Prévia do material em texto
559TÓPICO 4 | LENTES ESFÉRICAS Exercícios Nível 2 11. (Ufla-MG) Coloca-se uma pequena lâmpada L no foco principal de uma lente biconvexa de índice de refração nL imersa em um líquido de índice de refração n1. Essa situação está esquematizada abaixo. L eixo óptico n 1 Mantendo-se a posição da lâmpada em relação à lente e imergindo-se o conjunto em um outro líquido de índice de refração n2, obteve-se o se- guinte percurso para os raios luminosos: L eixo óptico n 2 É correto afirmar que: a) n2 . n1 . nL b) n2 5 nL . n1 c) nL . n2 . n1 d) n2 . nL . n1 e) nL 5 n1 . n2 12. Um instrumento óptico de observação astronô- mica é dotado de uma lente convergente frontal de distância focal iguala 80 cm. Esse instrumen- to é apontado para uma estrela de modo que a lente recebe do astro raios luminosos paralelos ao seu eixo óptico. O operador do equipamento dispõe de um conjunto de três espelhos – um plano e dois esféricos, sendo um côncavo e o ou- tro, convexo – que serão colocados sucessivamen- te com suas superfícies refletoras coaxialmente dispostas do lado oposto da lente, a 80 cm dela. Considerando-se que a lente funciona de acordo com as condições de estigmatismo de Gauss, para que os raios luminosos provenientes da estrela retornem superpostos aos raios incidentes, o operador poderá utilizar a) somente o espelho plano; b) somente o espelho côncavo; c) somente o espelho convexo; d) somente os espelhos esféricos; e) qualquer um dos três espelhos. 13. Para acender um palito de fósforo com os raios solares (considerados paralelos), você vai utilizar uma lente convergente L de centro óptico O e dis- tância focal f. Para tanto, a cabeça do palito será colocada em um dos cinco pontos, A, B, C, D ou E, indicados na figura a seguir. raios solares L π eixo óptico f A B C D E O O plano π é perpendicular ao eixo óptico da lente e os pontos citados pertencem à intersecção des- se plano com o plano do papel. O efeito desejado será produzido no mínimo intervalo de tempo se a cabeça do palito for colocada no ponto: a) A. b) B. c) C. d) D. e) E. 14. Duas lentes simétricas biconvexas idênticas, L 1 e L 2 , de cristal e em operação no ar, com distâncias focais de módulo igual a f, são montadas coaxial- mente, conforme indica o esquema, fora de es- cala, de modo a operarem conforme as condições de estigmatismo de Gauss. P 1 P 2 L 2 d L 1 Um raio de luz monocromático incide em L 1 pas- sando por um ponto P 1 do eixo óptico do sistema e emerge deste passando por um ponto P 2 , tal que a luz emergente é paralela à incidente. Diante dessas informações, pode-se afirmar que a distância d entre P 1 e P2 em função de f fica determinada por: a) d 5 2f b) d 5 4f c) d 5 6f d) d 5 8f e) d 5 10f 15. Duas lentes convergentes L 1 e L 2 são associa- das coaxialmente, conforme mostra o esque- ma a seguir: eixo óptico luz L1 L2 1,0 m E.R. B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o / A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o / A rq u iv o d a e d it o ra 2CONECTEFiS_MERC18Sa_U3_Top4_p545a591.indd 559 7/7/18 2:31 PM 560 UNIDADE 3 | ÓPTICA GEOMÉTRICA luminosos paralelos ao eixo óptico e dele emergem também raios luminosos paralelos ao eixo óptico. Com base nessas informações, pede-se determinar a distância focal f2 da lente L2, medida em cm. 17. (SBF) No laboratório do colégio, o professor propôs a seguinte tarefa: montar, em um banco óptico, duas lentes esféricas de mesmo eixo principal com o objetivo de formar um sistema afocal. Os alunos têm a seu dispor quatro lentes, sendo duas convergentes e duas divergentes de distâncias focais (em módulo) menores que as das lentes convergentes. Dispõem, também, de dois pequenos canhões de laser capazes de emitir feixes luminosos estreitos e cilíndricos. Os alunos devem montar duas lentes no banco óptico, fazer incidir sobre uma delas os dois feixes paralelamente ao eixo principal e, por tentativas, variando a distância entre as lentes, conseguir que, depois de atravessá-las, os dois feixes con- tinuem paralelos ao eixo principal. Para isso, analise os quatro arranjos a seguir. I) concon II) condiv III) divcon IV) div div É possível conseguir formar um sistema afocal com os arranjos a) I e II, apenas. b) I e IV, apenas. c) II, III e IV, apenas. d) III e IV, apenas. e) I,II e III, apenas. 