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PRÁTICA EM DISFAGIA NEONATAL, PEDIÁTRICA, NEUROGÊNICA E MECÂNICA

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1 
 
PRÁTICA EM DISFAGIA NEONATAL, 
PEDIÁTRICA,NEUROGÊNICA E MECÂNICA 
 
 
 
2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-
sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação 
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos 
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
PRÁTICA EM DISFAGIA NEONATAL, PEDIÁTRICA,NEUROGÊNICA E 
MECÂNICA ........................................................................................................ 1 
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2.DISFAGIA PEDIÁTRICA E NEONATAL.......................................................... 5 
2.1 Sinais e Sintomas ..................................................................................... 8 
2.1.1 Sinais e Sintomas nas Fases Preparatória e Oral .............................. 8 
2.1.2 Sinais e Sintomas de Fase Faríngea ................................................. 9 
2.1.3 Sinais e Sintomas de Fase Esofágica .............................................. 10 
2.2 Avaliação ................................................................................................ 10 
2.2.1Etapas da avaliação .......................................................................... 12 
2.2.2Avaliação dos Órgãos Fonoarticulatórios .......................................... 14 
2.2.3Avaliação Funcional da Deglutição ................................................... 15 
2.2.4Avaliação do Paciente traqueostomizado ......................................... 18 
2.2.5 Resultados da avaliação .................................................................. 18 
2.3 Exames ................................................................................................... 19 
2.3.1 Videoendoscopia da Deglutição ....................................................... 19 
2.3.2 Videofluoroscopia da deglutição .......................................................... 24 
2.4 Condutas e tratamento ........................................................................... 28 
3.Protocolo de Avaliação Fonoaudiológica da Alimentação (Silvério et al., 2005)
 ......................................................................................................................... 30 
4.Instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para início da 
alimentação oral (Fujinaga et al., 2002) ........................................................... 33 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://192.168.40.10/O/Pedagogico/SAÚDE%20E%20BEM-ESTAR/DISFAGIA/PRÁTICA%20EM%20DISFAGIA%20NEONATAL,%20PEDIÁTRICA,NEUROGÊNICA%20E%20MECÂNICA/PRÁTICA%20EM%20DISFAGIA%20NEONATAL,%20PEDIÁTRICA,NEUROGÊNICA%20E%20MECÂNICA.docx%23_Toc84487183
file://192.168.40.10/O/Pedagogico/SAÚDE%20E%20BEM-ESTAR/DISFAGIA/PRÁTICA%20EM%20DISFAGIA%20NEONATAL,%20PEDIÁTRICA,NEUROGÊNICA%20E%20MECÂNICA/PRÁTICA%20EM%20DISFAGIA%20NEONATAL,%20PEDIÁTRICA,NEUROGÊNICA%20E%20MECÂNICA.docx%23_Toc84487183
 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Nesta apostila será apontada a importância da atuação multiprofissional 
em casos pediátricos de disfagia orofaríngea, o envolvimento do paciente como 
um todo no seu processo de reabilitação, proporciona êxito. Além disso, a comu-
nicação entre a equipe de atenção à saúde do paciente deve ser priorizada, a 
fim de oferecer qualidade no atendimento do paciente, trocas de experiências e 
aprofundamento de técnicas. 
A fonoaudiologia atua no diagnóstico e terapia das disfagias orofarín-
geas, relacionando-se com outras profissões da saúde, a fim de garantir que os 
aspectos de deglutição e alimentação possam ocorrer de forma segura e efici-
ente. Também, o fonoaudiólogo não somente atua na assistência direta à criança 
com disfagia orofaríngea, como colabora para estabelecer os protocolos de ava-
liação e condutas da equipe multidisciplinar com esse paciente, orienta os cui-
dadores as formas, posições e técnicas para oferta de via oral de forma segura, 
e previne possíveis alterações. 
A disfagia em crianças pode resultar em risco de crescimento deficiente, 
desnutrição, deficiência de nutrientes e até mesmo atrasos no desenvolvimento, 
por isso a importância da descoberta e tratamento previamente. O fonoaudiólogo 
deve estar consciente que o trabalho com pacientes disfágicos é de alto risco, 
pois pode comprometer a sobrevivência do neonato, deve haver uma interven-
ção cautelosa e bem fundamentada. 
A alimentação do neonato requer uma atenção especial, e na área da 
intervenção fonoaudiológica em disfagia neonatal o papel é de prevenção, de-
tecção e tratamento. 
Ressalta-se que o fonoaudiólogo atua no importante papel na interven-
ção de disfagia, pois com algumas estratégias, conhecimento e eficácia pode 
proporcionar ganho de peso, alimentação prazerosa e adequação de funções 
miofuncionais. 
 
 
 
5 
A nutrição é essencial no primeiro ano de vida da criança, pois é o perí-
odo crítico para o desenvolvimento cerebral, sendo o ganho de peso um objetivo 
constante no tratamento. 
Para tanto uma anamnese, uma avaliação bem realizada (clínica e fí-
sica) e um profissional com bom conhecimento da área, chegará mais facilmente 
a um diagnóstico correto e realizará um programa terapêutico adequado para 
cada neonato. Assim, a alta hospitalar ocorrerá no momento em que o neonato 
estiver com padrão de alimentação adequada e a família orientada. 
 
Figura 1: Amamentação e disfagia neonatal 
 
2.DISFAGIA PEDIÁTRICA E NEONATAL 
A primeira necessidade de uma criança ao nascer relaciona-se com a 
respiração, e a segunda é justamente a alimentação. Qualquer distúrbio na suc-
ção, na coordenação respiração-deglutição, ou no controle neuro-muscular para 
propulsão do leite materno para a faringe, esôfago e estômago, pode desenca-
dear, poucas horas após o nascimento, uma situação de risco que deve ser ime-
diatamente diagnosticada e controlada. Diferentes enfermidades que cursam 
com malformações estruturais comprometendo o sistema estomatognático ou 
mesmo distúrbios neuro-motores (centrais ou periféricos) podem manifestar cli-
nicamente a disfagia em qualquer etapa da infância. 
 
