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LEGISLAÇÃO-ATRIBUIÇÕES-E-HISTÓRIA-DO-SUPERVISOR-ESCOLAR-NO-BRASIL

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LEGISLAÇÃO, ATRIBUIÇÕES E HISTÓRIA DO 
SUPERVISOR ESCOLAR NO BRASIL 
 
 
 
2 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho de um 
grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma entidade capaz de oferecer 
serviços educacionais em nível superior. 
O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na sua 
formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos científicos, 
técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade, transmitindo e 
propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de publicações e/ou outras normas 
de comunicação. 
Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cultura, de forma 
confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no 
atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma, conquistar o espaço de uma das 
instituições modelo no país na oferta de cursos de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 1 
Legislação, Atribuições e História do Supervisor Escolar no Brasil. ..................... 4 
Relevância e as atribuições do supervisor educacional de uma escola estadual 
do município de São Bernardo do Campo – SP ....................................................... 4 
1 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2 - Análise dos dados .................................................................................................... 7 
2.1 - Atribuições do supervisor escolar ...................................................................... 7 
2.2 - Quanto à questão se a função do supervisor é realmente cumprida na 
escola pesquisada. ........................................................................................................ 8 
2.3 - Relevância da supervisão educacional ............................................................ 8 
2.4 - Características da atuação da supervisão educacional na escola 
pesquisada .................................................................................................................... 10 
2.5 - Entraves à eficácia no trabalho do supervisor na escola pesquisada ....... 11 
Supervisão Escolar: um olhar para o contexto histórico brasileiro ...................... 12 
2 - SUPERVISÃO ESCOLAR: da Colônia ao Império ........................................... 13 
3 - SUPERVISÃO ESCOLAR: República Velha e Estado Novo ......................... 15 
4 - SUPERVISÃO ESCOLAR – e a Ditadura Militar(1964-1985) ........................ 16 
5 - Uma nova fase da Supervisão Escolar .............................................................. 18 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 19 
 
 
 
 
4 
Legislação, Atribuições e História do Supervisor Escolar no Brasil. 
Relevância e as atribuições do supervisor educacional de uma escola 
estadual do município de São Bernardo do Campo – SP 
“A escola dos nossos sonhos só será possível quando todos os 
educadores tiverem consciência de que não basta apenas criticar, é preciso em 
premissa maior, vestir a camisa de sua profissão com total responsabilidade”. 
Roberto Giancaterino 
 
1 - INTRODUÇÃO 
A supervisão educacional (ou escolar) constitui-se num trabalho 
profissional que tem o compromisso juntamente com os professores de garantir 
os princípios de liberdade e solidariedade humana, no pleno desenvolvimento do 
educando, no seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para 
o trabalho e, para isso assegurar a qualidade de ensino, da educação, da 
formação humana. No cenário nacional, a supervisão escolar tornou-se “função 
meio”, que garantiria a eficiência da tarefa educativa, através do controle da 
produtividade do trabalho docente. Neste sentido, o presente artigo objetivou 
levantar o papel, a relevância e as atribuições do supervisor educacional de uma 
escola Estadual do Município de São Bernardo do Campo - São Paulo. A 
amostra representativa desta pesquisa foi de três professores da referida 
instituição de ensino. O instrumento de coleta de dados foi o questionário, com 
questões abertas. Os dados são apresentados na íntegra expressos por 
gráficos, quando é o caso, de maneira que explicitem a realidade na visão dos 
educadores, além de proporcionar um panorama geral do tema. 
Ao se estabelecer um conceito supervisão, é importante esclarecer o 
sentido etimológico do termo. A palavra Supervisão é formada pelos vocábulos 
super (sobre) e visão (ação de ver). Indica a atitude de ver com mais clareza 
uma ação qualquer. Como significação estrita do termo, pode-se dizer que 
significa olhar de cima, dando uma “ideia de visão global”. 
Afirma Ferreira (1999): supervisor é aquele que: “assegura a manutenção 
de estrutura ou regime de atividades na realização de uma programação/projeto. 
 