18. (SBF) Uma pequena lâmpada está colocada sobre o eixo óptico da associação de duas lentes esfé- ricas delgadas, como indicado na figura, posicio- nada a 20 cm da lente convergente. A distância focal de ambas as lentes é a mesma em módulo, valendo 10 cm. D lâmpada eixo óptico lente convergente lente divergente lâmlâmmmpadadpadpadpp aa Fazendo-se incidir sobre L 1 um pincel cilín- drico de luz monocromática de 5 cm de diâ- metro e de eixo coincidente com o eixo óptico do sistema, observa-se que de L 2 emerge um pincel luminoso também cilíndrico e de eixo coincidente com o eixo óptico do sistema, po- rém com 20 cm de diâmetro. Determine: a) o trajeto dos raios luminosos, ao atraves- sarem o sistema; b) as distâncias focais de L 1 e de L 2 . Resolução: a) Para que o pincel luminoso emergente de L 2 seja cilíndrico e de eixo coincidente com o eixo óptico do sistema, o foco principal imagem de L 1 deve coincidir com o foco principal objeto de L 2 , conforme represen- ta, fora de escala, a figura: L 1 L 2 100 cm F‘ 1 ; F 2 f 1 f 2 2 0 c m 5 c m sistema afocal b) Os triângulos destacados são semelhantes. Logo: 5 f 5 f 20 1 2 ⇒ f2 5 4f1 (I) Mas: f1 1 f2 5 100 (II) Substituindo (I) em (II), temos: f1 1 4f1 5 100 [ f1 5 20 cm e f2 5 80 cm 16. A figura mostra o esquema da associação de duas lentes convergentes, L 1 e L 2 , coaxiais, afastadas de uma distância igual a 0,5 m. Observa-se que, incidindo na lente L 1 um pincel cilíndrico de luz monocromática com 2,5 cm de diâmetro e coin- cidente com eixo óptico, emerge da lente L 2 um pincel luminoso cilíndrico com 10,0 cm de diâme- tro, coincidente com o eixo óptico do sistema. luz eixo óptico L 2 L 1 A associação assim descrita constitui um sistema afocal (sem foco), já que sobre ele incidem raios B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o /A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o /A rq u iv o d a e d it o ra 2CONECTEFiS_MERC18Sa_U3_Top4_p545a591.indd 560 7/7/18 2:31 PM 561TÓPICO 4 | LENTES ESFÉRICAS 20. No esquema seguinte, ab é o eixo principal de uma lente esférica delgada, AB é um ob- jeto real e A'B' é a imagem de AB conjugada pela lente: B' b A' B A a 1,0 cm 1,0 cm a) Posicione o centro óptico da lente sobre o eixo ab, calculando sua distância em rela- ção a AB e em relação a A'B'. b) Classifique a lente como convergente ou divergente. c) Determine o valor absoluto de sua abscis- sa focal. Resolução: a) I. Posicionamento do centro óptico O Um raio luminoso que incide na lente a partir do ponto A, alinhado com o ponto A', intercepta o eixo ab na posição correspon- dente ao centro óptico: E.R. Para que a luz originada na lâmpada e que emerge da lente divergente seja constituída por raios lu- minosos paralelos entre si e paralelos ao eixo óptico do sistema, a distância D entre as duas lentes deve ser a) 5 cm b) 10 cm c) 20 cm d) 40 cm 19. A figura representa uma lente esférica simétrica de vidro, imersa no ar, diante da qual está a su- perfície refletora de um espelho esférico côncavo, cujo raio de curvatura vale 60 cm. O vértice do espelho dista 40 cm do centro óptico da lente. V espelholente O 40 cm Raios luminosos paralelos entre si e ao eixo ópticocomum à lente e ao espelho incidem no sistema. Sabendo que os raios emergentes do sistema so- brepõem-se aos incidentes: a) classifique a lente como biconvexa ou bicôncava. b) obtenha o valor absoluto de sua distância focal. B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra B’ b A’ B A a 1,0 cm 1,0 cm lente O II. Determinação das distâncias Sejam: p 5 distância da lente a AB p' 5 distância da lente a A'B' Observando a figura, obtemos: p 5 6,0 cm e p' 5 12 cm b) Um raio luminoso que incide na lente para- lelamente ao eixo ab, a partir do ponto A, deve refratar-se alinhado com o ponto A'. Esse raio determina o comportamento da lente (convergente ou divergente) e inter- cepta o eixo ab no foco principal imagem F': B’ b A’ B A a 1,0 cm 1,0 cm lente O F’ A lente é convergente. c) A distância focal f da lente corresponde ao comprimento F'O. Da figura, obtemos: f 5 4,0 cm 21. No esquema abaixo, xx' é o eixo principal de uma lente esférica delgada, O é um objeto luminoso e I é sua imagem conjugada pela lente: O x I x' 1,0 cm 1,0 cm a) Copie a figura em escala no seu caderno e de- termine a posição do centro óptico da lente sobre o eixo xx', calculando sua distância em relação a O e em relação a I. b) Classifique a lente como convergente ou diver- gente. c) Determine o valor absoluto de sua abscissa focal. B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra 2CONECTEFiS_MERC18Sa_U3_Top4_p545a591.indd 561 7/7/18 2:31 PM