 
 
6 
A disfagia é uma dificuldade na deglutição que interfere no transporte do 
bolo da boca ao estômago. A disfagia pode ocasionar risco para a sobrevivência 
e o desenvolvimento do recém-nascido no período neonatal. Diversas situações 
ocorrem entre a gestação e o parto, que podem interferir diretamente nos qua-
dros de disfagia. A disfagia pode ser manifestação de doença sistêmica ou de-
correr de alteração primária anatômica ou funcional de cada uma das estruturas 
envolvidas no processo. O recém-nascido pode apresentar alteração em uma 
fase da deglutição ou várias alterações podem acontecer.A interação entre os músculos e nervos envolvidos no processo de de-
glutição resulta em uma deglutição eficaz e segura, considerando a manipula-
ção, o transporte do bolo alimentar e a proteção das vias aéreas. Algumas inter-
corrências do período peri-natal podem estar relacionadas com os quadros de 
disfagia em lactentes. Sendo assim, este estudo visou caracterizar os resultados 
da intervenção fonoaudiológica empregada na disfagia orofaríngea neurogênica 
em lactentes, no que se refere à reabilitação das funções e estruturas do Sistema 
Estomatognático e identificar os benefícios da reabilitação da disfagia para pro-
moção de uma alimentação segura, eficiente e saudável. 
A alimentação do neonato requer uma atenção especial, e na área da 
intervenção fonoaudiológica em disfagia neonatal o papel é de prevenção, de-
tecção e tratamento. 
A disfagia ou dificuldade na deglutição pode afetar gravemente o cresci-
mento e desenvolvimento da criança ou a qualidade de vida. Esta situação pode 
tornar as crianças definitivamente dependentes de serem alimentadas por ter-
ceiros ou com suporte nutricional não oral. Outra consequência é o risco cons-
tante de obstrução súbita das vias aéreas ou infecções respiratórias secundárias 
à aspiração. Além do exame clínico geral, a avaliação otorrinolaringológica ofe-
rece subsídios para complementar a investigação da saúde geral e social da 
criança, além da avaliação das habilidades cognitivas. A deglutição pode ser 
comprometida por fatores mecânicos que impedem a passagem do bolo alimen-
tar, perda ou escape de saliva, fraqueza nos grupos musculares responsáveis 
pela propulsão alimentar, ou disfunção nos mecanismos de coordenação neuro-
muscular da deglutição. 
Mecanismos complexos são requeridos para o controle neurofisiológico 
das vias aéreo-digestivas superiores na respiração, fonação, deglutição, além 
 
 
 
7 
da proteção das vias aéreas inferiores. Um distúrbio que altere o controle neuro-
lógico, a força muscular, a anatomia local pode afetar estas funções, causando 
entre outras alterações, a aspiração pulmonar crônica (APC). As alterações fa-
ríngeas e esofágicas, como o refluxo gastroesofágico, podem resultar em aspi-
ração. As crianças podem ter APC também como resultado de alterações ana-
tômicas congênitas, como fendas laríngeas ou fístulas traqueoesofágicas, bem 
como mais comumente, doenças neurológicas ou síndromes. Portanto, APC 
pode ser secundária a disfagias ou disfunções da deglutição, refluxo gastro- eso-
fágico, ou perda da competência glótica. O diagnóstico diferencial pode incluir 
muitas outras doenças respiratórias da infância (asma, bronquite, bronquiolite, 
entre outras). 
 No recém-nascido a disfagia oral geralmente apresenta-se como sucção 
débil, que pode ser primariamente causada por anormalidades estruturais ou 
funcionais, como a alteração que os recém-nascidos pré-termo apresentam de-
vido à imaturidade no mecanismo de sucção. As anormalidades da função farín-
gea levam à dificuldade de alimentação caracterizada por engasgo, tosse, náu-
sea, regurgitação, refluxo faringonasal, baixo ganho ponderal, "distress" respira-
tório e aspiração, que ocorrem mais na ingestão de líquidos. A disfagia funcional 
aspirativa é o distúrbio de deglutição mais temido, provocado pela aspiração, 
que é a passagem de material abaixo das pregas vocais, podendo ocorrer nas 
seguintes situações: antes da fase faríngea, durante a fase faríngea e depois da 
fase faríngea. 
 A adequada avaliação da disfagia deveria ser responsabilidade de uma 
equipe multidisciplinar. Dela participariam otorrinolaringologistas, fonoaudiólo-
gos, nutricionistas, equipe de enfermagem e outros6. A avaliação clínica deve 
informar a etiologia da disfagia, a possível localização topográfica da dificuldade, 
os aspectos anatômicos e fisiológicos envolvidos, deve estimar o risco de aspi-
ração pulmonar, discutir testes e procedimentos necessários para o diagnóstico 
e a terapêutica, bem como métodos alternativos de manuseio na alimentação. 
As principais etiologias relacionadas à disfagia em neonatos e lactente são: 1) 
prematuridade (distúrbio transitório), 2) anomalias da via aérea/digestiva supe-
rior, 3) defeitos congênitos da laringe, traqueia e esôfago, 4) defeitos anatômicos 
adquiridos e 5) defeitos neurológicos. 
 
 
 
8 
 O fonoaudiólogo é um dos profissionais responsáveis pela avaliação da 
disfagia, mas a decisão pelo encaminhamento para uma avaliação deste profis-
sional cabe ao médico neonatologia responsável pelo lactentes. Tal avaliação 
deve ser feita nos seguintes casos clínicos: utilização de sonda gástrica, sucção 
fraca, quando existir preocupação com aspiração, vômitos, refluxo nasal, refluxo 
gastroesofágico, prematuridade, paralisia cerebral e outros1,8,9. Não existe um 
protocolo de avaliação universalmente aceito para avaliar a alimentação em ne-
onatos e/ou lactentes1. Não obstante, alguns autores propuseram roteiros e su-
gestões de avaliações10,11,12. No presente trabalho, os itens selecionados para a 
pesquisa baseiam-se na avaliação das autoras Glass & Wolf: sensibilidade ao 
toque, reflexo nauseoso, movimentação dos bucinadores e avaliação videoen-
doscópica da deglutição. 
 
2.1 Sinais e Sintomas 
 
A disfagia infantil pode acometer uma ou mais fases da deglutição, e 
seus sinais e sintomas podem variar de acordo com a idade da criança. 
Na criança pequena, a disfagia pode estar associada à dificuldade de 
sucção movimentação incoordenada de língua, fluxo aumentado, postura corpo-
ral inadequada, incoordenação entre sucção-deglutição-respiração (S-D-R) com 
ausência de pausas para respirar entre as sequências de sucção-deglutição. 
Nas crianças maiores, a disfagia pode estar associada a dificuldades de 
controle motor oral, alterações ou dificuldades de mastigação acaso na introdu-
ção de sólidos e semissólidos, elevação reduzida do complexo hiolaríngeo du-
rante a deglutição, sendo os sinais clínicos sugestivos de penetração/aspiração 
mais frequentes para a consistência líquida, em especial a água, por conter pro-
priedades de menor percepção intra oral (incolor, inodora, insípida). 
 
