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71 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Unidade III 7 CARBOIDRATOS 7.1 Função Pães, biscoitos, bolo, mel e leite comumente fazem parte do café da manhã e são fontes de carboidratos, também conhecidos como hidratos de carbono ou sacarídeos, macronutrientes, presentes também em frutas, tubérculos, farinhas, entre outros. O termo “sacarídeo” tem origem no grego sakcharon, que significa açúcar, embora nem todos os carboidratos apresentem sabor adocicado. A oxidação dessas moléculas é a principal via de abastecimento energético da maioria das células não fotossintéticas. Além da função energética, os carboidratos desempenham importante papel estrutural celular, participam da composição dos ácidos nucleicos e ainda podem participar da sinalização para determinação da localização intracelular ou destino metabólico de compostos. 7.2 Estrutura Quanto à estrutura química, podem ser poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou substâncias que liberam tais compostos quando hidrolisadas. Os aldeídos são compostos em que o grupo CHO se encontra ligado a um átomo de carbono ou a um hidrogênio. O R R=alquil, alquenil, alquinil, aril ou H H Figura 55 – Aldeído As cetonas são compostos em que o grupo carbonila C=O se encontra ligado a dois átomos de carbono. O R R=alquil ou aril R Figura 56 – Cetona 72 Unidade III 7.3 Classificação Os carboidratos são classificados de acordo com o tamanho em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos, conforme ilustrado na figura a seguir. Carboidratos Monossacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos Figura 57 – Classificação dos carboidratos Os monossacarídeos são os carboidratos mais simples e podem ser classificados quanto à função orgânica presente em cetose (função orgânica cetona) e aldose (função orgânica aldeído). Quanto ao número de átomos de carbono na cadeia, possuem de três a sete átomos de carbono. Assim, podem ser classificados em: triose (3 átomos de carbono), tetrose (4 átomos de carbono), pentose (5 átomos de carbono), hexose (6 átomos de carbono), e assim sucessivamente. Existem inúmeros monossacarídeos, entre esses a glicose (açúcar produzido pelas plantas na fotossíntese), a frutose (presente no mel) e a galactose (presente no leite). O quadro a seguir apresenta alguns exemplos de monossacarídeos. Quadro 2 Monossacarídeo Função Ribose Formação do ácido ribonucleico (RNA). Desoxirribose Formação do ácido desoxirribonucleico (DNA). Glicose Produzida pelos vegetais na fotossíntese e utilizada por todos os outros seres vivos na alimentação. Principal fonte energética das células. Frutose Função energética. Presente nas frutas. Galactose Função energética. Liga‑se à glicose e forma o dissacarídeo lactose. Os oligossacarídeos são formados por monossacarídeos covalentemente unidos por meio da ligação denominada O‑glicosídica, podendo variar de 2 a 10 unidades de monossacarídeos. Fazem parte desse grupo os dissacarídeos maltose, sacarose e lactose. A sacarose é o açúcar utilizado para adoçar café, sucos e doces e está presente em grandes quantidades na cana‑de‑açúcar e na beterraba. A lactose, por sua vez, é o açúcar presente no leite, nos queijos, na manteiga e nos iogurtes. Os polissacarídeos são monossacarídeos unidos por meio da ligação glicosídica, apresentando milhares de monossacarídeos. Eles podem ser de origem vegetal (celulose, amido e fibras) e animal (glicogênio). 73 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL 7.4 Monossacarídeos 7.4.1 Cetoses e aldoses Para a formação de um monossacarídeo, são necessários no mínimo três átomos de carbono, e um deles deve estar ligado ao oxigênio (=O), enquanto os demais estão ligados a grupos hidroxilas. Desse modo, podem existir na forma de aldeído ou cetona. Nas figuras a seguir estão representadas as fórmulas estruturais de alguns monossacarídeos. 7.4.1.1 Trioses CH2OH CHOH C O H Gliceraldeído Grupamento aldeído C O CH2OH CH2OH Grupamento cetona Di‑hidroxicetona Figura 58 – Gliceraldeído e di‑hidroxicetona 7.4.1.2 Tetroses H C OH H C OH C H O H Eritrose H C OH C O H C OH H C OH H H Eritrulose Figura 59 – Eritrose e eritrulose 7.4.1.3 Pentoses H C OH H C OH C O CH2OH CH2OH Ribulose H C OH H C OH H C OH C O H CH2OH Ribose Figura 60 – Ribulose e ribose 74 Unidade III 7.4.1.4 Hexoses HO C H H C OH H C OH H C OH C OH CH2OH Glicose HO C H HO C H H C OH H C OH C OH CH2OH Galactose HO C H H C OH C O H C OH CH2OH CH2OH Frutose Figura 61 – Glicose, frutose e galactose 7.4.2 Isomeria óptica Quase todos os monossacarídeos apresentam um átomo de carbono denominado quiral ou assimétrico (liga‑se a 4 ligantes diferentes) e são representados por (C*). Quiralidade é uma propriedade geométrica, dessa forma, quando um objeto não pode ser sobreposto à sua imagem especular, é dito quiral. Por exemplo, as mãos guardam a relação de imagem especular entre si (esquerda e direita), mas não podem ser sobrepostas. Assim, a mão é um objeto quiral, conforme mostra a figura a seguir. 3 1 2 Figura 62 – A mão é assimétrica, e não é possível sobrepor a mão direita à mão esquerda. 