 
 
5 
É uma influência consciente sobre determinado contexto, com a finalidade de 
ordenar, manter e desenvolver uma programação planejada e projetada 
coletivamente”. 
O supervisor escolar faz parte do corpo de professores e tem a 
especificidade do seu trabalho caracterizado pela coordenação – organização 
em comum – das atividades didáticas e curriculares e a promoção e o estímulo 
de oportunidades coletivas de estudo. 
Conforme Alarcão (1996), no contexto brasileiro, a supervisão apresenta-
se como uma prática relativamente recente. Remonta aos anos 70 e surgiu no 
cenário sócio-político-econômico, historicamente, como a função de controle. 
Esta opinião pode ser vista nas palavras de Rangel et alli (2001:12) 
relatam que: 
A supervisão passa de escolar, como é frequentemente designada, a 
pedagógica e caracteriza-se por um trabalho de assistência ao professor, em 
forma de planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e 
atualização do desenvolvimento de processo ensino-aprendizagem. A sua 
função continua a ser política, mas é uma função sociopolítica crítica (...). 
Nesta perspectiva, na atualidade pode-se inferir que o papel do supervisor 
está atrelado à gestão da escola como um todo. Uma vez que ele busca junto 
com o professor minimizar as eventuais dificuldades do contexto escolar em 
relação ao ensino-aprendizagem. 
Ao falar em supervisão, é preciso situá-la quanto ao nível e ao âmbito de 
ação. A supervisão da qual se fala neste contexto é a que se realiza na escola, 
integrada à equipe docente, com âmbito de ação didática e curricular. É preciso, 
entretanto, reconhecer outros níveis centrais e intermediários da função 
supervisora, à qual incumbem ações de naturezas pedagógicas, administrativas 
e de inspeção. 
Todavia, são históricos, também os conceitos sobre a função do 
Supervisor, se configuraram a partir de práticas e paradigmas implícitos em 
discursos que legitimaram a ideologia, em quase todos os casos, dominante. 
 
 
 
6 
Como o período da ditadura não é um fato histórico tão distante, muitos ainda 
não se desvencilharam totalmente de seus efeitos, o que é compreensível 
quando encontramos entendimentos acerca da Supervisão que remontam ao 
espírito ditatorial com manifestos numa linguagem e práticas em consonância 
com termos como fiscalização e inspeção. 
A estruturação do Serviço de Supervisão se deu sobre esta ótica, o que 
hoje levam muitos a confundir aspectos técnicos com administrativos, até porque 
o contexto quegerou a Supervisão Escolar é decorrente de uma política 
perpetuadora da estratificação social. “É neste contexto, que emerge a 
Supervisão Escolar como um meio de controlar o que foi planejado ao nível 
central” (Silva, 1987:72). 
De acordo com Silva Júnior e Rangel (1997), em seu início a Supervisão 
Escolar foi praticada no Brasil em condições que produziam o ofuscamento e 
não a elaboração da vontade do supervisor. E esse era, exatamente, o objetivo 
pretendido com a supervisão que se introduzia. Para uma sociedade controlada, 
uma educação controlada; um supervisor controlador e também controlado. 
Lima (in Rangel 2001), acredita que, com a implantação dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais (MEC, 1997), a supervisão educacional foi considerada 
uma grande aliada do professor na implementação, associada à avaliação 
crítica, desses parâmetros. Contudo, para que se possa alcançar esse objetivo, 
é necessário que a supervisão seja vista de uma perspectiva baseada na 
participação, na cooperação, na integração e na flexibilidade. Nesse sentido, 
reconhece-se a necessidade de que o supervisor e o professor sejam parceiros, 
com posições e interlocuções definidas e garantidas na escola. 
A questão conceitual é extremamente importante, uma vez que ela 
determina uma prática, num determinado contexto, em determinada época. Esta 
ação pode ser restrita ou abrangente, burocrática ou pedagógica, política ou 
subserviente, alienada ou comprometida. Permite optar por uma ação 
fundamentada, que, aliás, deve ser a característica de um Supervisor Escolar. 
A natureza conceitual subsidiará a ação, consciente ou 
inconscientemente. E ação consciente é privilégio dos comprometidos, dos que 
 
 
 
7 
realmente têm maturidade para optar, para planejar e executar. Assim, a seguir 
busca-se evidenciar, na prática, o papel da supervisão educacional junto aos 
professores de uma escola Estadual do Município de São Bernardo do Campo - 
São Paulo. 
2 - Análise dos dados 
 
