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16/03/2024, 22:13 Aula 2
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/stu/tdc/re/u2/aula-2.htm 1/8
Aula 2
As principais doutrinas contábeis
Breve histórico das escolas contábeis
Determinar o verdadeiro objeto de estudo da Contabilidade,
no campo da ciência, para estruturar doutrinas, de acordo
com metodologia específica, foi a preocupação de diversos
estudiosos e tal posição intelectual, também determinou a
fixação das diversas correntes de pensamentos. Igualmente,
a fim de sustentar o progresso do conhecimento, diversos
estudiosos empreenderam pesquisas, criaram escolas e
produziram obras de raro valor.
(SÁ, 2006, p. 8)
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de identificar as principais doutrinas contábeis.
Abaixo, encontram-se as principais características de cada escola apresentada por Santos et al.
(2007, p. 41-60):
Escola Contista Escola Administrativa ou
Lombarda
Escola Personalista
Escola Veneziana ou Controlista Escola Norte-americana
Agora que você já aprendeu as características de cada escola contábil, segundo Santos et al.
vamos estudar um pouco da história de cada uma.
Antonio Lopes de Sá, considerado um dos maiores teóricos da contabilidade no Brasil, deixou
para os estudantes e teóricos de Contabilidade brasileiros um legado de obras acerca da Ciência
Contábil, que nos permite entender melhor a Contabilidade.
Segundo Sá (2006, p. 8), a Contabilidade teve uma grande vantagem
em relação às outras ciências, pois o processo sistemático de registro
de informações facilitou a tarefa científica. Para Sá, a Contabilidade,
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Escolas e doutrinas da Contabilidade
Introdução Aula 1 Aula 2 Aula 3 Encerramento Midiateca
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https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/stu/tdc/re/u2/aula-2.htm
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Antonio Lopes de Sá -
Fonte da imagem: site
administradores
Escola Contista
assim como outras ciências, utiliza os registros e suas manipulações.
Entretanto, por contar com a obrigatoriedade do registro de
informações, foi confundida por pessoas menos informadas como a arte
de apenas escriturar. Assim, Sá, na discussão sobre doutrinas contábeis,
afirma justamente a preocupação com a determinação de qual o
“verdadeiro objeto de uma ciência que se derivasse do estudo dos
registros contábeis”, o que deu origem à primeira corrente de
pensamento da Teoria da Contabilidade: a Escola Contista.
O Contismo desenvolveu-se principalmente na França. Nesse
momento da Contabilidade, foram criadas “teorias das contas”
e, especialmente no Brasil, surgiram diversas teorias de
diferentes autores. Algumas são citadas a seguir:
José Lourenço de Miranda: Teoria Algébrica do Débito e do
crédito.
Álvaro Porto Moitinho: Contas Positivas e Negativas.
Américo Matheus Florentino: Teoria Matricial das Contas.
De acordo com Sá (2006, p. 9), o excesso no uso de mensurações fez com que, para o leigo, a
Contabilidade fosse reconhecida como uma ciência exata. Já Santos et al. (2007, p. 41) afirmam
que o que deu impulso ao surgimento da primeira escola do pensamento contábil foram os
primeiros livros impressos. Para os autores, embora muitos pensadores modernos sejam
considerados integrantes da Escola Contista, “foi no século XV, principalmente pelas obras de
Luca Pacioli, que se iniciou a história do pensamento contábil”. Com o fim do Feudalismo e a
transformação econômica vivida na Europa e com o aumento das atividades econômicas, surgiu a
necessidade de maior controle por meio dos sistemas contábeis mais sofisticados, assim como o
pensamento transformador:
[...] muitos estudiosos contábeis da época
procuraram desenvolver modelos contábeis
para apoiar o desenvolvimento econômico que
o mundo, principalmente a Europa, estava
vivendo.