1) Mão direita; 2) imagem especular; 3) mão esquerda 75 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Figura 63 – A mão direita não é igual à esquerda. Não ocorre pareamento colocando‑se uma em cima da outra, mas elas são similares (parecidas), ou seja, uma é a imagem da outra Observação A maioria das moléculas que constitui os animais e vegetais é quiral, e normalmente apenas uma das imagens especulares pode ocorrer em cada espécie. Cada uma das moléculas quirais pode ter efeitos biológicos distintos. Um dos exemplos clássicos é o limoneno (família dos terpenos) encontrado em frutas cítricas (cascas de limões e laranjas). Como é volátil, ou seja, pode se tornar gás ou a vapor, é o responsável pelo cheiro que exala deles. Tem o mesmo número de carbonos e hidrogênios (mesma fórmula molecular C10H16), mas possui um carbono quiral, ou seja, apresenta isomeria óptica, gerando então como resultado dois isômeros ópticos: D‑limoneno (odor de laranja) e L‑limoneno (odor de limão). As moléculas quirais são aquelas que não podem ser sobrepostas, são tipos de estereoisômeros, também conhecidos como enantiômeros (do grego, enantio, opostos). Os enantiômeros diferem apenas na propriedade de desviar o plano da luz polarizada quando uma solução contendo cada um deles é analisada em um equipamento denominado polarímetro. Os enantiômeros não podem se converter espontaneamente um no outro. Para que ocorra tal conversão, é necessário haver a quebra e formação de ligações químicas. A luz viaja no espaço vibrando em vários planos, mas, quando um feixe de luz atinge um cristal presente no polarímetro, essa luz passa a vibrar em um único plano. Luz não polarizada Lente polarizadora Luz polarizada Figura 64 – Polarização da luz 76 Unidade III Luz natural Luz polarizada Observador Prisma de Nicol (polarizador) Tubo contendo a amostra Polarizador móvel (analisador) Figura 65 – Esquema de um polarímetro Luz de sódio Prisma de Nicol polarizador (fixo) Tubo contendo a solução Prisma de Nicol móvel (analisador) Lente de nônio (microscópio de Vernier) Escala graduada Figura 66 – Partes do polarímetro Polarizador Analisador Amostra da solução Figura 67 – Esquema da polarização de luz que ocorre no polarímetro 77 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Portanto, quando uma solução contendo um enantiômero é analisada em um polarímetro, ela pode desviar o plano para a direita ou para a esquerda (figura a seguir). Se o plano for desviado para a direita, a substância é conhecida como dextrorrotatória (do latim, dextro, direita). Se o plano é desviado para a esquerda, a substância é conhecidacomo levorrotatória (do latim, laevu, esquerda). Luz polarizada Luz polarizada Luz polarizada Luz polarizada α α Substância opticamente ativa dextrogira (d) Substância opticamente ativa levogira (l) Figura 68 – Esquema do desvio da luz polarizada por substâncias opticamente ativas Por exemplo, o L‑gliceraldeído e o D‑gliceraldeído são moléculas quirais, podem girar luz polarizada para a direita (D) ou para a esquerda (L). Os D‑carboidratos são mais abundantes na natureza do que os L‑carboidratos. Nem todos os açúcares ocorrem naturalmente na forma L, mas há exceções, como o L‑arabinose. Os carboidratos mais simples e menores que existem na natureza são um aldeído: o gliceraldeído, que é quiral, e uma cetona di‑hidroxiacetona, que é aquiral. Exemplo de aplicação Quantos carbonos quirais existem no gliceraldeído? E na di‑hidroxiacetona? Observe a figura a seguir. CH2OH *CHOH C O H Gliceraldeído C O CH2OH CH2OH Di‑hidroxiacetona Figura 69 – Gliceraldeído e di‑hidroxiacetona 78 Unidade III Resolução Os dois isômeros estruturais têm a mesma forma molecular C3H6O3 e diferente fórmula estrutural, uma vez que um tem função aldeído e outro função cetona. Apenas o gliceraldeído apresenta carbono quiral (quatro ligantes diferentes em um mesmo carbono), assinalado com um asterisco na figura anterior. Assim, o gliceraldeído pode existir na forma D e L. O gliceraldeído existe como dois enantiômeros, conforme mostra a figura a seguir. CH2OH CH2OH C C C COH HOH HD L O OH H (+) ‑ Gliceraldeído (‑) ‑ Gliceraldeído Figura 70 – Enantiômeros do gliceraldeído Lembrete Apresentam sentidos opostos no desvio da luz polarizada: dextrorrotatório (+) – desvio no sentido horário; e levorrotatório (‑) – desvio no sentido anti‑horário. Foi no início do século XX que Fischer introduziu o uso das fórmulas de projeção e sua orientação padrão com a carbonila na ponta e a cadeia de carbonos na vertical para estabelecer a designação esterioquímica (D) para o (+)‑gliceraldeído e ao (‑)‑gliceraldeído a designação (L). Na projeção de Fischer, as linhas horizontais são utilizadas para projetar para fora do plano no sentido de quem está observando a fórmula (para frente), e as linhas verticais projetam para trás do plano. Saiba mais Para saber mais sobre a nomenclatura dos carboidratos, leia o artigo: ALENCASTRO, R. B.; BRACHT, F. Sobre a nomenclatura de carboidratos. Revista Virtual de Química, v. 3, n. 1, 2011. Disponível em: http://rvq.sbq.org. br/imagebank/pdf/v3n4a10.pdf. Acesso em: 19 abr. 2019. 7.4.3 Estrutura cíclica A ciclização da molécula ocorre como resultado de uma reação entre o grupo carbonila e um grupo OH da própria molécula, formando compostos de hemiacetais quando tem a função aldeído e hemicetais 79 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL quando tem a função cetona. A figura a seguir mostra como ocorre a formação de um hemiacetal e de um hemicetal. O OH C C O R’ C R’+R RH H H aldeído álcool hemiacetal O OH C C O R’ C R’+R RH R” R” cetona álcool hemicetal Figura 71 – Formação de hemiacetal e hemicetal Na década de 1920, o químico britânico Walter Norman Haworth propôs os termos furanose e piranose para as formas cíclicas dos açúcares (quando a molécula tem mais de cinco carbonos) e estabeleceu as fórmulas estruturais denominadas fórmulas de Haworth. Assim, na estrutura de anel os monossacarídeos se apresentam com os grupos orgânicos furano (C4H4O) e pirano (C5H6O) e são denominados de furanoses e piranoses (figura a seguir). Por exemplo, em solução aquosa, a glicose encontra‑se 65% na forma β‑D‑glicofuranose e 35% como β‑D‑glicopiranose. glicopiranose (hemiacetal) H 1 4 2 5 3 6 O C C C C CH2OH glicose C OH OH OH H H H H HO 1 4 2 5 3 6 O C CH2OH = OH OH OH OH HH H H H 1 4 2 5 3 6 O C CH2OH OH OH OH