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BIOQUÍMICA HUMANA Webconferência 3 – Unidade 3 Profª. MSc. Leiliandry Melo Metabolismo orgânico: visão geral •Compreende as diferentes reações químicas (VIAS METABÓLICAS) pelos quais as moléculas são transformadas nos organismos vivos: •Atividade coordenada. •Catalisada por enzimas. •Objetivo: produzir energia Metabolismo Catabolismo e Anabolismo XY X + Y Enzima Z + X ZX Enzima Metabólitos •Compreende as diferentes reações químicas (VIAS METABÓLICAS) pelos quais as moléculas são transformadas nos organismos vivos: •Atividade coordenada. •Catalisada por enzimas. •Objetivo: produzir energia Metabolismo XY X + Y Enzima Z + X ZX Enzima Metabólitos Energia Catabolismo e Anabolismo XY X + Y Enzima Z + X ZX Enzima Metabolismo Catabolismo Anabolismo Catabolismo e Anabolismo “Composto” “Simples” “Simples” “Composto” Biossíntese XY X + Y Enzima Z + X ZX Enzima Metabolismo Catabolismo Anabolismo Catabolismo e Anabolismo “Composto” “Simples” “Simples” “Composto” Biossíntese Reações Anfibólicas XY X + Y Enzima Z + X ZX Enzima Energia Metabolismo Catabolismo Anabolismo Reação exergônica ΔG <0 ATP NADH NADPH FADH2 Catabolismo e Anabolismo (mais energia) (menos energia) XY X + Y Enzima Z + X ZX Enzima Energia Energia ΔG Metabolismo Catabolismo Anabolismo Reação exergônica ΔG <0 Reação endergônica ΔG>0 ATP NADH NADPH FADH2 Catabolismo e Anabolismo (mais energia)(menos energia) ATP Adenina Ribose Ligações de alta energia ATP ADP + Pi ΔG = - 30,5 kJ/mol o o o o o o o o o o P P P Catabolismo e Anabolismo Fonte: Domínio público - Adaptada (Pixabay) Catabolismo Nutrientes Metabólitos Acetil-CoA Oxidação 1. Hidrólise das macromoléculas 2. Unidades básicas acetil-CoA 3. Oxidação do acetil-CoA 1 2 3 Energia Energia Regulação das vias metabólicas Catabolismo Anabolismo • Características de cada via: •Apresentam reações irreversíveis (reações-chave) sentido único das reações; •Enzimas específicas para reações-chaves; •Reação-chave: intermediário é transformado em produto final; •Controle de mecanismos internos e externos; •Compartimentalização. Fonte: Domínio público (Google) (funções anabólicas) (funções catabólicas) Regulação das vias metabólicas Epinefrina Referências •NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. •PINTO, W. J. Bioquímica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. •VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013 Obrigada! Leiliandry Melo BIOQUÍMICA HUMANA Webconferência 3 – Unidade 3 Profª. MSc. Leiliandry Melo Metabolismo dos carboidratos Metabolismo dos carboidratos • Via glicolítica • Glicogênese • Via das pentoses fosfato • Glicogenólise • Gleconeogênses Estado alimentado Estado jejum Metabolismo dos carboidratos • Via glicolítica • Glicogênese • Via das pentoses fosfato • Glicogenólise • Gleconeogênses Estado alimentado Estado jejum Via glicolítica 10 reações químicas • Período pós-absortivo. • [glicemia] liberação insulina. • Citosol das células. Via glicolítica 10 reações químicas Fonte: docsity.com Fosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 1º reação química Fonte: docsity.com 1º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2NADH • Reação irreversível. • Hexocinases I, II, III – músculos. • Glicocianes ou hexociase D – fígado e ilhotas pancreáticas. Reação reversível Fosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato 2ATP Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 2º reação química Fonte: docsity.com 2º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2NADH • Reação de isomerização. • Reação reversível. Reação reversível Fosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato 2ATP Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 3º reação química Fonte: docsity.com 3º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2NADH • Reação irreversível. • Fosfofrutocinase-1 (PFK1) – enzima alostérica controlada por ATP e citrato: [ATP e citrato] = inibição PFK1 [ATP e citrato] = ativação PFK1 Reação reversível Fosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato 2ATP Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 4º reação química Fonte: docsity.com 4º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2NADH • Reação reversível. Reação reversível Fosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomerase Triose fosfato 1,3 bifosfoglicerato 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato 2ATP Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 5º reação química Fonte: docsity.com 5º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2NADH • Reação reversível. • Dihidroxicetona-fosfato(isomerização) gliceraldeído 3-fosfato = 2 gliceraldeído 3-fosfato. Reação reversível Fosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomerase Triose fosfato 1,3 bifosfoglicerato 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato 2ATP Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 6º reação química Fonte: docsity.com 6º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2NADH • Reação reversível. • Formação de 2NADH (1NADH = 2,5 ATP). Reação reversível Fosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato2 2 2 2 2 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato 2ATP Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 7º reação química Fonte: docsity.com 7º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2NADH • Reação reversível. • Recupera-se 2 ATP investidos na 1º e 3º reação química. Reação reversível Fosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato2 2 2 2 2 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato 2ATP Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 8º reação química Fonte: docsity.com 8º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2NADH • Reação reversível. Reação reversível Fosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato2 2 2 2 2 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato 2ATP Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 9º reação química Fonte: docsity.com 9º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2NADH • Reação reversível. • Reação de desidratação. Reação reversível Fosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato2 2 2 2 2 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato 2ATP Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica 10º reação química Fonte: docsity.com 10º Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2ATP 2NADH • Reação irreversível. • Piruvato quinase sofre inibição alostérica por [ATP]. • Músculo: piruvato lactato. Reação reversível Fosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato2 2 2 2 2 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato (PEP) Via glicolítica Fonte: docsity.com Reação irreversível ATP ATP 2ATP 2ATP 2NADH • Reações irreversíveis: 1º, 3º, 10º. • 2 NADH (6º) 4 ATPs produzidos (7º, 10º) – 2 ATPs gastos (1º, 3º) = 2 ATPs (saldo) Reação reversível Fosfoglicose isomeraseFosfoglicose isomerase 1,3 bifosfoglicerato2 2 2 2 2 3 fosfoglicerato 2 fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato (PEP) 2 fosfoglicerato Glicogênese • Principal forma de armazenamento de glicose. • Estoques: fígado (100g) e músculo esquelético (300g). 1º) Formação de UDP-Glicose 2º) Formação glicogênio Glicose Glicogênio Glicogênese 1º) Formação de UDP-Glicose • Gasto de ATP Fonte: slideplayer.com.br Glicogênese 2º) Formação de glicogênio • Glicogênio sintase – a partir de uma cadeia de glicogênio pré- existente; Fonte: slideplayer.com.br Cadeia de glicogênio pré-éxistente Glicogênese 2º) Formação de glicogênio • Glicogênio sintase – a partir de uma cadeia de glicogênio pré- existente;• Glicogenia – proteína iniciadora necessária a síntese do polissacarídeo quando não existe reserva pré-existente de glicogênio. Fonte: slideplayer.com.br Glicogenia Glicogênese Glicose na posição α-(1→4) Ramificação na posição α-(1→6) Fonte: slideplayer.com.br Via das pentoses fosfato Glicólise Glicose-6-fosfato Via das pentoses fosfato Fase não oxidativa Fase oxidativa Ribose-5-fosfato NADPH Piruvato Via das pentoses fosfato Via das pentoses fosfato Fase oxidativa • Reações irreversíveis: 2 oxidação e 1 hidrólise. • NADPH: reações de reduções biossintéticas; regenerando o sistema antioxidante da glutationa; síntese de ácidos graxos, colesterol e hormônios esteroides. Fonte: Lehninger, 2006 Via das pentoses fosfato Via das pentoses fosfato Fase oxidativa Fonte: Lehninger, 2006 Fase não oxidativa • Reações reversíveis. • Intermediários comuns à glicólise (glicose-6-fosfato, frutose- 6-fosfato e gliceraldeído-3-fosfato) = torna possível a troca de açúcares. Vias metabólicas no estado alimentado e em jejum • Via glicolítica • Glicogênese • Via das pentoses fosfato • Glicogenólise • Gleconeogênses Estado alimentado Estado jejum Glicose (<80mg/dL) Glicogenólise Glicose (<80mg/dL) Glicogenólise 1º) α-(1→4) 2º) ramificação α-(1→6) Fonte: slideplayer.com.br Glicogênio fosforilase Desramificadora do glicogênio Glicose (<80mg/dL) Glicogenólise 1º) α-(1→4) 2º) ramificação α-(1→6) Fonte: slideplayer.com.br Glicogênio fosforilase Desramificadora do glicogênio Glicose-1-fosfato Glicose-6-fosfato Fosfoglicomutase Glicose Glicose 6-fosfatase Glicogenólise Glicogenoses Característica Glicogenoses I Doença de Von Gierke é causada por deficiência na enzima glicose 6- fosfatase Glicogenoses II Doença de Pompe é a mais grave e muitas vezes fatal causada pela deficiência da enzima α-glicosidase ácida. Glicogenoses III Doença de Cori caracterizada por deficiência da enzima desramificadora do glicogênio. Glicogenose IIIa – causa miopatia. Glicogenose IIIc – causa hepatopatias. Glicogenoses V Doença de McArdle causado pela deficiência na enzima glicogênio fosforilase dos músculos esqueléticos (miofosforilase) • Glicogenoses resultam de alterações genéticas que refletem na tradução de enzimas de síntese ou degradação do glicogênio disfuncionais. Glicose (<80mg/dL) Gliconeogênese Glicogenólise Gliconeogênese Aminoácidos (fígado) Gliconeogênese • Gliconeogênese ~ glicólise (exceto por 3 reações irreversíveis). • Ocorre no fígado, rins e intestino. • 3 contornos. Fonte: ccdissertação.com Gliconeogênese 1º contorno Fonte: ccdissertação.com Gliconeogênese 2º contorno Fonte: ccdissertação.com Gliconeogênese 3º contorno Fonte: ccdissertação.com Referências • ROCHA, K. Bioquímica Humana. Telesapiens. 2019. • NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. • PINTO, W. J. Bioquímica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. • RODWELL, V. W. et al. Bioquímica ilustrada de Harper: Lange. 30. ed. Porto Alegre: Penso, 2018. • VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
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