Pets não convencionais

Prévia do material em texto

• Desde 1990 
• Cruzamentos genéticos a fim de terem 
colorações diferentes. 
• Adquirir – importados, vacinados e 
castrados. 
• Vacinas recomendadas – Cinomose e 
Antirrábica. 
• Vivem de 8 a 14 anos. 
o Costumam viver menos que isso. 
• Macho 1 a 2kg; Fêmea 500-600g. 
• Maturidade sexual 8 a 12 meses 
o Legalmente só importado, castrado 
CONTENÇÃO 
• Geralmente dóceis. 
• Luvas de rapas de couro. 
• Agarrar nas pregas da pele atrás do 
pescoço. 
COLETA DE SANGUE 
• Jugular e Cava Cranial 
• Veia Encefálica 
• Veia Safena lateral 
CATETER INTRAVENOSO 
• Cefálica. 
• Fluido 60-70 ml/kg. 
VIAS DE ADM. DE MEDICAMENTOS 
• SC – Prega pescoço. 
• IM – Músculos de membro pélvico. 
NEOPLASIAS EM FARRETS 
• Cutâneas: 
o Mastocitoma cutâneo 
o Tumor de células basais 
o CCE 
o Epitelioma sebáceo 
o Outros órgãos: Linfoma 
 
LINFOMA 
• Animais jovens, forma agressiva da doença. 
• Sinais cínicos inespecíficos. 
• Estadiamento do tumor: 
o Hemograma – Citologia – Biópsia – 
Radiografia – US. 
PROBLEMAS HORMONAIS 
• Pâncreas 
• Adrenal 
o Fatores genéticos. 
o Fatores nutricionais. 
o Por conta de castração precoce. 
o Desequilíbrio hormonal por conta da 
luminosidade ao convívio com humanos. 
INSULINOMA 
• Tumor mais comum em ferrets. 
• Aumento dos níveis de insulina com 
diminuição da glicose. 
• Tumor de células Beta-pancreáticas que 
produzem insulina – estímulo constante da 
produção de insulina, e não pelos níveis de 
glicose sanguíneos. 
• Tumores de 0,5-2mm 
• Comum entre 2-8 anos 
• 20-25% das neoplasias, mais comum. 
• Raramente faz metástase, mas é infiltrativo. 
• Causa: Dieta ou Genética 
• Natureza crônica e progressivo 
SINAIS CLÍNICOS 
• Fraqueza • Letargia 
• Paresia pélvicos • Ptialismo 
• Leva mão a boca • Perda de peso 
• Convulsão • Morte 
 
Grau 1 – Um único local afetado. 
Grau 2 – Dois locais, não próximos, do 
mesmo lado do diafragma. 
Grau 3 – Linfáticos, Múltiplos locais, dos dois 
lados do diafragma. 
Grau 4 – Linfáticos, Múltiplos locais, dos dois 
lados do diafragma, tecidos não linfáticos e 
medula óssea. 
 
DIAGNÓSTICO 
• Hipoglicemia <44mg/dl ou 60mg/dl. 
• Frutosamina – não confiável em ferret. 
• Insulina – 5-35 um/ml e 4,6 a 43,3 um/ml 
108 a 1738 um/ml 
• US 
• Histopatologia 
• Achados: 
o Hemogramas ALT, AST e FA 
• Diagnóstico Diferencial: 
o TCE – Trauma Crânio Encefálico 
o DDIV – Doença do Disco Intervertebral 
o Anorexia prolongada ou fome 
o Sepse 
o Doença hepática 
o Neoplasias 
TRATAMENTO 
• Monitoramento da hipoglicemia 
• Cirúrgico – tumores microscópicos: 
o Nodulectomia: 
▪ Sobrevida 456 dias (93-846 dias) 
o Pancreactomia: 
▪ Sobrevida 668 dias (219-1002 dias) 
• Tratamento de Emergência (Crise Aguda): 
o Xarope de Mel – Açúcar. 
o Dextrose 50% IV lenta 
o 50% dextrose diluída 1:1 solução salina 
o Anticonvulsivantes 
o Prevenir efeito rebote com dextrose 5% 
• Hipoglicemia crônica: 
o Reduz a frequência se a gravidade dos 
sinais clínicos e evitar crises 
hipoglicemias agudas 
o Prednisona (0,5-2 mg/kg VO BID) 
o Diazóxido: 
▪ Diminui a produção de insulina. 
▪ Impede a ligação da insulina aos 
receptores. 
▪ Impede entrada de glicose nas céls 
▪ Mantém os níveis sg de glicose. 
• Dieta: 
o Rica em carne. 
o Não deixar o animal em jejum. 
 