Este item destina-se a apresentar os dados coletados junto aos 
professores, de uma escola Estadual do Município de São Bernardo do Campo 
- São Paulo, num total de três entrevistados. Os dados são apresentados na 
íntegra, situados em gráficos, quando for o caso, de maneira que explicitem a 
realidade na visão dos educadores, além de proporcionar um panorama geral do 
tema. 
2.1 - Atribuições do supervisor escolar 
Quando questionados sobre a função ou atribuição do supervisor, as 
respostas citadas foram: 
- Coordenar e organizar os trabalhos de forma coletiva na escola, oferecer 
orientação e assistência aos professores, bem como fornecer aos mesmos 
materiais e sugestões de novas metodologias para enriquecer a prática 
pedagógica; 
- Orientar os professores no planejamento e desenvolvimento dos 
conteúdos, bem como sugerir novas metodologias que os avaliem na prática 
pedagógica e aperfeiçoem seus métodos didáticos; 
- Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica da escola e o 
trabalho do professor junto ao aluno auxiliando em situações adversas. 
Silva Júnior e Rangel (1997) pontuam que, o supervisor, como qualquer 
profissional, em seu curso de formação e em sua prática, prepara-se para atuar 
como especialista, no caso, como coordenadora do processo curricular, seja em 
sua formulação, execução, avaliação ou reorientação. E é instrumentalizada 
 
 
 
8 
para coordenar o processo de construção coletiva do projeto político-pedagógico 
da escola. 
Ressaltam também que a supervisão escolar não se detenha em sua 
superfície, mas atinja camadas mais profundas, onde se encontram as raízes de 
questões que envolvem o trabalho educativo. 
2.2 - Quanto à questão se a função do supervisor é realmente cumprida na 
escola pesquisada. 
Na opinião dos entrevistados o tempo é um dos maiores empecilhos da 
função de supervisor, o de não ser cumprido como deveria ser, haja vista que, 
muitos casos o supervisor procura desenvolver seu trabalho de forma superficial, 
não se aprofundando o necessário, isso por que em muitas vezes exerce outra 
função além da supervisão. 
É sabido que exercer a função de supervisor requer uma visão nobre - a 
visão geral de fundamentos, princípios e conceitos do processo didático. 
Conforme Silva Júnior e Rangel (1997) a ação supervisora, implica ter-se 
uma concepção clara a respeito: 
- Da escola como instituição social fincada numa sociedade que tem sua 
base no sistema capitalista; 
- Do sentido que têm a educação e o ensino; 
- Da posição que o sistema de ensino atribui para o supervisor como um 
dos agentes educacionais; 
- Da posição que o próprio supervisor se atribui como agente do ensino e 
da educação; 
- Do objeto específico de trabalho do supervisor escolar e da capacidade 
de observar o cotidiano, para através dele, transformar sua ação. 
2.3 - Relevância da supervisão educacional 
Leia a charge e reflita sobre as palavras dos pequenos alunos sobre a 
atuação dos professores e avaliações da escola. 
 
 
 
9 
 
Na opinião de todos os entrevistados a supervisão escolar é relevante, 
haja vista que a mesma atua no sentido da construção de uma competência 
docente coletiva. Dois entrevistados justificaram sua resposta, afirmando que a 
supervisão é importante por que: 
- Visa ao acompanhamento ao aluno com ajuda de professores, para um 
bom desenvolvimento do ensino-aprendizagem, bem como ajuda no 
fornecimento de materiais alternativos, para tornar conteúdos mais atrativos 
visando sempre uma melhoria na aprendizagem; 
- Procura soluções para situações que permeiam o relacionamento aluno-
professor, pois é uma pessoa apta e disponível para atender problemas 
individuais, bem como elevar os bons trabalhos realizados. 
Alguns diriam que qualquer professor poderia fazer o que foi descrito 
acima, no entanto, as funções do supervisor educacional fortemente presente, 
que possui conhecimentos específicos, produzem resultados mais eficazes. 
 
