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MARIA LAURA R BARROS – MED 108 DIAGNOSTICO POR IMAGEM 1 Técnicas radiológicas do tórax Método diagnóstico mais utilizado; Geralmente é o 1° exame de imagem; Baixo Custo; Amplamente disponível; INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA - Direção e sentido dos feixes de raios x Regra geral na radiologia sugere que são necessárias no mínimo duas incidências feitas o mais próximo possível de 90° entre si para a maioria dos procedimentos radiológicos. A realização de duas incidências permite: • Diferenciar estruturas anatômicas sobrepostas • Melhor localização de lesões ou corpos e INCIDÊNCIAS INCIDÊNCIA DE ROTINA (BÁSICA): São comumente feitas em todos os pacientes que podem cooperar totalmente. INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES: Realizadas para melhor demonstrar partes anatômicas específicas, ou em determinadas condições patológicas, ou que podem ser necessárias para pacientes que não conseguem cooperar completamente. DISTÂNCIA PADRÃO – 180 cm INCIDÊNCIA PÓSTEROANTERIOR (PA) - O raio entra na superfície posterior e sai na anterior. O raio incide perpendicular ao plano coronal do corpo e paralelo ao plano sagital. MARIA LAURA R BARROS – MED 108 DIAGNOSTICO POR IMAGEM 2 INCIDÊNCIA LATERAL (PERFIL)- Deve incluir um termo de qualificação da posição como posição lateral esquerda ou direita (direita apenas quando solicitado). INCIDÊNCIA ANTEROPOSTERIOR (AP) - O raio entra na superfície anterior e sai posterior ao tórax. pode fazer com paciente sentado, no leito e em decúbito lateral (Laurell) MARIA LAURA R BARROS – MED 108 DIAGNOSTICO POR IMAGEM 3 PA X AP NO LEITO - Na incidência em AP a sombra cardíaca apresenta um aumento em relação à projeção PA devido à difusão dos feixes de raios x INCIDÊNCIAS OBLIQUAS - Deve incluir um termo de qualificação descrevendo a posição do corpo como OAD, OAE, OPD e OPE MARIA LAURA R BARROS – MED 108 DIAGNOSTICO POR IMAGEM 4 AP LODÓRTICA OU APICOLORDÓTICA - MARIA LAURA R BARROS – MED 108 DIAGNOSTICO POR IMAGEM 5 CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS A aquisição adequada da radiografia de tórax é mais difícil que a de outras partes do corpo devido ao contraste produzido pelas diversidades de tecidos existentes: espaço aéreo, alvéolos, estruturas ósseas. Exposição correta permite visualizar: • Vasos periféricos; • Campos pulmonares; • Margens paraespinhais; • Hemidiafragma esquerdo (atrás do coração). A superexposição aos raios x produz uma imagem mais penetrada, que favorece a visualização da coluna dorsal, estruturas do mediastino, área retrocardíaca e tubos nasogástricos ou endotraqueais. Pequenos nódulos ou estruturas vasculares pulmonares não são visualizados. Quando ocorre uma exposição reduzida aos raios x, a imagem torna-se mais clara e dificulta a interpretação. A vascularização pulmonar fica mais proeminente e pode induzir a uma percepção de infiltrados generalizados, quando em realidade não estão presentes. Além disso, os detalhes do mediastino, o espaço retrocardíaco ou a coluna dorsal ficam prejudicados. HIPERPENETRADA X HIPOPENETRADA MASCULINO X FEMININO A principal diferença nas radiografias é a quantidade de tecido mamário, que pode interferir na interpretação da projeção PA ou AP. O tecido mamário absorve boa parte da radiação, resultando em um aspecto mais esbranquiçado da imagem atrás das mamas, e um padrão vascular pulmonar mais proeminente. Um problema comum de interpretação radiológica é a ocorrência de mastectomia unilateral, que resultará em densidade pulmonar assimétrica. O campo pulmonar atrás da mastectomia estará mais escuro que o contralateral, o qual poderá ser interpretado erroneamente como um infiltrado pulmonar. MARIA LAURA R BARROS – MED 108 DIAGNOSTICO POR IMAGEM 6 Os mamilos podem apresentar uma imagem semelhante a um nódulo bem definido nas bases pulmonares, na exposição em AP ou PA. Contudo, essas imagens não apresentarão correspondência na radiografia em projeção lateral (perfil).
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