica auxiliar conhecida como Técnica da Localização 
Radiográfica, esta é utilizada junto com a técnica do plano bissector em dentes 
multirradiculares, como por exemplo, o dente quarto pré-molar maxilar. Por este dente 
possuir três raízes mesiovestibular e palatina o resultado final ficará sobreposto, sendo 
assim, o objetivo desta técnica é separar as sobreposições para uma avaliação adequada 
de todas as raízes. Utilizando-se uma unidade radiográfica odontológica, deve-se 
angular suavemente a cabeça do tubo em posição mesial ou distal, mas mantendo os 
outros ajustes (MITCHELL, 2005). 
A mudança de ângulo permite a separação das imagens e para determinar qual 
das raízes foi movida, utiliza-se à regra de SLOB (same lingual-opposite buccal), a qual 
auxilia o operador quando a cabeça do tubo é deslocada mesialmente a raiz lingual ou a 
palatina que são deslocadas na mesma direção do filme enquanto que a raiz vestibular 
ou a mesiovestibular se desloca em direção oposta na película radiográfica. Caso o tubo 
seja deslocado distalmente, o seu oposto será verdadeiro (MITCHELL, 2005; 
NIEMIEC, 2008). 
Vários pacientes necessitam de um posicionamento do tubo-cabeça (tubo do 
aparelho radiográfico e a cabeça do paciente) muito similar a depender do caso. A 
posição tubo-cabeça e angulação caudal para a verificação dos dentes caudais são bem 
similares aos cães pequenos e aos grandes (BECKMAN, 2008). 
Na realização em cães, deve-se ter um senso de controle do posicionamento do 
tubo-cabeça na formação do ângulo de 45-70 graus no processo da imagem na formação 
da técnica de paralelismo adequada (BECKMAN, 2008). 
É importante saber o tempo de exposição à radiação da imagem, pois o kVp e a 
mA são constantes (Tabela 3) (NIEMIEC, 2008). 
 
Tabela 3 – Técnicas radiográficas dentárias em segundos*. 
Tipos de Pacientes (Cães) Mandíbula (segundos)** Maxila (segundos)** 
Raças Toy 0,15 – 0,22 0,17 – 0,27 
Raças Pequenas 0,2 – 0,26 0,23 – 0,3 
Raças Médias 0,3 – 0,37 0,33 – 0,47 
Raças Grandes 0,37 – 0,47 0,47 – 0,6 
Raças Gigantes 0,43 – 0,57 0,53 – 0,7 
Fonte: (NIEMIEC, 2008) 
*Nota: os números são apenas um guia para aparelhos odontológicos. 
**Utilizando o filme D speed, deve-se diminuir o tempo de exposição pela metade. 
 
Podem-se usar vários artifícios para auxiliar a posicionar os filmes na cavidade 
oral do paciente. Gaze, papel toalha, rolinhos de cabelo flexíveis, blocos de espuma ou 
qualquer outro material que possa auxiliar sem prejudicar a qualidade da radiografia. O 
uso de bolinhas de toalha de papel permite a formação de suporte de vários tamanhos, o 
que promove uma posição adequada (BECKMAN, 2008). 
 
 
3.3 ANATOMIA RADIOGRÁFICA 
 
 
Auxilia saber interpretar uma radiografia normal da cavidade oral (Figura 22), o 
que permite identificar uma doença devido às alterações causadas por ela (MITCHELL, 
2005). Normalmente o esmalte da coroa do dente é radiodenso (GORREL, 1998; 
MITCHELL, 2005), exceto quando a presença de restaurações metálicas ou aplicações 
ortodônticas (MITCHELL, 2005). A dentina é menos radiodensa que a maior parte da 
coroa e da raiz do dente (GORREL, 1998; MITCHELL, 2005). O cemento é menos 
radiodenso que a dentina e usualmente é visível na presença de hiperplasia (GORREL, 
1998). A cavidade pulpar tem o interior radiolucente em cada dente e perde diâmetro à 
medida que o dente amadurece, permitindo o espessamento das paredes da raiz 
(GORREL, 1998; MITCHELL, 2005). 
As paredes ósseas dos alvéolos são representadas regularmente de forma 
radiográfica por uma linha densa de osso chamada de lamina dura. O osso da crista 
alveolar normalmente se encontra na altura do colo do dente que seria a junção da coroa 
e raiz. O ligamento periodontal vai unir a raiz dentária ao alvéolo, promovendo a 
formação de uma linha radiolucente entre a lamina dura alveolar e a imagem radiodensa 
da raiz (GORREL, 1998; MITCHELL, 2005). 
 