 
DOENÇA DA ADRENAL 
• Descrita pela 1ª vez 1897 
• Doença mais comum 
• Idade 3 a 5 anos 
• Interfere em hormônios da reprodução. 
• Aumento de androsterona, 17 Alfa-
hidroxiprogesterona e Estradiol 
• Ocorre a estimulação persistente sobre a 
adrenal feita pelo LH e FSH. 
• Hipóteses: 
o Gonadotrofinas – castração precoce. 
o Cativeiro interno – melatonina 
o Genética 
CAUSAS 
• Hiperplasia de adrenal 
• Adenomas 
• Adenocarcinomas 
SINAIS CLÍNICOS 
• Alopecia simétrica 90% dos casos. 
• Secreção e aumento vulvar. 
• Retorno ao comportamento sexual no 
macho. 
• Obstrução urinária – por aumento 
prostático. 
DIAGNÓSTICO 
• Dosagem dos hormônios sexuais 
• US – Tamanho da adrenal: 
o Acima de 5 a 8mm de comprimento e 2 
a 3 mm de largura, que é o fisiológico. 
• Aumentadas e com formato irregular, mas 
podem estar normais 
• Histopatológico. 
TRATAMENTO 
• Cirúrgico: 
o Chance de cura – Se for a adrenal 
direita comprometida 
• Medicamentoso: 
o Acetato de Leuprolida (4 a 8 semanas): 
▪ 100ucg IM > 1kg; 200ucg IM <1kg 
o Melatonina 
▪ Auxilia na liberação de LH e FSH 
 PREVENÇÃO 
• Luz natural. • Castração? 
• Alimentação: inseto 
• Cativeiro: Ração pra gato, tenébrios 
• Queixa principal: 
o Prurido intenso. 
o Queda de espinhos. 
o Maravalha na cama. 
▪ Fonte de fungo, ácaro. 
• Raspado cutâneo. 
• Coleta de espinhos. 
o Encontrado: ácaro e ovo. 
• Exame Clínico: 
o Eritema em algumas regiões do corpo 
o Crostas entre espinhos 
o Espinhos com alteração de coloração 
• Tratamento: 
o Celometina 20-30mg/kg a cada 21dias 
• Doenças comum: 
o DDIV – Doença do Disco Intervertebral. 
o Síndrome de Wobler – doença 
degenerativa – perda de movimento por 
todo corpo. 
• Cuidados: 
o Manejo – Troca de cama 
o Cuidado com pelos, cabelo – enrosca 
nos dedos – isquemia – necrose. 
• Longevidade média 5-10 anos 
o Peso 1 a 10kg 
• Temperatura corporal 38 a 39,6ºC 
• FR 30-60 
• FC 120-325 
CONTENÇÃO 
• Massa óssea – uma bolinha por trás pra 
pegar ele. 
• Manta/toalha 
EXAME FÍSICO: 
• Mensurar a temperatura no começo do 
exame: 
o Hipotermia péssimo prognóstico 
o Hipertermia pelo transporte 
• Similar a outros mamíferos. 
• Observação a distância. 
• Permitir que se movimente – postura. 
• FC e FR 
• Palpação de membros e em baixo deles. 
• Animais estressados – sedação com 
Midazolan 0,5 a 1 mg/kg IM 
COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO: 
• Sangue: 
o Safena lateral 
o Cefálica 
o Jugular 
o Veia marginal da orelha 
• Urina 
• Fezes: 
o Produzem Cecotrofos: 
o Formados pelo peristaltismo reverso 
dentro do ceco, eliminados em períodos 
de repouso do animal. 
o Material vegetal parcialmente digeridos 
o Fezes macias revestidas por muco 
o Ingerem novamente – Rico em Vit K e B 
• Fluidoterapia: 
o Veia cefálica e safena 
o Intraóssea 
o SC 
• Aplicação de Injeções. 
o IM: músculos lombares (cranial a pelve), 
quadríceps. 
o SC: Região de “cernelha” mais lateral, 
pegar no lado bem posterior atrás. 
▪ Evita nervo ciático. 
DIETA 
• Fibras: 
o Desgaste de dente. 
o Feno a vontade 80% da dieta 
(Gramínea ou Leguminosa). 
o Produz boa motilidade fecal e 
fermentação. 
o Reduz risco de doença dental. 
• Legumes Frescos: 
o Acelga, raditi, pimentão verde ou 
vermelho, cenoura, beterraba, rabanete. 
• Alimentos Peletizados: 
o 5% da dieta.