 
 
10 
Todavia, os conhecimentos específicos só o especialista domina, e é ele, 
portanto, quem pode desempenhar tal função mais competentemente. 
Rangel et alli (2001) consideram a supervisão escolar de total relevância, 
à medida que desenvolve um trabalho de assistência ao professor, em forma de 
planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e 
atualização do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. 
2.4 - Características da atuação da supervisão educacional na escola 
pesquisada 
As características da Supervisão Escolar são justificadas a partir do 
contexto de sua ação. Dizem respeito a procedimentos, objetivos, conteúdos e 
finalidades. Assim sendo, sua primeira característica é a complexidade de sua 
função. 
Ao responderem a questão sobre as principais características da atuação 
da supervisão nas instituições de ensino, os entrevistados foram quase 
unânimes em dizer que a função de supervisor acopla funções de orientador, 
assistente social, psicólogo, visando prestar suporte às atividades dos 
professores no desenvolvimento do currículo escolar. 
Rangel et alli (2001) assinalam que, a ação supervisora pode incentivar o 
estudo de princípios metodológicos, enfatizado, elementos pontuais para a 
escolha do método tendo como as considerações: 
- Das relações entre professores, alunos, objetivos, conteúdos, avaliação 
e recuperação da aprendizagem; 
- Do aluno e de seus interesses, que emergem, tanto de sua vivência, 
quanto do movimento social e suas motivações; 
- Da especificidade dos temas dos programas; 
- De fundamentos da aprendizagem e da dinâmica da sala de aula, como 
a diversificação metodológica; 
- De processos e recursos da avaliação e recuperação da aprendizagem. 
 
 
 
11 
No entanto, além das características citadas pelos entrevistados, Rangel 
et alli (2001) destacam que, a formação do profissional da educação que irá 
trabalhar com a supervisão poderá ser feita, como diz anova LDB, em cursos de 
graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, desde que garantida 
nessa formação, a base comum nacional e que ela incorpore as atuais 
exigências do mundo do trabalho e das relações sociais. 
2.5 - Entraves à eficácia no trabalho do supervisor na escola pesquisada 
Quando questionado sobre os principais entraves para o desenvolvimento 
das atividades do supervisor, os três pesquisados argumentaram que, a falta de 
conhecimento dos professores da função do supervisor na escola, tem 
atrapalhado o supervisor a desempenhar sua função com eficácia e o pouco 
tempo para resolver muitos problemas. 
Todavia, a ação supervisora encontra entraves ou obstáculos à sua 
efetivação na ausência da especialidade da função. Ressalta-se a ideia de que 
a especialidade refere-se à especificidade e não meramente a divisão do 
trabalho. Um dos argumentos a esta afirmação encontra-se no fato de que a 
“coordenação” é uma das especificidades da função supervisora. E a mesma é 
uma necessidade do trabalho do supervisor, essa necessidade permite observar 
que, mesmo eliminando a figura do supervisor especialista não se poderia 
prescindir da coordenação como serviço que garanta as articulações 
indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem (Medeiros, 1997). 
Assim, infere-se que o teor de envolvimento dos professores e direção da 
escola, responde em grande parte pela superação dos entraves à efetivação da 
ação supervisora na escola. 
Também a prática da supervisão exige, de parte do supervisor, uma 
constante avaliação crítica do seu próprio desempenho e um esforço continuado 
de aperfeiçoamento como técnico e como pessoa. Só dessa forma conseguirá a 
mobilização das energias dos professores no sentido dos objetivos educacionais 
perseguidos (VILLAS BOAS, 2003). 
 
 
 
