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ADMV II SEMANA 6_MOSCAS (1)

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ADMV II – SEMANA 6: Moscas
DOCENTE: IANEI CARNEIRO
Reações de hipersensibilidade
- Requer um contato prévio do indivíduo com o alérgeno
(sensibilização)
- Resposta imunológica: humoral ou celular
- Causam inflamação sistêmica ou local;
Classificação
Tipo de Reação Mecanismo Imunológico
I (Imediata) IgE – basófilos e/ou
mastócitos
II (Citotóxico) IgG – Ags na membrana
de células
III (Imunecomplexos) IgG - Ags solúveis
IV (Tardia) Células T
- Resposta imune mediada por células T efetoras específicas
a Ags exógenos inócuos (linfócitos T CD4+ ou T CD8+)
- A resposta celular induz lesões nos locais
onde o Ag penetra
Hipersensibilidade Tipo IV
Reação Antígeno
Hipersensibilidade Proteína
Tipo Tardia (DTH) Veneno de inseto
Tuberculina (PPD)
Hipersensibilidade Haptenos
de contato (Dermatite de contato)
Enteropatia sensível Gliadina
ao glúten
(Doença Celíaca)
Hipersensibilidade Tipo IV
Injetado na pele
Absorvido pelo intestino
Absorvido pela pele
Moscas Imp. Medicina Veterinária
Cyclorrhapha
Muscidae
Musca domestica 
Stomoxys calcitrans
Haematobia irritansTabanidae
Oestridae
Dermatobia hominis
Oestrus ovis
Gasterophilus nasalis
Calliphoridae
Cochliomyia hominivorax
Cochliomyia macellaria
 Filo: Arthropoda
• Classe: Insecta
 Ordem: Diptera
• Subordem:
Famílias
ORDEM DÍPTERA
Ciclo Biológico 
e Formas Evolutivas
• Período de vida (25 a 45 dias)
• Seis a oito posturas (100 a 120 ovos) 
• Ovos eclodem < 24 horas 
• Desenvolvimento até adulto em 8 a 
12 dias
As condições ideais para a 
sobrevivência: 
Clima tropical e 
subtropical, com 
temperatura e pluviosidade 
relativamente altas, em 
localizações rodeadas por 
plantas
ORDEM DÍPTERA
Hábitos Alimentares
Moscas adultas
• Musca domestica
• Lixo, esterco, substâncias açucaradas
• Stomoxys calcitrans e Haematobia irritans
• Hematófagas
• Dermatobia hominis, Oestrus ovis e Gasterophilus nasalis
• Não se alimentam
Larvas
• Detritos orgânicos (fezes e lixo)
• Larvas Biontófagas
• Tecido vivos = verdadeiros parasitos
• Larvas Necrobiontófagas
ORDEM DÍPTERA
Moscas
Produtoras de miíaseNão produtoras de miíase
• Família Oestridae
• Dermatobia hominis
• Oestrus ovis
• Gasterophilus spp.
• Família Calliphoridae
• Cochliomyia hominivorax 
• Cochliomyia macellaria
• Família Muscidae
• Musca domestica
• Stomoxys calcitrans 
• Haematobia irritans
• Família Tabanidae
ORDEM DÍPTERA
NÃO PRODUTORAS 
DE MIÍASE
Família Muscidae
• Transmissão de patógenos
• Mecânica
• Irritação 
• Prejuízo econômico
• Vetores de miíases
Stomoxys 
calcitrans
Musca 
domestica
Haematobia irritans
ORDEM DÍPTERA
Família Muscidae
Musca domestica
• Não hematófaga, nutre-se por secreções 
e são atraídas por feridas.
• Contribui para aumentar os casos de 
mastite, conjuntivite e onfaloflebite
(vetor mecânico de bactérias).
• Hospedeiro intermediário da 
Habronema ssp.
Doenças transmitidas para humanos
DOENÇAS BACTERIANAS:
conjuntivites humanas; diarréia infantil; septicemias; lepra; Infecções
estafilococicas; Peste bubônica; Tuberculoses humanas; Cólera; Meningites;
Bacilos da febre tifóide (Salmonella typhosa)
MOLÉSTIAS PRODUZIDAS POR VÍRUS
oftalmologia purulenta; varíola; escarlatina; poliomielite
PROTOZOÁRIOS:
Disenteria amebiana; Cistos de Giardia
HELMINTOS:
Transporte de ovos de helmintos para os alimentos
Família Muscidae
Mosca dos estábulos
Stomoxys calcitrans
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Hematófago (irritativa)
HI- Habronema
Perdas produção (20%)
SUBORDEM BRACHYCERA
INFRAORDEM MUSCOMORPHA
Família Muscidae
Mosca de chifre
Haematobia irritans
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Hematofagia
Vetor- filarideos
Atrai miiase
A- S. calcitrans B-H.irritans
SUBORDEM BRACHYCERA
INFRAORDEM MUSCOMORPHA
Haematobia irritans
• Mosca do chifre
• Hábitos hematófagos
• Ação estressante e espoliando sangue
• Veiculador de agente infeccioso de desenvolvimento sanguíneo
• Carbúnculo hemático (Bacillus anthracis); leucose (retrovírus) e anaplasma
• Vôos curtos, postura em fezes recém defecadas
• Podem transmitir Stephanofilaria , filarídeo cutâneo de bovinos.
Família Tabanidae
• Vetores mecânicos
• A ferida aberta pela picada permite invasão 
bacteriana e surgimento de miíases
• Picada dolorosa 
• Ação irritativa em equinos e bovinos
ORDEM DÍPTERA
PRODUTORA DE 
MIÍASE
“afecções causadas pela presença de larvas de 
moscas em órgãos e tecidos do homem ou de 
outros animais vertebrados, onde elas se nutrem 
e desenvolvem como parasitos”.
