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1 Bandagem Elástica na Paralisia Facial Fga. Ms Andréa Pereira da Silva CRFa 2-8526 2 Histórico e desenvolvimento da bandagem; Conceito da Estimulação Tegumentar; Indicações e contra-indicações; Manuseio da bandagem; Técnicas em Paralisia Facial; Tr a t a m e n t o 3 Reabilitação Diferentes formas terapêuticas Integração 4 5 H i s t ó r i c o 6 B a n d a g e m 7 H i s t ó r i c o • Na década de 70 na Ásia - Kenso Kase • Brasil na década de 90 – FT Dr. Nelson Morini Júnior • 2008 - Olímpiadas de Beijing 8 H i s t ó r i c o • Em 2008 o FT Dr. Nelson Morini Júnior criou o Método Therapy Taping – conceito de estimulação tegumentar. • Fundamentação: conceitos da neurofisiologia e neurociência. • Diferenciação proposta de aplicações específicas na Fonoaudiologia 9 H i s t ó r i c o Distúrbios Comun. São Paulo, 26(4): 805-808, dezembro, 2014 10 H i s t ó r i c o 11 H i s t ó r i c o 12 B a n d a g e m 13 M a r c a s D i s t i n t a s 14 I n d i c a ç ã o É indicada para o tratamento de dores, prevenção e auxílio na recuperação de lesões musculares e articulares, favorecer a drenagem linfática, diminuir edemas e promover uma melhor resposta motora durante a função muscular. 15 Dermografia Escamações na pele Ardor Vermelhidão Coceira Gônadas Lesões na pele Pontos cirúrgicos Cicatrizes recentes Psoríase Bolhas Desidrose Tumor Verrugas C o n t r a - I n d i c a ç ã o 16 A t e n ç ã o •Face, •Pescoço, •Braço, antebraço (anterior) •Abdome, •Glúteos •Pé (dorso) Observação: maior atenção e cuidado com crianças, idosos e em patologias neurológicas. Morini Jr N., 2016 17 P r o b l e m a s d e a p l i c a ç ã o 18 P r o b l e m a s d e a p l i c a ç ã o 19 P r o b l e m a s d e a p l i c a ç ã o 20 R e a ç ã o 21 R e a ç ã o 22 R e a ç ã o 23 P r o b l e m a s d e a p l i c a ç ã o 24 E s p e r a d o 25 Dieta Sensorial Quantidade de estímulo para o paciente se acostumar com a bandagem Trocas: Sensação diferente a cada troca (tensão) Percepção de constantes estímulos 26 ✔Não aplicar uma técnica de bandagem sem uma META/OBJETIVO 27 Como Quando Estímulo Excitatório ou Inibitório Início – Meio – Final da Terapia Onde Para que Em quem Dependerá da Avaliação Terapêutica Estímulos Constantes e Duradouro - Córtex Neonato – Crianças – Jovens - Adultos 28 Todo Terapêuta procura formas diferentes para estimular seus pacientes. ★ Obter melhor contração muscular ★A sensação e a percepção são os pontos de partida para a pesquisa moderna dos processos mentais SENSAÇÕES PERCEPÇÕES 29 A relação com o mundo é estabelecida pelo sentidos, e os produtos que os sentidos captam são as sensações 30 31 É a capacidade que temos em codificar os aspectos físicos e químicos que rodeiam, transformando-se em impulsos nervosos que serão compreendidos pelo SNC. Kandel et al., 2012 S e n s a ç ã o 32 Nos possibilita investigar o mundo Movimentos Precisos; Evitar ou reduzir lesões. 33 É a capacidade que temos em, após sentir algo, correlacionar esta informação com outros sentidos, com a memória, com a emoção etc. Kandel et al., 2012 P e r c e p ç ã o 34 Pode ser influenciada por... Fisiologia, atenção Memória, Emoção Experiência... 35 Utilizar a bandagem elástica com o objetivo de proporcionar estímulos SENSORIAIS no tegumento para que, o resultado final, seja uma melhor RESPOSTA MOTORA. 36 Por que conseguimos melhor Resposta Motora com a bandagem? 37 Porque o TEGUMENTO é estimulado 38 E o que há de diferente no TEGUMENTO? 