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AO2 Entrega 19 de jun de 2022 em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10 Disponível 9 de jun de 2022 em 0:00 - 19 de jun de 2022 em 23:59 Limite de tempo Nenhum Instruções Este teste não está mais disponível, pois o curso foi concluído. Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 51 minutos 6 de 6 Pontuação deste teste: 6 de 6 Enviado 9 de jun de 2022 em 13:00 Esta tentativa levou 51 minutos. Pergunta 1 0,6 / 0,6 pts Importante: Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página. Leia o texto a seguir: Toda a caracterização do Constitucionalismo ao longo da história se funda na pluralidade de teorizações e práticas jurídicas construídas em torno do pressuposto de limitar os poderes do Estado e defender os direitos fundamentais do ser humano. Esses traços essenciais permanecem em vigor e fazem parte do transfundo dos atuais debates sobre a razão de ser das Constituições e as tarefas do Direito Constitucional. Certamente, o Constitucionalismo contemporâneo apresenta traços que o diferenciam daquele surgido no bojo dos processos revolucionários do século XVIII e que permaneceu à sombra dos códigos durante o século XIX. Amparados nessa constatação alguns autores identificam o surgimento de uma possível nova cultura jurídica e recorrem à expressão neoconstitucionalismo para sintetizar essa mudança. Como veremos no decurso da exposição, o que seja inédito ou realmente inovador é algo que deve ser convenientemente estudado, detectando suas virtudes e A+ A A- https://famonline.instructure.com/courses/20525/quizzes/91606/history?version=1 surgiu junto com a Constituição de 88 por ser considerado moderno. é definido como conjunto de princípios escritos ou costumeiros não é marcado por movimento sociais no início de sua fase. não tem um objetivo definido Correto! é um movimento social, político, jurídico e ideológico. A alternativa está correta. O constitucionalismo é um movimento social, político, jurídico e ideológico que parte da ideia de que os Estados devem ter constituições escritas, que limitem o poder do Estado e garantam o atendimento aos direitos fundamentais dos cidadãos. Esse conceito é chamado de constitucionalismo moderno. Pergunta 2 0,6 / 0,6 pts dificuldades. A expressão é polêmica, muito embora seja aglutinadora de uma série de tópicos que marcam um processo crescente de constitucionalização dos ordenamentos jurídicos. A advertência resulta a nosso juízo importante porque é de se considerar que a Ciência do Direito e a cultura jurídica se encontram numa espécie de “revolução permanente”. Isso significa que o que seja o Constitucionalismo de nossos dias contém algo do pretérito, remoto ou imediato. Sabe-se que não há cortes epistemológicos tão radicais que não permitam pensar no passado para negar ou confirmar categorias jurídicas que viajam no tempo. Como tampouco, que não fórmulas constitucionais desprendidas de intenções e esperanças para o futuro. Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-1/constitucionalismo (https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-1/constitucionalismo) . Acesso em: 19 de maio de 2021 É preciso dizer que o constitucionalismo Leia o texto abaixo: Interpretar é a busca do sentido, tornar compreensível. Como a lei pode apresentar vários sentidos, há que se escolher um deles, pois só com um deles ela pode ser aplicada. Saber qual deva ser, no seu tipo abstrato, o sentido decisivo para o efeito da aplicação da lei, qual seja — dum modo geral — o ponto de vista em que o intérprete deve colocar-se para determinar o sentido legal prevalecente, eis aqui o primeiro e capital problema que a doutrina da interpretação das leis terá de resolver. (ANDRADE, 1987, p. 10) Applicare em seu sentido original aponta para a idéia de enroscar, juntar. No jargão jurídico aplicar é colocar a norma em contato com um referente objetivo, que são os fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 485). A+ A A- https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-1/constitucionalismo https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-1/constitucionalismo https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-1/constitucionalismo https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-1/constitucionalismo A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. Correto! As asserções I e II são proposições falsas. Alternativa A: A resposta está correta, pois as duas asserções são falsas. A asserção I é falsa, pois a hermenêutica jurídica é a ciência que busca interpretar o Direito, revelando seu sentido e fixando o alcance das normas jurídicas; ela não se ocupa de interpretar apenas lei, ela também se ocupa de interpretar os fatos sociais, e seu objetivo é o de fornecer ao intérprete os parâmetros para a solução de casos concretos. A asserção II é falsa, pois, ao julgar, o juiz deve interpretar o Direito – e não a lei – para chegar ao verdadeiro sentido e alcance das normas jurídicas a serem aplicáveis ao caso concreto. O juiz não deve aplicar suas percepções pessoais ao caso concreto, mas sim, o Direito Pergunta 3 0,6 / 0,6 pts (BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v. 13, n. 100, jul./set. 2011, pp. 227-261. Disponível em: https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso em: 31 jul. 2019). Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A hermenêutica jurídica fixa o sentido e alcance das normas para aplicá-las às relações sociais, ocupando-se de interpretar apenas a lei. PORQUE II. Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso concreto a sua percepção pessoal sobre as normas jurídicas, de modo a definir com clareza sua incidência ao caso concreto. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Leia o texto abaixo: A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da rodoviária de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora oferece óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário de uma loja de produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas diferentes. Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na chamada economia subterrânea. A+ A A- I e II, apenas I e III, apenas II, apenas Correto! II e III, apenas III, apenas Alternativa A: A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são verdadeiras. A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que cheguem ao mercado produtos e serviços com qualidade e preços razoáveis, sendo uma manifestação da livre iniciativa, com ela se relacionando e, muitas vezes, se confundindo. A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer através da prática de atos de concorrência desleal ou através de atos que configuram infração contra a ordem econômica. A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados está incluída nas condutas que atingem um concorrente in concreto, caracterizando a concorrência desleal. Pergunta 4 0,6 / 0,6 pts Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de drogas e armas, entre outros trabalhadores informais e ilícitos, causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a concorrência legal em 2018. (O TEMPO. Ilegalidadesome com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em: https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade- some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995 (https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do- brasil-todo-ano-1.2205995) . Acesso em: 05 ago. 2019). Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir: I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da livre iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde. II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e infração contra a ordem econômica. III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal. É correto o que se afirma em: Leia o texto abaixo: O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de Empresa”. Desaparece a figura do comerciante, e surge a figura do empresário (da mesma forma, não se fala mais em sociedade A+ A A- https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995 https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995 https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995 https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995 https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições falsas. Correto! As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira Alternativa A: A alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa da I. A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele que dá existência legal à atividade empresária e confere a ela regularidade. A asserção II é verdadeira, pois a exploração de atividade econômica sem o devido registro sujeita o seu titular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais. Pergunta 5 0,6 / 0,6 pts comercial, mas em sociedade empresarial). A mudança, porém, está longe de se limitar a aspectos terminológicos. Ao disciplinar o direito de empresa, o direito brasileiro afasta-se, definitivamente, da ultrapassada teoria dos atos de comércio, e incorpora a teoria da empresa ao nosso ordenamento jurídico, adotando o conceito de empresarialidade para delimitar o âmbito de incidência do regime jurídico comercial. Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pratica habitualmente atos de comércio. Fala-se agora em empresário, sendo este o que “exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” (CC/02, art. 966). (RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a evolução do ius mercatorum. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=887391. Acesso em: 29 jul. I. É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial PORQUE II. O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à atividade empresarial, sendo que a principal sanção pela ausência de registro é a responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais.2019). Leia o texto abaixo: O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em alguns contratos, entre a prestação e a contraprestação (obligatio ultro citroque). A+ A A- II e III, apenas Correto! I, II e III II, apenas I, apenas I e II, apenas Alternativa A: A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao princípio do equilíbrio econômico, e está previsto no Código Civil como fundamento de duas figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva. A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art. 157 do Código Civil: “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta”. Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de cada uma das partes encontrar sua justificativa e seu fundamento na prestação da contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut facias, facio ut des]. Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto no momento da conclusão do contrato [sinalagma genético] quanto no momento da sua execução [sinalagma funcional] – é típica dos contratos onerosos, nos quais, na dicção de MOTA PINTO, “cada uma das prestações ou atribuições patrimoniais é o correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, se cada parte obtém da outra uma vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto pelos sujeitos do negócio como correspondente”. (STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em: http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019) Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir: I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva. II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes, admite-se a revisão ou resolução judicial do contrato por onerosidade excessiva. É correto o que se afirma em: A+ A A- A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma contratual, ou seja, quando há desequilíbrio entre as prestações, a parte poderá requerer a revisão judicial do contrato naqueles casos em que ainda for possível manter o vínculo contratual, apenas modificando-se a prestação (arts. 317 e 479, CC), ou poderá requerer a resolução do contrato (arts. 317 e 478, CC). Pergunta 6 0,6 / 0,6 pts A norma é apenas um dos meios pelo qual a norma jurídica se expressa. Norma jurídica não é aquela emanada pelo Estado, significando que não vem do Estado. Correto! Para ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que orientam as relações individuais Norma jurídica é um conjunto de normas jurídicas que disciplinam um determinado interesse. A norma jurídica não se divide, há apenas a norma jurídica primária. A alternativa está correta. Para a promoção da ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que orientam as relações individuais. Não basta que os homens estejam dispostos à prática da justiça; é necessário que a fórmula da justiça lhes seja indicada. Nesse contexto, a norma jurídica é a conduta exigida pelo Estado, que esclarece ao agente como e quando agir. Pergunta 7 0,6 / 0,6 pts Leia o texto a seguir: Kant considera ser a norma jurídica um juízo hipotético. No Kantismo encontramos a origem da distinção de imperativo categórico do hipotético. O primeiro impõe dever sem qualquer condição (norma moral), enquanto o hipotético é condicional. O categórico ordena por ser necessário, enquanto no hipotético a conduta imposta é meio para uma finalidade. Assim, o imperativo hipotético estabelece condição para a produção de determinado efeito. Kelsen retomou essa distinção, considerando a norma jurídica um juízohipotético por dependerem as suas consequências da ocorrência de uma condição: se ocorrer tal fato deve ser aplicada uma sanção. Então conclui Kelsen que a estrutura da norma jurídica é a seguinte: em determinadas circunstâncias, determinado sujeito deve observar determinada conduta e se não a observar, outro sujeito, órgão do Estado, deve aplicar ao delinquente a sanção. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm (https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm) . Acesso em: 04 de maio de 2021. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. A+ A A- https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm I II I e II Correto! I, II e III II e III A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no contexto das relações trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer momento. A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias de fato para justificar a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes não pudessem prever a mudança desse estado quando de sua celebração e, no caso, o desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível. A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade de revisão judicial dos contratos quando ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da imprevisão é viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem Leia o texto abaixo: José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo cujo preço foi parcelado em 72 prestações de R$ 600,00, que pagava com os recursos provenientes do salário que recebia na empresa em que trabalhava. No entanto, José perdeu o emprego e sua situação financeira modificou-se, restando impossibilitado de pagar as parcelas do empréstimo. José, então, propôs ação judicial com base na teoria da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse para 144 meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à metade, ou seja, R$ 300,00. O juiz negou o pedido. Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser considerado evento extraordinário e imprevisível que torna excessivamente oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de permitir a sua revisão. II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a mera alteração na situação financeira de José, sendo necessário que ele não pudesse prever a mudança desse estado quando da celebração do contrato. III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato continuem as mesmas. É correto o que se afirma apenas em: A+ A A- continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato continuem as mesmas. Pergunta 8 0,6 / 0,6 pts As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. Correto! A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa As asserções I e II são proposições falsas. Leia o texto abaixo: O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo Horizonte/MG, deixou de reconhecer o vínculo de emprego entre um motorista e empresa 99 Tecnologia Ltda., dona do aplicativo 99. Para o magistrado, a relação jurídica entre as partes não foi a de emprego, mas de autêntico trabalho autônomo. (…) O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma de execução do trabalho, decidindo a jornada e os dias em que iria ou não exercer o labor, podendo, até mesmo, trabalhar em plataformas concorrentes, como a Uber e Cabify. O julgador entendeu que ficou demonstrado que o motorista possuía um mínimo de capacidade econômica para suportar os riscos da atividade, inclusive com os gastos com a manutenção do veículo utilizado. "A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca simplesmente abjurar o ajuste, renegar o pactuado, renunciar a sua autonomia de vontade e ao seu consentimento contratual, e, contrariando o que vivenciou, vir bater às portas da Justiça do Trabalho para se transformar em uma mero empregado." (MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul. 2019). De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à sua autonomia de vontade e ao consentimento contratual ao aderir ao serviço do aplicativo de transportes. PORQUE II. A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, enquanto o consentimento contratual dá origem ao contrato. A+ A A- As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I. A resposta está correta, pois a proposição I é falsa, mas a II é verdadeira. A asserção I é falsa, pois o motorista exerceu sua autonomia da vontade e deu seu consentimento contratual ao aderir ao aplicativo de transportes, e o juiz entendeu que, ao pretender o reconhecimento do vínculo empregatício, o motorista está justamente querendo renunciar à autonomia da vontade e ao consentimento contratual. A asserção II é verdadeira, pois a autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, e o consentimento contratual é o acordo de vontade entre as partes que dá origem ao contrato. Pergunta 9 0,6 / 0,6 pts Correto! Validade, vigência, vigor e eficácia Validade, vigência e eficácia Validade, coercibilidade, vigor e eficácia Vigor, eficácia e imperatividade Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia Alternativa A: A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são: validade, vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz se uma norma é legal ou ilegal, constitucional ou inconstitucional. Leia o texto abaixo: As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida. Pertencem, portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever ser. Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos, garantindo a segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a justiça, a segurança, o bem comum, com o que também garante a realização da liberdade, da igualdade e da paz social, os chamados valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto é, em suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou orientar de acordo com os valores fundamentais de cada grupo social. (AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo:Saraiva Educação, 2018, p. 153). Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no ordenamento jurídico. Esses atributos são: a A+ A A- Vigência é um atributo temporal, e se refere ao momento em que a norma começa a produzir efeitos. Vigor é a capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as autoridades, impondo comportamentos. Eficácia é o atributo que corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma. Pergunta 10 0,6 / 0,6 pts A empresa não representa o aparato produtivo que coordena a produção Nem sempre o empresário se vale do trabalho de outras pessoas e usa o capital próprio na empresa. Correto! Empresário é a pessoa que exerce de forma profissional a atividade econômica organizada. Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor rural exerce atividade fora da atividade econômica Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor rural exerce atividade fora da atividade econômica A alternativa está correta. O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário como sendo aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado Pontuação do teste: 6 de 6 Leia o texto a seguir: Através da definição legal de empresário podem ser extraídos os seus principais elementos caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado. A economicidade relaciona-se ao fato do empresário – enquanto sujeito de direitos que exerce a empresa –, desenvolver atividades econômicas, ou seja, atividades voltadas para a produção de riquezas. A organização é essencial na vida de qualquer empresário, pois para o bom exercício da atividade empresarial, é preciso organizar os fatores de produção. Vale lembrar que essa organização também pode ser de trabalho alheio, de bens, ou de ambos. Disponível em: https://marciomorena.jusbrasil.com.br/artigos/121943993/quem-e-o-empresario-na-legislacao-brasileira. Acesso em: 04 de maio de 2021. Adaptado Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. A+ A A-
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