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ALUNO: REGINALDO RIBEIRO DA SILVA
Atividade 
Caracterize o chamado “Crescimento Forçado”, decorrente da política econômica do governo Geisel, e explique como tal cenário poderia ser evitado em função da Lei de Responsabilidade Fiscal, hoje vigente no país.
O período do governo Geisel compreendeu entre os anos de 1974-1979, e foi caracterizado pelo chamado “crescimento forçado”, devido à continuidade que foi dada ao programa de desenvolvimento econômico dos governos anteriores. Pois, apesar da crise internacional do petróleo, a qual elevou o seu preço, Geisel não reduziu os investimentos e os gastos públicos, trazendo, assim, grandes avanços para a economia brasileira, com consequências ao desequilíbrio das contas públicas e o aumento, considerável, da dívida pública.
Este período foi caracterizado pelo aumento do orçamento do BNDE, através da incorporação dos fundos do PIS/PASEP, que financiou a implantação do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), para a construção de uma estrutura industrial avançada que permitiria superar conjuntamente a crise e o desenvolvimento, através do aumento no volume dos investimentos, com consequências para o aumento dos gastos públicos, o desequilíbrio das contas públicas e o aumento da dívida externa.
Este período deu enfoque às empresas nacionais e incentivou a nacionalização das indústrias de base, através da adoção da política de lucro zero para as agências de financiamento estatais e da redução da taxa de juros.
Diante do exposto acima, após o dia 04/05/2000, data que foi sancionada a Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar nº 101, nenhum gestor público poderá comprometer as finanças públicas irresponsavelmente. 
A LRF determina o estabelecimento de limites para as despesas com pessoal ativo e inativo e para o volume de endividamento e ainda cria mecanismo de responsabilidade penal para os administradores públicos que infringirem a lei. Ou seja, coíbe a postura danosa de gestores que gerenciam os cofres públicos gastando mais do que arrecadam, deixando dívidas para seus sucessores e assumindo compromissos que não poderão cumprir.
Anteriormente a esta lei, os governos costumavam empenhar receitas futuras e assumir dividas elevadas para a realização de obras, deixando ao seu sucessor a tarefa de honrar esses passivos.

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