 
Figura 22 – Estruturas visíveis em radiografia (HOLMSTROM et al., 2004). 
 
Canal Pulpar 
Canal da Raiz 
Furca 
Parede de Dentina 
Osso Interradicular 
Osso Cortical 
Espaço Periodontal 
Ápice 
Coroa 
Colo 
Raiz 
4 DISCUSSÃO 
 
 
Nas condições apresentadas para aquisição de boa qualidade radiográfica Roza 
(2004) mostra ser extremamente importante conhecer os equipamentos que serão 
utilizados para aproveitá-los ao máximo com qualidade e menor exposição, ou seja, 
saber as técnicas, os suprimentos e o processamento das películas utilizadas. 
Para Holmstrom et al. (2004), Roza (2004) e Colmery III (2008) é importante o 
uso da anestesia geral do animal que será trabalhado, pois facilita seu posicionamento e 
boa qualidade radiográfica. 
Comprovou-se com o estudo que a etapa mais difícil na radiologia odontológica 
é a aplicação do posicionamento adequado para a aquisição de uma imagem nítida. 
Na prática veterinária é utilizado o aparelho radiográfico convencional por ser o 
mais encontrado nas clínicas, só que este precisa de uma sala especial, não possui 
grande mobilidade do cabeçote e é adequado apenas para a radiologia extra-oral, pois 
permite uma avaliação extensa da área lesionada. 
Na odontologia veterinária se utiliza o equipamento radiográfico odontológico 
devido ao cabeçote possuir maior mobilidade, o que permite a aplicação das técnicas 
mais utilizadas que é a do paralelismo (ou paralela) ou da bissetriz (ou ângulo de 
bissecção). Roza (2004) e Marretta (2007) mostram que este permite visualização mais 
detalhada do elemento dentário em estudo. 
Sendo assim, a técnica do paralelismo é aplicada no eixo longo do objeto e do 
filme, porém a técnica da bissetriz é usada quando se necessita de uma retratação mais 
próxima do tamanho real do dente. 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O posicionamento adequado na realização da radiografia odontológica esta 
ligado diretamente na freqüência a qual é utilizada. A evolução da posição está voltada 
ao estudo das doenças da cavidade oral e a aplicaçãode protocolos no decorrer do 
exame e durante o tratamento dentário, promovendo o uso de uma técnica para cada 
situação apresentada. Todas as informações descritas proporcionam orientação na 
realização do procedimento radiográfico e redução no tempo de anestesia do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BECKMAN, B.. Dental radiography: Small improvements to technique can make a 
big difference. [S.I.] Disponível em <http: //license. 
icopyright.net/user/viewFreeUse.act?fuid= MjE4OTQ0NQ%3D%3D>. Acesso em: 12 
dez. 2008. 
 
BELLOWS, J.. Intraoral Radiology. US Companion Animal Health, 2006, p.33-36. 
 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n.
o
 453/98. Brasília, 1998. 
 
CAVALCANTE, C. Z. et al. Doença Periodontal em Cães: Anatomia, Etiologia e 
Fisiopatologia – Revisão (Parte I). Nosso Clínico, São Paulo, Ano V, n.29, p.8-12, 
setembro/outubro, 2002. 
 
COLMERY III, B.H.. Intraoral radiology (Proceedings). [S.I.] Disponível em 
<http://veterinarycalendar.dvm360.com/avhc/article/articleDetail.jsp?id=567279&sk=...
>. Acesso em: 12 dez. 2008. 
 
