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05 Sujeitos da relação de emprego- o empregado e o empregador

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Sujeitos da relação de emprego: o empregado celetista E O EMPREGADOR.
Prof. Thiago loures- @thiago_loures_advogado
roteiro
1) resposta aos encaminhamentos da aula passada
2) sujeitos da relação de emprego: o empregado celetista
3) Conceito de empregador
4) MEI
5) Grupo Econômico
3) encaminhamentos 
O empregado
Recordar é viver....
Art. 3º clt
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Relação de emprego (art. 3º da clt)
1) Pessoa física 
Para que se possa falar em relação de emprego deve haver a prestação de serviço por pessoa física. Assim, se existe prestação de serviço de pessoa jurídica para pessoa jurídica, não haverá vínculo de emprego!
1) Pessoa física
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
1) Pessoa física
PEJOTIZAÇÃO - ARTIGO 9º DA CLT. Nesta especializada vigora o princípio da primazia da realidade sobre a forma, insculpido no artigo 9º da CLT, de modo que, se descortinado pelo acervo probatório dos autos que a realidade vivenciada pelo autor era divergente do que fora formalmente determinado, no intuito de fraudar a legislação trabalhista e os direitos sociais do trabalhador, devem ser declarados nulos de pleno direito todos os atos praticados com este objetivo. Neste norte, a utilização de mão-de-obra subordinada para a prestação pessoal de serviços, mascarada por meio de pessoa jurídica, constitui fraude escancarada à legislação trabalhista e aos direitos sociais dos trabalhadores, com o que não se pode coadunar.(TRT-3 - RO: 00114630420175030108 0011463-04.2017.5.03.0108, Relator: Oswaldo Tadeu B.Guedes, Quinta Turma)
2) Pessoalidade
A pessoalidade tem lugar quando o prestador de serviços é sempre o mesmo, havendo, então, prestação de serviço intuitu personae..
A pessoalidade se faz presente quando o prestador de serviços não pode se fazer substituir por terceiros, o que confere vínculo com caráter de infungibilidade.
2) Pessoalidade
art. 448 da CLT- A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
3) SUBORDINAÇÃO
art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
O artigo fala em “dependência”, que era o enfoque doutrinário nas ópticas de dependência técnica e econômica, e hoje o mais adequado é falar-se em subordinação [jurídica, no caso].
3) SUBORDINAÇÃO
1) Subordinação clássica- direta
2) Subordinação estrutural
4) ONEROSIDADE
A legislação prevê diferentes possibilidades de contraprestação salarial: pagamento em dinheiro, pagamento em utilidades, parcelas fixas, parcelas variáveis, prazos de pagamento diário, semanal, mensal. Em todos esses casos poderemos identificar a onerosidade da relação empregatícia.
4) ONEROSIDADE
E se o trabalhador colocou sua força de trabalho à disposição do empregador, mas, descumprindo a lei, este último deixou de pagar os salários devidos; isto retira o caráter oneroso da relação estabelecida entre as partes?
4) ONEROSIDADE
A resposta é negativa. O atraso (ou inadimplemento) do salário não retira o caráter oneroso da relação de emprego.
4) ONEROSIDADE
a pessoa realizou o trabalho sem intenção onerosa, não poderemos entender a relação como um vínculo de emprego. Este é o caso do trabalho voluntário,
5) NÃO EVENTUALIDADE
Se a pessoa trabalha de modo apenas eventual, teremos uma relação de trabalho, mas não poderemos enxergá-la como relação de emprego. Este seria o caso de um trabalhador eventual, como veremos adiante, cujo labor é prestado de forma esporádica.
Para configuração da relação de emprego a prestação laboral deve ser não eventual, ou seja, o trabalhador deve disponibilizar sua força de trabalho de forma permanente.
PRAZO PARA ANOTAR CTPS
Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
Informações desabonadoras na ctps
CTPS - INFORMAÇÕES DESABONADORAS - DANOS MORAIS. Anotações lançadas na CTPS, referentes à informação de que a data de admissão estava sendo retificada por força de conciliação realizada em processo judicial, desabonam o trabalhador e causam dano potencial aos seus direitos, dando, assim, ensejo ao deferimento de indenização reparatória a título de danos morais. (TRT18, RO - 0001061-66.2011.5.18.0006, Rel. PLATON TEIXEIRA DE AZEVEDO FILHO, 2ª TURMA, 11/11/2011) (TRT-18 - RO: 00010616620115180006 GO 0001061-66.2011.5.18.0006, Relator: PLATON TEIXEIRA DE AZEVEDO FILHO, Data de Julgamento: 11/11/2011, 2ª TURMA)
CASOS POLÊMICOS
O EMPREGADOR 
Conceito legal: art. 2º da clt
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
Mas só pessoa jurídica pode ser empregador?
