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Aula 4 29-02

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PRINCÍPIOS ATIVOS EM 
ESTÉTICA E FORMULAÇÕES 
EM COSMETOLOGIA
P r o f e s s o r a C i n d y A g u i l e r a
EMULSIONANTES/TENSOATIVOS
Emulsionantes
Emulsionantes
Emulsionantes
Tensoativos aniônicos
Para os shampoos tradicionais o tensoativo principal utilizado é 
o de caráter aniônico, o qual apresenta carga negativa no 
grupamento polar (cabeça) em solução aquosa.
Suas maiores características perante aos outros tensoativos 
são de detergência para remoção dos resíduos da superfície do 
cabelo (poluição, sebo natural) e poder de espuma como fator 
psicológico de limpeza.
 
Alguns exemplos de tensoativo aniônico usados em produtos no 
mercado são:
•Lauril Éter Sulfato de Sódio (Sodium Laureth Sulfate);
•Lauril Sulfosuccinato de Sódio (Disodium Laureth 
Sulfosuccinate);
•Lauroil Sarcosinato de Sódio (Sodium Lauroyl Sarcosinate);
•Lauril Éter Sulfato de Amônio (Amonium Laureth Sulfate).
Emulsionantes
TENSOATIVOS CATIÔNICOS
Para os cremes condicionadores, máscaras, manteigas 
em geral são utilizados os tensoativos catiônicos, com 
carga positiva na parte hidrofílica.
Estes tensoativos apresentam boas propriedades 
emulsionantes para o produto e aplicados conferem 
neutralização da carga negativa gerada pelo shampoo, 
ou seja, reduzem a carga eletrostática.
Segue abaixo alguns exemplos:
Cloreto de Cetrimônio (Cetrimonium Chloride);
Cloreto de Behentrimônio (Behentrimonium Chloride);
Metosulfato de Behentrimônio (Behentrimonium 
Methosulfate);
Cloreto de Esteralcônio (Stearalkonium Chloride).
Emulsionantes
TENSOATIVOS NÃO-IÔNICOS
Esta classe de tensoativos não contém carga positiva 
ou negativa na cabeça do tensoativo e pode ser 
utilizado em diversas aplicações. Na maioria delas são 
utilizados como emulsionantes em formulações de 
cremes e loções.
•Cocamidopropil Amina Óxida (Cocamidoproylamine Oxide);
•Lauril Poliglucosídeo (Lauryl Glucoside);
•Decil Poliglucosídeo (Decyl Glucoside);
•Polisorbato 80 (Polysorbate 80).
Emulsionantes
TENSOATIVOS ANFÓTEROS
Apresentam carga negativa e positiva na cabeça da 
estrutura do tensoativo e sua função não é somente 
detergência, pois depende do pH para ter a função 
definida e a função é também como menor sensibilização 
dérmica e ocular.
•Cocamidopropil betaína (Cocamidopropyl Betaine);
•Coco betaína (Coco Betaine);
•Cocoanfodiacetato de sódio (Sodium 
Cocoamphodiacetate);
•Cocamidopropil hidroxisultaine (Cocamidopropyl 
Hydroxysultaine)
EMOLIENTES
Emolientes
HIDROCARBONETOS
ÁLCOOIS GRAXOS
ÉTERES GRAXOS
ÁCIDOS GRAXOS
ÓLEOS, CERA... (Origem animal e vegetal)
ÓLEOS, CERA... (Origem animal e vegetal)
ÓLEOS, CERA... (Origem animal e vegetal)
SILICONES
SABONETES
• Saponificação- Nessa reação, o óleo ou a gordura 
reage com o componente básico, formando um sal.
• Utilização de gorduras e óleos
• Reação com soluções fortemente alcalinas
SABONETES
• Composição de ácidos graxos:
• Usualmente, são utilizados ácidos graxos contendo entre 
7 e 21 átomos de carbono em sua cadeia lateral
• Sabões menores que 12 carbonos: irritantes
• Gorduras vegetais (côco, palma, soja, babaçu)
• Sabões maiores que 18 carbonos: pouco solúveis
• Gorduras animais
SABONETES
• Ingredientes
• Sebo animal
• Varia em cor, solidificação dos ácidos graxos, teor de ácidos 
graxos livres, valor de saponificação 
• O sebo animal é composto principalmente por ácidos graxos 
saturados de cadeia longa, principalmente palmítico (C16), 
esteárico (C18) e oléico (C18:1)
• Óleo de côco
• Composto majoritariamente por ácido láurico (C12) e mirístico
(C14)
SABONETES
• Proporcionam flexibilidade e formação de uma espuma 
leve, solúvel e facilmente removível;
• Em geral, os sabões constituídos por sais de sódio 
tendem a ser mais rígidos que os demais.