DENTALVET – Odontologia Veterinária. Anatomia e erupção dentária. [S.I.] 
Disponível em <http://www.petsite.com.br/dentalvet/anatomia.htm>. Acesso em: 01 
maio 2004. 
 
DORN, A. S.. Extrações e Complicações Dentárias. In: SLATTER, D.; Manual de 
Cirurgia de Pequenos Animais. 2.ed. São Paulo: Manole Ltda, 1998, v.2, p.2745-
2751. 
 
DORN, A. S.. Odontologia – Introdução para a Odontologia Veterinária. In: SLATTER, 
D.; Manual de Cirurgia de Pequenos Animais. 2.ed. São Paulo: Manole Ltda, 1998, 
v.2, p.2726-2732. 
 
DOUGLAS, S. W.; WILLIAMSON, H. D.. Traduzido por: QUINTANILHA, A. M. N. 
P. et al. Princípios de Radiografia Veterinária. 3.ed. Rio de Janeiro, Editora 
Guanabara Koogan S. A., 1983. 285p. 
 
EISNER, E. R.. Oral-Dental Radiographic Examination Technique. In: HOLMSTROM, 
S. E.; The Veterinary Clinics of North America – Small Animal Practice, USA, 
1998, v.28, n.5, p.1063-1087. 
 
 
EISNER, E. R.. ODONTOLOGIA: Plano de Tratamento Endodôntico e Restaurador. 
In: ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C.. Traduzido por: BUASSALY, F. et al. 
Tratado de Medicina Interna Veterinária – Doenças do Cão e do Gato. 5.ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004, v.2. p.1198-1205. 
 
EMILY, P.. Endodontic diagnosis in dogs. In: HOLMSTROM, S.E.; The Veterinary 
Clinics of North America – Small Animal Practice, 1998, v.28, n.5, p.1189-1202. 
 
EMILY, P.. Radiografia Intra-oral. In: BOJRAB, M. J.; Técnicas Atuais em Cirurgia 
de Pequenos Animais, 3.ed. São Paulo: Roca Ltda, 2005, p.152-158. 
 
FREITAS, A. de, et al.. Radiologia Odontológica. 6.ed. São Paulo, Editora Artes 
Médicas Ltda, 2004. 833p. 
 
GIOSO, M. A. et al. Non-apical root canal ramifications in the teeth of dogs. Journal of 
Veterinary Dentistry, 1997, v.14, n.3, p.89-90. 
 
GIOSO, M. A.; CORREA, H. L.. Odontologia Veterinária. MedveP – Revista 
Brasileira de Medicina Veterinária – Pequenos Animais e Animais de Estimação, 
Curitiba, v.1, n.1, p.1-76, 2003. 
 
GIOSO, M. A.. Odontologia Veterinária para o Clínico de Pequenos Animais. 2.ed. 
São Paulo: Manole Ltda, 2007. 145p. 
 
GORREL, C.. Radiographic Evaluation. In: HOLMSTROM, S. E.; The Veterinary 
Clinics of North America – Small Animal Practice, USA, 1998, v.28, n.5, p.1089-
1110. 
 
HAN, C.. Radiografia de Pequenos Animais. In: HAN, C. M.; HURD, C. D.; 
Diagnóstico por Imagem para a Prática Veterinária. 3.ed. São Paulo: ROCA LTDA, 
2007, p.57-122. 
 
HAN, C.. Radiografia Odontológica Básica de Pequenos Animais. In: HAN, C. M.; 
HURD, C. D.; Diagnóstico por Imagem para a Prática Veterinária. 3.ed. São Paulo: 
ROCA LTDA, 2007, p.123-127. 
 
HERNÁNDEZ, S. Z. et al.. Morphologic features of the root canal system of the 
maxillary fourth premolar and the mandibular first molar in dogs. Journal of 
Veterinary Dentistry, 2001, v.18, n.1, p.9-13. 
 