 
12 
Supervisão Escolar: um olhar para o contexto histórico brasileiro 
 
Este material tem por objetivo descrever a trajetória histórica do 
supervisor escolar no Brasil, bem como sua responsabilidade junto às mudanças 
educacionais. O autoritarismo na prática educacional provou que não contribuiu 
para a eficiência do trabalho pedagógico. Pode-se perceber dois lados da prática 
supervisora: a primeira historicamente instituída para a manutenção da 
sociedade capitalista e a segunda uma prática inovadora, capaz de dar novos 
rumos à prática educacional, priorizando as realidades de educadores e 
educandos. A pesquisa realizada foi de cunho bibliográfico, utilizando-se da 
técnica de leitura analítica para a compreensão do referencial teórico. 
A escola, historicamente, responde aos interesses da sociedade 
capitalista a qual está inserida, bem como sua organização e funcionamento. 
O cargo de supervisor, presente na história escolar, por um longo período 
foi responsável direto pela reprodução do modelo industrial nos meios 
educacionais. 
Ainda hoje, mesmo que discretamente, isso acontece. O supervisor é 
aquele que inspeciona se um determinado modelo de escola está sendo 
aplicada, a grande diferença está em uma responsabilidade na participação mais 
direta junto aos professores da escola. 
O presente artigo pretende apresentar uma contextualização histórica do 
supervisor escolar, relatando seu processo histórico de mudanças na atuação 
junto aos professores, evidenciando suas contribuições a escola brasileira. 
Para a coleta de dados bibliográficos, a técnica de leitura analítica 
possibilitou uma maior compreensão graças as várias atividades que esta 
propõe, principalmente o fichamento conceitual. 
 
 
 
13 
2 - SUPERVISÃO ESCOLAR: da Colônia ao Império 
A educação brasileira compreendida a partir de determinantes históricos 
apresenta-se em constantes mudanças de acordo com os interesses de classe, 
prevalecendo os interesses dominantes. 
Ao longo dos anos, com uma visão progressista, avaliam-se as 
metodologias visando o favorecimento de uma educação a serviço da 
transformação social. A escola passa ser entendida como a interventora entre o 
educando e o mundo da cultura construída socialmente. 
A ação supervisora, parte integrante do processo educacional tem sua 
origem, segundo Folquié apud Saviani (2006, p. 14) nos primórdios das 
comunidades primitivas, onde a educação se dava de forma difusa e 
diferenciada. O tipo de produção de existência se dava de forma coletiva, ou 
seja, para se apropriar dos meios de vida trabalhavam coletivamente. A 
educação coincidia com a própria vida, sendo uma ação espontânea. Os adultos 
educavam, de forma indireta, por meio de uma vigilância discreta, protegendo e 
orientando as crianças pelo exemplo, supervisionando-as de acordo com Keffler 
apud Saviani (2006, p. 15) “a supervisão deve aparecer aos olhos dos alunos 
como uma simples ajuda às suas fraquezas”. 
No Brasil, a ideia de supervisão aparece a partir de 1549, no plano de 
ensino formulado pelo Padre Manuel da Nóbrega. Foi destacada, principalmente 
após sua morte, com adoção do “Ratio Studiorum”, em 1570. 
Com a instituição das reformas pombalinas, especificamente em 28 de 
junho de 1759, com a expulsão dos Jesuítas e a extinção do seu sistema de 
ensino foram criadas as aulas régias, ficando descaracterizado a função do 
supervisor concentrada no prefeito dos estudos. Nesta fase da história, Saviani 
(2006, p. 22) apresenta a nova função do supervisor: 
(...) a ideia de supervisão englobava os aspectos políticos administrativos 
(inspeção e direção) em nível de sistema concentrados na figura do diretor geral, 
e os aspectos de direção, coordenação e orientação do ensino, em nível local, a 
cargo dos comissários ou diretores dos estudos, os quais operavam por 
comissão do diretor geral dos estudos. 
 
 
 