SABÕES DE CADEIA CURTA
SABONETES
• Aditivos
• Fragrâncias
• São primariamente utilizadas para fornecer um aroma
agradável à pele pós-limpeza;
• Tem como objetivo atingir um público-alvo específico;
• Mascaram os odores característicos dos ácidos
graxos.
SABONETES
• Aditivos
• Ácidos graxos livres
• O pH dos sabões costuma estar ao redor de 10;
• O excesso de alcalinizante pode gerar uma 
formulação com excesso de base;
• Este excesso de base pode ser neutralizado pela 
adição de ácidos graxos livres;
• Aumento da espumação, e fornece à pele 
características agradáveis de hidratação.
SABONETES
• Aditivos
• Glicerina
• Está sempre presente em sabões
• Possui forte propriedade de umectância
• Melhora a hidratação da pele e a remoção de espuma
• Pigmentos
• Utilizados para melhorar a aparência do produto
• Mascaramento na coloração da base
• Opacificantes (óxido de zinco, dióxido de titânio)
• Pigmentos alímentícios ou cosméticos
SABONETES
• Aditivos
• Antioxidantes e quelantes
• Utilizados para prevenir a oxidação de ácidos graxos
• Ajudam a reduzir o efeito da água dura
• EDTA, DTPA, ácido cítrico, BHT
• Emolieentes para a pele
• Melhoram o estado de hidatação da pele
• Aloe vera, óleo de jojoba, lanolina, silicones, entre outros
SABONETES
• Aditivos
• Antimicrobianos
• Utilizados para prolongar o efeito antimicrobiano da utilização de
um sabonete
• Triclosan: efetivo contra bactérias gram-positivas e gram-
negativas
• Nos EUA, o triclosan é utilizado até 1,0%
• No Brasil, o máximo permitido é de 0,3%
SABONETES
• Aditivos
• Surfactantes sintéticos
• Combinam as características de limpeza, espumação,
solubilidade, resistência a água dura, condicionamento
da pele e menor irritabilidade.
• São utilizados em proporções variadas, de 5% a 80%
• Cocoilisotionato de sódio, alquil éter sulfonatos,
sulfatos de cocomonoglicerídeos.
SABONETES
• Lançados nos anos 1940,
baseavam-se em sabões
potássicos, detergentes
sintéticos e condicionadores para
a pele.
• Passou de predominantemente
transparente para perolado.
SABONETES LÍQUIDOS
• São formulações com alto teor de
gordura e de surfactantes
sintéticos (40 a 60%).
• Os surfactantes mais utilizados
são o lauril éter sulfato de sódio e
a cocoamidopropilbetaína.
SABONETES LÍQUIDOS
ENTENDENDO OS COSMÉTICOS ORGÂNICOS, 
NATURAIS E VEGANOS
.
INGREDIENTES COSMÉTICOS NATURAIS
• Obtidos a partir de plantas (inclusive macrofungos e algas), animais, minerais (exceto 
os de origem fóssil, como os petrolatos) ou micro-organismos, inclusive os produtos 
derivados desses materiais por meio de processos físicos (como moagem, secagem, 
destilação); fermentações que ocorrem na natureza e que resultem em moléculas 
encontradas na natureza, ou outros processos que não impliquem em modificações 
químicas intencionais (como a extração por solventes). 
• Os esfoliantes obtidos pela moagem de cascas e sementes; os óleos vegetais; a 
lanolina; a sílica; os corantes minerais; a goma xantana e os extratos vegetais. 
(NBR ISSO 16128, 2016)
INGREDIENTES COSMÉTICOS ORGÂNICOS
• Os ingredientes naturais obtidos totalmente por meio de métodos de agricultura 
orgânica ou de colheita silvestre. No caso dos ingredientes cosméticos orgânicos 
derivados, a porção natural da molécula deve ser de origem totalmente orgânica ou de 
uma mistura de origem orgânica e natural. 
(NBR ISSO 16128, 2016)
http://aao.org.br/aao/agricultura-organica.php
http://aao.org.br/aao/agricultura-organica.php
• Cada organização tem seu próprio conjunto de normas
• No Brasil, bem como na maioria dos países, não há uma regulamentação 
oficial para produtos cosméticos naturais e orgânicos.
NBR ISSO 16128- 2 (2020) descreve as abordagens para calcular 
índices, naturais e de origem natural, orgânicos e de origem orgânica, 
para as categorias de ingredientes estabelecidas na NBRISO16128-1 
(2016). Este documento também oferece uma estrutura para 
determinar o conteúdo natural, de origem natural, orgânico e de origem 
orgânica de produtos, com base na caracterização do ingrediente.