OH H H + H O H H H 14 2 5 3 6 O CH2OH OH + H+ OH OH OH H H H H 1 4 2 5 3 6 C C C CH2OH CH2OH frutose C O OH OH H H H HO = 1 4 25 3 6 O C CH2OH HO CH2 OH HO O H H H H H frutofuranose (hemicetal) 1 4 2 5 3 6 O C CH2OH HOCH2 OH HO O H H H H Figura 72 – Formação da glicopiranose e da frutofuranose 80 Unidade III A glicose existe em duas formas cíclicas hemiacetal. As formas cíclicas hemiacetal se interconvertem por meio da forma de cadeia aberta e diferem apenas na configuração do C1, quando são chamadas de anômeros. O carbono no qual suas configurações diferem é chamado de carbono anomérico. Nessas fórmulas a hidroxila (‑OH) ligada ao carbono número 1 pode ficar para cima ou abaixo do plano, e o que determina sua posição relativa é a reação de ciclização (figura a seguir). A B 14 2 5 3 6 OH OH OH OH OH HB A O H H H 14 2 5 3 6 OH OH OH O OH OH H H H H H 14 2 5 3 6 OH H OH O OH OH H H H H OH Figura 73 – Reação de ciclização da D‑glicopiranose para a formação da α‑D‑glicopiranose (A) e da β‑D‑glicopiranose (B) 7.5 Oligossacarídeos Nos oligossacarídeos as unidades de monossacarídeos estão unidas por meio de ligações glicosídicas. A literatura diverge quanto ao número de unidades que constituem os oligossacarídeos. Alguns autores consideram que os oligossacarídeos apresentam entre 2 e 6 unidades; outros consideram que esses devem apresentar entre 3 e 10 monossacarídeos. Entre os oligossacarídeos, os mais abundantes são os dissacarídeos. No quadro a seguir verifica‑se a composição de alguns dissacarídeos. Quadro 3 – Exemplos de dissacarídeos Dissacarídeo Composição Fonte Lactose Glicose + galactose Leite Sacarose Glicose + frutose Cana‑de‑açúcar Maltose Glicose + glicose Malte A maltose, também chamada de açúcar de malte de cereais, é o principal componente do malte usado na fabricação de cerveja. A lactose é o açúcar presente no leite e seus derivados. Já a sacarose é encontrada na cana‑de‑açúcar, no açúcar de beterraba, nas frutas e no mel. Apresenta‑se como açúcar mascavo, açúcar demerara, açúcar refinado granulado e açúcar cristal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de sacarose não ultrapasse 5% do valor energético total diário para a população geral, recomendação estendida para as pessoas com diabetes. Em uma dieta de 2.000 calorias diárias, a recomendação estabelecida fica entre 25 e 50 gramas de sacarose/dia. 81 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Saiba mais Para saber mais sobre a diabetes, leia o artigo: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Nota Técnica n. 01/2017 – Sociedade Brasileira de Diabetes. SBD, set. 2017. Disponível em: https:// www.diabetes.org.br/publico/notas‑e‑informacoes/1576‑nota‑tecnica‑ n‑01‑2017‑sociedade‑brasileira‑de‑diabetes. Acesso em: 6 ago. 2019. Para proporcionar gosto doce em alimentos, mas sem agregar valor energético substancial e aumentar a glicemia, foram propostos os adoçantes ou edulcorantes para os diabéticos, ou seja, pessoas que têm altas taxas de glicose no sangue, pois liberam pouca ou nenhuma insulina. Pode‑se citar adoçantes artificiais à base de ciclamato, sucralose, acessulfame‑k, sacarina e aspartame, sucralose, sorbitol, xilitol, l ou naturais como frutose (natural) – mas que contêm grande quantidade de calorias – e esteviosídeo, que não possui calorias e não altera os níveis de açúcar no sangue. Os edulcorantes mais comuns usados para substituir o açúcar de mesa são sacarina, ciclamato e aspartame, descobertos por acaso. • Sacarina: em 1879, Constantin Fahlberg estava fazendo uma substância no laboratório que caiu em sua mão sem querer. O químico então a experimentou e percebeu que tinha sabor adocicado. • Ciclamato de sódio: em 1937, Michael Sveda estava trabalhando em um laboratório quando percebeu que compostos derivados de sulfamatos tinham sabor doce acentuado. • Aspartame: James Schlatter pesquisava um medicamento para úlcera utilizando aminoácidos. Enquanto aquecia a mistura, algumas gotas espirraram para fora e caíram na sua mão. Levando a mão à boca, percebeu que era doce.No entanto, deve‑se fazer uma análise criteriosa antes do uso de qualquer uma dessas substâncias, pois adoçantes dietéticos podem promover alterações na composição e nas funções corporais, inclusive ganho de peso e, em excesso, até alguns tipos de câncer. Saiba mais Para saber mais sobre os adoçantes, leia o artigo: BARREIROS, C. Adoçantes nutritivos e não nutritivos. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 14, n. 1, 2012. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/8927. Acesso em: 29 jul. 2019. 82 Unidade III O dissacarídeo é constituído por dois monossacarídeos que se unem por meio de uma ligação covalente denominada glicosídica. Essa ligação ocorre entre o carbono anomérico de um monossacarídeo e o grupo hidroxila do outro monossacarídeo. OH OH OH OH OH OH OH OH OH HO H OHOH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH + H2O CH2OH H H H H H H H H H H H H H H 6 6 5 3 4 4 5 1 2 1 2 3 α‑D‑glicosepiranose β‑D‑frutosefuranose sacarose ligação 1,2 O O OO O Figura 74 – Esquema da ligação glicosídica que ocorre na sacarose (glicose + frutose) Lembrete Os oligossacarídeos são mais conhecidos pelo nome usual: sacarose, maltose e lactose. Entretanto, a nomenclatura oficial deve seguir as regras: verificar se o carbono anomérico do monossacarídeo situado à esquerda realiza ligação do tipo α ou β; verificar se o resíduo não redutor é furano ou pirano, por exemplo, frutofuranose; substituir a terminação “se” do monossacarídeo que perdeu a hidroxila anomérica por “il”; indicar os números dos dois carbonos que são ligados entre parênteses, ligados por uma seta, por exemplo, 1→2 indica uma ligação entre o carbono C1 de uma molécula e o C2 da segunda; indicar o nome do segundo resíduo (situado à direita). Por exemplo, a lactose (β‑D‑galactopiranosil‑(1→4)‑β‑D‑glicopiranose, Gal(β1→4)Glc) é composta por uma molécula de β‑D‑glicose e uma de β‑D‑galactose ligadas por uma ligação glicosídica β(1→4). 