2.1.1 Sinais e Sintomas nas Fases Preparatória e Oral 
 
 Náusea decorrente da sensibilidade intra oral aumentada ou da 
não posteriorização do reflexo nauseoso. 
 Escape extraoral de alimentos durante a sucção ou mastigação. 
 
 
 
9 
 Dificuldade de aceitar ou mastigar alimentos sólidos ou semissó-
lidos adequados à faixa etária. 
 Dificuldade de iniciar a deglutição. 
 Sialorreia ou sialoestase 
 Tempo de alimentação aumentado (superior a 30-40 min). 
 Desidratação. 
 Perda de peso ou ganho de peso insuficiente para a faixa etária. 
 
Figura 2: Tabela de idade, peso e tamanho 
 
 
2.1.2 Sinais e Sintomas de Fase Faríngea 
 
 Sinais de desconforto ou dificuldade respiratória durante ou logo 
após a alimentação (taquipneia, apneia, taquicardia, bradicardia, 
cianose, palidez, dessaturação de O2, tiragem intercostal, retra-
ção de fúrcula, estridor laríngeo, batimento de asa de nariz). 
 Tosse e/ou engasgo durante ou depois da deglutição. 
VALE LEMBRAR 
 
Sialorreia: secreção abundante, excessiva de saliva 
 
 
 
10 
 Regurgitação nasal do alimento. 
Necessidade de deglutições múltiplas para a movimentação do 
bolo no trajeto faringoesofágico. 
 Dificuldade em manejar as secreções (tosse fraca, ineficiente 
para o clareamento da via aérea). 
 Qualidade vocal molhada ou ruidosa durante ou após a alimen-
tação. 
 Quadros pulmonares de repetição. 
 Desidratação. 
 Perda de peso ou ganho de peso insuficiente para a faixa etária. 
 
2.1.3 Sinais e Sintomas de Fase Esofágica 
 
 Choro ou grande irritabilidade durante 
alimentação. 
 Recusa alimentar. 
 Vômitos frequentes. 
 Desidratação. 
 Perda de peso ou ganho de peso insu-
ficiente para a faixa etária 
 
 
 
 
2.2Avaliação 
 
 Existem diferenças na relação entre as estruturas anatômicas e nos me-
canismos fisiológicos da deglutição entre bebês e crianças pequenas e entre 
esses e crianças maiores e indivíduos adultos. Assim, os mecanismos envolvi-
dos na deglutição estão em constante adaptação frente às mudanças que ocor-
rem com o desenvolvimento neuropsicomotor e anatomofisiológico do sistema 
estomatognático. 
 
 
 
11 
 
Figura 3: Digestão e deglutição 
 
A avaliação de bebês e crianças com distúrbios de deglutição requer a 
compreensão do ambiente familiar (dinâmica e rotina de alimentação da família, 
crenças e hábitos relacionados com a situação de alimentação), da qualidade da 
interação entre pais e criança e das queixas e preocupação dos pais. Tal conhe-
cimento faz-se necessário para um maior entendimento de hábitos deletérios e 
questões comportamentais que possam estar interferindo na alimentação da cri-
ança e contribuindo para a disfagia. Apesar de grande parte dos casos de dis-
fagia estar associada a diferentes condições médicas ou de desenvolvimento, a 
ocorrência isolada de disfagia, com a presença inclusive de aspiração silente, 
tem sido documentada em crianças neurologicamente normais, sem causas 
identificáveis no momento da apresentação. 
É importante a utilização pelo fonoaudiólogo de protocolos de avaliação 
padronizados, para que sejam obtidos parâmetros objetivos, visando ao estabe-
lecimento de um diagnóstico mais preciso e, consequentemente, de conduta 
mais acertadas e efetivas. Os objetivos da avaliação clínica fonoaudiológica da 
disfagia infantil são: 
 Identificar as alterações na dinâmica da deglutição em crianças. 
 Caracterizar os sinais clínicos sugestivos de penetração/aspiração. 
 
 
 
12 
 Indicar a necessidade de exames complementares. 
 Avaliar o impacto da disfagia na funcionalidade da alimentação. 
 Estabelecer a conduta mais acertada e plano terapêutico individualizado 
de acordo com as necessidades de cada paciente, tendo como principal 
objetivo promover a deglutição segura e manutenção da nutrição e hidra-
tação adequadas. 
 
2.2.1Etapas da avaliação 
 
1. Anamnese detalhada com os pais ou cuidadores do paciente, incluindo 
dado: do nascimento, doenças prévias, histórico cirúrgico e nutricional e uso 
atual de medicamentos. 
 Identificação: informações pessoais do usuário como nome, idade, pron-
tuário, gênero F ou M, unidade em que está internado, enfermaria, leito, 
hipótese diagnóstica e data de admissão. 
 Nível de consciência: consciência do usuário no momento da avaliação. 
Alerta: capaz de responder aos estímulos sem demora. Sonolento: de-
mora para reagir aos estímulos apresentados. 
 Cooperação: como está o paciente no momento da avaliação - Coopera-
tivo ou Não cooperativo. 
 Linguagem: verbal, não-verbal, alteração na fala. 
 Compreensão: preservada, comprometida. 
 Quadro respiratório: identificar os aspectos relacionados à respiração 
durante a avaliação e marcar com um “X” a situação respiratória do usu-
ário no momento da avaliação: Ar ambiente Suporte O2, máscara de ven-
turi, HOOD (infantil) Ventilação Mecânica, Traqueostomia: qual o tipo da 
TQT (Metálica ou Polietileno), se possui ou não o cuff , caso este esteja 
presente verificar se o mesmo está insuflado ou desinsuflado. 
 Secreção: Hipossecretivo, hipersecretivo, não secretivo. SIALORREIA: 
presente, ausente. 
 Alimentação atual: Via oral plena, sem restrições de consistência, via 
oral plena com restrição de consistências, via alternativa de alimentação 
 
 
 
13 
SNE (sonda nasoenteral), SOG (sonda orogástrica), SNG (sonda naso-
gástrica), GTT (gastrostomia), PARENTERAL E MISTA (via oral e outra 
via alternativa), dieta zero. 
 