39 • Em um adulto a área da pele corresponde a aproximadamente 2 m quadrados. • Espessura variável entre 0,5 e 4mm. • Mais espessa nas superfícies dorsais, extensoras e de pressão. • Funções: Proteção, termorregulação, sensação e metabólicas. (Melo, 1998; Gardner, 2006) Te g u m e n t o 40 Te g u m e n t o 41 No TEGUMENTO há receptores que se comunicam diretamente com o Sistema Nervoso Central 42 R e c e p t o r e s Quantos são? ★Quatro Quais são eles? ★Células de Merkel ★Corpúsculo de Meissner ★Terminações de Rufini ★Corpúsculo de Pacini 43 Receptores Tônicos: respondem enquanto o estímulos é mantido (Células de Merkel e Terminações de Rufini). Receptores Fásicos: adaptam a um estímulo constante e param de responder (Corpúsculo de Meissner e Corpúsculo de Pacini). 44 Lei de Weber – Fechner: refere-se ao fato do limiar de tato, temperatura ou dor serem variáveis, de acordo com a eventual aplicação prévia de outro estímulo. No caso da adaptação o receptor se adapta por um estímulo constante que atingiu seu limiar; se este estímulo mudar sua intensidade poderá ser novamente captado pelo receptor. Susanibar F. e Dacillo C., 2012 45 46 47 E s t í m u l o 48 Que tipo de estímulo a Bandagem no TEGUMENTO? 49 Estímulo Mecânico 50 Mecanoceptores Informação SNC 51 ç ã o F u n ç ã o 52 53 Aumento do estímulo córtex sensorial primário Toque na pele (Estimulação Tegumentar) Interpretação do estímulo Desencadear resposta adequada (resposta motora) 54 P o s s i b i l i d a d e s • Disfunções miofuncionais orofaciais; • Disfunções da cintura escapular com impacto na voz e excursão laríngea; • Otimizar a mímica facial em pacientes com apraxia da mímica facial; • Adaptação de prótese dentária; • Drenagem linfática; • Fissuras labiais; 55 P o s s i b i l i d a d es • Disfagia; • Sorriso gengival; • DTM; • Controle da sialorreia; • Estética facial; • Otimizar funções de sucção, pressão intra-oral e frequência de deglutição; • Respiradores orais; • Paralisia Facial Central, Periférica ou Congênita; 56 “O toque diretamente na fibra muscular busca manter o tônus muscular e ativa receptores relacionados a percepção sensorial. Ativa a musculatura respeitando a ação muscular induzindo o movimento”. (Tessitore A., 2008 ) “ Minimizar sequelas da paralisia facial periférica” (Guedes Z., 1994) 57 Força de ação Força de ação C o n c e i t o s I n i c i a s 58 Força de ação Força de Reação = Tração da pele = META 3 Lei de Newton Força de ação C o n c e i t o s I n i c i a i s 59 60 61 1 2 3 A p l i c a ç ã o Estímulo excitatório Estímulo inibitório Clivagem 62 Técnicas 63 A p l i c a ç ã o Estímulo excitatório Estímulo inibitório 64 M a n u s e i o d a B a n d a g e m 65 A r r e d o n d a r a B a n d a g e m Para reduzir concentração de Tensões basta criar um filete em ângulos vivos. Desta forma ocorre um fluxo contínuo das linhas de tensão 66 C o m o A p l i c a r A pele deve estar limpa e seca; Ativar a aderência; Pêlo; Secar com toalha; 67 C o m o R e t i r a r Retirar de maneira lenta e gradual; Resistência a água 68 Avaliação Conhecimento de anatomia e fisiologia Fisiopatologia da doença Individualizar o paciente Criar metas 2 69 P r á t i c a Fase Aguda Sinais: Abolição de rugas frontais Queda da extremidade da sobrancelha Abolição do sulco nasolabial Desvio e depressão da comissura labial Sinal de Bell, lagos oftalmico Lábio superior desabado Bochecha deprimida em saco Sugestões de técnicas: Músculo Occipito - frontal Palpebral Músculo orbicular do olho Músculo orbicular da boca Músculo zigomático maior Bucinador Combinada 70 F a s e C r ô n i c a Olho paralisado menor Acentuação do sulco nasolabial, atração da comissura labial para cima e para fora. 71 F a s e C r ô n i c a Sequelas de Hipertonia Elevação anormal da ponta da sobrancelha Acentuação do sulco