1 14 4 2 2 5 5 3 3 6 6 O O CH2OH CH2OH OH OH O OH OH OH H H H * * H OH H H H H Figura 75 – Lactose 83 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL A lactose, embora seja de origem natural, pode ocasionar sérios problemas de saúde caso a pessoa seja intolerante a esse carboidrato. A intolerância à lactose ocorre quando a pessoa tem deficiência ou pela redução da enzima lactase, produzida no intestino delgado, que é responsável por quebrar ou clivar o dissacarídeo lactose em galactose e glicose, e assim ser absorvida. Essa doença pode ser congênita (genética) ou surgir na adolescência ou na fase adulta, sendo classificada em três graus: leve, moderado e severo. Quando se acumula no intestino grosso, a lactose é fermentada por bactérias que lá vivem e que fazem a fermentação lática produzindo ácido lático e gases, o que faz distender o abdome e causar diarreias, cólicas, flatulência (excesso de gases) e náuseas. Outra patologia possível relacionada com o carboidrato lactose é a galactosemia. Nela, a criança até cliva a lactose do leite (por conta da lactase que é produzida no intestino) e os dois monossacarídeos que a constituem: glicose e galactose. Esses, em situações normais, são usados pelas células como fonte de energia, mas na galactosemia só a galactose não será utilizada pelas células. A enzima que metaboliza a galactose e transforma em intermediários que serão usados para gerar energia não é produzida ou é produzida com erro, por conta de a pessoa ser portadora do gene defeituoso (DNA com mutação), que gera um RNA mensageiro com defeito e depois uma proteína com defeito. transcrição tradução replicação DNA RNA PROTEÍNA DNA Figura 76 – Esquema de formação de proteínas. Caso haja uma modificação no DNA, ela será perpetuada para o RNA mensageiro e para a proteína Observação Quando ocorre a ligação hemiacetal, forma‑se a hidroxila anomérica ou redutora, que é extremamente reativa e um potente agente redutor em reações de óxido‑redução. Quando um carboidrato possui a hidroxila anomérica livre, pode‑se dizer que ele é redutor. Nem todos os dissacarídeos são redutores: a maltose, a galactose, a glicose e a frutose o são, mas a sacarose não o é. Sua quantificação leva a análise dos alimentos e indica sua qualidade. Outros oligossacarídeos importantes na natureza são os trissacarídeos, por exemplo, a rafinose (formada pela união de frutose, galactose e glicose), encontrada na casca das sementes do algodão e no feijão (figura a seguir). O corpo humano não tem enzimas que degradam a rafinose, dessa forma ela chega ao intestino grosso e será substrato para as bactérias intestinais que farão fermentação. 84 Unidade III O O O O O CH2OH CH2OH OH OH H OH OH H CH2 HOCH2 OH HO H H HO H H OH H H Figura 77 – Rafinose Exemplo de aplicação Em relação aos tetrassacarídeos, ressalta‑se a estaquiose, presente em diversos vegetais, por exemplo, feijão verde, soja, entre outros. Quais os monossacarídeos presentes nesse oligossacarídeo? A estaquiose é fácil de ser digerida? 7.6 Polissacarídeos Os polissacarídeos diferem entre si quanto à natureza das unidades monossacarídicas, aos tipos de ligações glicosídicas, ao comprimento das cadeias e ao grau de ramificação dessas. Dessa forma, quando o polissacarídeo é constituído por apenas um único tipo de unidade monomérica, ele é denominado homopolissacarídeo; e quando apresenta mais de um tipo, heteropolissacarídeo. Os homopolissacarídeos mais importantes são o amido (em célula vegetal) e o glicogênio (em célula animal), que têm função de reserva energética, a celulose (presente nas paredes vegetais) e a quitina (exoesqueleto dos artrópodes, como os insetos e crustáceos). Entre os heteropolissacarídeos, estão os glicosaminoglicanos, compostos por monossacarídeos ligados ao ácido urônico ou sulfato, e os peptideoglicanos, monossacarídeos ligados a peptídeos. Os primeiros fazem parte da lubrificação nas articulações e como matriz extracelular no tecido conjuntivo; já os segundos atuam estruturalmente no envoltório celular de bactérias. O amido e a celulose são polímeros da glicose, a diferença está na estrutura química apresentada por esses polissacarídeos. O amido é o carboidrato de reserva das plantas, formado por dois polímeros: amilose e amilopectina. A amilose é linear e a amilopectina é um polímero ramificado, com ligações α 1‑4 e α 1‑6. No amido existem apenas moléculas de alfa‑glicose. Porém, na celulose, que também é formada exclusivamente por moléculas de glicose, a ligação entre as várias unidades é diferente da do amido porque a glicose está na forma beta, dessa forma a ligação glicosídica se chama β 1‑4. Os seres humanos apresentam alfa‑amilase e digerem o amido, mas não possuem celulase, e por esse motivo não é possível digerir a celulose. Já algumas bactérias e fungos apresentam celulases e podem hidrolisar a celulose. 