Figura 4: Exemplo de sonda nasogástrica 
 
 
2. Observação do nível de alerta da criança e capacidade de interação. 
3. Observação das condições motoras e cognitivas globais do paciente. 
4. Avaliação estrutural da face, mandíbula, lábios, língua, palatos duro e mole. 
orofaringe e mucosa oral. 
5. Avaliação funcional dos músculos e estruturas usadas na deglutição, incluindo 
simetria, sensibilidade, corça, tônus, mobilidade e coordenação dos movimen-
tos. 
6. Avaliação da deglutição de saliva e manejo de secreções: presença de deglu-
tição (espontânea ou necessidade de estímulo/manobra para desencadear o re-
flexo de deglutição, frequência de deglutições por minuto, presença de sialoes-
tase ou sialorreia. 
7. Avaliação da qualidade vocal. 
8. Avaliação da biomecânica da deglutição com alimentos, utilizando-se diferen-
tes consistências e volumes de acordo com a idade da criança e consistências 
 
 
 
14 
ia introduzidas em sua alimentação, condições motoras orais e condições clíni-
cas do paciente. 
9. Observação da quantidade de alimento ingerido. 
10. Realização da ausculta cervical durante toda a avaliação com alimento (an-
tes durante e após a oferta) com o objetivo de identificar-se com maior clareza a 
relação entre sucções, deglutições e pausas, bem como observar alterações na 
respiração sugestivas de penetração/aspiração. 
11. Observação da forma como o cuidador posiciona a criança durante a situa-
ção de alimentação ou como é a postura corporal da criança durante a alimen-
tação (caso já se alimente sozinha), atentando-se principalmente para as condi-
ções de alinhamento entre cabeça, cintura escapular e cintura pélvica, além da 
verificação da presença de reflexos orais e/ou posturais patológicos que possam 
interferir no desempenho das funções estonlatognáticas durante a alimentação. 
 
 
2.2.2Avaliação dos Órgãos Fonoarticulatórios 
 
 Sensibilidade intra e extra-oral: adequada: quando não são observadas 
alterações. Aumentada: quando observa-se uma hipersensibilidade. Di-
minuída: quando observa-se uma hipossensibilidade, ou seja, pouca ou 
nenhuma resposta frente a um determinado estímulo. 
 Lábios: a postura deve ser analisada com o usuário em posição de rela-
xamento. Verificar também se estão ocluídos, entreabertos ou abertos e 
se existe alteração anatômica. Além disso, não pode haver contração 
muscular exagerada por parte do músculo mentual ou da musculatura pe-
rioral durante o repouso e deglutição. Quanto à mobilidade, solicitar ao 
usuário realizar movimentos de bico/sorriso, lateralidade direita e es-
querda. Para avaliar o tônus, solicitar a contração do músculo orbicular 
dos lábios com contra resistência dos dedos enluvados ou espátula. 
 Língua: o repouso da língua deve ser verificado com a mandíbula em 
posição de repouso. Verificar se está normal, alargada ou se existe alte-
ração anatômica. Quanto à mobilidade, solicitar ao usuário realizar movi-
mentos de protrusão, retração, lateral direita, lateral esquerda, elevar e 
abaixar. E para avaliar o tônus, solicitar ao usuário para protruir a língua, 
 
 
 
15 
afilando-a e mantendo a contração, ou por meio do movimento de contra 
resistência do dedo do avaliador na língua (se esta estiver com tônus re-
baixado, ela tende a inferiorizar), ou ainda, solicitar ao usuário realizar a 
sucção de palato. 
 
 Figura 5: Avaliação da língua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Paralisia/paresia e assimetria facial: será avaliado sensibilidade e mo-
bilidade da face a fim de concluir a presença ou ausência destes. 
 Avaliar: sensibilidade: facial: tocar de leve o rosto do paciente (testa, 
bochechas e mandíbula), a fim de verificar a integridade do nervo Trigê-
meo (V par). Intra oral: Tocar região de palato, língua e vestíbulo suave-
mente. 
 Mobilidade: Testa: elevação e contração. Lábios: protrusão, retração e 
resistência. 
 
 
2.2.3Avaliação Funcional da Deglutição 
 
1. Captação do bolo: inabilidade de capturar o alimento de um copo ou colher 
2. Vedamento Labial: habilidade de manter o alimento na cavidade oral sem que 
escorra pelas comissuras labiais. 
3. Escape Oraldo Alimento: ausência e/ou vedamento labial impreciso, sem 
força. 
 
 
 
16 
4. Alteração no Preparo do Bolo: dificuldade em formar um bolo alimentar coeso, 
em iniciar o movimento de propulsão do bolo. 
5. Propulsão do Bolo: observar a força para propulcionar o bolo alimentar para a 
faringe. 
 6. Resíduos em Cavidade Oral: redução da sensibilidade intra oral, podendo 
haver acúmulo de alimento em vestíbulo anterior, lateral, assoalho bucal e/ou 
superfície da língua após a deglutição. 
 7. Trânsito Oral Aumentado: geralmente associa-se a fase preparatória-oral ina-
dequada e atraso no disparo do reflexo de deglutição. Líquidos > 4 segundos e 
outras consistências > 20 segundos. 
 8. Regurgitação Nasal: escape de alimento pelas narinas durante ou após a 
oferta. 
 
 Figura 6: Regurgitação Nasal 
 
 
 
 
 
 
 
17 
9. Odinofagia: presença de dor durante a deglutição, seja em cavidade oral, fa-
ringe, laringe ou esôfago. 
10. Alteração do Reflexo de Deglutição: quando o paciente demora para ejetar o 
bolo alimentar para a faringe, chamado também de atraso no disparo do reflexo 
de deglutição. 
11. Alteração em Mobilidade Laríngea: dificuldade indica um aumento do risco 
de aspiração. Pode ser monitorada com o posicionamento dos dedos indicador 
e médio sobre o hioide e cartilagem tireoide. 
12. Deglutições Múltiplas: presença de mais de uma deglutição para o mesmo 
bolo. 
13. Tosse: resposta reflexa do tronco cerebral que protege a via aérea contra a 
entrada de corpos estranhos, podendo também ser produzida voluntariamente. 
14. Pigarro: percebido um “aham”, antes, durante ou após a deglutição. 
15. Engasgo: obstrução do fluxo aéreo, parcial ou completo, decorrente da en-
trada de um corpo estranho nas vias aéreas inferiores, podendo levar à cianose 
e asfixia. 
16. Tosse Fraca e/ou Ineficaz: ineficiência em expelir materiais da via aérea. 
17. Alteração Vocal após Deglutição: o objetivo é identificar a presença de voz 
molhada após oferta de alimento ou líquido, por meio da comparação pré e pós-
deglutição. Estas características estão frequentemente associadas ao aumento 
do risco de aspiração. 
18. Alteração Respiratória: observar se durante ou após a oferta de alimento o 
paciente apresenta aumento ou redução significativa da frequência respiratória 
basal, se há presença de sinais de desconforto respiratório (dispneia, bati mento 
da asa do nariz, uso da musculatura acessória) e/ou presença de roncos ou si-
bilos na ausculta brônquica (incluindo broncoespasmos). 
 19. Alteração da Ausculta Cervical: se estiver alterada antes e após a degluti-
ção: presença de ruídos na respiração antes da deglutição e manutenção destes 
ruídos de mesma frequência após a deglutição. Se estiver alterada após a de-
glutição: presença de ruídos, não observados anteriormente, após a ausculta do 
clunck de deglutição. 
20. Sinais de Instabilidade Clínica: observar se há modificações de quaisquer 
sinais relacionados ao estado clínico, durante e após oferta de alimento como: 
 
 
 
18 
sudorese, alteração da coloração facial, alteração da frequência cardíaca e/ou 
queda de saturação (redução maior que 4% da linha de base após a oferta). 
 