Só empresa pode ser empregador?
Empregado é sempre pessoa física, mas empregador pode ser pessoa física ou jurídica.
Com isso pode-se concluir que a definição da CLT, no sentido de que “empregador é empresa”, na verdade, não foi muito adequada.
Só empresa pode ser empregador?
ATENÇÃO!!! Empregador pode ser pessoa física ou jurídica. MAS se na prova, o enunciado colocar o texto literal do artigo 2º, só a empresa pode ser empregador!
OBS. Alguns entendem que a definição da CLT reforça a ideia de despersonalização do empregador, a partir da qual se ressalta que a alteração de propriedade da empresa não afeta os contratos de trabalho de seus empregados.
Efeitos jurídicos da caracterização do empregador
No caso da caracterização do empregador não há elementos fático-jurídicos, mas é possível verificar-se efeitos jurídicos denominados despersonalização e assunção de riscos.
1) despersonalização
Art. 448 CLT- A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
2) ASSUNÇÃO DE RISCOS
A assunção dos riscos (alteridade) é efeito jurídico decorrente do risco do empreendimento, que deve ser suportado pelo empregador: caso a atividade empresarial apresente resultados negativos (prejuízo), o empregador deve assumi-los integralmente, não podendo transferir o risco para os empregados.
EXEMPLO 1
A empresa enfrenta forte concorrência e começa a operar com resultado negativo (despesas maiores que as receitas). Mesmo nestes casos o empregador deve pagar os salários (e demais direitos) aos seus empregados, visto que ele é que deve assumir integralmente o risco da atividade.
EXEMPLO 2
EMPREGADOR ENVIA VENDEDORES PARA OUTRO ESTADO, DE SEGUNDA ATÉ SESXTA, PARA VENDEREM SEUS PRODUTOS. E DESCONTA DELES, O CUSTO DE HOSPEDAGEM, ENQUANTO ESTÃO TRABALHANDO NO OUTRO ESTADO.
DESCONTO INDEVIDO = DIREITO DE DEVOLUÇÃO DOS DESCONTOS INDEVIDOS!
Mei 
A Lei Complementar 128, de 19 de dezembro de 2008, instituiu a figura do Microempreendedor Individual – MEI.
O objetivo da criação do MEI foi legalizar pequenos empresários (cabeleireiros, feirantes, eletricistas, camelôs, etc.), permitindo-lhes inscrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas, redução de tributos incidentes sobre a atividade, simplificação de trâmites burocráticos, emissão de notas fiscais e acesso facilitado a crédito.
mei
Lei Complementar128/08, art. 18-C. Observado o disposto no art. 18-A, e seus parágrafos [tratam de obrigações tributárias], desta Lei Complementar, poderá se enquadrar como MEI o empresário individual que possua um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.
Lei 8.213/91, art. 72, § 3º O salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do microempreendedor individual (...), será pago diretamente pela Previdência Social.
Grupo econômico 
Grupo econômico 
Art. 2º CLT, § 2º (pós reforma trabalhista):
§ 2o  Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.   
ESSA É A SOLIDÁRIEDADE PASSIVA (PARA OS EMPREGADORES SEREM RÉUS)
SOLIDARIEDADE ATIVA NO Grupo econômico 
Outro efeito do grupo econômico para fins trabalhistas é a solidariedade ativa, segundo a qual o empregado de uma empresa do grupo econômico pode prestar serviços a outra(s) empresas do grupo sem que isso gere, necessariamente, mais de um contrato de trabalho.
Súmula nº 129 do TST. CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
REQUISITOS PARA O Grupo econômico
Art. 2º, § 3o da CLT- Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
RESPONSABILIDADE DO SÓCIO RETIRANTE
Art. 10-A.  O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:                 
I - a empresa devedora;                    
II - os sócios atuais; e                   
III - os sócios retirantes.                    
Parágrafo único.  O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.   
ENCAMINHAMENTOS
1) Quais são os elementos fáticos jurídicos para o vínculo de emprego?
2) como a pejotização pode não ser eficaz para afastar o vínculo, se os requisitos são cumulativos?
3) Qual a diferença da subordinação direta para a estrutural?
4) Qual o tipo de responsabilidade ocorre diante da comprovação de grupo econômico?
5) O que é o Princípio da Alteridade?

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