85 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL CH2OH OH OH unidade monomérica (C6H10O5) (C6H10O5)n = celulose OH OH OH OH CH2OH CH2OH O O O O O O O Figura 78 – Esquema do polissacarídeo linear celulose em que o monômero é a β‑glicose 8 ÁCIDOS NUCLEICOS 8.1 Introdução A descoberta da molécula do ácido desoxirribonucleico (DNA) por James Watson e Francis Crick, em 1953, foi um marco na biologia. Antes disso, sabia‑se que os genes eram constituídos de DNA, o que não era conhecida era a estrutura do DNA, se era constituída de um único polinucleotídeo ou de dois ou mais polinucleotídeos. A partir de tal descoberta, o processo de replicação deixou de ser um mistério. Hoje, sabe‑se que os genes são feitos de DNA e que a expressão fenotípica ocorre na forma de moléculas de peptídeos. Sendo assim, esse tópico de estudo tem por função mostrar a estrutura e a importância dos ácidos nucleicos. Os cientistas publicaram o artigo em 1953 e receberam o Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia em 1962. Figura 79 – James Watson e Francis Crick mostrando o modelo da estrutura do DNA para os fotógrafos86 Unidade III 8.2 Função Os ácidos nucleicos são biomoléculas que podem ser de dois tipos: ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA), ambos com a função de controle metabólico celular e transmissão das características hereditárias. O DNA está presente em todas as formas celulares de vida e em muitos vírus. O RNA é um intermediário entre o DNA e a síntese de proteínas em todos os organismos e também está presente em alguns vírus. A duplicação do DNA permite a transmissão das características hereditárias, e, a partir dos processos de transcrição e tradução, as proteínas responsáveis por tais características são produzidas conforme ilustra a figura a seguir. Replicação Transcrição Tradução Transcrição reversa DNA RNA PROTEÍNA Figura 80 – Esquema do dogma central biologia molecular. DNA gerando outro DNA é o processo chamado de replicação ou duplicação; DNA gerando RNAm se chama transcrição; RNA gerando DNA se chama transcrição reversa; RNAm gerando proteína se chama tradução ou síntese proteica RNA RNAm DNA Figura 81 – Fita de DNA gerando uma fita de RNAm (transcrição) 87 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL DNA RNA RNA ‑ polimerase Figura 82 – Processo de transcrição realizado pela enzima RNA polimerase Figura 83 – Esquema de replicação Nucleotídeo Nucleosídeo Pentose Fosfato Base nitrogenada Figura 84 – Representação esquemática de um nucleotídeo 88 Unidade III Os nucleotídeos são açúcares de 5 carbonos. Na ribose, há um grupo hidrogênio (‑H) ligado ao carbono 2, e na desoxirribose um grupo hidroxila (‑OH), como mostra a figura a seguir. O H H H OH H HOCH2 HO OH Desoxirribose O OH H H OH H HOCH2 HO OH Ribose Figura 85 – Desoxirribose e ribose As bases nitrogenadas podem ser do tipo pirimidinas ou purinas. As pirimidinas são compostos heterocíclicos aromáticos de 6 membros com átomos de nitrogênio nas posições 1 e 3. As pirimidinas são: citosina (C), timina (T) e uracila (U). Já as purinas são compostos heterocíclicos de dois anéis; um anel de 5 membros com um anel de 6 membros. As purinas são: adenina (A) e guanina (G). Uracila Timina Adenina Guanina Citosina Adenina Guanina Citosina 5’ 4’ OPOH OH O OCH2 3’ 2’ 1’ H H OH OH Base 5’ 4’ OPHO OH O OCH2 3’ 2’ 1’ H H OH H Base Figura 86 – Esquema de nucleotídeos com diferentes bases nitrogenadas ligadas. No DNA encontra‑se a pentose desoxirribose, que apresenta a base pirimídica timina. Já no RNA a pentose é a ribose, com a base nitrogenada uracila 89 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL O O O O O O O O O O O O OH C C C C G U C A P P P P G = guanina C = citosina A = adenina U = uracila Figura 87 – Esquema de uma fita de RNA com base uracila PURINAS PIRIMIDINAS 5 2 64 13 H H HC C C O H H O H H C N N C Timina 5 2 64 13 HH C C O H H C N N C H Citosina N NC C C 5 2 64 13 C C H H H H H Adenina NN N N NC C C 5 7 7 8 8 9 9 2 64 13 C C H H O N H H Guanina N N N Figura 88 – Bases púricas e pirimídicas presentes no DNA 90 Unidade III Observação O nucleosídeo é constituído por uma base nitrogenada (citosina, adenina, guanina, timina ou uracila) e por uma pentose (ribose ou desoxirribose) sem a presença do grupo fosfato. 8.3 Estrutura do DNA O DNA é constituído por duas fileiras de polinucleotídeos. Em cada fita de DNA, os nucleotídeos estão unidos por ligações de hidrogênio. As ligações fosfodiéster ocorrem entre moléculas de açúcar e radicais‑fosfato, que se ligam ao carbono 3’ de um açúcar e ao carbono 5’ do seguinte. Pirimidina Pirimidina Purina Purina Fosfato Fosfato Fosfato Fosfato Pentose Pentose Pentose Pentose Figura 89 – Polímero formado por nucleotídeos Na dupla fita de DNA, o grupo fosfato fica situado no lado externo da hélice, e a base nitrogenada na parte interna, o que possibilita a ligação com a base nitrogenada da fita complementar. As bases estão dispostas em um formato que lembra uma escada em caracol. As duas fitas de polinucleotídeos são antiparalelas, ou seja, uma delas tem orientação 3’→ 5’ e a outra fita está na direção 5’→ 3’. Essa disposição permite que a hélice seja estável. A dupla hélice tem sentido horário e apresenta duas cavidades, uma denominada cavidade maior e a outra cavidade menor. 91 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL A D D G C C G D D D D D D T T A P P P P P P P P P P Figura 90 – Dupla fita de DNA A dupla hélice do DNA Um nucleotídeo DNA Figura 91 – Esquema da conformação da dupla fita de DNA O par de bases (bp) é a unidade de comprimento para uma molécula de DNA. 92 Unidade III • 1000 bp: 1 quilo de par de bases (1 kb); • 1.000.000 bp: 1.000 kb = 1 mega par de bases (1 Mb). Vale lembrar que muitas moléculas de DNA naturais têm mais de 1 Mb de comprimento. 