14 
Com a Independência do Brasil, são instituídas as escolas de primeiras 
letras, em 15 de outubro de 1827, foi determinado o “método de ensino mútuo” 
onde o professor absorvia a função de docência e de supervisão. Segundo 
Almeida apud Saviani (2006, p. 22): 
Durante as horas de aula para as crianças, o papel do professor limitou-
se a supervisão ativa de círculo em círculo, de mesa em mesa, cada círculo e 
cada mesa tendo à sua frente um monitor, um aluno mais avançado, que ficava 
dirigindo. Fora destas horas, os monitores recebiam, diretamente dos 
professores, uma instrução mais completa, e não era raro ver os mais 
inteligentes adquirirem a instrução primária superior. 
Esse modelo durou pouco tempo, em 1834, o Império postula que essa 
função seja exercida por agentes específicos. Como apresenta 
Almeida apud Saviani (2006, p 23): 
(...) as escolas de ensino mútuo, por uma razão qualquer, não 
correspondem às nossas esperanças: eu me velo obrigado a confirmar esta 
observação. O bem do serviço, Senhores, reclama imperiosamente a criação de 
um Inspetor de Estudos, ao menos na capital do Império. É uma coisa 
impraticável, em um país nascente, onde tudo está para ser criado, e com o 
péssimo sistema de administração que herdamos, que um ministro presida ele 
próprio aos exames, supervisione as escolas e entre em todos os detalhes. 
Em 1854, a reforma Couto Ferraz, estabeleceu uma supervisão 
permanente. As atribuições eram a de supervisionar todas as escolas, colégios, 
casas de educação, estabelecimentos de instrução primária ou secundária, 
públicas ou particulares, cabendo-lhe também presidir exames dos professores 
e conferir-lhes o diploma, autorização de abertura de escolas particulares e 
correção de livros. 
Vários foram os debates que se travaram no final do período monárquico, 
apresentando a necessidade de uma organização de um sistema nacional de 
educação. Saviani (2006, p. 24) apresenta que “neste contexto, a ideia de 
supervisão vai ganhando contornos mais nítidos ao mesmo tempo que as 
 
 
 
15 
condições objetivas começaram a abrir perspectivas para se conferir a essa ideia 
o estatuto de verdade”. 
3 - SUPERVISÃO ESCOLAR: República Velha e EstadoNovo 
No início do período republicano, com a reforma da instrução pública de 
São Paulo, Casemiro dos Reis Filho discorda das atribuições burocráticas sobre 
as técnicas pedagógicas na função do inspetor e afirma, segundo Almeida apud 
Saviani (2006, p. 24), que “burocratizar a ação educativa é fazer incidir sobre a 
rotina a preocupação do inspetor, que deveriam ser orientadores”. No entanto, 
não houve consolidação desta reforma, ficando a direção e a inspeção de ensino 
sob a responsabilidade de um inspetor geral, em todo o estado, auxiliado por dez 
inspetores escolares, voltando-se a prática anterior. 
O Estado Novo, período caracterizado por uma ideologia antiliberal e 
antidemocrática marcada por uma política de corte fascista que pretendia 
eliminar todas as forças de resistência no país (BRZEZUSKI, 1996), foi palco da 
criação do curso de Pedagogia (Decreto Lei Nº 1190 de 4 de abril de 1939). Tal 
Decreto instituiu o chamado “Padrão Federal”, cujo objetivo era formar bacharéis 
e licenciados para as áreas específicas e para o setor pedagógico. Segundo 
Abdulmassihe e Rodrigues (2007), o licenciado em Pedagogia devia fazer o 
curso de Didática que o habilitava para a docência das disciplinas específicas do 
Curso Normal como também formava o “técnico em Educação”, o equivalente ao 
Especialista em Educação. O que conhecemos como supervisor educacional. 
Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos iniciaram um 
programa de assistência aos “países subdesenvolvidos”. Um desses programas 
foi o PABAEE1, que se instalou no estado de Minas Gerais, um sistema 
articulado de supervisão nas escolas primárias, sendo que tal programa teve 
maior destaque nos estados de Goiás e São Paulo. Segundo Peixoto apud 
Rangel (2001, p. 40), a supervisão gestada no âmbito das reformas escola 
novistas tinham como eixo de suas atividades, a escola. Esperava-se que os 
supervisores atuassem sobre o trabalho do professor nas escolas. 
Segundo Abdulmassih e Rodrigues (2007, p. 2), em 1958, 14 professores 
foram enviados à Universidade de Bloomington, estado de Indiana (EUA) para 
 
 
 