2.2.4Avaliação do Paciente traqueostomizado 
 
 Figura 7: Teste do Corante Azul (TCA e TCAM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise da deglutição de saliva e/ou de alimentos corados com azul em usuários 
traqueostomizados, onde será monitorado a saída de azul pelo fisioterapeuta 
que realiza a aspiração das vias aéreas. Corante azul a ser uti lizado: anilina 
alimentícia. 
 
2.2.5 Resultados da avaliação 
 
Deglutição normal ou funcional: deglutição normal ou alterada, mas não re-
sulta em aspiração ou redução da eficiência da deglutição. Mantém via oral sem 
prejuízos nutricionais. 
Disfagia: 
Leve: leves alterações orais com e/ou sem restrição de consistência, podendo 
ocorrer intervenções terapêuticas, como, manobras, modificação de utensílios, 
controle da quantidade, etc. 
Moderada: risco significativo de aspiração. Alimentação via oral e suplementada 
por via alternativa. Aumento do tempo de alimentação; sinais de aspiração; alte-
ração ou não dos sinais vitais; tosse reflexa fraca ou ausente. Restrição de duas 
consistências. 
 
 
 
19 
 Moderada à grave: Sinais de aspiração com necessidade de solicitação múlti-
plas de clareamento. Ausência de tosse reflexa e tosse voluntária fraca inefi caz. 
Grave: Impossibilidade de via oral. Sinais de aspiração; alteração dos sinais vi-
tais; tosse reflexa ausente; tosse voluntária ausente ou ineficaz. 
 
2.3 Exames 
 
2.3.1 Videoendoscopia da Deglutição 
 
A videoendoscopia da deglutição permite a visualização direta das es-
truturas envolvidas antes e depois da deglutição por meio da passagem de um 
endoscópio pequeno e flexível pelo nariz. 
Utilizando do nasofibroscópio que pode ser transportado facilmente, 
avaliamos uma população pediátrica com disfagia juntamente com uma equipe 
de fonoaudiólogas auxiliando-as não só no diagnóstico como nas estratégias 
terapêutica A avaliação da disfagia deve ser feita pelo estudo das suas etapas 
oral, faríngea e esofágica. 
 
 Figura 8: Exame de videoendosopia 
 
 
 
 
 
 
 
20 
Material Necessário 
 Nasofribroscópio Flexível e a fonte de luz ou broncoscópio flexível 
 Luvas 
 Máscara descartável 
 Alimentos:Líquido, líquido engrossado, pastoso fino, pastoso grosso e só-
lido 
 Espessante alimentar 
 Corante azul(anilina) 
 Seringa 20 ml 
 Colher descartável 
 Copo descartável 
 Prato descartável 
 
 
Figura 9: Nasofribroscópio Flexível e a fonte de luz ou broncoscópio flexível 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
Atividades conforme protocolo 
1. Higienizar as mãos; 
2. Identificar paciente através de pulseira; 
3. Consultar prontuário e verificar intercorrências; 
4. Observar os diagnósticos primários e secundários e avaliação multi-
profissional; 
5. Explicar o procedimento ao paciente/acompanhante; 
6. Higienizar as mãos (mais de um vez antes dos procedimentos) 
7. Posicionar o paciente 
8. Preparar o material e os alimentos (corar os que forem necessários 
corar). 
9. Realizar o exame, ofertando alimentos ao paciente, testando mano-
bras posturais, protetivas e de limpeza; 
10. Descrever os observados, observando: 
Fase oral- presença ou ausência de escape prematuro anterior do alimento, es-
cape prematuro posterior do alimento e resíduo em cavidade oral; 
Fase faríngea- estase alimentar em valécula, base de língua, parede posterior 
da faringe, seios piriformes, espaço interaritenóideo, em base da língua, deglu-
tições múltiplas, demora na abertura do cricofar[ingeo, tosse reflexa 
Fase laríngea – presença ou ausência de penetração larínea, presença ou au-
sência aspiração traqueal e presença ou ausência de voz molhada. 
O exame é normalmente realizado com o paciente sentado no colo da 
mãe e todo o procedimento gravado. Previamente ao fibrodeglutograma avalia-
mos clinicamente a criança. A avaliação da fase oral conta de observação de 
organização corporal, como coordenação de atos voluntários ou involuntários 
assim como presença ou não de alteração de tônus. Desta forma palpamos os 
músculos faciais; bucinadores, masséteres, sub-mentonianos, língua, bochecha 
e palato mole. 
Avalia-se também o grau de resposta para repulsa, sucção, mordida e o 
reflexo nauseoso a toques digitais. Em crianças menores testamos a sucção es-
timulando com o dedo mínimo o palato duro e a língua avaliando também sua 
 
 
 
22 
força. Nas maiores solicitamos que mordam o dedo fletido do examinador para 
avaliar a força dos músculos mastigadores. 
 
