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40 A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E AS SUAS CARACTERÍSTICAS DISTINTIVAS

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A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E AS SUAS CARACTERÍSTICAS 
DISTINTIVAS 
 
A Educação à Distância apresenta características distintivas, incluindo 
autonomia, comunicação e uso de tecnologia. A autonomia concede ao aluno a 
flexibilidade de determinar seu próprio horário e local de estudo, adaptando-se 
ao seu ritmo individual de aprendizado por meio de materiais didáticos 
concebidos para facilitar o conhecimento e promover a autoaprendizagem. 
Segundo MARTINS e FROM (2020), no que tange à comunicação, a EaD 
pode ocorrer de maneira síncrona, quando estudantes e professores estão 
conectados simultaneamente por meio de webconferências e audioconferências, 
e assíncrona, quando não estão conectados ao mesmo tempo, ocorrendo por 
meio de fóruns ou mensagens eletrônicas. 
VERGARA (2007) destaca que a internet viabilizou a educação online ao 
conectar diversos computadores, possibilitando a interação entre textos, 
imagens e sons e abrindo amplas perspectivas para a Educação à Distância 
(EaD). O autor ressalta que as linguagens interativas estão cada vez mais 
acessíveis aos estudantes, com a EaD oferecendo textos, orientações dos 
professores, bibliotecas e avaliações, apresentando arquivos em formatos como 
apresentações, planilhas, animações interativas e textos. Isso evidencia que 
muitos dos materiais utilizados na EaD podem enriquecer cursos presenciais. 
Vergara (2007) destaca uma limitação relacionada à capacidade de leitura 
e interpretação de textos e outros códigos linguísticos por parte dos estudantes, 
especialmente se eles não possuírem habilidades desenvolvidas ou têm pouco 
domínio no uso de recursos multimídia 
“O papel do tutor é de extrema relevância nesse 
processo. A presteza nas respostas ao aluno é 
fundamental, já que não existe o contato 
presencial. O tutor acompanha e monitora 
atividades sincrônicas e as assincrônicas. 
Tutores devem ter a capacidade de provocar nos 
alunos a vontade consciente de 
compartilhamento de reflexões e compreensões 
e a ação neste sentido e, dessa forma, instigar 
a construção do conhecimento coletivo. A EAD 
exige autodisciplina, liberdade acompanhada da 
responsabilidade. É de relevância estar atento a 
alunos que não se comprometem com o ensino, 
monitorando-os e incentivando-os a prosseguir”. 
(VERGARA, 2007 p. 07). 
A integração das novas tecnologias no ensino emergiu como um dos 
principais tópicos de discussão na esfera educacional contemporânea. Diversas 
inovações, como robótica, jogos eletrônicos, inteligência artificial e realidade 
aumentada, têm gerado impacto significativo no cenário educacional, 
especialmente nas instituições de ensino privadas. 
Os dados evidenciam que a capacitação dos profissionais da educação é 
um dos principais desafios no contexto do uso da tecnologia. Segundo a 
pesquisa TIC Educação 2016, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para 
o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores 
não tiveram disciplinas específicas sobre o uso de computadores e internet 
durante a graduação. Adicionalmente, 70% não participaram de programas de 
formação continuada sobre o tema no ano que antecedeu a pesquisa. Dos que 
participaram, 20% afirmaram que a capacitação teve um impacto significativo na 
atualização de conhecimentos na área. 
Diante da formação inadequada, torna-se mais desafiador explorar as 
potencialidades pedagógicas das novas tecnologias. Em muitos casos, essa 
limitação pode resultar em uma resistência significativa ao seu uso, perpetuando 
a adoção de métodos mais tradicionais. 
Para os educadores, parte da desconfiança em relação às novas 
tecnologias provém das alterações que elas introduzem na dinâmica tradicional 
da sala de aula. Essas mudanças representam uma saída da zona de conforto 
do professor, exigindo estudo adicional em casa, um planejamento mais 
elaborado e um comprometimento semanal que demanda reflexão e 
aprimoramento. Outro elemento que contribui para a desconfiança é o receio de 
que a tecnologia atue como um elemento distrativo. Especificamente no uso da 
internet, há a preocupação de que os alunos desviem a atenção do conteúdo 
para se envolverem em atividades nas redes sociais. 
Com o avanço tecnológico e a cada vez maior integração de recursos 
digitais no processo educacional, muito se destaca sobre os benefícios da 
relação entre tecnologia e aprendizado. 
Embora a tecnologia abra portas para a criação de um novo mundo, 
proporcionando maior inclusão social na educação, autonomia para os 
estudantes e qualidade de vida aprimorada para os professores, é essencial 
examinar a outra face dessa questão. 
Quais são os obstáculos enfrentados por professores e alunos ao 
confrontarem um modelo educacional digitalizado? 
Segundo divulgado pelo Blog: EAD plataforma, José Armando Valente, 
docente da UNICAMP, falou em entrevista ao Portal Terra, que Apesar de 
apresentar um considerável potencial transformador, de maneira geral, a 
tecnologia não está sendo plenamente explorada nas atividades educacionais. 
Segundo ele, diversos fatores contribuem para esse cenário. Um deles é 
a limitada aceitação do uso de tecnologias no ensino convencional. Além disso, 
a incompatibilidade entre os equipamentos fornecidos nas escolas e as 
tecnologias disponíveis no mercado também é um entrave. 
Entretanto, essas não são as únicas razões. A seguir, elencamos mais 
sete aspectos desfavoráveis da tecnologia na educação, frequentemente 
considerados por aqueles que ainda resistem à adoção de soluções digitalizadas 
no ensino. 
• Falta de acessibilidade 
• Convivência social limitada 
• Dificuldade de concentração 
• Exercício de aptidões práticas comprometidas 
• Falta de prática no ambiente digital 
• Atenção demasiada às notas 
• Contato limitado com o tutor EAD

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