8.3.1 Acondicionamento do DNA O DNA fica compactado em um complexo juntamente com um componente proteico denominado histonas. As histonas compreendem uma família de proteínas de tamanho pequeno (entre 100 e 220 aminoácidos). A unidade fundamental da cromatina é denominada nucleossomo. As histonas H2A, H2B, H3 e H4 se unem, formando o nucleossomo, enquanto a histona H1 une os nucleossomos adjacentes, organizando o DNA. DNA Nucleossomo Filamento de cromatina compactado Filamento de cromatina distendido Região condensada do cromossomo Cromossomo mitótico centrômero 30 nm 11 nm 2 nm Figura 92 – Organização do DNA desde o cromossomo 93 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Mesmo que todas as células tenham o mesmo DNA e genes, suas atividades são diferentes, pois certos genes podem estar ligados ou desligados. Gêmeos idênticos com as mesmas sequências de DNA, por exemplo, apresentam diferenças entre si, pois fatores externos (os chamados fatores epigenéticos), como poluentes ambientais, radiação, alimentação, fumo, algumas doenças e envelhecimento, podem mudar a resposta celular, ou seja, a produção de uma proteína. Quando as citosinas do DNA recebem um grupamento metil (gene metilado), a enzima responsável por gerar o RNA mensageiro (RNA polimerase) não consegue se ligar à fita do DNA, de forma que aquele gene continuará desligado, sem transcrição e tradução, silenciando o gene. Em bactérias, o DNA metilado é uma forma de proteção para que as enzimas de restrição da bactéria clivem somente o DNA do invasor e não o seu próprio. Saiba mais Para saber mais sobre as alterações nos genes, acesse o site: INSTITUTO ONCOGUIA. Alterações nos genes. Instituto Oncoguia, set. 2015. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alteracoes‑ nos‑genes/8160/73/. Acesso em: 12 nov. 2019. 8.4 Estrutura do RNA O RNA possui apenas uma cadeia de polinucleotídeos e é formado a partir de uma das fitas de DNA, por meio de um processo estudado em bioquímica metabólica, denominado transcrição gênica. O nucleotídeo do RNA contém um grupo fosfato, uma pentose (ribose) e uma base nitrogenada (adenina, uracila, guanina e citosina). Classicamente são conhecidos três tipos de RNA: RNA mensageiro (RNAm), RNA ribossômico (RNAr) e RNA transportador (RNAt). Os RNAm são moléculas de RNA traduzidas dos ribossomos, ou seja, contêm a informação genética para a síntese das proteínas. A estrutura do RNAm compreende uma cauda de adenina na extremidade 3’ (cauda poli‑A) e uma estrutura de cap na extremidade 5’ da cadeia de RNA. Já os RNAt são aqueles que transportam o aminoácido específico ao sítio de síntese de proteínas. E os RNAr têm dupla função, catalítica e estrutural, pois é o local onde o processo de tradução ocorre. Nas células dos eucariotos, encontramos a seguinte proporção de moléculas de RNA: 5% de RNAm, 15% de RNAt e 80% de RNAr. Entretanto, esses não são os únicos tipos de RNA importantes, pois nem sempre o processo de síntese proteica ocorre de forma tão linear como imaginamos. A figura a seguir resume alguns tipos de RNA. 94 Unidade III Anticódon Região de fixação do aminoácido Figura 93 – Esquemade um RNA transportador. A região chamada de anticódon se liga ao RNAm, e os aminoácidos corretos, indicados pelo RNAm, são incorporados para criar uma nova proteína Quadro 4 – Principais tipos de RNA Tipo de RNA Abreviatura Função RNA mensageiro mRNA Intermediário entre DNA e proteínas. RNA transportador tRNA Transporta o aminoácido até o mRNA. RNA ribossômico rRNA Local onde ocorre a síntese proteica. Pequenos RNA nucleares snRNA Processamento do mRNA. MicroRNA miRNA Regulam a tradução do mRNA. Pequenos RNAs de interferência siRNA Regulam a tradução do mRNA. Participam do sistema de defesa do genoma de plantas e animais. Os pesquisadores norte‑americanos Andrew Z. Fire e Craig C. Mello ganharam o Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia em 2006 pela descoberta da interferência de RNA (ou RNAi), um RNA de fita dupla produzida por algumas células que não é lido pelos ribossomos, fato que permite desligar genes sem atuar no DNA para ter uma mudança na resposta do gene. Essa descoberta pode ter várias implicações, pois silenciando certos genes em células pode‑se combater algumas doenças, como em terapias oftalmológicas (doenças maculares), infecções respiratórias por vírus, terapia contra aids, hepatite B e diferentes tipos de tumores (incluindo melanoma). Muitos investimentos estão sendo gastos para protocolos terapêuticos que visam comprovar a eficiência do RNAi, inclusive em outras áreas, como no combate a pragas do campo. 95 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Saiba mais Para saber mais sobre o RNA, leia o artigo: FIRE, A. et al. Potent and specific genetic interference by double‑stranded RNA in Caenorhabditis elegans. Nature, v. 391, n. 6669, p. 806‑11, fev. 1998. Resumo Os carboidratos são macronutrientes que fornecem energia para as células. Eles apresentam a fórmula geral CnH2nOn e são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas. Quanto à sua classificação, podem ser denominados monossacarídeos, oligossacarídeos ou polissacarídeos. Os monossacarídeos com cinco ou mais carbonos ocorrem na forma cíclica (anel). Essa estrutura cíclica se forma a partir da interação entre a hidroxila e a carbonila. Assim, os monossacarídeos podem ser hemicetais ou hemiacetais. A união entre os monossacarídeos ocorre por meio de ligações glicosídicas, o que possibilita a formação de moléculas maiores. São exemplos de dissacarídeos importantes: lactose, maltose e sacarose; já os polissacarídeos mais relevantes são: amido, glicogênio e celulose. Os ácidos nucleicos são macromoléculas formadas pela união de nucleotídeos. Podem ser de dois tipos: DNA e RNA. A principal função do DNA é transmitir as características hereditárias; e o RNA é essencial para a produção das proteínas que expressarão essas características, em um processo conhecido como síntese proteica, que compreende as etapas de tradução e transcrição. Exercícios Questão 1. (UFRS 2006, adaptada) Os carboidratos, moléculas constituídas, em geral, por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio, podem ser divididos em três grupos: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. A coluna I a seguir apresenta três grupos de carboidratos, e a II alguns exemplos desses carboidratos. Associe adequadamente a segunda coluna à primeira. 