 O exame é feito com o nasofibroscópio Machida 3,2 acoplado a micro-
câmera conjugado a sistema de TV e vídeo, sem uso de anestésico, utilizando-
se da narina com melhor permeabilidade após algumas gotas de vasoconstrictor 
tópico,com a criança em contenção no colo da mãe. Neste momento é obser-
vada a intensidade de respostas de repulsa à introdução da fibra. 
Os seguintes itens devem ser observados: 
 A presença do choro, classificado como sendo forte ou fraco, ou 
até mesmo inexistente. 
 Permeabilidade das fossas nasais e cavum. 
 Mobilidade do véu palatino. 
 Aspecto estrutural da hipo-faringe e laringe à movimentação das 
pregas vocais. 
Também deve ser avaliado a presença de saliva em valéculas ou seios 
piriformes, ou até mesmo no vestíbulo ou regiões glóticas. Caso seja observado 
o excesso de saliva mesmo após alguns movimentos deglutórios, há então uma 
forte indicação de déficit do "clearence" com grandes possibilidades de aspira-
ção, de forma que, por segurança, não dávamos prosseguimento ao exame. 
A avaliação da deglutição é feita pelo oferecimento de alimento desvi-
ando a atenção da criança de defender-se do "corpo estranho" já que, faminta, 
ela prioriza a alimentação "esquecendo-se" do nasofibroscópio. 
 "Clearance" 
 Penetração 
 Aspiração 
 Tosse 
Durante a amamentação avalia-se, então, a eficiência de limpeza após 
movimentos de deglutição ("clearance") de acordo com a consistência do ali-
mento dado, assim como a presença de penetração de alimento em vestíbulo 
laríngeo, dividindo a penetração alta (até aproximadamente a metade da face 
laríngea da epiglote) e penetração baixa (envolvendo bandas ventriculares, mais 
 
 
 
23 
propícios a aspirações). Avalia-se também eventuais aspirações, quando o ali-
mento ultrapassava a glote com consequente presença de reflexo da tosse ou 
não, e se presente, eficiente ou não. É importante assinalar que a observação 
deve ser dinâmica, aliada à história clínica foi levada em consideração na análise 
final, e não apenas um determinado momento do exame. O exame objetivo dura 
cerca de 20 minutos. 
 A seguir, deve-se retirar o nasofibroscópio e captando uma última ima-
gem mostrando a amamentação da criança na postura habitual. Sem estresse 
pode-se observar a forma que a criança faminta amamenta. Numa segunda 
etapa, a equipe deve estudar cada fase do exame em vídeo, utilizando-se inú-
meras vezes dos mecanismos de controle, como, paradas de imagens ou em 
câmera lenta em momentos importantes para a conclusão do quadro. 
 
Resultados esperados 
 Identificar os pacientes conforme políticas de identificação segura, 
idade, o sinal ou sintoma principal que indicou o exame, o sexo e a hi-
pótese diagnóstica no momento da avaliação que nem sempre já estava 
esclarecida, assim como algumas informações consideradas importante 
de cada caso. 
 Analisar eventuais alterações encontrada na fase oral da avaliação e da 
VED. Considerando na fase oral a avaliação objetiva do sistema esto-
matognático, tanto motor como sensitivo, assim como observação de 
eventuais distúrbios como escape labial, movimentos mastigatórios ou 
de sucção. 
 Já com a presença do nasofibroscópio flexível, podemos dividir em: 
o Consistência: qual o tipo de consistência alimentar utilizada 
para a avaliação. 
o "Clearance": se a limpeza dos recessos faríngeos após a 
deglutição foi eficiente ou ineficiente, considerando eficiente 
uma limpeza total do hipofaringe após 3 movimentos de degluti-
ção, e ineficiente quando excede este número de movimentos. 
o Penetração alta: presença de resíduos alimentares na me-
tade superior do vestíbulo laríngeo. 
 
 
 
24 
o Penetração baixa: presença de resíduos alimentares na me-
tade inferior do vestíbulo laríngeo. 
o Aspiração: presença de resíduos alimentar e/ou salivar em 
regiões infra-glótica. 
o Reflexo da tosse: Se esse reflexo está presente ou ausente, 
e quando presente, avaliar se há eficiência ou não. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
Normal(Grau O) 
 Conteção oral normal 
 Reflexos presentes 
 Ausência de estase salivar, alimentar e aspiração 
 Menos de 3 tentativas de propulsão do bolo 
 
 Leve(Grau I)- •Estase pós deglutição pequena 
 Ausência de regurgitação nasal e penetração laríngea 
 
Moderado(Grau II) 
 Estase salivar moderada 
 Mais de 3 tentativas de propulsão do bolo 
 Regurgitação nasal, redução da sensibilidade laríngea com penetração 
porém sem aspiração traqueal 
 
Severo (Grau III) 
 Grande estase salivar 
 Ausência de reflexo de adução glótica 
 Piora acentuada pós-deglutição 
 Aspiração laringotraqueal 
 
2.3.2 Videofluoroscopia da deglutição 
 
A videofluoroscopia da deglutição (VFD) infantil é um método objetivo c 
sistemático que permite a visualização de alterações anatómicas e estruturais, 
 
 
 
25 
bem como a avaliação simultânea das fases oral, faríngea e esofágica da deglu-
tição e a coordenação entre essas fases durante a passagem do bolo pelo trato 
digestório. 
Considerações sobre a realização da VFD na população infantil: é es-
sencial que a criança, antes de ser submetida à VFD, passe por uma avaliação 
clínica detalhada da deglutição, em que serão estabelecidos o posicionamento 
ideal no momento do exame, a sequência de alimentos que serão testados os 
utensílios utilizados e o grau de colaboração da criança. Contraindicações para 
a realização do exame: 
a) Instabilidade clínica e Recusa alimentar 
b) Agitação excessiva 
 
 
Figura 10: imagem de videofluoroscopia da deglutição 
 
 
 
 
 
26 
Na videofluoroscopia, analisam-se alterações nas fases oral, faríngea e 
esofágica da deglutição. Para a análise estatística, foram utilizados os Testes de 
Qui-quadrado e Exato de Fisher. 
A VFD é o método padrão-ouro de avaliação objetiva da deglutição, pois, 
dentre outras vantagens, detecta de forma acurada as alterações da fase farín-
gea, sendo esse o seu principal objetivo na avaliação de crianças. No entanto, 
esse método apresenta algumas desvantagens como a exposição à radiação, 
tempo limitado de exame, o que não simula uma refeição real, e a necessidade 
de cooperação do paciente, a qual também interfere nos resultados. 
Estudos evidenciam a necessidade e importância da realização de mais 
estudos que comparem a avaliação clínica com a VFD e verifiquem a acurácia 
da avaliação clínica na detecção de alterações na fase faríngea na população 
infantil. Sendo possível: 
1. verificar a acurácia da avaliação clínica fonoaudiológica da degluti-
ção (ACFD) comparada à VFD na detecção de penetração laríngea 
isolada e aspiração laríngea em crianças com suspeita de disfagia; 
2. identificar os sintomas associados à presença de penetração larín-
gea isolada e aspiração laríngea; 
3. determinar a sensibilidade e a especificidade dos sintomas identifi-
cados. 
 