Para esses pensadores contábeis que criaram o
movimento contista, o processo de
escrituração contábil deve ser subordinado ao
funcionamento das contas. O objetivo das
contas é sempre o de registrar uma dívida a
receber ou a pagar, ou seja, o processo
central de registro do haver e do dever. Essa
preocupação com o registro das contas a
Escolas e doutrinas da Contabilidade
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http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/morre-antonio-lopes-de-sa-ilustre-contador-e-economista-brasileiro/34266/
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https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/stu/tdc/re/u2/aula-1.htm
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/stu/tdc/re/u2/aula-2.htm
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https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/stu/tdc/re/u2/encerramento.htm
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/stu/tdc/re/u2/midiateca.htm
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Escola Administrativa ou Lombarda
Escola Personalista
receber e a pagar coincide com a origem do
crédito nas relações comerciais, pois para a
mesma existem duas situações distintas em
relação ao crédito: ou está devendo, ou tem a
haver.
(SANTOS et al., 2007, p. 42)
A Escola Contista sofreu muitas críticas, entretanto é mérito dessa escola de pensamento
contábil ser a responsável pelo início de uma corrente doutrinária que acabou por fortalecer a
Contabilidade, tornando-a uma atividade independente. Como representantes dessa escola,
temos: Leonardo Fibonacci, Francesco di Balduccio Pegolotti, Alvise Casanova, Ângelo Pietra,
Ludovico Flori, Benedetto Cotrugli e Luca Pacioli. (SANTOS et al., 2007, p. 42).
O segundo momento das escolas doutrinárias da Contabilidade surgiu com o advento da chamada
Escola Administrativa ou Lombarda, movimento provocado pela união das técnicas e
pensamentos doutrinários da Contabilidade com os elementos econômicos e administrativos.
Essa união ocorreu:
[...] através da inclusão na Contabilidade de fatores
econômicos de produção e de consumo, que faziam parte da
gestão das entidades como forma de melhor qualificar a
informação sobre essa gestão. A administração das entidades
passou a ser o alvo central de interesse dos estudiosos
contábeis.
(SANTOS et al, 2007, p. 44)
A principal crítica para essa escola, que teve como principais representantes Francesco Villa e
Antonio Tonzig, foi em relação à existência de confusão de conceitos por parte dos pensadores,
em especial à conceituação (SANTOS et al., 2007, p. 46). Com isso, surgiu a Escola Personalista.
A Escola Personalista marcou um novo momento da doutrina contábil. De acordo com Santos et
al. (2007, p.49), “A personificação das contas já existia desde os primeiros expositores do
método das partidas dobradas, porém, essa personificação não constituía uma teoria científica.
Era um artifício utilizado pelos autores para explicar o mecanismo das contas.” Cerboni, um dos
Escolas e doutrinas da Contabilidade
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Fabio besta Fonte:
ipsbestafossati
Escola Veneziana ou Controlista
Escola Norte-Americana
pensadores dessa escola, apresentou dois princípios: princípio da personalidade das contas e
princípio da contraposição:
A personificação das contas é justificada pelo fato de que
qualquer operação administrativa inerente à gestão de
qualquer entidade assume relevância jurídica em virtude de
crédito e débito que essa provoca. Não se trata de esquecer
o aspecto econômico de qualquer operação, mas é a
substância jurídica que se torna relevante, de modo que a
conta que recebe os valores inerentes ao fato administrativo
deve ser a da pessoa responsável pela transação.
O princípio da contraposição, de outra parte, resulta de
forma natural, porque traz a razão de ser da própria
escritura patrimonial, ou seja, a existência da propriedade
eo trabalho de administra-la. Assim, a existência da
propriedade cria uma natural contraposição de interesse
entre o proprietário e terceiros, cosignatários e
correspondentes. A administrração da propriedade cria uma
natural antítese de responsabilidade entre o proprietário
(mandante) e o administrador (mandatório), uma relação de
ordem respectivamente jurídica e moral.
(SANTOS et al., 2007, p. 49)
Os principais pensadores dessa escola foram Giuseppe Cerboni, Giovanni Rossi e Francesco
Marchi.