16 
se especializarem e posteriormente fundarem em Belo Horizonte os cursos de 
formação de supervisores, que mais tarde seriam espalhados por todo Brasil. Os 
autores (2007, p. 4) destacam: 
A supervisão educacional brasileira é produto da assistência técnica 
norte-americana prestada aos países da América Latina, objetivando mudança 
de mentalidade para se alcançar um nível de vida mais sadio e economicamente 
produtivo, impedindo, dessa forma, a penetração do comunismo. 
Com a expansão do ensino, a lei 4.024/61 (Art. 52), trazia uma breve 
referência, na qual previa a formação de professores, orientadores, supervisores 
e administradores escolares destinados ao ensino primário através do ensino 
normal. 
4 - SUPERVISÃO ESCOLAR – e a Ditadura Militar(1964-1985) 
A lei 5.540/68 (Art. 30) estabelecia que a formação dos professores para 
o ensino de segundo grau, de disciplinas gerais e técnicas e preparo de 
especialistas para os trabalhos de planejamento, supervisão, administração, 
inspeção e orientação nas escolas seria feito no ensino superior. No entanto, o 
Decreto Lei 464/69 (Art. 16) estabelecia que “enquanto não houver em número 
bastante, os professores e especialistas a que se refere o Art. 30, a habilitação 
para as respectivas funções será feita mediante exame de suficiência, realizado 
em instituições oficiais de ensino superior indicadas pelo Conselho Federal de 
Educação”. 
É importante ressaltar que o ideário que orientou a formação do 
supervisor, especificamente, se fundamentou na pedagogia tecnicista. Que tinha 
como objetivo político a capacitação e o treinamento dos Supervisores e demais 
profissionais da educação, para atender as demandas do setor produtivo 
capitalista. Seguindo o modelo Taylorista implantado nas fábricas. 
Com as mudanças ocorridas em caráter legal, a formação do professor e 
do especialista, recebiam um tratamento diferenciado, distanciando este último 
da formação do educador. Para Abdulmassih e Rodrigues (2007, p. 5): 
 
 
 
17 
O especialista de educação, com um saber limitado, passou a ser um dos 
sujeitos determinantes, no contexto das políticas de caráter centralizadoras e 
totalitárias, dado que era quem operacionalizava, no interior das escolas, a 
ideologia dominante, especialmente através dos currículos. 
Medeiros (1987) caracteriza a Lei 5292/71, como a lei profissionalizante, 
que objetivava preparar mão-de-obra para trabalhar na máquina estatal e no 
mercado, e ainda especializar os trabalhadores para atender as iniciativas da 
propriedade privada. Foi a referida lei que consolidou a obrigatoriedade do 
Especialista da educação nos estabelecimentos de ensino. 
No final da década de 70, a classe trabalhadora inicia um processo de 
organização em sindicatos, lutando contra a grande repressão implantada pelo 
regime militar à sociedade brasileira. Incluindo também a classe de educadores, 
que buscavam reconquistar a sua identidade. Os teóricos progressistas iniciam 
uma crítica ferrenha ao sistema questionando a política educacional. 
No decorrer dos períodos de 60 até 70 foram criadas duas associações 
de supervisores no Brasil, A ASSERS e ASEEP. Entre as décadas de 70 e 80, 
foram criadas 13. Abdulmassih e Rodrigues (2007, p. 7) esclarecem o objetivo 
de tais organizações. 
As associações de supervisores e orientadores, objetivavam a 
recuperação da pessoa do educador e defendiam o diálogo e a integridade do 
trabalho pedagógico contra uma especialização imposta e estéril. Lutavam pela 
consolidação de um projeto educacional que conduzisse a “omnilateralidade”, ou 
seja, um trabalho humano na sua dimensão espiritual e material, que levara em 
consideração a totalidade social rompendo deste modo a mera fragmentação 
implantada pelo trabalho de caráter capitalista. 
É importante destacar que existiram inúmeras discussões acerca da 
regularização do exercício da profissão e das nomenclaturas, sendo elas: 
Supervisão Educacional e Supervisor escolar. Discutida a questão define-se pela 
designação “Supervisor Escolar”, por ser mais abrangente e caracterizar melhor 
a área de atuação destes profissionais. Assim, ao menos em termos legais, o 
supervisor passava de meramente técnico, restrito ao âmbito escolar, a 
 
 
 
