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PLANO DE AULA BTO 01 – 7 TERMO Reconhecer os instrumentais cirúrgicos de acordo com os tempos cirúrgicos. Montar a mesa cirúrgica com os instrumentais cirúrgicos para pequena cirurgia de acordo com a localização nos quadrantes dos tempos cirúrgicos (diérese, hemostasia, auxiliares, antissepsia/ especiais e síntese. Curetas Espéculos Fixação Identificar os aspectos conceituais sobre a estrutura e função dos tecidos e anexos que formam a pele, além da semiologia básica para descrição e identificação das principais lesões cutâneas. · Lesões elementares: padrões de alteração no tegumento cujo reconhecimento possibilita a construção de hipóteses diagnósticas. · Primárias: planas, sólidas e de conteúdo líquido. · Secundárias: alterações de consistência, espessura e perdas teciduais. · Manchas ou máculas 1. Alteração de cor sem alteração do relevo. 2. Pigmentares: hipercrômicas, hipocrômicas, acrômicas, e deposição pigmentar exógena. · Vásculo-sanguíneas: 1. Púrpuras a) Petéquia – puntiforme. b) Víbice – linear. c) Equimose – em lençol. d) Hematoma – com abaulamento local. · Eritema e/ou enantema – nas mucosas: cor avermelhada em decorrência do afluxo maior de sangue arterial consequente a hiperemia ativa (dilatação de arteríolas). · Exantema – eritema extenso – morbiliforme como no sarampo e rubéola, ou escarlatiniforme. · Cianose e/ou cinema – nas mucosas: coloração azulada da pele devido a baixa oxigenação – melhor observada nas extremidades digitais, leito ungueal, orelhas e conjuntivas. · Central – relacionada com alterações de natureza cardiopulmonar. · Periférica – decorrência de perturbação de natureza circulatória ou na hemoglobina. · Telangiectasia – dilatação permanente de vasos de pequeno calibre. · Pápula – sólida, superficial, até 5mm. · Placa – lesão elevada, em platô, consequência da confluência de numerosas pápulas. · Tubérculo – sólido, elevado, acima de 5mm. · Urtica – tamanho variável – entre milímetros e centímetros – fazendo saliência na pele, com coloração que varia do eritematoso ao anêmico. · Nódulo – lesão mais palpável do que visível, componente dérmico/hipodérmico muito relevante. · Podemos categorizá-los em cístico, gomoso, calcificado ou flutuante. · Vegetação – cresce para o exterior devido a hipertrofia de papilas dérmicas – papilomatose. · Verrucosa – aumento da camada córnea. · Condilomatosa – camada córnea normal ou diminuída. · Vesícula – pequenas dimensões com conteúdo seroso citrino. · Bolha – dimensões bem maiores, flácida ou extensa. · Pústula – correspondente a um elemento de conteúdo líquido purulento de dimensões variáveis. · Abscesso – coleção de pus na profundidade dos tecidos. · Ceratose – proliferação exclusiva da camada córnea, superfície das ceratoses é áspera e esbranquiçada. · Corno cutâneo – lesão ceratósica em que a altura é maior do que a base. · Liquenificação – produzida por espessamento da pele, que passa a evidenciar com maior nitidez todos os seus sulcos e saliências. · Edema – acúmulo de líquido difuso. · Esclerose – endurecimento da pele consequente à proliferação de tecido colágeno. · Atrofia – redução da espessura da pele – diminuição do número e/ou tamanho das células. · Cicatriz – proliferação de tecido fibroso, podendo ser atrófica, hipertrófica ou queloideanas. · Erosão – destacamento superficial apenas da epiderme. · Escoriação – por mecanismo traumático. · Exulceração – erosão mais profunda, acometendo a derme papilar. · Úlcera – erosão de maior profundidade, atingindo toda a derme – hipoderme, músculo e osso. · Fissura/ragade – erosão linear. · Escama – Lamínulas epidérmicas, de dimensões variáveis, desprendendo-se fácil e continuamente. · Criosta – ressecamento do exsudato, podendo ser melicérica (seroso, purulento) ou hemática (sangue). · Fístula – trajeto linear/sinuoso, a partir de estruturas profundas através da qual há eliminação de material necrótico e de outros elementos. · Escara – necrose do tecido, com graus variáveis de espessura, chegando a planos profundos, como o osso. Realizar a técnica de biopsia excisional (exérese e sutura) e a estrutura para realização de pequenos procedimentos ambulatoriais · Deve ser realizada em formato de fuso, utilizando-se da técnica 3:1 (Comprimento X Largura). · Essa regra, em geral depende da localização, mobilidade do tecido e textura local da pele. · As margens da lesão DEPENDE DE CADA CASO GERAL, de 2,5 a 5 mm · Deixar um ângulo ideal de 30º em ambas as extremidades · Evita formação de cone vertical ou pregueamento do tecido · Profundidade Em geral até o panículo adiposo, evidenciando as diversas camadas da pele, em formato fusiforme TÉCNICA · Realizar as marcações Técnica 3:1 · Aplicar anestésico local (Em geral, Lidocaína 1% com ou sem vasoconstritor) ao redor da lesão Chamado de Bloqueio de campo · Estabilizar a pele com 2 ou 3 pontos de tração para realizar a incisão · A incisão é iniciada distalmente e trazida em direção ao cirurgião · Suturar
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