Começa, então, um novo movimento, tendo Fabio Besta como principal
opositor ao pensamento da Escola Administrativa. De acordo com
Santos et al. (2007, p. 52), Besta entendia que, para estudar a
administração econômica uma disciplina não era suficiente, pois
existem diversas disciplinas que estudam a gestão, como agronomia,
finanças. Ainda segundo Besta, a disciplina que estuda os
procedimentos para o controle econômico é a Contabilidade. Com isso,
surgiu uma nova doutrina, a Escola Veneziana ou Controlista. Além de
Fabio Besta, podem ser citados como representantes dessa escola:
Carlo Ghidiglia, Pietro Rigobon, Vittorio Alfieri e Pietro D´Alvise.
Escolas e doutrinas da Contabilidade
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http://www.ipsbestafossati.gov.it/storia-della-scuola/
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Escola Neocontista
Escola Patrimonialista
Por fim, sob o enfoque de Santos et al. (2007, p. 54-60), temos a Escola Norte-Americana, que
teve boa parte de seu pensamento construída por pessoa ligadas a profissionais da área contábil.
De acordo com Santos et al. (2007, p. 54):
O início do desenvolvimento da escola norte-americana foi
caracterizado pelo aspecto prático no tratamento de
problemas econômico-administrativos, com limitadas
construções teóricas. As grandes questões enfrentadas por
essa escola, especialmente neste século, foram os elementos
responsáveis por transformá-la em uma das mais importantes
escolas do mundo, ditando regras no tratamento de questões
ligadas à Contabilidade de custos, controladoria, análise de
demonstrações contábeis, gestão financeira, controle
orçamentário, além de outros ramos do conhecimento
contábil, posicionando essa escola na vanguarda da
Contabilidade mundial.
Além das escolas apresentadas por Santos et al. (2007), é oportuno apresentar as Escolas
Neocontista, Patrimonialista e Neopatrimonialista.
Surgida no final do século XIX, a Escola Neocontista fazia críticas à Escola Personalista, “pois
defendia que as contas deveriam representar um valor e não as expressões jurídicas ocasionadas
por direitos e obrigações de seus partícipes, como defendia a Escola Personalista” (PINTO, 2002,
p. 25). Para os pensadores dessa escola, a atenção deve ser para a evidenciação do ativo, do
passivo e da situação líquida, quantificando os valores dos elementos desses grupos e
acompanhando a evolução da situação patrimonial da entidade.
A Escola Patrimonialista, de Vincenzo Mais, surgida no início do século XX, é considerada como a
doutrina que trouxe autonomia científica para a Contabilidade, que, embora relacionada às
várias ciências, possuía seus próprios métodos, objeto e finalidade. (SÁ, 2006, p.12). Pinto
(2002, p. 26) afirma que a Escola Patrimonialista foi “criada no período da contabilidade
científica” e que:
[...] esta escola obteve repercussão mundial e foi aceita em
muitos países, inclusive no Brasil. Liderada por Vicenso Mais,
os patrimonialistas criticaram a escola contista por
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Escola Neopatrimonialista
preocuparem –se em demasiado com o registro contábil
esquecendo de seu conteúdo. Para eles o objeto de estudo
da contabilidade é o patrimônio.
Conceitua esta escola que o estudo patrimonial abrange três
áreas, a saber: estática patrimonial, dinâmica patrimonial e
a revelação patrimonial. A primeira apresenta o patrimônio
de maneira estática preocupando-se com o equilíbrio das
contas patrimoniais. O segundo apresenta o patrimônio
próprio e de terceiros para a aplicação de recursos na
entidade. E o último apresenta o patrimônio de maneira
quantitativa e qualitativa. A definição do patrimônio como
objeto de estudo da contabilidade foi apresentada em 1923,
por Vicenzo Masi.
(PINTO, 2002, p. 27)
De acordo com Sá (2006, p.13), essa doutrina firmou-se no século XX, fruto dos seus estudos
sobre as diversas teorias existentes, sendo o patrimonialismo de Vicenzo Masi a doutrina que
mais deu sustentação para o desenvolvimento de sua base teórica, complementada pelos
estudos de Ubaldo e Dominicis, Jaime Lopes Amorim e Francisco D´Auria. Para Sá (2006, p.13),
“a aceitação das novas ideias, por expressiva quantidade de estudiosos, gerou, então uma nova
corrente científica, a do Neopatrimonialismo”.