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educacional, exercido por um educador comprometido com as transformações 
da escola, da educação. 
5 - Uma nova fase da Supervisão Escolar 
As transformações ocorridas nos processos sociais e culturais exigem da 
escola uma reforma quase que em sua totalidade. Os velhos paradigmas 
educacionais, com currículos estritamente disciplinares revelam-se cada vez 
menos adequados, refletindo no aprendizado e no próprio convívio. A 
transformação de qualidade que se procura promover na formação do educando 
irá conviver com outras modificações, quantitativas e qualitativas, que precisam 
ser consideradas e compreendidas. 
A ampliação do número de alunos matriculados revela que há uma 
emergência em se estruturar a educação brasileira para o fortalecimento de uma 
escola de qualidade. Para tal é necessário considerar que a qualidade educativa 
da escola como instituição dedicada à instrução dos cidadãos não pode ser 
entendida à margem da qualidade de vida que governa ou administra a 
sociedade política. 
Dessa forma, confirma-se que o educador precisa ser educado. 
A necessidade de novas perspectivas educacionais faz do saber do 
supervisor uma oportunidade de reversão de tal quadro a favor dos educandos, 
de modo a superar a resistência, a teimosa diferença e distância entre o falar do 
discurso teórico e as circunstâncias concretas do saber. O supervisor pode ser 
o sujeito chave no processo de mudança, ocupando lugar importantíssimo no 
cenário educativo. 
Conforme o contexto histórico da educação, o supervisor fica a margem 
de uma dualidade,ou serve ao estado, cumprindo o papel hierárquico que lhe é 
imposto ou sua prática será em benefício dos educadores e educandos, 
promovendo a superação de cunho autoritário, se envolvendo cada vez mais na 
promoção dos atores no contexto educacional. 
Tal profissional deve ter múltiplos olhares, ser capaz de perceber as 
intenções implícitas do sistema escolar. Segundo Alonso (2006, p. 168), a figura 
 
 
 
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do supervisor desponta como o elemento de intermediação associada à ideias 
de mudança, entendida, algumas vezes, como mera aplicação de “novas 
propostas” curriculares amplamente divulgadas pelos órgãos oficiais”. 
Há de se conhecer em que realidade está inserida a escola, quem são 
seus alunos, professores, pais, administradores e suas características 
socioeconômicas e culturais. Partindo desse ponto, a prática pedagógica tenderá 
ser mais significativa. Nessa lógica, Alonso (2006, p. 169), contribui na 
proposição que a escola e seus responsáveis devem conhecer as expectativas 
e necessidades dos alunos, para definir prioridades de formação e construir um 
projeto-pedagógico coerente e realista. 
Compreender o contexto histórico na qual está inserido o supervisor e 
identificar as reais necessidades apresentadas socialmente, auxilia na 
compreensão do supervisor como centro de mudança da prática pedagógica. Só 
um profissional engajado com a causa alheia poderá atuar como mediador não 
mais de subordinação e aceitação irrestrita à autoridade, mas de intérprete da 
realidade escolar e de suas necessidades. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
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professores: estratégias de supervisão. Porto Alegre: Porto, 1996. 
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Qualidade: da Formação a Ação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. 
MEDEIROS, M. F. Nove olhares sobre a supervisão. Campinas, SP: Papirus, 
1997. 
 
 
 
20 
RANGEL, M.; ALARCÃO Izabel; LIMA, Elma; FERREIRA, Naura, S. 
C. Supervisão pedagógica. Campinas - SP: Papirus, 2001. 
SILVA JÚNIOR, C.; RANGEL, M. Nove olhares sobre supervisão. 7. ed. São 
Paulo: Papirus, 1997. 
SILVA, N. S. F. Supervisão educacional: uma reflexão crítica. 8. ed. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 1987. 
VILLAS BOAS, M. V. A prática da supervisão. In Educação e Supervisão. 
10. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 
ABDULMASSIH, Marília Beatriz Ferreira; RODRIGUES, Margarita 
Victoria. O especialista e a supervisão educacional: um mergulho nas 
raízes históricas. 
ALONSO, Myrtes. A supervisão e o desenvolvimento profissional 
do professor. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.) et 
al., Supervisão educacional para uma escola de qualidade. 5. ed. São 
Paulo: cortez, 2006 
SAVIANI, Demerval. A supervisão educacional em perspectiva histórica: 
da função à profissão pela mediação da ideia. In: FERREIRA, Naura Syria 
Carapeto (Org.) et al., Supervisão educacional para uma escola de 
qualidade. 5. ed. São Paulo: cortez, 2006. 
RANGEL, Mary. Supervisão: do sonho à ação – uma prática 
em transformação. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.) et 
al., Supervisão educacional para uma escola de qualidade. 5. ed. São 
Paulo: cortez, 2006.

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