96 Unidade III Quadro 5 Coluna I Coluna II 1. Monossacarídeo ( ) sacarose 2. Oligossacarídeo ( ) desoxirribose 3. Polissacarídeo ( ) amido ( ) quitina ( ) galactose ( ) maltose A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: A) 2 ‑ 3 ‑ 1 ‑ 1 ‑ 3 ‑ 2. B) 2 ‑ 1 ‑ 2 ‑ 2 ‑ 3 ‑ 1. C) 3 ‑ 1 ‑ 3 ‑ 2 ‑ 2 ‑ 1. D) 2 ‑ 1 ‑ 3 ‑ 3 ‑ 1 ‑ 2. E) 1 ‑ 2 ‑ 2 ‑ 3 ‑ 1 ‑ 3. Resposta correta: alternativa D. Análise da questão Os monossacarídeos são carboidratos simples porque não sofrem hidrólise. Os oligossacarídeos são carboidratos hidrolisáveis que resultam da ligação glicosídica entre dois e dez monossacarídeos. Os polissacarídeos são carboidratos hidrolisáveis, formados por mais de dez moléculas de monossacarídeos ligados entre si por meio de ligações glicosídicas. A sacarose está relacionada ao oligossacarídeo; a desoxirribose ao monossacarídeo; o amido ao polissacarídeo; a quitina ao polissacarídeo; a galactose ao monossacarídeo; e a maltose ao oligossacarídeo. Sacarose = oligossacarídeo Desoxirribose = monossacarídeo Amido = polissacarídeo Quitina = polissacarídeo Galactose = monossacarídeo Maltose = oligossacarídeo Questão 2. (UFV/MG, adaptada) Em 2004, comemorou‑se cinquenta anos da publicação do trabalho de Francis Crick e James Watson, que estabeleceu o modelo da estrutura da molécula de ácido desoxirribonucleico (DNA). Entre as afirmativas a seguir, assinale a alternativa correta. 97 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL A) Uma cadeia simples de DNA é constituída de nucleotídeos, compostos por uma desoxirribose ligada a um fosfato e a um aminoácido. B) A polimerização de uma fita simples de DNA é dita semiconservativa, pois independe da existência de uma fita molde. C) Os nucleotídeos são polimerizados por meio de ligações fosfodiéster entre o fosfato e a base nitrogenada. D) Duas cadeias simples de DNA formam uma dupla‑hélice por meio da formação de pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. E) As duas cadeias de uma dupla‑hélice possuem a mesma orientação, e suas sequências de bases são complementares. Resposta correta: alternativa D. Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: os nucleotídeos do DNA são compostos por uma desoxirribose ligada a um fosfato e a uma base nitrogenada. B) Alternativa incorreta. Justificativa: a polimerização de uma fita simples de DNA é dita semiconservativa, pois depende da existência de uma fita molde. C) Alternativa incorreta. Justificativa: fosfodiéster é uma ligação produzida entre dois grupos hidroxila (–OH) de um grupo fosfato e duas hidroxilas de outras duas moléculas por meio de uma dupla ligação éster. D) Alternativa correta. Justificativa: a molécula de DNA é formada por uma sequência de nucleotídeos organizados em dois filamentos torcidos em uma dupla‑hélice. A ligação entre os dois filamentos se dá pelas bases nitrogenadas ligadas por pontes de hidrogênio – os pares de bases. E) Alternativa incorreta. Justificativa: as duas cadeias de uma dupla‑hélice possuem orientações diferentes. 98 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 04.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12319/04.jpg. Acesso em: 25 jul. 2019. Figura 3 IMG08.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_16040/img08.png. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 4 17.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12321/17.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 5 18.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12321/18.jpg. Acesso em: 25 jul. 2019. Figura 6 19.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_12321/19.jpg. Acesso em: 25 jul. 2019. Figura 13 02.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_3255/02.jpg. Acesso em 26 jul. 2019. Figura 14 IMAGEM180_MENOR.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ Aula_12273/imagem180_menor.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 15 SCREENSHOT_37.PNG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15313/ Screenshot_37.png. Acesso em: 26 jul. 2019. 99 Figura 16 AMINOACIDOS‑TABLA.JPG. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b1/ Aminoacidos‑tabla.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 17 001.PNG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2826/001.png. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 18 IMAGEM169.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12273/ imagem169.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 19 5.PNG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1096/5.png. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura20 6.PNG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1096/6.png. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 21 IMAGEM175.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12273/ imagem175.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 22 IMAGEM174.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12273/ imagem174.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 25 1.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_2825/1.jpg. Acesso em: 12 nov. 2019. Figura 26 013.PNG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_17234/013.png. Acesso em: 26 jul. 2019. 100 Figura 27 07.PNG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1096/07.png. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 28 IMAGEM176.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem176.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 29 IMAGEM178_MENOR.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ Aula_12273/imagem178_menor.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 30 IMAGEM183.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem183.