Para essa nova corrente científica foram construídos teoremas e axiomas, como verdades e
proposições:
A necessidade humana gera uma finalidade para conseguir meios
patrimoniais que visem a suprir o que se precisa;
1.
Os meios patrimoniais constituem uma substância ou riqueza
(patrimônio) das “células sociais” (empresas e instituições);
2.
A riqueza não se move por si mesma, necessitando de agentes
motores para isto e estes se encontram dentro (administradores,
executores etc.) e fora das “células sociais” (natureza, sociedade,
mercado, tecnologias etc.);
3.
Ao se movimentar a riqueza se transforma;4.
Toda movimentação enseja o exercício de uma função (uso dos
meios patrimoniais);
5.
A função é, pois, a decorrência do uso ou movimento do meio
patrimonial através da ação de um agente motor interno ou externo;
6.
Quando a função anula a necessidade, pelo movimento, produz a
eficácia (consegue-se o que se deseja); 8. Existem várias funções
7.
Escolas e doutrinas daContabilidade
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(SÁ, 2006, p.18)
definidas com finalidades específicas, todas se exercendo ao mesmo
tempo e de forma autônoma, em interação, constituindo, assim, um
universo patrimonial em movimento.
O trabalho acadêmico de Leonardo José Seixas Pinto, cujo título é A evolução histórica da
contabilidade e as principais escolas doutrinárias, traz informações acerca das escolas do
pensamento contábil existentes desde o surgimento da contabilidade.
O referido trabalho discorre sobre a história da contabilidade no mundo, apresentando
como era a Contabilidade nos períodos mais antigos e depois as escolas de contabilidade
que foram surgindo a partir das diferentes necessidades.
Conhecer as principais características das escolas contábeis, europeia e norte-americana,
identificando seus reflexos na contabilidade brasileira, possibilita ao aluno entender o
estágio atual em que se encontra a contabilidade no Brasil. Assim, a monografia permite
ao estudante um entendimento de como o pensamento contábil evoluiu ao longo dos
tempos.
A Contabilidade Gerencial surgiu a partir da Revolução Industrial, mas a Contabilidade
Gerencial deve seu crescimento em parte à dissidência de dois grupos de teóricos
doutrinários (professores e contadores industriais) que, marginalizados pelo American
Institute of Accounting (AIA) do qual faziam parte, criaram uma nova associação, a
American Associations of Instructores in Accounting (AAUIA), que se transformou depois
em American Accounting Association (AAA). Depois, em 1919, o grupo de contadores
industriais se organizou novamente e criou uma organização própria, a National
Association of Cost Accounting (NACA), que mais tarde passou a chamar-se National
Association of Accountants (NAA) e finalmente, em 1957, passou a ser o Institute of
Management Accounting (IMA). Atualmente, o pensamento contábil gerencial é publicado
na revista Management Accounting, que é o instrumento oficial de publicação do IMA. E
uma das grandes contribuições da contabilidade gerencial é a obra de Elime Garcke e J.M.
Fells, 1887, intitulada Factory Accountants: Their Principles and Practice, onde foram
apresentados modelos para cálculos da produção real, incluindo custos indiretos e
despesas indiretas (SANTOS et al., 2007, p.78-79).
Atividade
A Escola Veneziana ou Controlista tem como característica a distinção entre os conceitos
de administração geral e administração econômica. Essa é uma das afirmações do principal
pensador. Em relação aos pensadores das escolas do pensamento contábil, indique nas
opções a seguir, qual deles representa um representante da Escola Veneziana:
a Giuseppe Cerboni.
b Francesco Marchi.
Escolas e doutrinas da Contabilidade
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http://www.avm.edu.br/monopdf/22/LEONARDO%20JOSE%20SEIXAS%20PINTO.pdf
http://www.avm.edu.br/monopdf/22/LEONARDO%20JOSE%20SEIXAS%20PINTO.pdf
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c Giovanni Rossi.
d Fabio Basta.
e Francesco Villa.
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