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AGRESSÃO E DEFESA NA MEDICINA VETERINÁRIA Mecanismo de Defesa da Membrana Plasmática associado a Polimixinas Doscente: Iane Carneiro Discentes: Larissa S. M. do Carmo Raphaela S. O. Sales Maria Eduarda M. Bahiana Caroline B. Santos Aglaupe Oliveira Polimixinas As polimixinas são moléculas anfipáticas tensoativas (contêm tanto regiões lipofílicas quanto lipofóbicas na molécula). Interagem estreitamente com os fosfolipídios e penetram na estrutura das membranas celulares, desorganizando-a. O principal mecanismo de resistência natural e adquirida dos Gram-negativos às polimixinas envolve modificações da membrana externa lipo polissacarídica através de alterações no lipídeo A, que é porção do LPS mais próxima dessa membrana. Isso resulta na alteração da carga negativa da superfície da célula bacteriana e na redução da afinidade com a carga positiva do antibiótico, dificultando a interação entre o fármaco e a membrana externa da célula. Essas modificações do LPS são mediadas por sistemas de regulação gênica, que podem ser ativadas por 2+ 2+ fatores ambientais como concentrações elevadas de Ca e baixas de Mg, alterações no pH e a presença de ferro. Uma mutação em LptD, uma proteína da ME que permite a translocação final de LPS recém-sintetizado, também levou a uma completa perda de LPS. Os mecanismos de bomba de efluxo têm sido frequentemente sugeridos como tendo um papel na resistência à colistina. Há duas polimixinas disponíveis comercialmente, colistina (polimixina E) e polimixina B. Seu uso é limitado ao tratamento de infecções agudas caudadas por cepas susceptíveis de Pseudomonas aeruginosa, infecções localizadas como otite externa, infecções oculares e infecções do trato urinário. REFERÊNCIAS SALVADOR 2021
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