Procedimentos 
 
Os procedimentos da VFD envolvem: 
 Jejum de 3 a 4 horas. 
 Explicações verbais e por escrito aos cuidadores da criança sobre 
o procedimento do exame. 
 Checagem do material de segurança da sala (carrinho de parada, 
oxímetro (pulso, oxigênio). 
 Posicionamento do paciente em visão laterolateral (a visão ante-
roposterior é usada apenas em algumas situações, particular-
mente quando alguma assimetria notada). 
 
 
 
27 
 O paciente deverá permanecer suavemente contido em posição 
estática. 
 A oferta de alimento deverá ser realizada por pessoa familiarizada 
com a criança. 
 O tempo de exposição à radiação não deverá ultrapassar dois mi-
nutos. 
 Sulfato de bário deverá ser adicionado aos alimentos testados, 
com especial cuidado para a manutenção da consistência a ser 
testada. 
 Na prática clínica, a proporção de 30% de sulfato de bário tem 
sido utilizada para a avaliação de alimentos líquidos, sem altera-
ção da viscosidade. 
 O exame deverá ser gravado em DVD para posterior análise e 
investigação detalhada da presença de alterações estruturais ou 
de motilidade das cavidades oral, faríngea e esofágica. 
 
Resultados de videofluoroscopia da deglutição 
A interpretação dos achados radiológicos exige que o profissional faça a 
distinçãoentre os achados que representam a variabilidade normal e aqueles 
que são indicadores de distúrbios da deglutição. 
Sabe-se que são escassas as informações sobre os parâmetros de nor-
malidade da deglutição na população infantil, principal em lactantes. De modo 
geral, o exame permitirá a: 
 análise das diversas consistências testadas para a definição da 
consistênciais mais segura. 
 avaliação da proteção de vias aéreas durante a deglutição. 
 investigação de deterioração da função de deglutição associada 
à fadiga. 
 análise precisa da ocorrência de aspiração silente. 
 
 Os principais achados radiológicos na população infantil 
 
 Penetração supraglótica 
 
 
 
28 
 Refluxo para a nasofaringe 
 Aspiração silente, principalmente de líquidos finos 
 
Anualmente, não existem escalas padronizadas para a classificação da 
gravidade da disfagia infantil. Os achados devem ser interpretados em conjunto 
com as informações obtidas na anamnese, na avaliação clínica e nos outros tes-
tes diagnósticos para que a conduta mais assertiva possa ser proposta para o 
paciente e família. 
Outros exames diagnósticos podem ser necessários para que a causa 
da disfagia seja determinada, como: exames de imagem, testes de função pul-
monar broncoscopia, endoscopia e pHmetria. 
 
Figura 11: Disfagia Infantil 
 
2.4 Condutas e tratamento 
 
O tratamento inclui avaliação clínica detalhada, em alguns casos como 
diagnóstico complementar pode ser realizado Videofluoroscopia da deglutição 
(avaliação objetiva da deglutição em exame de imagem), após é traçado o pla-
nejamento terapêutico que incluem exercícios, manobras para facilitar a degluti-
ção, adequação de consistência de dieta, toda a abordagem é voltada para equi-
librar o processo de alimentação de uma forma saudável e segura. 
 
 
 
29 
No caso de bebês hospitalizados por tempo prolongado, o fonoaudiólogo 
realizará trabalho terapêutico específico para a transição da alimentação de 
sonda para via oral, favorecendo desenvolvimento motor oral, diminuição de en-
gasgos, coordenação entre sucção, deglutição e respiração e organização global 
durante as mamadas. 
 
 Via Oral Plena (volume total): consistência - líquida, líquida espes-
sada (alimento homogêneo - sem pedaços), pastosa (alimento hete-
rogêneo - com pedaços e semissólido) ou sólida (quaisquer tipo de 
alimento); 
 Via Oral + via alternativa de alimentação: iniciar via oral _____ml. 
Sugestão de consistência: líquida, líquido espessada, pastosa ou só-
lida; 
 Dieta Oral apenas ofertada pelo Fonoaudiólogo; 
 Fonoterapia; 
 Via Oral Suspensa: sugestão de via alternativa de alimentação; 
 Outras: descrever outras condutas como, utilização de manobras, 
modificação de utensílios, orientações, etc. 
 
É muito importante a participação da família, para que se possa obter 
sucesso no tratamento. A alimentação é uma função vital e importante para o 
desenvolvimento físico e intelectual. 
IMPORTANTE 
Cerca de 60% da população de bebês em unidades de terapia intensiva neonatal 
(UTIN) podem apresentar disfagia orofaríngea e estas crianças, especialmente os 
recém-nascidos pré-termo com idade gestacional menor que 32 semanas, enfren-
tam sérios problemas em suas primeiras semanas de vida, o que pode afetar sua 
situação nutricional e sua capacidade de alimentação, condições de grande im-
pacto no desenvolvimento neurológico no primeiro ano de vida. É fundamental que 
todo o esforço seja empregado para estimular e manter a capacidade de alimen-
tação, em especial o aleitamento materno, neste grupo de bebês. 
(https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/principais-questoes-sobre-abor-
dagem-fonoaudiologica-ao-recem-nascido-de-risco-no-aleitamento-materno/) 
 
 
 
30 
 
3.Protocolo de Avaliação Fonoaudiológica da Alimentação (Silvério 
et al., 2005) 
 
Nome:_________________________________________ 
R.G.:______________ Nascimento:__________ Idade Atual: _________ 
Acompanhante:_____________ Diagnóstico: __________________ 
 Nível da Lesão: ________________________ 
 Alergia: ( ) Látex ( ) Outras _______________________ 
 Alimentação ( ) seio materno ( ) líquido ( ) líquido engrossado ( ) pastoso 
( ) semi-sólido ( ) sólido 
 Utensílio de Alimentação ( ) Mamadeira Bico ( ) ortodôntico ( ) convencio-
nal Furo ( ) adequado ( ) inadequado ( ) Copo ( ) Canudo ( ) Colher Tama-
nho ( ) café ( ) chá ( ) sobremesa ( ) sopa Material ( ) metal ( ) silicone ( ) 
plástico ( )borracha 
 Preferência por Sabores ( ) doce ( ) salgado ( ) não tem preferência 
 Preferência por Textura ( ) líquido ( ) líquido engrossado ( ) pastoso ( ) 
semi-sólido ( ) sólido ( ) não possui 
 Recusa Alimentar ( ) não ( ) sim. Quais: 
________________________________________________ 
 Apresenta Náuseas para algum Alimento? ( ) não ( ) sim. Quais: 
________________________________________________ 
 Apresenta Desconforto para algum Alimento? ( ) não ( ) sim. Quais: 
________________________________________________ 
 Dificuldade na Modificação das Consistências e Sabores da Dieta Alimen-
tar? ( ) não ( ) sim. Quais: 
________________________________________________ 
 Dificuldades em Receber Diferentes Texturas na Mesma Refeição? ( ) não 
( ) sim 
 Hábitos Orais ( ) chupeta ( ) mamadeira ( ) onicofagia ( ) sucção digital 
 Respiração ( ) nasal ( ) oral ( ) oronasal 
 Reações Orais Procura ( ) presente ( ) ausente ( ) exacerbado 
 