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 31 IMAGEM185.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem185.jpg. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 32 041.PNG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12273/041.png. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 33 21.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_17234/21.png. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 34 20.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_17234/20.png. Acesso em: 26 jul. 2019. Figura 35 02.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_816/02.jpg. Acesso em: 27 jul. 2019. 101 Figura 36 03A.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1097/03a.png. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 37 02.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1097/02.png. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 38 04C.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1097/04c.png. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 39 04A.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1097/04a.png. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 42 IMAGEM242.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem242.jpg. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 43 IMAGEM258.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem258.jpg. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 44 05.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1097/05.png. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 45 112.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15261/112.jpg. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 46 IMAGEM240.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem240.jpg. Acesso em: 27 jul. 2019. 102 Figura 47 IMAGEM238.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem238.jpg. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 48 IMAGEM243.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem243.jpg. Acesso em: 27 jul. 2019. Figura 49 33.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_17882/33.jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 50 17.JPG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15261/17.jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 51 IMAGEM243.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem243.jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 52 01.PNG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15578/01.png. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 53 28.PNG. Disponível em: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12275/28.png. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 62 281.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_9680/281.png. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 63 282.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_9680/282.png. Acesso em: 29 jul. 2019. 103 Figura 65 04PEQB.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_280/04peqb. png. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 66 274.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_9680/274.png. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 67 275.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_9680/275.png. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 68 05.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_280/05.png. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 74 IMAGEM213.JPG. Disponível em: www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem213.jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 76 139_0.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/139_0. jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 78 IMAGEM217.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9694/ imagem217.jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 79 130_0.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/130_0. jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 81 15.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_9550/15.jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. 104 Figura 82 47.GIF. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3859/47.gif. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 83 ARRUMADAPEQUENA.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_3859/arrumadapequena.jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 86 02.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15590/02.png. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 87 05.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15590/05.png. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 88 IMAGEM133.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/ imagem133.jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 91 13.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_9550/13.jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 92 036_0.JPG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/036_0. jpg. Acesso em: 29 jul. 2019. Figura 93 02.PNG. Disponível em: https://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15593/02.png. Acesso em: 29 jul. 2019. 105 REFERÊNCIAS Textuais ALENCASTRO, R. B.; BRACHT, F. Sobre a nomenclatura de carboidratos. Revista Virtual de Química, v. 3, n. 1, 2011. Disponível em: http://rvq.sbq.org.br/imagebank/pdf/v3n4a10.pdf. Acesso em: 19 abr. 2019. BARBOSA, K. B. F. et al. Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores modulatórios. Revista de Nutrição, Campinas, v. 23, n. 4, p. 629‑643, jul./ago. 2010. BARBOSA, K. B. F. et al. Omega‑3 and 6 fatty acids and implications on human health. Revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 129‑145, ago. 2007. BARREIROS, C. Adoçantes nutritivos e não nutritivos. 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