Definição:
MIIASES CUTÂNEAS
Miiases específicas, primárias ou 
obrigatórias
Miiases semi-específicas, secundárias ou 
facultativas
Produzidas por larvas biontófagas larvas necrobiontófagas
Invasão Tecidos normais Secundárias de lesões anatomopatológicas
preexistentes
Agentes Dermatobia hominis e Cochliomyia
hominivorax
Cochliomyia macellaria, alguns
Sarcophagidae e outras espécies de
Muscomorpha
Infestação das cavidades nasais
Ex. Cochliomyia hominivorax – destruição das cartilagens e do arcabouço
nasofacial, atingindo os seios paranasais e podendo atingir a cavidade craniana
MIIASES CAVITÁRIAS
Ingestão de alimentos contaminados por moscas - =Musca, Muscina, Fannia, etc.
Sintomas: são discretos ou podem se manifestar por náuseas, vômitos e diarréias,
dependendo do número de larvas ingeridas
MIIASES INTESTINAIS ou pseudomiiases
Família Oestridae e Calliphoridae
Míiases:
• Afecções causadas pela presença de larvas de moscas em 
órgãos e tecidos, onde elas se nutrem e desenvolvem como 
parasitos
• Miíases cutâneas –
• Dermatobia hominis
• Cochliomyia hominivorax
• Miíases cavitárias
• Oestrus ovis
• Miíases gástrica 
• Gasterophilus nasalis
ORDEM DÍPTERA
Mosca berneira: Dermatobia hominis
Doença: miíase (Berne)
infestação de vertebrados vivos por larvas de dípteros que 
se alimentam de tecidos ou líquidos corpóreos
inseto foréticoDermatobia hominis
ORDEM DÍPTERA
Berne - patogenia
• Miíase furunculosa que se caracteriza pela
formação de um nódulo parasitário cutâneo,
apresentando um orifício no qual se percebe os
estigmas do parasita.
• Supuração e dor intensa → Reação inflamatória
• Infecção secundária
• Animais nervosos, inquietos, 
hiporexicos.
• Prejuízo econômico
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CALLIPHORIDAE
Mosca de bicheira
Varejeiras
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SUBORDEM BRACHYCERA
INFRAORDEM MUSCOMORPHA
CALLIPHORIDAE
Mosca de bicheira
Varejeiras
Chrysomya sp.
Ostroidea
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SUBORDEM BRACHYCERA
INFRAORDEM MUSCOMORPHA
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Oestroidea
• Oestrus ovis
• oestrose nos ovinos e caprinos
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SUBORDEM BRACHYCERA
INFRAORDEM MUSCOMORPHA
• A mosca adulta não se alimenta e não vive 
mais que 30 dias.
• Cada fêmea pode pôr até 500 larvas. 
• Parasitos obrigatórios de seios nasais
Moscas causadoras de miíase
Oestroidea
• GASTEROPHILIDAE
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Gasterophilose
(miíase cavitária)
Gasterophilus nasalis
SUBORDEM BRACHYCERA
INFRAORDEM MUSCOMORPHA
Gasterophillus
No estômago, geralmente o período parasitário é de 9 a
11 meses.Podem causar cólica.
• G. nasalis: porção glandular
• pilórica do estômago e
• porção anterior do duodeno.
• G.intestinalis fixadas no estômago (porção gástrica
aglandular, próximo ao cárdia) ou duodeno.
Eliminação- - peristaltismo.
Gasterophillus
Oestroidea
• SARCOPHAGIDAE
3 listras negras dorsais
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SUBORDEM BRACHYCERA
INFRAORDEM MUSCOMORPHA
Larvas carnívoras vivem em material de origem 
animal em decomposição
Família Oestridae
• CUTEREBIDAE
Dermatobia hominis
BERNE
Miíase
furuncular
SUBORDEM BRACHYCERA
INFRAORDEM MUSCOMORPHA
SUBORDEM BRACHYCERA
INFRAORDEM MUSCOMORPHA
controle
• Pour on, pulverizações, brincos impregnados com
inseticidas (peretróides e fosfatos), direcionando seu
uso para regiões, no corpo animal, mais propícias ao
pouso das moscas (cabeça, pescoço e orelhas).
• Maior número vizinhos possíveis fazendo controle.
• Sistema de armadilhas → adapta ao brete ou tronco
um equipamento composto por telas, onde as moscas
ficam presas e posteriormente são mortas.
controle
• Armadilha tela escura
• Redução de fontes através da remoção regular
e empilhamento de camas úmidas, feno e
resíduos alimentares de estábulos e
alojamentos de animais.
• Aplicação de inseticidas nas superfícies de
pilhas de estercos
Controle 
• Controles biológicos → besouro Ontophagus
gazella→ inseto exótico (africano).
Má utilização produtos (diluição ,dosagem) →
resistência.
Controle
• Atrai os insetos com isca composta de ingredientes naturais: as moscas ficam
aprisionadas e morrem afogadas ou por estresse.
• Mosca do chifre,varejeiras, berneiras e domésticas.
controle
controle
Azadiractina – princípio ativo do óleo ou pó de neem.
• Atua na inibição da alimentação dos insetos
• Afeta o desenvolvimento das larvas e atrasa seu
crescimento
• Reduz a fecundidade e fertilidade dos adultos
• Altera o comportamento
• Causa diversas anomalias nas células, na fisiologia
dos insetos → efeito subletal.
• Mortalidade de ovos, larvas e adultos
controle
• De preferência aplicação deve ser feita na
ausência de luz solar, ao anoitecer, visto que a
atividade da azadiractina pode ser reduzida a
aproximadamente 60% após exposição à luz
solar por quatro horas.
• Misturado com o sal dos ruminantes

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