HOFMANN-APPOLLO, F. et al.. Endodontia Veterinária em Cães e Gatos (Revisão de 
Literatura). CFMV – Revista Conselho Federal de Medicina Veterinária, 
Brasília/DF, Ano XII, n.38, p.40-44, maio/junho/julho/agosto, 2006. 
 
HOLMSTROM, S. E.. Canine dental disease. In: HOLMSTROM, S. E.; The 
Veterinary Clinics of North America – Small Animal Practice, USA, 1998, v.28, 
n.5, p.1049-1056. 
HOLMSTROM, S. E. et al.. Dental Radiology. In: HOLMSTROM, S. E.; FITCH, P. F.; 
EISNER, E. R.; Veterinary Dental Techniques for the Small Animal Practitioner, 
3.ed.USA, Saunders, 2004, Chapter 3, p.131-174. 
 
LEON-ROMAN, M. A.; GIOSO, M. A.. Tratamento de canal convencional: opção à 
extração de dentes afetados endodonticamente - revisão. Revista Clínica Veterinária, 
São Paulo, Ano VII, n.40, p.32-44, setembro/outubro, 2002. 
 
(______.), Endodontia – Anatomia, Fisiologia e Terapia para Afecções dos Tecidos 
Internos do Dente. MedveP – Revista Científica de Medicina Veterinária – 
Pequenos Animais e Animais de Estimação, 2 (7), p.195-203, 2004. 
 
(______.), Endodontia. [S.I.] Odontovet – Centro Odontológico Veterinário. 
Disponível em <http://www.odontovet.com/endodontia.htm>. Acesso em: 22 outubro 
2006. 
 
MARRETTA, S. M.. Dental Radiology. [S.I.] Disponível em 
<http://www.vin.com/VINDBPub/SearchPB/Proceedings/PR05000/PR00356.htm>. 
Acesso em: 24 maio 2007. 
 
MITCHELL, P. Q.. Traduzido por: GIOSO, M. A.; OMURA, C. M.. Odontologia de 
Pequenos Animais. São Paulo, Editora ROCA, 2005. 175p. 
 
NIEMIEC, A.. How to obtain the best dental radiographs. [S.I.] Disponível em 
<http://license.icopyright.net/user/viewFreeUse.act?fuid=MjE4OTU1MQ%3D%3D>. 
Acesso em: 12 dez. 2008. 
 
RAMOS, J. K.. Fístulas Dentárias. [S.I.] Disponível em 
<http://www.vidadecao.com.br/cao/odonto2.htm>. Acesso em: 01 maio 2004. 
 
ROBINSON, J.; GORREL, C.. Oral Examination and Radiography. In: CROSSLEY, D. 
A.; PENMAN, S.; Manual of Small Animal Dentistry. 2.ed. England: British Small 
Animal Veterinary Association, 1995, p.35-49. 
 
ROZA, M. R. da. Odontologia em Pequenos Animais. Rio de Janeiro, Editora L. F. 
LIVROS, 2004. 361p. 
 
TICER, J. W.. Traduzido por: LAPA, D. A.. Técnicas Radiológicas na Prática 
Veterinária. São Paulo, Editora ROCA, 1987. 523p. 
 
TIELEY, L. P.; SMITH Jr, F. W. K.. Traduzido por: POLEZE, E.; OLIVEIRA, P. M. 
A. de. Consulta Veterinária em Cinco Minutos. Espécies Canina e Felina. 2. ed. São 
Paulo, Editora Manole, 2003. 1423p. 
 
TSUGAWA, A. J.; VERSTRAETE, F. J. M.. How to Obtain and Interpret Periodontal 
Radiographs in Dogs. Clinical Techniques in Small Animal Practice, 2000, v.15, n.4, 
p.204-210. 
 
WIGGS, R. B.. Problem solving in veterinary endodontics. Seminars in Veterinary 
Medicine and Surgery (Small Animal), 1993, v.8, n.3, p.165-178. 
 
WILKINS, E. M.. Traduzido por: LOPES, A.. Odontologia Geral – Teoria e Prática. 
1.ed. São Paulo, Editora RIDEEL, 2004. 990p.

Mais conteúdos dessa disciplina