nasolabial Atração da comissura labial para cima e para fora Olho paralisado menor Mento atrofiado Sugestões de técnica: Musculo Occipito - frontal Músculo orbicular da boca: Músculo zigomático maior: Mentual 72 O c c i p t o - F r o n t a l 73 FRONTAL A B A – pele da implantação do cabelo B – pele do supercílio O c c i p t o - F r o n t a l 74 O c c i p t o - F r o n t a l 75 O c c i p t o - F r o n t a l 76 77 P á l p e b r a Pálpebra e orbicular A B A – pele da comissura dos olhos B – pele da comissura dos olhos 78 P á l p e b r a 79 P a l p e b r a 80 O r b i c u l a r d o s O l h o s 81 O r b i c u l a r d o s O l h o s 82 O r b i c u l a r d o s O l h o s 83 P r ó c e r o e C o r r u g a d o r 84 P r ó c e r o PRÓCERO A B A – pele acima do supercílio B – Curva do osso nasal 85 P r ó c e r o 86 o r C o r r u g a d o r CORRUGADOR A B A – pele 1/3 supercilio B – pele próxima do prócero 87 C o r r u g a d o r 88 L e v a n t a d o r C o m u m d a A s a N a r i z e L á b i o S u p e r i o r 89 E l e v a d o r C o m u m d a A s a N a r i z e L á b i o S u p e r i o r ELEVADOR DA ASA DO NARIZ E LÁBIO SUPERIOR B A – pele abaixo da comissura dos olhos B – pele do orbicular de boca A 90 E l e v a d o r C o m u m d a A s a N a r i z e L á b i o S u p e r i o r 91 L e v a n t a d o r e s 92 ELEVADOR DO LÁBIO SUPERIOR A B A – pele do orbicular dos olhos (1/3 medio) B – pele do orbicular de boca Fonte: astrociencianet.wordpress.com L e v a n t a d o r d o L á b i o S u p . 93 L e v a n t a d o r d o L á b i o S u p . 94 Z i g o m á t i c o M e n o r ZIGOMÁTICO MENOR A A – pele do orbicular de olhos (linha da comissura) B – pele do orbicular de boca B 95 Z i g o m á t i c o M e n o r 96 Z i g o m á t i c o M a i o r 97 Z i g o m á t i c o M a i o r ZIGOMÁTICO MAIOR A B A – pele do masseter (abaixo do orbicular olhos) B – pele do orbicular de boca 98 Z i g o m á t i c o M a i o r 99 R i s ó r i o RISÓRIO A B A – comissura da boca B – pele de 1/3 do masseter 100 R i s ó r i o 101 O r b i c u l a r d a B o c a ORBICULAR DA BOCA A B A – pele da comissura B – pele da comissura 102 O r b i c u l a r d a B o c a 103 O r b i c u l a r d a B o c a 104 105 B u c i n a d o r B u c i n a d o r Bucinador A B A – comissura da boca B – pele de 1/3 do masseter 106 B u c i n a d o r 107M e n t u a l 108 M e n t u a l Mentual A B A – pele abaixo do lábio B – pele do mento 109 M e n t u a l 110 A contração do canto da boca durante o fechamento do olho foi significativamente mais fraca no grupo experimental do que no grupo controle. Para a mensuração dos resultados foi utilizado uma escala de 1-3 que os sujeitos responderam de sua percepção ao movimento da boca, além da capturação de imagens em vídeo, avaliadas por examinadores cego usando o sistema de classificação facial Sunnybrook O objetivo do estudo foi investigar a eficácia da reabilitação com feedback por bandagem Kasahara T et. al. Tokai J Exp Clin Med., Vol. 42, No. 3, pp. 139-142, 2017 Bandagem no orbicular da boca 12 sujeitos (6 grupo pesquisa e 6 grupo controle) 4 semanas 111 D e f i n i ç ã o É realizar um arco neural por meio dos mecanorreceptores causando uma alteração do comportamento das unidades motoras dos músculos, aumentando ou diminuindo a excitação neural, por meio das forças mecânicas impostas pela elasticidade e força reativa da bandagem. (Morini, 2013) 112 L i ç õ e s I m p o r t a n t e s • Objetivo • Sem tensão no primeiro dia • Na dúvida tensione pouco • Ver se o tratamento está funcionando 113 114 Obrigada! www.taping.com.br Instagram: @andreami51 E-mail: fonoandreami@gmail.com 115
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