Cosmetic Organic 
Standard (Cosmos): 
referencial europeu 
privado, que foi 
desenvolvido 
conjuntamentepor 
cinco organismos de 
certificação europeus.
Natrue: é uma associação internacional sem fins lucrativos, criada na Europa 
em 2007 para promover e padronizar o desenvolvimento de cosméticos 
naturais e orgânicos mundialmente. No Brasil, o selo Natrue normalmente é 
encontrado em produtos importados e produzidos para exportação. Quando o 
produto é desenvolvido para o mercado brasileiro, geralmente é utilizado o selo 
do Instituto Biodinâmico (IBD).
Instituto Biodinâmico (IBD): Maior 
certificadora da América Latina para produtos 
orgânicos, o IBD tem grande 
representatividade no mercado brasileiro e, 
desde 2014, segue as diretrizes estabelecidas 
pela Natrue.
VEGANOS
• Diferentemente das definições dos cosméticos naturais, as definições de cosméticos 
veganos, para as diversas entidades certificadoras, convergem para regras muito 
parecidas: são considerados cosméticos veganos os produtos que não são testados em 
animais e cuja composição não inclui matérias-primas de origem animal e/ou que 
tenham sido testadas em animais.
• Algumas empresas optam por desenvolver sua própria sinalização para 
identi¿ car os cosméticos que são livres de testes em animais e/ou de 
matérias-primas de origem animal. Esses produtos costumam ser identi¿ 
cados pela presença de um selo com a letra V, pelo desenho de um coelho, 
pela inscrição cruelty-free, ou por qualquer outro símbolo de¿ nido pela 
empresa.
• Em 30 de novembro de 2009, foi aprovado na Europa o Regulamento (CE) nº 
1.223/2009 que, entre outras diretrizes, proíbe a comercialização de produtos cuja 
formulação final ou cujos ingredientes ou as combinações de ingredientes tenham 
sido testados em animais
• A não realização de testes em animais a partir dessa data costuma ser aceita pelas 
organizações não governamentais (ONGs) certificadoras, mas algumas regras mais 
críticas podem exigir que as matérias-primas utilizadas na composição das 
formulações nunca tenham passado por ensaios em animais. Nesse caso, a gama de 
insumos disponíveis no mercado se restringe a desenvolvimentos mais recente
Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB): o programa de certifcação criado em 2013 pela 
SVB confere a diversos tipos de produto, como alimentos, cosméticos e itens de higiene, um 
selo vegano que é bastante reconhecido nacionalmente. O selo vegano da SVB é atribuído a 
produtos isentos de ingredientes de origem animal em sua composição e cuja empresa que o 
produziu e cujos fabricantes de seus ingredientes não realizam testes em animais.
People for the Ethical Treatment of Animals (PETA): fundada em 1980 e engajada na causa 
de proteção dos animais, essa ONG é reconhecida em diversos países e tem dois selos .
• Nem todo produto com o selo Cruelty Free é necessariamente vegano, pois pode conter 
insumos de origem animal (por exemplo, mel e queratina) em sua composição, desde que 
sua obtenção não tenha causado sofrimento ao animal. 
• O selo Approved Vegan certifica que,
• além de não ter sido testado em animais, 
• o produto também não tem matérias-primas de origem animal.
• Nesse caso, o produto é considerado vegano.
LIMITAÇÕES
• A falta de legislação no Brasil para produtos cosméticos naturais, no mercado brasileiro, é 
possível encontrar desde produtos com apelo verde até produtos certificados;
• Corantes sintéticos, fragrâncias sintéticas, polietilenoglicóis (PEGs), quaternários de amônio, 
silicones, conservantes sintéticos, dietanolamidas e derivados de petróleo são ingredientes 
cujo uso em produtos naturais é proibido pelos principais órgãos certificadores;
• A restrição de ingredientes limita as opções de matérias-primas existentes 
no mercado e, assim, a eficácia dos produtos naturais pode ser menor em 
alguns casos;
• Os custos das matérias-primas de origem natural normalmente são maiores 
que os das sintéticas. Estima-se que ocorra aumento de 50% ou mais no 
custo de fabricação de produtos naturais ou orgânicos.
OBRIGADA
NOME DO 
APRESENTADOR
CONTATOSCARGO
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	Slide 3: Emulsionantes
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	Slide 14: ÉTERES GRAXOS
	Slide 15: ÁCIDOS GRAXOS
	Slide 16: ÓLEOS, CERA... (Origem animal e vegetal)
	Slide 17: ÓLEOS, CERA... (Origem animal e vegetal)
	Slide 18: ÓLEOS, CERA... (Origem animal e vegetal)
	Slide 19: SILICONES
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	Slide 21: SABONETES
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