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ALFABETIZAÇÃO - as diferentes metodologias de ensino

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As diferentes metodologias de ensino da língua portuguesa para o aluno surdo e o aluno ouvinte
A forma de conduzir ou selecionar os interesses para o aprendizado depende muito da visão que se tem das relações com o mundo. Assim como as relações construídas entre as pessoas com deficiência e as que não possuem algum tipo de deficiência é fato questionável, pois infelizmente vivenciam comportamentos, atitudes e valores que insistem em diferenciá-los. Independentes do âmbito de discussão estão inseridos em um meio social que marca o indivíduo em suas diferenças e dessas surgem preconceitos que muitas vezes engessam as mudanças e negam os valores que lhes são devidos. No espaço escolar o preconceito linguístico pode ocorrer entre os profissionais de educação, ao se tratar da Língua Brasileira de Sinais, por não terem o conhecimento da língua e não conseguirem estabelecer um diálogo com o aluno. De acordo com Frias (2010, p. 13) a inclusão dos alunos Surdos na escola regular devem contemplar mudanças no sistema educacional e uma adaptação no currículo, com alterações nas formas de ensino, metodologias adequadas e avaliação que condiz com as necessidades do aluno Surdo; requer também elaboração de trabalhos que promovam à interação em grupos na sala de aula e espaço físico adequado a circulação de todos. A inclusão deve ocorrer, ainda que existam desafios, com garantia de oportunidades ao aluno Surdos iguais aos do aluno ouvinte. A presença do aluno Surdo em sala exige que o professor reconheça a necessidade da elaboração de novas estratégias e métodos de ensino que sejam adequados à forma de aprendizagem deste aluno Surdo, o aluno Surdo está na escola, então cabe aos professores criar condições para que este espaço promova transformações e avanços a fim de dar continuidade a um dos objetivos da escola, ser um espaço que promove a inclusão escolar.
A aplicação das metodologias de ensino da língua portuguesa e de inclusão dos alunos Surdos devem ser de fato, diferentes, as aplicadas para o aluno ouvinte, pois este já tem o português como a sua primeira língua e o aluno surdo terá o português como a sua segunda língua, para isto o aluno surdo deve está ciente da LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais, para entender e absorver o aprendizado da Língua Portuguesa. Nesta perspectiva, as escolas necessitam de reorganização pedagógica para que os professores estejam capacitados e preparados para atender os alunos de forma igualitária. “o fato mais importante é ter a coragem e o empenho para transformar o ideal em realidade, apesar dos desafios e barreiras que surgem no decorrer do caminho”. Pellanda (2006, p.181) Por fim, os professores precisam receber o desafio de perceber as diferenças metodológicas e educacionais que envolvem a cultura do aluno Surdo, caminhando dessa forma para a efetiva inclusão e o ensino da língua portuguesa por intermédio do intérprete da Língua Brasileira de Sinais.
Porém, desta forma concluímos que, as principais diferenças metodológicas quanto o ensino da língua portuguesa para ouvintes e pessoas surdas, são que: para o aluno surdo, o olhar deve está fixado para do quadro negro e para o professor, tendo em vista que sua maior atenção deve ser direcionada ao intérprete da Língua Brasileira de Sinais LIBRAS, e para o aluno ouvinte o olhar e os ouvidos estão fixos ao professor somente, pois os dois ouvem e falam a mesma língua, o português. Enfim, para o ensino da língua portuguesa para alunos ouvintes e surdos, a sala de aula deve está preparada para atender os dois tipos de alunos por igual, e para isso se faz necessário a presença do intérprete de Língua de Sinais – LIBRAS.

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