 
 
31 
 Sucção ( ) presente ( ) ausente ( ) exacerbado 
 Mordida Tônica ( ) presente ( ) ausente ( ) exacerbado 
 Gag ( ) adequado ( ) exacerbado/ anteriorizado 
 Sensibilidade Face ( ) normal ( ) hiporeativo ( ) hiperreativo Língua ( ) 
normal ( ) hiporeativa ( ) hiperreativa Palato Duro ( ) normal ( ) hiporeativo 
( ) hiperreativo Gengiva ( ) normal ( ) hiporeativa ( ) hiper-reativa 
 Órgãos Fonoarticulatórios Língua Postura: ( ) soalho Tônus: ( ) normotô-
nica ( ) papila ( ) hipotônica ( ) protruída ( ) hipertônica 
 Órgãos Fonoarticulatórios Lábios Postura: ( ) fechados Tônus: ( ) normo-
tônico ( ) entre-abertos ( ) hipotônico ( ) hipertônico 
 Órgãos Fonoarticulatórios Bochechas Postura: ( ) simétrica Tônus: ( ) nor-
motônicas ( ) assimétrica ( ) hipotônicas ( ) hipertônicas 
 Órgãos Fonoarticulatórios Palato Duro ( ) atrésico ( ) alto ( ) normal ( ) 
plano 
 Órgãos Fonoarticulatórios Dentição ( ) ausente ( ) decídua ( ) mista ( ) 
BEC ( ) REC ( ) PEC Número de dentes: ______________ 
 Mordida: ( ) aberta ( ) cruzada ( ) topo a topo ( ) profunda ( ) overjet ( ) 
normal 
 Oclusão (relação canino): ( ) classe I ( ) classe II ( ) classe III 
 Avaliação Funcional ( ) Incoordenação entre Respiração e Deglutição 
 Preensão labial ( ) sim ( ) não 
Escape oral anterior ( ) sim ( ) não 
 Protrusão exacerbada de língua ( ) sim ( ) não 
 Sucção eficiente ( ) sim ( ) não 
 Movimentação adequada de língua ( ) sim ( ) não 
 Vedamento labial durante a deglutição: ( ) sim ( ) não 
 Sinais sugestivos de penetração e/ou aspiração laringotraqueal ( ) sim ( ) 
não 
 Utensílio utilizado: ( ) mamadeira ( ) copo ( ) canudo 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Pastoso 
Preensão labial ( ) sim ( ) não 
Escape oral anterior ( ) sim ( ) não 
Protrusão exacerbada de língua ( ) sim ( ) não 
Movimentação adequada de língua ( ) sim ( ) não 
Sucção ( ) sim ( ) não 
Vedamento labial durante a deglutição: ( ) sim ( ) não 
Sinais sugestivos de penetração e/ou aspiração laringotraqueal ( ) sim ( ) não 
Utensílio utilizado: ( ) mamadeira ( ) colher 
 
Sólido 
Preensão labial ( ) sim ( ) não 
Escape oral anterior ( ) sim ( ) não 
Protrusão exacerbada de língua ( ) sim ( ) não 
Movimentação adequada de língua ( ) sim ( ) não Sucção ( ) sim ( ) não 
Vedamento labial durante a deglutição: ( ) sim ( ) não 
Sinais sugestivos de penetração e/ou aspiraçãolaringotraqueal ( ) sim ( ) não 
 
Mastigação 
 Incisão ( ) anterior ( ) lateral 
Movimento de mandíbula ( ) rotação ( ) verticalização ( ) unilateral ( ) bilateral 
CONDUTA: 
________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
4.Instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para início da 
alimentação oral (Fujinaga et al., 2002) 
 
Identificação 
Nome: 
Número do Prontuário: Data de Nascimento: 
Horário: Idade gestacional: I 
dade pós-natal: Idade corrigida: 
Alimentação por sonda: ( ) sim ( ) não ( ) nasaogástrica ( ) orogástrica vo-
lume:____ mL 
 
Idade Corrigida (2) maior ou igual a 34 semanas; (1) entre 32 a 34 semanas; (0) 
menor ou igual a 32. 
 
Estado de Organização Comportamental 
Estado de consciência (2) alerta (1) sono leve (0) sono profundo 
Postura global (2) flexão (1) semiflexão (0) extensão 
Tônus global (2) normotonia (0) hipertonia (0) hipotonia 
 
Postura Oral 
Postura de lábios (2) vedados (1) entreabertos (0) abertos 
Postura de língua (2) plana (0) elevada (0) retraída (0) protruída 
 
Reflexos Orais 
Reflexo de procura (2) presente (1) débil (0) ausente 
Reflexo de sucção (2) presente (1) débil (0) ausente 
Reflexo de mordida (2) presente (1) presente exacerbado (0) ausente 
Reflexo de vômito (2) presente (1) presente anteriorizado (0) ausente 
 
Sucção Não-Nutritiva (a duração do teste deverá ser de um minuto) 
Movimentação da língua (2) adequada (1) alterada (0) ausente 
Canolamento de língua (2) presente (0) ausente 
Movimento de mandíbula (2) adequada (1) alterada (0) ausente 
Força de sucção (2) forte (1) fraca (0) ausente 
 
 
 
34 
Sucções por pausa (2) 5 a 8 (1) > 8 (0) < 5 
Manutenção do ritmo (2) rítmico (1) arrítmico (0) ausente 
Mantém do estado alerta (2) sim (1) parcial (0) não 
Sinais de estresse (2) ausente (1) até 3 (0) mais de 3 
- acúmulo de saliva ( ) ausente ( ) presente 
- batimento de asa nasal ( ) ausente ( ) presente 
- variação de coloração da pele ( ) ausente ( ) presente 
 - apneia ( ) ausente ( ) presente 
- variação de tônus ( ) ausente ( ) presente 
 - variação de postura ( ) ausente ( ) presente 
- tiragem ( ) ausente ( ) presente 
 - tremores de língua ou mandíbula ( ) ausente ( ) presente 
 - soluço ( ) ausente ( ) presente 
 - choro ( ) ausente ( ) presente 
 
 
 
 
35 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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