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Qual a relação entre a Empatia e a Educação em Saúde? É impossível falar em Educação em Saúde sem falar de Empatia. Na Educação em Saúde, empatia é, dentre outros, entender que um médico não trata a doença, ele trata a pessoa. Não é suficiente apenas atender o paciente racionalmente e passar um medicamento; mas sim, atender, ouvir e receitar uma cura. E a cura pode não ser necessariamente um fármaco, por vezes, a atenção e o amor ao paciente por parte do médico é parte essencial do processo de cura. No dia a dia prático da clínica médica, por exemplo, a empatia na educação em saúde está nos mais pequenos atos, como facilitar a leitura de uma receita através da identificação por cores, quando um paciente não for alfabetizado. Além disso, a Educação em Saúde é essencial para o tratamento de públicos marginalizados. Nesse contexto, a necessidade da empatia é imprescindível, uma vez que o médico deve tomar como responsabilidade social própria um cuidado especial com o paciente e isso está também no entendimento do ser. Um exemplo prático, que deveria ser conhecido por todos, é que nunca pode-se adjetivar a pessoa na condição que ela está atualmente - uma “pessoa em situação de rua” não deve ser categorizada e adjetivada como um “morador de rua”, pois, acima de tudo, é um ser, não um objeto. A empatia na educação em saúde está em entender as particularidades e especificidades de cada público atendido, e, cuidar ao máximo, para respeitá-lo, e, sobretudo, amá-lo como um ser de vida. Educação em Saúde, aliada a empatia, é amor, compreensão, respeito, e, além disso, a aplicação de uma cultura do cuidado, prevenção e promoção da saúde.
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